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Enfermagem em emergências
Bases da atuação em contexto de urgência
A PCR
✓ Em 76 % dos casos, a vítima é encontrada em FV (fibrilhação ventricular)
Esta percentagem sobe :
✓ À medida que se encurtam os tempos de resposta
✓ Se inicia o SBV de imediato
o Desfibrilhação precoce(3-5min pós colapso vitima), taxas de sobrevivência 50% a 70%
o Sobrevida à alta hospitalar na europa é de 9% para as PCR por FV
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RCRC- Reanimação
cardiorrespiratória cerebral
RCE-Retorno a circulação
espontânea
AH-Alta hospitalar
O ideal é prevenir
✓ Colocar os doentes críticos em áreas especificas (UCI´s);
✓ Monitorizar frequentemente os parâmetros vitais
✓ Utilizar scores de risco
✓ Utilizar protocolo de atuação para responder rapidamente às situações de
gravidade
✓ Dispor de uma equipa de emergência interna disponível 24 horas/dia
✓ Formar os profissionais
✓ Definir claramente as situações sem indicação para reanimar (DNR)
✓ Submeter as situações a auditorias e controle de qualidade
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Segurança
Utilizar as precauções universais de segurança
Normas COVID 19 →Antes de iniciar compressões:
-EPI Mínimo máscara FFP3(FFP2 ou N95, se FFP3 não disponível)
-Proteção para os olhos e rosto
-Bata impermeável de mangas compridas e luvas-Antes de iniciar compressões
-Verificar se há filtro viral (Filtro de calor e humidade (HME) ou filtro de
partículas de alta eficiência (HEPA) entre o insuflador e via aérea)
PONTOS A RETER:
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Normas:
✓ O carro deve estar sempre selado com o selo adequado selo adequado (selo
numerado)
✓ Após cada utilização em emergência, a reposição do material deve acontecer o
mais breve possível
✓ O material deve ser verificado de acordo com uma check list que deve conter o
registo do número do selo que lacra o carro e assinada por quem o verifica
✓ Deve haver uma rotina de verificação periódica, com intervalos de tempo em
função das características do serviço e periocidade de utilização
✓ Os carros dos diversos serviços (unidades) devem estar sujeitos a uma
verificação externa, sem aviso prévio (por entidade a determinar), para
assegurar a sua prontidão
Conteúdo:
1. Material via aérea e ventilação
2. Material desfibrilhação
3. Material para fluidoterapia
4. Fármacos
5. Outros
✓ Monitor desfibrilhador
✓ Elétrodos multifunções (pás adesivas) -(desfibrilhação/pacemaker externo)
3) Material de fluidoterapia:
É utilizada para o tratamento da desidratação
Fluídos: (perda de água), hipovolemia (descida repentina
no volume de sangue circulante) e acidose
✓ Soro fisiológico
metabólica (aumento da acidez no organismo)
▪ 500ml
▪ 100ml É utilizada para hipovolemia absoluta e relativa
✓ Lactato de Ringer (ex.: choque seguido por hemorragia ou trauma,
▪ 500ml por perdas sanguíneas perioperatórias,
✓ Gelafundina queimaduras, sepsis)
▪ 500ml
✓ Glicose a 5% em Água
▪ 100ml
Material de fluidoterapia-material auxiliar:
✓ Cateteres IV
▪ G14,G16,G18,G20
✓ Sistemas de soros
✓ Prolongamentos com torneira
✓ Seringas
▪ 1cc,2cc,5cc,10cc,20cc
✓ Agulhas
▪ IV;IM; SC
✓ Kit para acesso intra-ósseo
Fármacos
✓ Ácido Acetilsalicílico 100 mg (Anti-inflamatório)
✓ Adenosina 6 mg (Vasodilatador)
✓ Adrenalina 1 mg
✓ Água bidestilada 20cc
✓ Amiodarona 150 mg (Vasodilatador)
✓ Atropina 0,5 mg (Usado para intoxicações)
✓ Bicarbonato de Sódio 8,4%
✓ Labetalol 100mg (Vasodilatador)
✓ Cloreto de Potássio 7,45%
✓ Cloreto Sódio 20cc
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✓ Lidocaína a 1% 10mg
✓ Sulfato de Magnésio 20%
✓ Midazolam 15 mg
✓ Naloxona 400 µg (overdose ou intoxicação por analgésicos opioides, como
morfina, metadona, tramadol ou buprenorfina)
✓ Nitroglicerina 0,5 mg
✓ Propofol 1%(Anestésico)
✓ Brometo de vecurónio (Relaxante muscular)
✓ Dextrose 30% 20cc (Glicose)
✓ Diazepan 10 mg
✓ Clonazepam
✓ Digoxina 0,5 mg (Arritmia)
✓ Dopamina 200 mg
✓ Flumazenil 0,5 mg
✓ Furosemida 20 mg
✓ Glucagom 1mg
✓ Gluconato de cálcio 10%
✓ Metilprednisolona 125mg e 1g
✓ Isoprenalina 2mg (Bradicardia, bloqueio cardíaco, broncoespasmo)
Outro equipamento:
✓ Tesoura
✓ Garrote
✓ Toalhetes de álcool
✓ Compressas
✓ Ligadura
✓ Adesivo (rolo)
✓ Contentor de cortantes e lixo
✓ Luvas / óculos e batas de protecção
✓ Tabelas de cálculo e diluição(para crianças)
✓ Ficha de registo
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✓ Mini-plano duro
✓ Estetoscópio
✓ Esfigmomanómetro
✓ Check list
Regras do carro de emergência
✓ Não utilizar indiscriminadamente;
✓ Respeitar rigorosamente o stock, de acordo
com a check list;
✓ Repor após cada utilização;
✓ Estabelecer rotina de verificação;
✓ Manter o carro selado;
✓ Responsabilizar um dos elementos da equipa pela
sua supervisão;
✓ Não mudar material e equipamento de local sem
Conhecimento e acordo prévios de toda a equipa;
✓ Toda a equipa deve ser conhecedora do seu conteúdo;
✓ Estar em local acessível.
Organização de recursos
Recursos humanos
✓ Os cuidados numa situação de emergência exigem rapidez, eficiência,
conhecimento científico e habilidade técnica.
✓ A atuação em equipa é necessária para se atingir a recuperação do doente
✓ É fundamental uma infra-estrutura adequada e uma atuação harmoniosa e
sincronizada
Constituição da equipa
✓ Equipa ideal é constituída por cinco elementos;
✓ Este número depende da disponibilidade no momento;
✓ Três elementos é um mínimo aceitável.
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Elemento I – cabeça
Equipa de 5 elementos
• Permeabilização da via aérea;
• e
Ventilação Elemento IV – oposto a III
• Monitorização;
• Desfibrilhação;
I • Acesso venoso;
Elemento II – Elemento que • Colabora na administração
apoia I fármacos;
• Aspiração; • Se necessário troca com V
• Ventilação;
• Troca com III de 2 em 2
min. Elemento V – ao lado IV
• Preparação/administração
de fármacos;
• Colabora no acesso venoso
Elemento III – ao lado de II • Registos;
• Ligação da equipa com o ex-
• Compressões torácicas; terior.
• Troca com II de 2 em 2 mi- • Se necessário troca com IV.
nutos.
wew
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Liderança
✓ Apesar de, tradicionalmente, a liderança ser atribuída aquém está à cabeça do
doente, tal não é obrigatório, podendo ser assumida por outro elemento
✓ Idealmente, quem assume a liderança deveria estar liberto de outras funções
✓ Um bom líder é aquele demonstra o controlo da situação, tem uma perspetiva
global do cenário e delega funções nos restantes elementos da equipa
O líder deve:
✓ Aceitar a liderança
✓ Conhecer o nome e a capacidade de cada elemento da equipa
✓ Delegar apropriadamente
✓ Ser experiente, credível e profissional
✓ Comunicar de forma eficaz dado instruções, ouvindo e mostrando empatia
✓ Mostrar assertividade quando apropriado
✓ Demonstrar tolerância
✓ Ter uma boa consciência situacional
✓ Planear as ações
Comunicação
✓ Um bom processo de comunicação entre os vários elementos da equipa é fun-
damental
✓ O líder tem de ser conhecedor das várias avaliações e intervenções
✓ As ordens devem ser dirigidas a uma pessoa e não lançadas para o ar
✓ Deve haver feedback de que se compreendei a informação e de que se compre-
endeu a informação e de que se cumpriu a ordem
✓ Um dos elementos da equipa deverá fazer os registos escritos das ações e deci-
sões tomadas (5º ou 3º elemento)
Metodologia ISBAR
Trabalho de Equipa:
✓ Comunicação
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✓ Definição de prioridades
✓ Compostura e controlo
✓ Atitude positiva
✓ Capacidade de adaptação
✓ Realização
✓ Antecipação de ações
PONTOS A RETER:
✓ Abordagem A B C D E;
✓ Avaliação inicial completa com reavaliação regular;
✓ Corrigir potenciais problemas antes de avançar e avaliar o sucesso da interven-
ção;
✓ Ponderar e pedir ajuda atempadamente;
✓ Potenciar as intervenções de todos os membros da equipa;
✓ Comunicar eficazmente;
✓ As intervenções iniciais permitem manter a pessoa viva e ganhar tempo para
intervenções secundárias;
✓ As intervenções podem não ter efeito imediato.
Primeiros passos
✓ Há condições de segurança?
✓ Há interação (fala, olhar, …)?
✓ Há movimentos respiratórios visíveis?
✓ Há ruídos (respiração ruidosa, gemido, secreções…)?
✓ Qual o aspeto da pele (palidez, cianose, diaforese, …)
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Abordagem ABCDE
Via Aérea (A):
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Circulação(C)
✓ Observar coloração da pele
✓ Avaliar temperatura extremidades
✓ Tempo de preenchimento capilar
✓ Observar estado acessos venosos
✓ Avaliar pulsos – auscultar pulso apical
✓ Palpar pulso periférico e central simultaneamente
✓ Avaliar PA
✓ Procurar sinais Hemorragia (interna e externa)
✓ Procurar outros sinais de débito cardíaco insuficiente
• Alteração nível de consciência, débito urinário
Intervenções:
✓ Monitorizar TA, FC, Ritmo cardíaco, ECG 12 derivações;
✓ Controlar hemorragia
o Estabilizar e imobilizar fraturas; pélvica; fémur e úmero
✓ Se hemorragia externa/visível
o Compressão manual direta no local da hemorragia(1ª linha)
o Aplicação de garrote em posição proximal relativa à lesão (2ª linha)
o Elevação do membro/extremidade (3ª linha -contraindicado caso
suspeita de fratura ou luxação)
o Pontos de pressão: aplicação de pressão na artéria proximal à lesão
✓ Posicionar a vítima
✓ Ao doente com dor torácica cardíaca e suspeita de SCA deve administrar
O2(se SpO2 inferior ou igual a 90%), aspirina, clopidogrel/ticagrelor, nitrogli-
cerina e morfina;
✓ Estabelecer acesso venoso periférico (14 ou 16 G)
✓ Colher sangue (hemograma, bioquímica, coagulação e tipagem)
✓ Ponderar a administração rápida de fluídos
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Disfunção neurológica(D):
▪ Avaliação inicial rápida:
AVPU AVDS
▪ Alert ▪ Alerta
▪ Voice ▪ Voz
▪ Pain ▪ Dor
▪ Unresponsive ▪ Sem resposta
✓ Examinar pupilas
- Reatividade à luz
- Simetria
- Diâmetro
✓ Ponderar utilização da Escala de Coma de Glasgow
5 - Orientada 6 - À ordem
4 - Voluntária
4 - Confusa 5 - Localizada (est. doloroso)
3 - À ordem 4 - De fuga
3 - Delirante
2 - Ininteligível 2 - À dor 3 - Flexão anormal
Exposição(E), Intervenções:
✓ Corrigir condições com risco de vida:
• Hipotermia
• Amputação
✓ Pode ser necessário expor completamente a pessoa (remover roupa e avaliar e
vítima)
✓ Respeitar dignidade e privacidade
✓ Minimizar perdas de calor (prevenir hipotermia com cobertores, mantas térmi-
cas, temperatura da células sanitária) SAMPLE
✓ O exame céfalo-caudal pode ser útil
✓ Sinais e Sintomas
✓ Alergias
Informações adicionais: ✓ Medicação corrente
✓ Past ilnesses/Pregnancy
✓ Realizar anamnese completa ✓ Last meal
✓ Rever todos os dados recolhidos ✓ Eventos relacionados
✓ Avaliar nível de cuidado exigido
✓ Registar acontecimento
PONTOS A RETER:
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Se respira normalmente:
✓ Continue avaliação
✓ Coloque-a na Posicação Lateral de Segurança
✓ Peça ajuda ou mande alguém ir buscar ajuda
✓ Avalie periodicamente se a pessoa continua a respirar normalmente
Se a pessoa não respira …nem tem pulso:
Compressões torácicas
✓ Coloque-se ao lado da pessoa, exponha o tórax e coloque uma das mãos no centro
do tórax da pessoa
✓ Coloque a outra mão sobre a primeira
✓ Entrelace os dedos das suas mãos e garanta que a compressão não é aplicada sobre
as costelas, abdómen ou apêndice xifóide.
o 5 cm de depressão no tórax (máx. 6 cm)-Terço médio do esterno
o Ritmo: 100 comp/min (não exceder 120 comp/min)(1 a 2 por segundo)
o Compressão e descompressão devem ter igual duração
Compressões/Ventilações
✓ Após 30 compressões permeabilize a via aérea e realize 2 ventilações
✓ Continue as manobras de reanimação com a sequência 30:2
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Complicações:
✓ Agravamento da obstrução
Tubos nasofaríngeos
Utilização em doentes mais reativos, conscientes
Complicações:
O diâmetro do tubo ser o mais parecido com o dedo diâmetro do
dedo mindinho da vítima. Direcionar o bísel para o septo do nariz,
• Traumatismo
da narina dta • Indução de vómito
• Laringospasmo (contração
dos músculos da laringe
RCP-Ressuscitação
cardiopulmonar
Durante a RCP* no hospital não esquecer:
✓ Ativar a equipa de emergência interna
✓ Conectar o insuflador manual a uma fonte de O2 e abrir a 12-15 litros/minuto
✓ Aspirar secreções sempre que necessário
✓ Garantir um acesso venoso
✓ Garantir uma superfície dura sob a pessoa (para obter sucesso nas compressões)
✓ Manter um ambiente seguro e calmo…
✓ Garantir a proximidade do carro de emergência
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PONTOS A RETER
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PONTOS A RETER:
✓ A utilização de DAE’s
é uma forma de
agilizar e antecipar a
tentativa de
desfibrilhação
quando esta está
indicada(acelerar a
probabilidade de
recuperar a vitima)
✓ O DAE permite a
desfibrilhação por
não profissionais de
saúde, após treino
✓ A utilização de um
DAE implica
precauções de
segurança
acrescidas
✓ A utilização de um
DAE deve ser sujeita
a auditorias e
controlo de
qualidade
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– Dificuldade respiratória
– Falência respiratória
– Choque
– Disfunção do SNS e/ou Alterações
Metabólicas
Possíveis interpretações do TAP
Trabalho Aparência Perfusão Problema? Criança com Potencialmente
respiratório mecanismo de critica?
compensação
eficaz?
Normal Normal Boa Sem Sim Não
compromisso
ABC
Normal Boa Dificuldade Sim Não
Respiratória
, Pequeno Anormal Boa Falência Não Sim
esforço Respiratória
Normal Normal Má Vasoconstrição Sim Provavelmente
periférica não
Normal, Anormal Má Choque Não Sim
ligeiro
Normal Anormal Boa Disfunção do Não Sim
SNC
Pequeno Anormal Má Falência Não Sim
Esforço cardiopulmonar
Nenhum Anormal Ausente PCR Não Sim
▪ Trabalho respiratório
Indicadores de trabalho Aspetos clínicos a considerar
respiratório
Sons anormais da via Ressonar, discurso rouco ou abafado, gemido expiratório,
aérea audíveis estridor, tosse, pieira,sibilância,roncos;
Posicionamento Posição de “fundagor”(criança sentada, com a cabeça e o
anormal(qual a queixo inclinado para a frente mantendo a via aérea
posição mais permeável)
confortável para Posição de “tripé” (criança inclinada para a frente apoiando
facilitar a entrada do a parte superior dos corpo com as mãos)
ar)
Uso de músculos Balanceio da cabeça (nos lactentes);
acessórios Adejo nasal (abertura excessiva das narinas na inspiração;
surge na transição de uma situação de hipoxia moderada
para hipoxia grave)
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▪ Aparência
TICLS”: Tónus, interatividade, consolabilidade, olhar/contemplação(look), e
discurso/choro (speech).
Perfusão periférica
Avaliar se:
✓ A criança tem uma coloração(da pele, lábios, mucosas e leitos unguais)
Pálida? Cianótica? Marmoreada ou corada?
✓ A criança apresenta sinais óbvios de hemorragia
✓ A criança esta sudorética?
Sequência de ações no SBV
1. Avaliar condições de segurança
2. Avaliar a resposta
3. Avaliar se a criança respira
4. Colocar a criança em PLS ou iniciar de imediato manobras de reanimação:
A → Airway
B → Breathing
C → Circulation
Pedir ajuda
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2Avaliar a resposta:
✓ Estimular a criança no sentido de avaliar se está ou não desperta, consciente
✓ Se a criança responde, realizar avaliação sumária
✓ Chamar ajuda especializada se necessário
✓ Reavaliar periodicamente
Avaliar se a criança respira
Se a criança não responde:
– Gritar de imediato por ajuda
– Permeabilizar a via aérea Quando reavalio a criança, só faço o VOS
– Avaliar se a criança respira (VOS)
Em lactentes
✓ Colocar uma toalha ou lençol dobrados debaixo dos ombros, por forma a
manter a cabeça em posição neutra
Se a criança respira:
✓ Colocar em posição lateral de segurança
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1 minuto
Permeabilizar a via aérea
Verificar se Respira
SBV 15:2 Insuflações
Ver - Ouvir - Sentir (10 seg.)
não sim
Respira
PLS
Sinais de circulação ? sim
não
5 insuflações
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não
2 min
Permeabilizar a via aérea
Verificar se Respira
1 Choque Ver - Ouvir - Sentir (10 seg.)
SBV
sim não Respira?
2 min
Choque
indicado?
Reanimador 2 pede ajuda
não
Traz o Desfibrilhador
DAE avalia ritmo
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PONTOS A RETER
7-Emergências Cardiovasculares
Controlo Cardíaco
• Sistema nervoso simpático (nervos cardíacos)
• Sistema nervoso parassimpático (vago)
• A pré carga ou pre load (barorreceptores aórticos e carotídeos)
• As concentrações de oxigénio e dióxido de carbono e o pH sanguíneo
(quimiorreceptores carotídeos)
• Hormonal (adrenalina e noradrenalina produzidas pela G. Supra-renal)
Avaliação do Funcionamento Cardíaco em Emergências
→Como saber se o órgão está ou não a funcionar corretamente. Normalmente se este
não está a funcionar corretamente, as enzimas abaixo referidas aumentam no sangue:
• ECG
o Simples (derivações bipolares modificadas)
o De 12 derivações
o Com derivações trans-esofágicas
• Ecocardiografia
• Bioquímica (enzimas)
o Troponinas (T e I)
o Creatinafosfoquinase (CK e CK MB)
o Mioglobina (como está o músculo, quando há isquemia p.ex)
• Clínica
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Clínica
✓ Palidez
✓ Diaforese
✓ Cianose
✓ Dor torácica
✓ Estado consciência
✓ Distensão das jugulares
✓ Auscultação pulmonar
✓ Auscultação cardíaca
✓ Pulso, PA, TRC (teste de re-preenchimento capilar)
✓ Vigor físico/cansaço
✓ Edemas
O ECG
– Representação gráfica dos impulsos elétricos do coração em papel milimétrico
– A utilização de derivações, serve para avaliar a diferença de potencial entre as
extremidades e um ponto central.
– As ondas registadas no papel de deflexões dependem da direção da passagem
do impulso eletrónico, da distância entre a fonte do impulso e o elétrodo
positivo, e da localização do elétrodo
Formação da Onda P
Onda P, corresponde à despolarização auricular (0,11 seg).O coração está
carregado positivamente (graças às trocas de NA,K e Ca), dá-se a contração do
músculo e abrem as válvulas, passando o sangue para o ventrículo. Sístole das
duas camaras. Se o espaço for maior significa que houve um problema.
Intervalo PR: Representa o tempo para a despolarização das aurículas e o
deslocamento do impulso até ao nódulo AV (0,12 a 0,20 seg)
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Formação da onda T
Repolarização ventricular
Onda T- Representa o fim da repolarização ventricular
Onda U- Significado desconhecido
Segmento QT- Representa o tempo total para a despolarização e repolarização
ventricular
Ritmo Sinusal
→Batimento do coração considerado normal
✓ Presença e regularidade das ondas P
✓ Cada onda P é seguida de um complexo QRS
✓ Cada QRS é antecedido de uma onda P
✓ O intervalo PQ é regular e normal
✓ A duração do QRS é regular e normal
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Arritmia
É uma alteração do automatismo e/ou da condução
Estas perturbações resultam essencialmente de alterações na formação ou na
condução dos impulsos elétricos, ou de ambas as situações
São habitualmente uma consequência de alteração cardíaca primária, resposta
secundária a um problema sistémico, complicações da toxicidade de um
fármaco ou outro agente e /ou desequilíbrio eletrolítico (Na; K e Ca)
Consequências:
Algumas arritmias podem causar poucos ou nenhuns sintomas e terem um
efeito reduzido sobre o efeito bomba do coração, especialmente se forem
de curta duração
Outras, podem levar a uma redução brusca do débito cardíaco e levar ao
colapso hemodinâmico em poucos minutos ou segundos
a) Bradicardia
Arritmia com as características especificas: Batimentos cardíacos lentos, frequência de
pulso inferior a 60 bpm.
Bradicardia sinusal: ritmo sinusal < 60 bpm
(no ECG, vemos as ondas R muito afastadas)
Etiologia: Hipotermia, hipotiroidismo, desequilíbrios eletrolíticos, atletas, fármacos
(betabloqueadores e bloqueadores do canal cálcio)
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b) Taquicardia
Arritmia com as características especificas: Batimentos cardíacos rápidos, frequência
cardíaca anormalmente alta, superior a 100 bpm, nos adultos.
Taquicardia sinusal: ritmo sinusal igual ou superior a 100 p/min
Etiologia: Febre, stress, exercício físico, dor, anemia, hipoxia, choque, hipertiroidismo,
insuficiência cardíaca
Bloqueios Auriculoventriculares
✓ Representam uma condução prolongada intermitente ou ausente entre as
aurículas e os ventrículos
1) BAV de 1º Grau
Condução prolongada AV, com um prolongamento do intervalo PR
Etiologia: Fármacos; elevado potássio, fibrose do miocárdio
2) BAV de 2º Grau
(1) BAV Mobitz Tipo 1 ou Wenckenbach
Intervalo PR vai aumentando progressivamente até que um não é
conduzido.
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c) Fibrilhação Auricular
Existência de múltiplos focos auriculares ectópicos, contrações auriculares
descoordenadas e uma frequência ventricular irregular.
Ritmos de Paragem
Ausência completa (ou quase) da atividade elétrica
• Com ondas P
• Paragem Cardíaca
• Ritmo Agónico
Tipos de Ritmos de paragem:
(1) Fibrilhação ventricular
(2) Taquicardia ventricular sem pulso
(3) Assistolia
(4) Atividade elétrica sem pulso (AEsP)
(1)-Fibrilhaçao ventricular:
Desorganização total da atividade elétrica do coração e este não consegue ejetar o
sangue, provocando perda de pulso e da pressão sanguínea
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(3)-Assistolia
Confirmar o diagnóstico, verificar posição dos elétrodos
Diagnóstico diferencial com FV fina
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Derivações Bipolares
Utilizam dois elétrodos em simultâneo para registar o traçado (só leva 3 elétrodos)
Pode ter 3 tipos de derivações
• Derivação 1 (entre o braço esquerdo e direito)
• Derivação 2(braço e perna)
• Derivação 3(braço e perna)
Na nossa prática devemos usar a D2, uma vez que (D1+D3=D2)
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Derivações unipolares
Para cada derivação é usado apenas um elétrodo para registar as forças elétricas
geradas
• R-right
• L-Left
• F-perna
Derivações precordiais
Após 3º choque
Adrenalina e Amiodarona
150-360J bifásico
360J monofásico
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Ritmos
Admistrar 1mg de
ADRENALINA e manter 30:2
Taquicardia Ventricular Fibrilhação ventricular
de SBV num intervalo de 2
min(5 ciclos de 30)
Nota: Tem de se diluir a amiodarona ampolas de 150 mg, ou seja, temos de dar 2 ampolas
Carregar as 2 ampolas numa seringa de 20 cc- 6 ml, e o resto até aos 20cc é preenchido com
dextrose a 5%(soro).
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Após 3º choque
Adrenalina e Amiodarona
Acesso venoso e
Adrenalina 10mcg/kg
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Ritmos de Peri-Paragem
Taquicardias ventriculares e supraventriculares
de elevada frequência
Bradiarritmias
FC < 60 bat/min
Tratamento: Atropina e /ou pacemaker e/ou fármacos
simpaticomiméticos(adrenalina, noradrenalina, dopamina, salbutamol)
Taquicardias e Taquiarritmias
✓ Gravidade relacionada com a frequência e compromisso hemodinâmico
Taquicardias supraventriculares
Taquicardias ventriculares
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Algoritmo Bradicardias
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Algoritmo Taquicardia
PONTOS A RETER:
✓ As emergências cardiovasculares exigem rápida intervenção dos profissionais;
✓ As disritmias têm potencial para levar à paragem pelo que deve ser solicitada
ajuda precocemente e iniciado tratamento
✓ Na paragem cardíaca impõe-se SBV imediato e atuação de acordo com o
algoritmo de SAV;
✓ Garantir a permeabilidade da via aérea, administrar oxigénio e providenciar
acesso vascular são elementos a acautelar logo de início.
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Emergências respiratórias
Sinais e Sintomas
→Relacionados com a Via Aerea
▪ -Respiração Ruidosa
o “Ressonar”
o Estridor inspiratório/(corpo estranho, edema)
o Gorgolejo (secreções ou sangue na VA superior)
▪ -Obstrução obvia (vomito, sangue- inidica logo traumatismo , corpo
estranho …)
▪ -Posição do doente (posição de “fungador”)
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▪ Dor torácica;
▪ Saturação de oxigénio baixa (valores abaixo de 88%, 86%)
▪ Posição do doente
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2. Insuficiência respiratória
Intervenções
• Assegurar ABC
• Pedir ajuda Especializada
• Entubação endotraqueal e admissão em unidade de cuidados intensivos( a
maioria)
• Ventilação mecânica com pressão expiratório final positiva e baixo volume-
corrente
• Acesso vascular
• Administrar fluidos, apenas para manter/repor a volémia
Em certos utentes, devemos monitorizar as pressões pulmonares
3. Pneumotórax
Introdução de ar no espaço Intra pleural que leva ao colapso do pulmão
• É uma situação frequente, podendo ser;
o Espontâneo
o Traumático
o Associado a cirurgia torácica ou abdominal
o Associado a tumor ou metástases
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4. Derrame Pleural
A acumulação de sangue ou outro fluído na cavidade pleural pode surgir na sequência
de evento traumático ou de cirurgia torácica ou abdominal ou associada a doença
oncológica.Nesta situação o pulmão vai ficando mais pequeno, uma vez que o liquido
esta a ocupar o pulmão, vai haver dificuldades respiratórias nesse lado.
Sinais e Sintomas
• Agravamento progressivo e insidioso de sintomatologia respiratória
• Ausência de sons respiratórios num hemitórax ou nas áreas de declive de um
hemitorax ( um lado mais afetado que o outro)
• Hiporresonancia à percussão (ausência de eco porque há muito liquido)
Sofia Soares
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Intervenções
• Rx tórax( anteroposterior e de perfil)
• O2 suplementar e monitorizar SpO2
• Administrar analgésicos, para as dores e ansiedade
• Drenar líquido pleural por toracentese-Ato médico
• Drenagem torácica se derrame extenso ou de rápida evolução
Após realizada a drenagem pode surgir alívio imediato na sintomatologia. O tratamento
subsequente é dirigido à causa subjacente
5. Tromboembolia Pulmonar
• Isquémia aguda de uma área pulmonar por obstrução arterial devido a êmbolo
(coagulo, ar, gordura)
• Causas frequentes:
o Fibrilhação Auricular
o Trombose venosa nos MInf. Ou veia Cava
o Embolo de ar ou gordura
Sinais e sintomas
• O primeiro sinal é a dispneia seguido de dor torácica com sinais de hipoxia.
Outros sintomas:
▪ Tosse
▪ Taquipneia e Taquicardia
▪ Hipotensão (sinal tardio)
▪ Ansiedade, Agitação, agitação da consciência ou coma
▪ Colapso cardíaco e PCR
A intensidade dos sintomas está relacionada com a extensão da isquémia
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Intervenções
• Pedir ajuda especializada
• Rx Tórax(ântero-posterior e de perfil)
• O2 suplementar e monitoriza SpO2
• Administrar analgésico (morfina)
• A terapêutica passa geralmente pela administração de Heparina
PONTOS A RETER:
✓ Abordagem segundo ABC na pessoa com patologia respiratória;
✓ A atenção aos sinais e sintomas - importante contributo para o diagnóstico;
✓ Em algumas situações os líquidos (soro) devem ser administrados de forma
judiciosa.
✓ A permeabilidade da Via Aérea e a Ventilação são aspetos essenciais da
reanimação. A maioria das obstruções da Via Aérea pode ser resolvida com
intervenções simples.
✓ Iniciar as intervenções na fase de dificuldade respiratória pode prevenir a
paragem.
✓ Há adjuvantes da Via Aérea, simples, que tornam a sua permeabilidade mais
eficaz e adequada.
✓ A Máscara Laríngea é uma alternativa adequada para quem não tem treino
específico em entubação endotraqueal.
Cuidado em contexto de catástrofe
Catástrofe → “Acidente grave ou uma série de acidentes graves suscetiveis de
provocarem elevados prejuizos materiais e, eventualmente, vítimas, afetando
intensamente as condições de vida e o tecido socioeconomico em áreas ou na
totalidade do território nacional”
Situação de exceção
▪ Situação em que se verifica um desequilibrio entre nevessidades verificadas e
recursos disponiveis
▪ Perante a declaração de acidente grave ou catastrofe, é frequente a existencia
de situações de exceção
Sim
ANDA?
VERDE
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Não
VERMELHO
Não
Não
AMARELO
MORTE
Sim
VERMELHO
TRTS <10
Não
Sim Não
TRTS 11 Sim
AMARELO TRTS 12
VERDE
MORTE
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