O documento descreve os principais aspectos da parada cardiorrespiratória, incluindo sua definição, causas, sintomas e procedimentos de primeiros socorros. Também aborda a história da reanimação cardiopulmonar e os diferentes ritmos cardíacos observados em paradas cardíacas, além dos procedimentos realizados em ambientes hospitalares.
O documento descreve os principais aspectos da parada cardiorrespiratória, incluindo sua definição, causas, sintomas e procedimentos de primeiros socorros. Também aborda a história da reanimação cardiopulmonar e os diferentes ritmos cardíacos observados em paradas cardíacas, além dos procedimentos realizados em ambientes hospitalares.
O documento descreve os principais aspectos da parada cardiorrespiratória, incluindo sua definição, causas, sintomas e procedimentos de primeiros socorros. Também aborda a história da reanimação cardiopulmonar e os diferentes ritmos cardíacos observados em paradas cardíacas, além dos procedimentos realizados em ambientes hospitalares.
A primeira menção bíblica de reanimação refere-se ao momento da criação de Adão, tendo Deus “soprado em sua boca dandolhe a vida”. Menos simbólica e mais precisa em seu detalhamento, e considerada por muitos historiadores como o primeiro relato de manobras de RCP, está a descrição que consta no livro bíblico dos Reis; nele está descrito o profeta Eliseu, um discípulo de Elias, reanimou um jovem filho de uma viúva sunamita Nele está descrito o profeta Eliseu, um discípulo de Elias, reanimou um jovem filho de uma viúva sunamita; “...subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre o menino; este espirrou sete vezes e abriu os olhos”. Definição: A parada cardiorrespiratória ocorre quando o coração para de bater fazendo com que a circulação sanguínea deixe de chegar em órgãos nobre acontecendo assim o falecimento dos mesmos além da falta de respiração ser eminente na maiorias das ocorrências. Nessa situação, deve-se inicia o PCREH imediatamente, e enquanto o resgate não chaga deve-se iniciara a massagem cardíaca para que o coração volte a pulsar. Causas: A parada cardiorrespiratória pode ser gerada por diversas motivos e as principais correspondem a afogamento, infarto agudo do miocárdio, hemorragia, choque elétrico, trauma de crânio, infecção grave, ICC, acidentes vasculares e arritmia cardíaca. Sintomas: Os sintomas mais comuns de uma parada cardiorrespiratória incluem dor no peito, Dispneia, suor frio, sensação de palpitação, Vertigem, desmaios e vista turva ou embaçada. Além desses sintomas, a ausência de pulso ou a falta de respiração indicam que o coração parou de bater. o Em casos de parada cardiorrespiratória, é necessário chamar imediatamente o atendimento médico e iniciar os primeiros socorros em alguns passos:
- Verificar se a vítima está
consciente; - Caso esteja inconsciente, verificar se há frequência cardíacas e frequência respiratória; - Caso esteja respirando normalmente, a vítima deverá ser colocada em posição lateral de segurança e uma ambulância deverá ser imediatamente acionada; - As roupas da vítima deverão ser desatadas, e em seguida sua cabeça deverá ser erguida para liberar a passagem de ar; Como deve ser realizada a RCP Uma massagem cardíaca de qualidade deve respeitar alguns direcionamentos, reforçados nas atualizações das diretrizes de RCP, que são ad frequência, a profundidade, o retorno do tórax a cada compressão e interrupção mínima.
Isso garante o fluxo sanguíneo adequado para
manter a vítima até a chegada do socorro especializado. Assim, temos as seguintes orientações:
- De 100 a 120 compressões por minuto em adultos e
crianças (no ritmo da música ‘Stayin Alive’ do Bee Gees); - Mínimo de 5 cm de profundidade, porém evitando passar de 6 cm, para adultos e crianças, e 4 cm para bebês menores de 1 ano; - Permitir o retorno completo do tórax ao final de cada compressão; - Não se apoiar no tórax da vítima; - Interromper o mínimo possível o ciclo de massagem, sendo o máximo de 10 segundos para a realização da ventilação a cada 30 compressões (essa fase, indicada apenas para profissionais e mediante uso de equipamentos adequados), ou para o tempo de análise do DEA; - Trocar o socorrista a cada 2 minutos, se possível, a fim de evitar que o cansaço afete a qualidade do procedimento. Sobre a ventilação Ainda que a fase de ventilação não seja indicada para realização por leigos, é possível verificar se a vítima tem algum objeto que esteja obstruindo suas vias aéreas, bem como contribuir para a passagem de ar. Para isso, deve-se realizar a manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo. No entanto, é fundamental que esse procedimento só seja realizado quando se tem a certeza de que não há lesão medular ou outros traumas na região.
Nessa situação, deve-se inicia o PCREH
imediatamente, e enquanto o resgate não chaga deve-se iniciara a massagem cardíaca para que o coração volte a pulsar. Em Ambiente Hospitalar: Aplica-se o PCRIH que é bem mais complexa: 4 Ritmos de PC: Fibrilação Ventricular – FV Fibrilação Ventricular (FV) é uma patologia cardíaca na qual o ventrículo entra em estado caótico e não contrai de forma eficaz. É ocasionado por mecanismo de reentrada, ocasionando contrações desordenadas e inefetivas das células cardíacas. Durante a FV, as contrações dos ventrículos estão totalmente dessincronizadas e ineficazes. O débito cardíaco (DC) não é eficaz, o ritmo é irregular, o complexo QRS fica invisível e a circulação não pode ser obtida por causa da falta de eficácia do DC. É o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum nos primeiros dois minutos de PCR (Parada Cardiorrespiratória), no adulto. Evolui, rapidamente, para assistolia, caso não sejam estabelecidas medidas de SBV (Suporte Básico de Vida). O único tratamento disponível para o controle desse distúrbio do ritmo cardíaco é a desfibrilação. Taquicardia Ventricular sem Pulso -TVSP A taquicardia ventricular é uma arritmia de prognóstico grave e frequentemente prenuncia a instalação de fibrilação ventricular. Caracteriza-se pela ocorrência de extrassístoles ventriculares em rápida sucessão e pelo aumento da frequência ventricular (>120), com três ou mais extrassístoles, causando consequências hemodinâmicas ao paciente. Principais causas: Doença de Chagas e Doença Coronariana. Atividade Elétrica Sem Pulso – AESP A atividade elétrica sem pulso constitui um ritmo com complexos QRS que não produzem respostas de contração miocárdica suficiente e detectável. Apesar de existir um ritmo organizado no monitor, não existe acoplamento do ritmo com pulsação efetiva (com débito cardíaco). O importante é garantir o SBV e tentar identificar a provável etiologia da PCR. Assistplia A assistolia corresponde à ausência total de qualquer ritmo cardíaco, sendo o processo final das demais modalidades de PCR. É a situação terminal. Evidências cada vez mais contundentes apontam que a identificação de assistolia deva corresponder ao término dos esforços. Pode ser reversível com atendimento adequado e rápido. A principal causa de assistolia é a hipóxia, o que justifica as ofertas de oxigênio e ventilação efetivas, como prioritárias no atendimento. Administração de drogas: Adrenalina de 3 em 3 minutos.