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Conhecer e ativar com rapidez e eficácia a

CADEIA DE SOBREVIVENCIA.

Desenvolver competências de gestão para atuar


com eficiência e eficácia nos 10 (dez) primeiros minutos
de uma PCR no ambiente extra ou intra-hospitalar.

Aprender a intervir em situação de emergência na


fase aguda de uma parada cardio-respiratória-cerebral.
No Brasil, morrem por ano cerca de 300 mil pessoas de morte súbita cardíaca.O
infarto é o principal responsável.Ele acontece quando há uma oclusão das artérias por
um trombo, Impedindo o suporte de oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco.

5,32

17,86 15,31

LEGENDA
14,91 D. INF. E PARASITÁRIAS

NEOPLASIAS

D. DO AP. CIRCULATÓRIO

3,90
31,52 D. DO AP. RESPIRATÓRIO

11,17 AFEC. ORIGINADAS NO PERIODO


PERINATAL
CAUSAS EXTERNAS

OUTRAS
FONTE: Data SUS/2019
Epidemiologia

Estimativas no Brasil: 200.000 casos de parada cardíaca/ano

As taxas de sobrevida na alta hospitalar variam de 9,5% para casos


de parada cardíaca fora do hospital e 24,2% para casos
hospitalares.

Dos sobreviventes 40 a 50% permanecem com deficiências


cognitivas como memória e déficit de desempenho intelectual

(VANCINI-CAMPANHARO et al., 2015)


• Infelizmente, quase a metade das
vítimas de crise cardíaca morrem
subitamente antes mesmo de serem
admitidas no hospital.

• Apenas 3% das vítimas sobrevivem


com o estado neurológico normal

•As outras sofrem de incapacidade


permanente.

• 03 a 05 minutos são suficientes


para provocar lesões cerebrais
irreversíveis.
Compõem-se de uma série de medidas a serem tomadas com a
finalidade de reduzir o risco da crise cardíaca, e de lesão cerebral
irreversível.

Cada elo tem suas recomendações que destacam a importância de


atuar em uma sequência de ações pré-estabelecidas diante de
qualquer suspeita de parada cardio-respiratória.

Originariamente, a CADEIA foi formada por quatro elos,


posteriormente a Fundação do Coração do Canadá acrescentou
mais 03 elos expandindo-a para 07 elos com o intuito de
incrementar a promoção da saúde através do pessoal leigo e de
resgate no manuseio das vítimas da PCR. Atualmente possui 6 elos
Cadeia de sobrevivência PCREH

1º 2º 3º 4º 5º
INSTRUMENTO INDISPENSÁVEL, UTILIZADO SISTEMATICAMENTE
NA INTERVENÇÃO DE UMA PCRC, PERMITE DIMINUIR A
MORTALIDADE. PODE SER UTILIZADO POR QUALQUER INDIVÍDUO:

• VÍTIMA

• FAMILIARES

• TESTEMUNHAS

• PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1º ELO – Hábitos Saudáveis de Vida
· Optar por hábitos saudáveis de vida para diminuir o risco de uma crise cardíaca.
Evitar o sedentarismo,obesidade,tabagismo,hipertensão,diabetes,
colesterol elevado através das seguintes praticas:

Praticar Esportes Abolir o uso do cigarro Check-up médico

Evitar obesidade

Fazer Exercícios Físicos

Usar alimentos saudáveis


Abolir o uso de drogas

Relacionamento
Evitar estresse saudável
2º ELO – Reconhecimento rápido/Identificação Rápida
·Não podemos prevenir todas as doenças do coração. Contudo, devemos saber
identificar rapidamente os sintomas de uma crise cardíaca pois mais de 70% dos
ataques cardíacos ocorrem dentro de casa, daí os familiares conhecerem os sinais e
sintomas para que a cadeia de sobrevivência seja implementada rapidamente.

Desconforto subesternal descrito como pressão ou aperto,


esmagamento,
Peso, constricção ou opressão que pode irradiar para o braço e pescoço
Dificuldade para respirar
Palpitação
Sudorese
Náusea e vômitos
Medo não específico – dor na alma
Negação/negligência/ignorância para procurar
tratamento médico
Sincope/desmaio
Indigestão
3º ELO – Alerta Rápido/ Acesso Rápido

Após a testemunha ter identificado a situação de emergência, ela deve obter


ajuda.

A vítima que apresenta sinais e sintomas de


uma PCR deve ser socorrida o mais rápido
possível .
As mortes acabam por acontecer devido o não
reconhecimento dos sinais e sintomas de um
ataque cardíaco ou uma PCR quer seja pela
própria vítima, familiares, acompanhante ou
testemunhas.
4º ELO – Tratamento Rápido da PCRC
Realizar as manobras de RCP o mais rápido Manobra
possível após identificação da PCR – vítima de Chin-lift
INCONSCIENTE, sem RESPIRAR e sem
PULSO CENTRAL.

A PCR mantém o débito do sangue oxigenado


para o coração e cérebro até que a circulação
seja restabelecida.
RCP só é benéfica somente entre 3 a 8 minutos
após a parada do coração e da respiração.

As mortes acontecem quando a testemunha Manobra


não conhece as manobras básicas de RCP. de Jaw-trust
Desobstrução das vias aéreas

1) Manobra de Chin-lift – Posicionamento


2) Manobra de Jaw-trust – da cabeça e abertura
3) Varredura digital Das vias aéreas MCE
5º ELO – DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA
• A desfibrilação é o único tratamento indispensável para uma FV. Ela consiste em
desencadear um choque elétrico através da parede do coração para despolarizar
momentaneamente um coração que esteja pulsando de modo irregular, permitindo,
assim, que uma atividade de contração mais coordenada se reinicie.

• A desfibrilação é o elo mais suscetível de melhorar a taxa de sobrevivência da


vítima.

• O principal determinante do sucesso das tentativas de ressuscitar uma vítima é a


rapidez com que é realizada uma desfibrilação.

• Para restabelecer o ritmo cardíaco normal, a desfibrilação deve ser administrada


em torno de 05 a 10 minutos.

DESFIBRILADOR DESFIBRILAÇÃO
Administração Rápida dos Cuidados Avançados

• Os profissionais de saúde executam os


cuidados através de materiais, equipamentos e
medicamentos especializados.

•podem ser realizados no local do


evento ou no hospital.

• Os profissionais de saúde assumem o


controle da ventilação artificial, faz o
cateterismo venoso periférico,
administração de drogas, faz o controle • A rapidez do atendimento
dos problemas de ritmo cardíaco e da medicalizado da vítima após a
estabilização do estado clínico da vítima desfibrilação cardíaca melhora
antes de ser transportado para um as chances de sobrevida a
hospital especializado. longo tempo e diminui as
seqüelas cerebrais.
6º ELO – Readaptação Rápida.

• Após uma PCR, a vítima e seus familiares enfrentam novos desafios.

• Readaptação

• O retorno a uma vida ativa ao seio da sociedade só será feito com ajuda.
RESSUCITAÇÃO
CARDIO-PULMONAR-CEREBRAL
Parada cardio-respiratória-cerebral (PCR) é a
supressão de toda atividade mecânica eficaz do coração, da
respiração e da consciência. Acarretando a morte se for
prolongada por vários minutos.Apresenta-se de forma súbita
e inesperada é potencialmente reversível.

Ressuscitação Cardio-pulmonar (RCP) compreende


um conjunto de manobras destinadas a reverter o estado de
PCR, substituindo primeiro, para tentar restaurar depois, a
respiração e circulação espontânea. Sua aplicação feita de
forma correta e em tempo hábil, tem ampliado o conceito de
“morte previsível”.
Suporte Básico de Vida (SBV). Conceito mais atual
supera o conceito de RCPB, pois contempla aspectos de
prevenção da cardiopatia isquêmica, modos de identificação
de um possível IAM e plano de atuação diante o mesmo.

Suporte Avançado de Vida (SAVC). Conceito mais


atual supera o conceito de RCPA, pois contempla os
cuidados intensivos.
O fator determinante mais importante para a sobrevivência
da vítima é a RAPIDEZ com que iniciamos as manobras de
reanimação incluindo a desfibrilação. Três a cinco minutos
são suficientes para provocar lesões cerebrais
irreversíveis.

A precocidade do reconhecimento de uma PCR eo


desencadeamento da CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA são
as garantias essenciais do prognóstico.

A fibrilação ventricular é responsável por três-quartos das


paradas cardíacas. Cada minuto corrido depois do
desencadeamento da fibrilação ventricular diminui em
média 10% as chances de ressuscitação, daí a importância
da desfibrilação precoce.
CAUSAS RESPIRATÓRIAS
CAUSAS CARDÍACAS • ASMA GRAVE (Em Adulto)

• CARDIOPATIAS ISQUÊMICAS • PRESENÇA DE CORPOS


ESTRANHOS EM VIAS AÉREAS (em
• VAVULOPATIAS criança)
• CARDIOMIOPATIAS
• DOENÇA DE CHAGAS
• HIPOPERFUSÃO CORANARIANA
• HIPERTENSÃO ATERIAL CAUSAS ACIDENTAIS
SISTÊMICA
• TRAUMATISMOS
• EPISÓDIOS PRÉVIOS E HISTÓRIA
DE PCR • INTOXICAÇÕES (medicamentos,
fumaça de incêndio, monóxido de
• REDUÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO carbono
• ARRITIMIAS CARDÍACAS • ELETROCUSSÃO
• SUBMERSÃO/QUASE
AFOGAMENTO
É simples quando estamos diante de:

Estado de morte aparente, com perda brutal da consciência


arreativo à estimulação verbal e a sacudidas.

Desaparecimento do pulso carotídeo ou femural (palpado durante


mais de 5”).

Uma parada da ventilação.

Ausência de reflexo pupilar.


1) Análise da Situação: A estratégia básica para quem está socorrendo
uma vítima de uma possível PCR é simples e consiste em observar
de modo sequencial, unicamente 03 aspectos clínicos:
CONSCIÊNCIA, CIRCULAÇÃO e RESPIRAÇÃO.

Pedir ajuda

Telefonar rápido : (SAMU, CORPO DE BOMBEIROS,


SERVIÇO DE EMERGÊNCIA, SE EM HOSPITAL...)
Todo o caso de PCR é um caso de
emergência e necessita de atendimento
imediato, por isso ao se deparar com a
situação, é preciso pedir ajuda o mais rápido
possível.
PLANO DE AÇÃO - SEQUÊNCIA NA RCP
• A finalidade do plano é permitir a sobrevida da vítima através de uma ventilação e uma
circulação sanguínea eficazes até a chegada de apoio. Ele se limita à utilização da
assistência através do CAB da ressuscitação.

• Com a vítima em decúbito dorsal, em uma superfície plana, firme e segura inicie a
avaliação.

C = Compressões Torácicas CT) (10”)


• Verificar a presença de pulso carotídeo
• Iniciar RCP

A = Liberação das vias aéreas ( 10”)


• Fazer a varredura digital
• Manter a vítima na posição de Chin-lift
• Aplicar a manobra de Heimlich em caso de corpo estranho na laringe.

B = Respiração / Ventilação (10”)


• Ver se o tórax tem movimentos respiratórios
• Ouvir se há presença de sons respiratórios ao nível da boca da vítima
• Sentir se há fluxo de ar saindo da boca da vítima
• Fazer 02 ventilações artificiais de 2”
• Iniciar respiração boca-boca, boca - nariz, boca estoma, boca-máscara,
•ou outro dispositivo de barreira.
Vias Aéreas e Assistência Ventilatória

Via de Regra
Todo paciente com múltiplos traumatismos, com lesões
aparentes acima das linhas clviculares e, especialmente com
alteração do nível de consciência, deve ser consciderado como
portador de lesão em coluna cervical até que prove ao contrário.

quando permeabilizar a via aérea, lembre-se que existe a


possibilidade de lesão de coluna cervical.
Reanimação cardiopulmonar (RCP) imediata de alta qualid

Ventilações

Abertura de vias aéreas

Jaw Thrust Chin Lift

Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de


Cardiologia - 2019
Reanimação cardiopulmonar (RCP) imediata de alta qualid

Ventilações
Ventilação com Bolsa-válvula-máscara

Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de


Cardiologia - 2019
Vias Aéreas e Assistência Ventilatória
Vias Aéreas e Assistência Ventilatória
Controle de vias aéreas: facilitação da desobstrução

Atividades/ações:

Abrir a via aérea usando a técnica de elevação do queixo (Manobra de Chin-Lift)


ou manobra de elevação da mandíbula (Manobra de Jaw-Thrust);

Inserir dispositivo orofaríngeo (Guedel) conforme apropriado.

Posicionar os dedos de uma das mãos dos mineradores


sobre aumento suavemente traçando para cima e para
frente, enquanto polegada da mesma mão deprime o
lábio inferior para abrir a boca, a outra mão do
examinador é posicionada na região frontal para fixar a
cabeça da vítima.
Inserir dispositivo orofaríngeo
(Guedel) conforme apropriado
DISPOSITIVO OROFARÍNGEO DISPOSITIVO OROFARÍNGEO
Controle de vias aéreas

Elevação da mandíbula utilizando as duas


mãos, posicionando os dedos médios e
indicadores no ângulo da mandíbula,
projetando para frente, enquanto os polegares
deprimem o lábio inferior, abrindo a boca e
permitindo a pesquisa de corpos estranhos
próteses dentárias sangramento.
Importância da intervenção precoce

Os aspectos fundamentais do Suporte Avançado de Vida (SBV) incluem:

1. Reconhecimento imediato da PCR

2. Contato rápido com o sistema de emergência

3. Início da RCP de alta qualidade e uso do DEA assim que disponível

Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de


Cardiologia - 2019
Responsabilidades do enfermeiro na RPC

Fig 1 A diversidade do papel e responsabilidades do enfermeiro


durante a RCP no SBV e SAV
SUPORTE AVANCADO DE VIDA EM RCP
TÉCNICA DA COMPRESSAO TORÁCICA

✓ Decúbito dorsal em posição na altura dos ombros e afastada do corpo uns 20cm
✓ Localizar o terço médio inferior do esterno
✓ Comprimir na profundidade de no mínimo 5 cm (evitando profundidade > 6 cm
✓ Realizar 30 compressões para 02 ventilações
✓ Manter o ritmo das compressões entre 100 a 120/min.
✓ O tempo de compressão deverá ser igual ao de relaxamento.
✓ *Não interromper as compressões por mais de 10 segundos.

A eficácia da massagem cardíaca é avaliada pela percepção do pulso carotídeo,


pela coloração da pele e pela regressão da midríase.
Reanimação cardiopulmonar (RCP) imediata de alta qualid

Ventilações

➢ As ventilações são aplicadas em uma duração de apenas um segundo cada.

➢ Prioridade para as compressões torácicas deve-se ao fato da necessidade em


gerar fluxo de sangue e também evitar os atrasos práticos inerentes as
tentativas de ventilação adequadas.

➢ OBS: (via aérea patente), Ocorre a chamada ventilação passiva durante as


compressões torácicas

Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de


Cardiologia - 2019
Suporte Avancado de Vida

100 a 120/min

Filtro HEPA para suspeita de covid-19


Suporte Avancado de Vida

Suspeitos de Covid-19

Suspeitos de Covid-19
Suporte Avancado de Vida
Suporte Avancado de Vida
D = Desfibrilação

• A desfibrilação é um procedimento de emergência e a única técnica EFETIVA para o


tratamento da FV/TV

100
• O fator determinante do prognóstico é a RAPIDEZ 90
A chance de sucesso
80
reduz 7% a 10%
70 a cada minuto
60
%
50
Sucesso
40

30

20

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Tempo
Desfibrilação rápida

Ritmos com necessidade de choque

FIBRILAÇÃO TAQUICARDIA VETRICULAR SEM PULSO

VENTRICULAR

Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de


Cardiologia - 2019
SUPORTE AVANCADO DE VIDA EM RCP
• Medicamentos usados em PCR:

• Adrenalina: IV a cada 3 a 5 min.


• Pode ser usada Atropina:. IV em intervalos de 5 min.
• Pode ser usada Lidocaína: aumenta o limiar de fibrilação ventricular. IV em
intervalos de 5 a 10 minutos.
• Pode ser usada Amiodarona: antiarrítmico, atualmente é usada no lugar da
xilocaína por ter menores efeitos colaterais. IV em intervalos de 3 a 5 min
• Pode ser usado Sulfato de Magnésio: correção de arritmias - IV intervalos
de 5 a 60 min.
• Pode ser usado Bicarbonato de Sódio: correção da acidose metabólica
• Dopamina
• Dobutamina
• Gluconato de cálcio

• VER CARRINHO E MALETA DE EMERGÊNCIA – EQUIPE DE


ENFERMAGEM
Drogasutilizadasduranteaparadacardiorrespiratória

Epinefrina (adrenalina)
Ação: Vasoconstrição sistêmica
➢ Melhora o fluxo cerebral e coronariana
➢ Maior chance de restauração da circulação espontânea
➢ 1mg EV a cada 3 a 5 1mg EV a cada 3 a 5 min

Atropina*
➢ Medicamento de primeira escolha para bradicardia sinusal sintomática.
➢ Melhora a resistência vascular sistêmica (PA)
➢ Reverte a depressão da Frequência cardíaca
➢ 0,5 mg EV e pode ser repetida até 3 mg no máximo
Drogasutilizadasduranteaparadacardiorrespiratória
Amiodarona
Amiodarona é o antiarrítmico de escolha na Fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia que ventricular sem pulso (TVsp)
persiste ou recorre após a desfibrilação.

Principais recomendações:
➢ Primeira dose: 300 mg. IV ou via intra óssea, em bolus
➢ Segunda dose: 150 mg. IV ou via intra óssea, em boluis .

Lidocaina
• Antiarrítmico de menor ação no foco elétrico alterado
• Diminui o limiar de desfibrilação do coração
• Só usado se o coração resiste com fibrilação ventricular
➢ Dose inicial: 1 a 1,5 mg/kg IV, em bolus.
➢ Dose adicional pode ser usada, mas não deve ultrapassar o total de 3 mg/kg.
➢ Apresentação:
a . Lidocaína a 2% (sem vasoconstrictor): 1 mL = 20 mg
b. Lidocaína a 1 % (sem vasoconstrictor): 1 mL = 10 mg
Ilustração do algoritmo de suporte avançado de vida em pacientes de PCR, 2020.
DESFIBRILAÇÃO

DEFINIÇÃO – Desfibrilação é o uso terapêutico do choque elétrico de corrente


continua, com grande amplitude e curta duração aplicado no tórax ou diretamente
sobre o miocárdio, permitindo o reinicio do ciclo cardíaco normal. Se realizada no
primeiro minuto após a PCR, as chances de sobrevivência é de 90% dos casos.
RECOMENDAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE ENERGIA
DESFIBRILAÇÃO EXTERNA TRANSTORÁCICA (INDIRETA) em adultos:
Primeira desfibrilação e subsequentes: 360J
Recomendações para a reabilitação – após o restabelecimento das funções vitais

• Após uma PCR, a vítima e seus familiares enfrentam novos desafios.

• Readaptação

• O retorno a uma vida ativa ao seio da sociedade só será feito com ajuda.

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