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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA ODONTOLOGIA

SITUAÇÃO DE AMEAÇA NÃO APRESENTA RISCO


IMEDIATA; RISCO DE IMEDIATO DE MORTE;
MORTE

Hemorragias Febre até 39º


Parada cardiorrespiratória Luxações
Asma Fraturas
Intoxicação Vômitos
Febre acima de 39º Diarreia
ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA:
Sistema Nervoso Simpático
Prepara o organismo para responder a situações de estresse e
emergência;
Libera adrenalina, aumenta a P.A. e a F.C.

ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA:
Sistema Nervoso Parassimpático
Faz o corpo retornar a um estado emocional estável;
Diminui os níveis de adrenalina, a P.A. e a F.C.
PRESSÃO ARTERIAL
Pressão exercida
pelo sangue contra a
parede das artérias.

Pressão sistólica: em média


120mmHg
Pressão diastólica: em
média 80mmHg
MATERIAIS:
Estetoscópio
Esfigmomanômetro

CUIDADOS ANTES DA AFERIÇÃO:


Cumprimentar o paciente;
Posicionamento: sentado com a coluna ereta, pernas descruzadas e
braço esquerdo apoiado sobre a mesa na altura do coração;
Perguntar Se o paciente está de bexiga vazia
Se ingeriu alimentos, bebidas alcoólicas, café ou
praticou exercícios
nos últimos 30min. (se a reposta for SIM, deixe o paciente em repouso por 5 a 10min.
PROCEDIMENTO:
Colocar o manguito na artéria braquial
Braço esquerdo na altura do coração
MÉTODO PALPATÓRIO: estimativa da P.A. SISTÓLICA
- palpar o pulso radial e inflar o manguito até o
desaparecimento da pulsação;
- observar em quantos mmHg está e desinflar o manguito;
- acrescentar + 20mmHg na hora do método auscultatório;
Ex: se o pulso desaparecer em 110mmHg, deve-se inflar até 130mmHg
no método auscultatório.
Anotar: valor, braço e horário;
FASE 1 – som súbito, forte, bem definido, que aumenta em intensidade;
PRESSÃO SISTÓLICA
FASE 2 – sucessão de sons mais suaves e prolongados;
FASE 3 – Surgimento de sons mais nítidos e intensos;
FASE 4 – Os sons tornam-se mais suaves e abafados; PRESSÃO
DIASTÓLICA
FASE 5 – desaparecimento completo dos sons;
CLASSIFICAÇÃO P.A. (mmHg)
Normal ≤ 120/80mmHg
Pré-Hipertensão Entre 121/81 à 139/89mmHg
Hipertensão - Grau 1 Entre 140/90 à 159/99mmHg
Hipertensão - Grau 2 Entre 160/100 à 179/109mmHg
Hipertensão - Grau 3 ≥ 180/110mmHg
CLASSIFICAÇÃO P.A. (mmHg)
Normal ≤ 120/80mmHg
Pré-Hipertensão Entre 121/81 à 139/89mmHg
Hipertensão - Grau 1 Entre 140/90 à 159/99mmHg
Hipertensão - Grau 2 Entre 160/100 à 179/109mmHg
Hipertensão - Grau 3 ≥ 180/110mmHg
TERMORREGULAÇÃO
Aferir a temperatura corporal utilizando um termômetro.
Local de aferição: Axila (principal)
Duração: 3min
Importante: higienizar as mãos antes de começar
TERMINOLOGIA VALOR
Hipotermia Abaixo de 35°C
Afebril (normal/ausência) 36,1°C a 37,2°C
Febril (inicio de febre) 37,3°C a 37,7°C
Febre 37,8°C a 38,9°C
Hipertermia ou pirexia (alta) 39°C a 40°C
Hiperpirexia (altíssima) Acima de 40°C
Método palpatório: utilizar dedos médio e indicador
Avaliar o volume do pulso: Forte (cheio) ou Fraco (filiforme)
Avaliar o ritmo cardíaco: Regular ou Irregular
Avaliar o número de batimentos por 1 minuto
Locais para aferir - Artéria carotídea (mais usada por ser mais fácil de identificar o pulso)
- Artéria radial
- Artéria braquial
- Artéria femoral

TERMINOLOGIA VALOR
Normocardia – FC normal 60 a 100bpm
Bradicardia – FC baixa Abaixo de 60bpm
Taquicardia – FC alta Acima de 100bpm
Observações:
Um atleta bem condicionado, apresenta FC mais baixa (40 a 60bpm):
Bradicardia Sinusal
Por ser mais eficiente, o coração de um atleta precisar bater menos vezes para bombear a
quantidade de sangue necessário para o funcionamento do corpo.

Bebês e crianças mais jovens apresentam FC mais alta;


Indivíduos ansiosos ou apreensivos: FC mais alta
Avaliar a quantidade de incursões respiratórias durante 1 minuto ou 30
segundos e multiplica por 2.
De forma discreta, observar a elevação e o abaixamento do tórax.

TERMINOLOGIA VALOR/SIGNIFICADO
Eupneia 14 a 18
Bradipneia Abaixo de 14
Taquipneia Acima de 18
Dispneia Dificuldade respiratória
Apneia Parada respiratória
Observações:
Bebês e crianças apresentam FR mais alta;
Gestantes podem apresentam dispneia e aumento da FR;
Pessoas ansiosas podem entrar em um quadro de síndrome da
Hiperventilação (respiração alta, forte e dor no peito);

Respiração agônica ou Gasping: sinal de breve parada respiratória


A dose máxima administrada deve ser calculada com base no peso do paciente.
RELATIVA:
Injeção direta no vaso (acidental);
Injeção muito rápida;
Mesmo com a dose OK

ABSOLUTA:
Volume excessivo
Dose a mais de uma só vez ou doses repetidas
ENDOVENOSA INTRAMUSCULAR
Uso de garrote Braço fletido sobre o abdômen
Ângulo: 15° Ângulo: 90°
Bizel voltado para cima Bizel lateralizado
Local: veias cefálica, mediana ou Local: músculos deltoide, glúteo ou
basílica vasto lateral.

Procedimento:
• Cumprimentar o paciente e explicar o procedimento;
• Aspirar o medicamento (agulha rosa – 40x12)
• Posicionar o paciente e colocar o garrote* (se for endovenosa)
• Fazer a assepsia do local com algodão embebido em álcool (em um sentido só)
• Trocar agulha (cinza – 25x7) e introduzi-la (retirar o garrote*)
• Aspirar e proceder a aplicação lentamente.
Sal anestésico (Ex.: lidocaína, articaína, prilocaína...)
Vasoconstritor (Ex.: epinefrina, felipressina...)
Aumenta a duração da anestesia, diminui a absorção, reduz a toxicidade e promove
homeostasia.
Conservante do vasoconstritor (pode causar alergia)

Pode haver superdosagem tanto pelo sal anestésico quanto pelo


vasoconstritor;
Concentração plasmática até Concentração plasmática > 7,5µg/ml:
7,5µg/ml:
superdosagem moderada - alta
superdosagem leve – moderada

ESTIMULAÇÃO DEPRESSÃO
Sintomas: Sintomas:
Ansiedade Convulsão tônico-clônica
Pressão arterial alta Sistema nervoso central
Visão dupla e zumbido Sinais vitais (PA, FC, FR)

Observação: Causa também METEMOGLOBINEMIA, só que com


um sal anestésico específico: a PRILOCAÍNA e em pacientes em
condições de saúde específicas.
Parar o atendimento (STOP) e remover o material da boca do paciente
Tranquilize
Monitore os sinais vitais e a aspiração da cavidade bucal
Posicione na cadeira
Deprimido: supina/decúbito-dorsal
Ansioso: semi-inclinado
Administrar oxigênio (5 a 6L/min)
Esperar recuperação
Se estiver OK: liberar com acompanhante
Casos severos: SBV E RCP
Em caso de convulsão +3min: diazepam 10mg EV
Aumento da forma oxidada de hemoglobina no sangue.
METEMOGLOBINA - “hemoglobina jovem”
Transporta oxigênio pelo sangue, mas não o libera para as células.
Causa: anel de ortotoluidína presente na PRILOCAÍNA.
Pacientes em condições mais sensíveis: anêmicos e gestantes.
Sintomas: cansaço, letargia, dispneia e cianose.
PROTOCOLO: os sintomas nem sempre aparecem de imediato, e por isso o paciente
pode entrar em contato por telefone para relatar os sintomas.
Tranquilizar e solicitar presença
Avaliar
Encaminhar
Acompanhar
Sintomas: ansiedade, cefaleia, sudorese, F.C. e P.A. aumentados;

PROTOCOLO:
STOP
Coloque-o sentado (para diminuir a pressão intracraniana e a sobrecarga cardíaca)
Tranquilizar
Monitorar os sinais vitais
Administrar oxigênio (5 a 6L/min)
Esperar recuperação
Ausência de fluxo de ar nos pulmões, por falta de movimentos respiratórios,
caso dure mais que 5 minutos pode lesar irreversivelmente órgãos vitais.
Causas relacionadas:

AVC/AVE
Asfixia/Engasgo
Afogamento
Alergias e choques
Broncoespasmo
Efeito adverso a medicamentos
Checar a segurança do local e identificar-se
Checar a responsividade da vítima (não responde)
Chamar ajuda; (SAMU – 192)
Checar respiração e pulso simultaneamente em 10seg (não respira, tem
pulso)
Manobras
- Chin-Lift
- Jaw-Thrust
Ventilações (1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos)
Verificar os sinais vitais a cada 2 minutos
CHIN-LIFT
(inclinação da cabeça com elevação da mandíbula)
Vítima sem lesão cervical – no consultório
Uma mão sobre a testa e dois dedos da outra mão apoiados
sobre o queixo

JAW-THRUST
(anteriorização da mandíbula sem extensão da cabeça
Vítima com lesão cervical – acidente desconhecido
Com as duas mãos, posicionar os dedos médio e
indicadores no ângulo da mandíbula e empurre para frente,
enquanto isso os polegares deprimem o queixo.
1 socorrista 2 socorristas

Formato C e E
Volume de +/- 600ml para elevar o tórax em 1seg
1 ventilação a 5 ou 6 segundos
É usada em pacientes sob risco de obstrução da via aérea;
Causas mais comuns: Língua ou relaxamento/perda do tônus muscular da
garganta;
Tamanho ideal: Da comissura labial ao ângulo da mandíbula (lóbulo da orelha)
Como colocar:

Observação: usar apenas em pacientes inconscientes;


CONSEQUÊNCIAS:
Aumenta a pressão intratorácica
Distensão gástrica
Vasoconstrição cerebral

OXIGENAÇÃO INADEQUADA: Respiração de Gasping


Movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos
Precede a parada respiratória
ALUNOS PRESENTES: Juliana Guimarães Viana
Ana Laura Benevides Larissa Conceição da Silva
Karollayne Viana Martins Avlan Martins Barbosa
Isadora Rodrigues Gomes Caio Oliveira Rio Branco
Beatriz Alves Leite Scharlet Lóis Nunes Borges
Emanuell Coelho Lemes Gabriel Jusselino
Helenna Netto Tavares Rodrigues

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