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Parada cardiorrespiratória
Momento em que o coração deixa de bombear sangue para que o oxigênio chegue
aos tecidos. A checagem do ritmo deve acontecer pelas pás do desfibrilador (gel)
quando disponível, o que inclusive facilita chocar o paciente, caso necessário. As pás
devem ser colocadas em D2 (hemitórax direito, abaixo da clavícula e linha anterior axilar
perto do ictus). Os ritmos da PCR são:
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR: ritmo com traçado anárquico. Toda vez que há a presença desse
ritmo, o paciente está sem pulso.
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (se tiver pulso não é um ritmo a PCR): Toda vez que se
deparamos com uma TV, deve-se checar ritmo, pois o paciente tem chance de pulso.
Pode ser monomórfica ou polimórfica:
ASSISTOLIA: linha isoelétrica. É o pior ritmo, por isso é obrigatório realizar o protocolo da
linha isoelétrica para verificar se o ritmo que o paciente tem é esse mesmo, através do
mnemônico CAGADA.
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO: há os movimentos que geram a onda, mas não há a
potência para gerar: contratilidade do musculo, pressão de pulso e oxigenação dos
órgãos do corpo.
5HS:
• Hipóxia
• Hidrogênio iônico – Acidose
• Hipovolemia
• Hipotermia
5TS:
• TEP
• Tensão pulmonar – pneumotórax hipertensivo
• Tamponamento cardíaco
• Trombocoronário – IAM;
• Tóxico
85% dos casos atendidos de morte súbita em ambiente pré-hospitalar tem como ritmos
cardíacos a FV e a TV sem pulso, para os quais o único tratamento efetivo é a
desfibrilação elétrica e a rápida implementação das manobras de suporte básico de
vida. A taxa de sobrevivência a uma PCR por FV declina de 7% a 10% por minuto de
atraso entre o colapso e a primeira desfibrilação. Tempo é músculo!
Respiração é um ato fisiológico feito pela pessoa. O médico atua através da ventilação,
e para que ela ocorra, é necessário ter uma via aérea pérvia; Ter uma ventilação
efetiva; Ter sangue circulante.
Para a American Heart, a faixa etária pediátrica vai de 28 dias até o aparecimento dos
caracteres pré-puberes em diante, desde que os caracteres pré-puberes não sejam em
pacientes com puberdade precoce.
AVALIAÇÃO INICIAL
Protocolo CABD
C - Circulation: Circulação.
Cada ventilação dura um segundo, devendo ocorrer com a via aérea liberada e a
quantidade de ar ventilada deve promover a elevação desse gradil costal. 2
VENTILAÇÕES DE RESGATE:
D - Desfibrilation: Desfibrilação
Ressuscitação Cardiorrespiratória
Lactante:
• Cena segura
• Testar consciência: falar com o bebê e não mexer com os ombros para não causar
a síndrome de shanking baby/ síndrome do bebê sacudido, na qual o bebê não tem
uma sustentação da coluna como um todo, por isso deve ser atesta-se a consciência
em menores de um ano na planta.
• “você, ligue um 192 e traga um DEA”
• Checar pulso braquial e avalia a respiração de 5 a 10 segundos;
• Paciente não responde e não tem pulso: compressão com os dois dedos ou dos
polegares na metade inferior do externo.
• Paciente com pulso, mas não respiração: Uma ventilação a cada 2 ou 3 segundos
na faixa etária pediátrica e uma ventilação a cada 6 segundos no protocolo de
adulto.
Paciente dentro da faixa etária pediátrica com sinais de má perfusão (cianose, tempo
de enchimento capilar prolongado, dificuldade de respiração, diminuição do nível de
consciência) e uma FC menor que 60 bpm (bradicardia), deve-se iniciar o suporte básico
e avançado de vida imediatamente com a ventilação. Se ao oxigenar, ele melhora a
saturação, mas continua com sinais de má perfusão, deve se iniciar a compressão
torácica. A droga para bradiarritmias em pediatria é adrenalina.
Outras observações:
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho – OVACE: Corpos estranhos podem
causar uma gama de sintomas, desde obstrução parcial das vias aéreas até a
completa. A identificação precoce é a chave para um bom resultado. E quais são os
sinais de asfixia?
OVACE Parcial:
OVACE completa:
Ações do Socorrista: Pergunte a vítima se ela está se sentindo sem ar: se disser que sim e
não puder falar, significa que há presença de obstrução completa das vias aérea e
você deverá tentar aliviar a obstrução:
MANOBRA DE HEIMLICH EM ADULTO: colocar o dedo no umbigo e girar a mão para colocá-la
acima da cicatriz umbilical e abaixo da eminência xifoidiana. A partir disso, se faz um
movimento para dentro e para cima em jota. Um pé deve ficar entre os pés do paciente
e o outro atrás, permitindo mobilidade.