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CAPACITAÇÃO INTERNA –

Tema: Sinais Vitais

Enfa. Chefe Luana Tavares


Então, qual nosso
O que são Sinais Vitais?
• Funções orgânicas básicas =
objetivo?
sinais clínicos de vida; Evidenciar as principais
• Refletem o equilíbrio ou características dos sinais vitais,
desequilíbrio resultante das incluindo as técnicas
interações entre os sistemas do adequadas de suas respectivas
organismo e uma determinada verificações e, genericamente,
doença. avaliar o que significam as suas
alterações.
Quais são os SINAIS VITAIS existentes?
Medições mais frequentes obtidas pela equipe de
saúde:
 Temperatura
 Pulso
 Pressão Arterial
 Frequência Respiratória
 Dor
 Glicemia Capilar
 Saturação de Oxigênio
Atenção!!!
A alteração ou manutenção de um
sinal vital dentro da normalidade não
significa, por si só, a ausência ou
presença de doenças.
A verificação dos sinais vitais não deve ser
avaliada isoladamente, mas sim no contexto de
cada doença em particular.
Pulso
 Pode ser evidenciado
quando se palpação de uma
artéria;

 Sempre depende da
condição hemodinâmica do
paciente;

 Habilidade e sensibilidade
tátil do examinador.
Atenção!!!
Fatores que podem alterar o pulso:
 Emoções
 Exercícios físicos
 Alimentação
 Uso de drogas

São frequentes os erros de avaliação do pulso causados por


localização incorreta e por confusão com o próprio pulso do
examinador, principalmente nas situações de hipotensão
grave e durante o atendimento de paradas cardíacas.
Locais de Verificação do Pulso
Importante!!!
Deve ser feita a contagem da frequência cardíaca durante 15 a 30
segundos, observando as características do pulso quanto a intensidade
e/ou ritmo.

Quando o pulso radial se apresenta muito fraco, as artérias mais


calibrosas, como a CARÓTIDA e FEMURAL, poderão facilitar a correta
verificação.

Pacientes com pulso irregular: Realizar contagem durante 60


segundos.
Atenção!!!
• NUNCA se deve usar o polegar ou o indicador para verificar o
pulso, pelo risco de confundir a pulsação própria com a pulsação
do paciente.

• NUNCA se deve verificar o pulso com as mãos frias.

• NÃO se deve controlar o pulso no braço onde se fez cateterismo


cardíaco ou em presença de fístula para hemodiálise.
Valores de Referência

• RN: 120 – 140 bpm


• Lactante: 100 – 120 bpm
• Adolescência: 80 – 100 bpm
• Adultos: 60 – 100 bpm
Terminologia
• Normocardia: Frequência cardíaca normal.

• Bradicardia: Frequência cardíaca abaixo do normal.

• Taquicardia: Frequência cardíaca acima do normal.

• Taquisfigmia: Pulso fino e taquicárdico.

• Bradisfigmia: Pulso fino e bradicárdico.


Frequência Respiratória
• Pode variar com a idade.

• ADULTOS: 12 a 20 rpm
• CRIANÇAS: 20 a 30 rpm
• BEBÊS: 30 a 60 rpm

• É importante observar características que indicam normalidade


da respiração, como intervalos regulares entre a inspiração e
expiração, movimento torácico simétrico, ausência de esforço
e ruído.
Terminologia
• Dispneia: Dificuldade de respirar.

• Eupneia: Respiração normal.

• Taquipneia: Aumento da frequência respiratória.

• Bradipneia: Redução da frequência respiratória.

• Apneia: Ausência de movimentos respiratórios.


Fatores que influenciam na respiração
• DOENÇA ou INDISPOSIÇÃO: Ex. Enfisema ou Bronquite, altera o
estímulo natural.
• ESTRESSE: Ansiedade causa hiperventilação.
• IDADE: Frequência e capacidade pulmonar.
• POSIÇÃO CORPÓREA: Posição curvada ou abaixada reduz a
amplitude respiratória.
• DROGAS: Narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras
podem aumentar ou diminuir ou afetar o ritmo.
• EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a frequência e a amplitude
respiratória.
Temperatura
• Valores normais e suas alterações:
Temperatura axilar: 35,8ºC – 37,0ºC.
Temperatura oral: 36,3ºC – 37,4ºC.
Temperatura retal: 37ºC – 38ºC.

Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal.


Hipertermia: temperatura acima do valor normal.
Febrícula: temperatura entre 37,2ºC e 37,8ºC.
Pressão Arterial
IMPORTANTE!!!
 Os valores da pressão arterial não são fixos.

 Pode-se encontrar valores diferentes de pressão quando for


verificada nos dois braços.

 É importante que se conheçam os valores habituais da PA do


paciente para que ocorrendo um aumento ou diminuição de 20 a 30
mmHg sobre este valor habitual, o profissional que presta o cuidado
se coloque em estado de alerta.
FATORES QUE INFLUENCIAM OS SINAIS VITAIS

FATOR SINAL VITAL EFEITO

Pulso Curto prazo – aumenta a frequência


Longo prazo – fortalece o músculo cardíaco, provocando
frequência menor que o normal em repouso e um retorno
mais rápido à frequência de repouso após exercício.
Exercício
Respiração Aumenta a frequência e a profundidade.

Pressão arterial Aumenta o débito cardíaco e a pressão arterial média.

Temperatura Exercício extenuante pode aumentar a temperatura.

Pulso Aumenta a frequência.


Febre, calor

Respiração Aumenta a frequência.


FATORES QUE INFLUENCIAM OS SINAIS VITAIS

FATOR SINAL VITAL EFEITO

Pulso Estimulação simpática – aumenta a frequência.

Dor aguda, ansiedade Respiração Aumenta a frequência e profundidade; altera o ritmo.

Pressão arterial Aumenta a pressão.

Dor crônica intensa Pulso Estimulação parassimpática – diminui a frequência.


contínua

Pulso Deitar diminui a frequência.


Ficar de pé ou sentado aumenta a frequência.
Posição do corpo
Respiração Postura ereta – expansão torácica completa.
Postura relaxada – redução da frequência e do volume.

Pressão arterial Levantar-se de súbito pode diminuir a pressão.


FATORES QUE INFLUENCIAM OS SINAIS VITAIS

FATOR SINAL VITAL EFEITO

RN: 35 a 40 rpm.
Bebê: 30 a 50 rpm.
Respiração Criança: 20 a 30 rpm.
Adolescente: 16 a 19 rpm.
Adulto: 12 a 20 rpm.

Idade
Bebê: 120 a 160 bpm.
1 ano: 90 a 140 bpm.
Pulso Pré – escolar: 80 a 110 bpm.
Escolar:75 a 100 bpm.
Adolescente: 60 a 90 bpm.
Adulto: 60 a 100 bpm.

Pressão arterial Criança: 105 x 65 mmHg.


Adulto: 120 x 80 mmHg.
Idoso: 140 x 90 mmHg.
Enganos comuns na medida da pressão arterial
Erro Efeito
Inflador ou manguito largos Falsa leitura baixa

Inflador ou manguito estreitos Falsa leitura alta

Manguito muito apertado Falsa leitura alta

Esvaziamento muito lento do manguito Falsa leitura diastólica alta

Esvaziamento muito rápido do manguito Falsa leitura sistólica baixa e diastólica alta

Estetoscópio mal-ajustado ou deficiência auditiva do Falsa leitura sistólica baixa e diastólica alta
examinador abafando os sons

Nível de insuflação impreciso Falsa leitura sistólica baixa

Examinadores diversos usando diferentes sons de Interpretação imprecisa das leituras sistólicas e
Korotkoff para a leitura diastólica diastólicas
Dor
A dor é um mecanismo essencial de sobrevivência, pois sinaliza que
“algo tem que ser feito” para o trauma ou a doença presente no
organismo.

A dor é um sinal sensitivo, transportada por fibras nervosas


específicas, tratável, a princípio, através da interrupção em algum lugar
das vias nervosas. (Jornal Dor – SBED, fascículo nº 42)
Dor
GLICEMIA CAPILAR
Dúvidas?

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