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Fibrilação Atrial
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Resumo de Fibrilação Atrial 1
1. Definição
A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia supraventricular, em que uma grande
desorganização na atividade elétrica atrial inibe o nó sinusal (NSA) e faz com que não
ocorra a sístole atrial enquanto essa desorganização persistir. No traçado do
eletrocardiograma (ECG), a onda P, que reflete a despolarização atrial, é substituída por
um tremor de alta frequência na linha de base, que varia em sua forma e amplitude, e o
complexo QRS se apresenta em uma frequência também rápida e irregular (RR
irregular).
2. Classificação
A FA é a arritmia cardíaca sustentada mais frequente, aumentando em prevalência
com a idade e estando associada a doenças estruturais cardíacas. Esse evento
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A classificação também pode ser de acordo com o tempo (> ou < 48 horas), sendo
de extrema relevância clínica, pois até 48 horas do início de um episódio de FA, o risco
de tromboembolismo relacionado à reversão, seja ela química, elétrica ou espontânea,
é significativamente menor do que após 48 horas de seu início.
3. Mecanismos Eletrofisiológicos
Atualmente existem dois mecanismos aceitos como geradores de FA: o primeiro, e
mais aceito, baseado em múltiplas reentradas intra−atriais e o segundo, menos
explorado, o focal.
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4. Manifestações Clínicas
A FA pode se apresentar de maneira sintomática ou assintomática, esta,
especialmente, em pacientes com FA permanente.
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FATOR DE RISCO
FRACO MODERADO ELEVADO
Sexo feminino Idade > 75 anos AVEI / AIT
Idade: 65 a 74 anos Hipertensão arterial Embolia prévia
Doença coronariana IC Estenose mitral
Tireotoxicose FE < 35% Diabetes mellitus Prótese valvar
6. Abordagem Terapêutica
A primeira ação de tratamento no paciente em FA, independentemente se for
aguda, na emergência ou em casos crônicos, consiste em controlar a frequência
cardíaca, objetivando a melhora dos sintomas e evitar, retardar ou reverter a disfunção
ventricular esquerda, ocasionada pela arritmia (taquicardiomiopatia). Em todos os
pacientes instáveis (dispneia, dor torácica, hipotensão, rebaixamento do nível de
consciência e síncope) na emergência deve ser realizada a cardioversão elétrica. A
estratégia de controle da FC, no lugar do controle do ritmo, surgiu pelo fato de os
antiarrítmicos terem eficácia limitada e efeito tóxico elevado, sendo uma opção
terapêutica válida, porém de risco.
Alguns trabalhos apontam que a FC deve ser mantida próximo dos valores
fisiológicos de um indivíduo em ritmo sinusal, tanto no esforço quanto no repouso.
Além do controle da FC, muito foi falado sobre anticoagulação e terapia
antitrombótica. É importante lembrar que os fenômenos tromboembólicos estão
intimamente relacionados com a estase sanguínea que ocorre no átrio durante o
período que ele não se contrai, dito isto, fica fácil entender a importância da
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Referências Bibliográficas
1. Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, e cols.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq
Bras Cardiol 2009;92(6 supl.1):1-39.
2. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia
médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
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