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HIGIENE OCUPACIONAL II

RISCOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS


AGENTES QUÍMICOS
• substâncias,compostos ou
produtos que possam
penetrar no organismo pela
via respiratória, nas formas
de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores,
ou que, pela natureza da
atividade de exposição,
possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo
através da pele ou por
ingestão.

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Biológicos / Modulo III
AGENTES BIOLÓGICOS
São compostos por
microorganismos que possam
estar presente no ambiente
de trabalho que, pela
natureza da atividade de
exposição, possam ter
contato.
• Bactérias; Fungos;
• Bacilos; Parasitas;
Protozoários;
• Vírus;
• entre outros.

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Biológicos / Modulo III
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Biológicos / Modulo III
Conhecendo o
contaminante
Fumos, Poeiras e São pequenas partículas
Névoas que permanecem
suspensas no ar, podendo
Fumos ser facilmente inaladas.
Ocorrem quando um metal ou
plástico é fundido (aquecido),
vaporizado e resfriado
rapidamente, formando partículas
muito finas que ficam suspensas
no ar. Ex: soldagem, fundição,
extrusão de plásticos, etc.

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Biológicos / Modulo III
Conhecendo o contaminante
Poeiras
Formada quando um material
sólido é quebrado, moído ou
triturado. Ex: Minério, madeira,
poeiras de grão, amianto,
sílica, fibra mineral, etc.

Névoas
Encontrada quando líquidos
são pulverizados. Ex:
operações de pintura. São
formadas normalmente quando
há geração de spray.
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Biológicos / Modulo III
Conhecendo o contaminante
Gases e Vapores

São substâncias que têm a


forma do ar, por isso se
misturam perfeitamente a ele,
e passam pelos pulmões,
atingindo a corrente
sanguínea, através da qual
chegam a todos os órgãos do
corpo humano, como cérebro,
rins, fígado, etc.
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Biológicos / Modulo III
Tamanhos em 
Partículas Inferior Superior
Aerossóis 0,005 50
Nevoa 1 500
Poeira de fumo metálico 0,001 100
Poeira de fumos metálicos 0,1 100
fundidos
Poeira de fundição 1 1000
Névoa de ácido sulfúrico 0,5 20
Gases 0,0005 0,008
Negro de fumo 0,001 0,4
Fumo de azeite 0,03 1
Cinzas 1 800
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Biológicos / Modulo III
HIGIENE DO TRABALHO

AMBIENTE exposição TRABALHADOR


INSALUBRE
DOENTE

DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Alta e
retorno CURA

TRABALHADOR
SAUDÁVEL

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Biológicos / Modulo III
HIGIENE DO TRABALHO
O trabalhador exposto em um ambiente
insalubre desenvolve uma doença,
incapacitando-o para o trabalho. Após o
tratamento ele fica novamente em condições de
trabalhar, sofre alta e volta para o mesmo lugar
onde ficou doente, desta vez provavelmente
ficará doente em tempo menor e assim até ficar
totalmente incapacitado.
Desta forma, tratamos as conseqüências e
não a causa básica que era a exposição em
ambiente insalubre.

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Biológicos / Modulo III
HIGIENE DO TRABALHO

Tratamos o doente e não a causa básica que


era o ambiente insalubre.
Teremos agora que realizar um
Reconhecimento para saber quais os agentes
presentes neste ambiente de trabalho, fazer uma
Avaliação para se saber se existe risco à saúde e
adotar uma Medida de Controle.

RECONHECIMENTO
+ AVALIAÇÃO
+ CONTROLE = HIGIENE DO TRABALHO

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Biológicos / Modulo III
HIGIENE DO TRABALHO

AMBIENTE TRABALHADOR
INSALUBRE
DOENTE

RECONHECIMENTO DIAGNÓSTICO

AVALIAÇÃO TRATAMENTO

CONTROLE CURA

AMBIENTE TRABALHADOR
SAUDÁVEL SAUDÁVEL

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Biológicos / Modulo III
RECONHECIMENTO
O Reconhecimento de Riscos é uma etapa
muito importante da Higiene do Trabalho,
pois um risco não reconhecido
provavelmente não será avaliado e nem
controlado. Consiste em um levantamento
de dados sobre o ambiente e a organização
do trabalho para orientar a tomada de
decisão sobre a necessidade de avaliações
quantitativas ou sobre a introdução de
medidas de controle imediata ou não.

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Biológicos / Modulo III
RECONHECIMENTO
1 ) ESTUDO DO PROCESSO

Deve ser feita inicialmente uma pesquisa bibliográfica sobre o


processo, seguida de uma ou mais visitas e entrevistas
com os trabalhadores. Os pontos a serem levantados são:
- Matérias Primas utilizadas
- Produtos auxiliares, catalisadores, Produtos
Intermediários, Sub-produtos
- Produtos de combustão e de decomposição.
- O Arranjo Físico do local: Pé direito, localização das
máquinas.
- Características do Processo: Contínuo, por Batelada,
condições operacionais e ambientais do local.

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RECONHECIMENTO
2) CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
- Direção predominante das correntes de ar
- Temperatura, Umidade Relativa do local, Pressão
Atmosférica.

3) PROPRIEDADES DOS PRODUTOS ENVOLVIDOS.


- Pressão de vapor
- Densidade(do líquido e do vapor), Reatividade,
Toxicologia dos produtos(Limites de Tolerância, vias
de ingresso no organismo, meia vida biológica)

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RECONHECIMENTO
4) CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS
TRABALHADORES

5) ATIVIDADES DOS TRABALHADORES.

Tipo de exposição(Contínua, intermitente,


esporádica)
Tipo de jornada(turnos e ciclos de trabalho), N de
trabalhadores por operação.
Exigências físicas e intelectuais para a tarefa.
Posicionamento dos trabalhadores em relação às
máquinas.
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RECONHECIMENTO

6) PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO

Existem manutenção Preventivas, Corretivas e


Preditivas? Elas são feitas por quem?

7) MEDIDAS DE PROTEÇÃO

- Medidas de Proteção Coletivas


- Medidas de Proteção Individuais(EPIs)
- Medidas de Proteção Administrativas

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Biológicos / Modulo III
RECONHECIMENTO
8) SESMT E CIPA

O SESMT e a CIPA funcionam adequadamente?


Existe uma Política de Segurança da Empresa e os
trabalhadores a conhecem? Existem Progr. de
Prev. de Riscos Ambientais?

9) UTILIZAÇÃO DOS SENTIDOS.

Deve-se utilizar a percepção sensorial para a


detecção de odores, ruídos, vibrações, fumaças
vapores etc.

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Biológicos / Modulo III
RECONHECIMENTO
• UTILIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DOS PRODUTOS

• ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTAS


• ACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERA
• ACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDO
• ACETONA HORTELÃ, DOCE
• ÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTE
• ACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICO
• ACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTAS
• ACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTE
• ACROLEÍNA DOCE, QUEIMADO
• ARSINA ALHO
• BUTILAMINA AMÔNIA, PEIXE
• CRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCE
• CROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTE
• DIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE

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Biológicos / Modulo III
1- Principais meios de penetração
das substâncias químicas no
organismo:

INALAÇÃO

INGESTÃO

ABSORÇÃO
pela
PELE

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Biológicos / Modulo III
Inalação - Maior grau de risco devido à rapidez com que as
substâncias químicas são absorvidas pelos pulmões.

A inalação é a principal via de intoxicação no ambiente de


trabalho, daí a importância que deve ser dada aos sistemas de
ventilação. A superfície dos alvéolos pulmonares representam, no
homem adulto, uma área de 80 a 90 m2. Esta grande superfície
facilita a absorção de gases e vapores, os quais podem passar ao
sangue, para serem distribuídos a outras regiões do organismo.
Sendo o consumo de ar de um homem adulto normal de 10 a 20
Kg/dia, dependendo do esforço físico realizado, é fácil chegar a
conclusão que mais de 90% das intoxicações generalizadas tenham
esta origem.

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Biológicos / Modulo III
Absorção - Contato das substâncias químicas com a
pele.
A absorção é extremamente crítica quando se lida
com produtos lipossolúveis, que são absorvidos através
da pele. Quando uma substância química entra em
contato com a pele, pode acontecer as seguintes
situações:
•A pele e a gordura protetora podem atuar como uma
barreira protetora efetiva.
•O agente pode agir na superfície da pele, provocando
uma irritação primária.
•A substância pode combinar com as proteínas da pele e
provocar uma sensibilização.
A substância pode penetrar através da pele produzindo
uma ação generalizada.

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Biológicos / Modulo III
Ingestão - Via de regra, acontece por
descumprimento de normas de higiene e
segurança.

Representa uma via secundária de ingresso


de substâncias químicas no organismo, que pode
acontecer de forma acidental.

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Biológicos / Modulo III
HIGIENE OCUPACIONAL II
RISCOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
Classificação - Efeitos no organismo humano

• Irritantes – são aqueles compostos químicos que


produzem uma inflamação, principalmente a pele e
mucosas do sistema respiratório. Interessa mais a
concentração da substância no ar que o tempo de
exposição.

 Irritantes do trato respiratório superior. Ácidos, bases.


 Irritantes do trato respiratório superior e tecido
pulmonar. Halógenos, ozônio, anidridos de alógenos.
 Irritantes do tecido pulmonar. Dióxido de nitrogênio,
fosgênio.

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Biológicos / Modulo III
Classificação - Efeitos no organismo humano
• Pneumoconióticos – são as substâncias sólidas que
se depositam nos pulmões e se acumulam, produzindo
uma pneumonia e degeneração fibrótica do tecido
pulmonar;
• Pneumoconiose: doença pulmonar resultante da
inalação de poeiras.

• Tóxicos sistêmios – são os compostos químicos que,


independentemente de sua via de entrada, se
distribuem por todo o organismo, produzindo efeitos
diversos ou seletivos sobre um órgão ou sistema
(hidrocarbonetos halogenados, derivados aquílicos de
metais, inseticidas, metanol, chumbo, hidrocarbonetos
aromáticos, etc

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Biológicos / Modulo III
Classificação - Efeitos no organismo humano

• Anestésicos e narcóticos – são substâncias


químicas que atuam como depressores do
sistema nervoso central. Sua ação depende da
quantidade de tóxico que chega ao cérebro
(substâncias orgânicas, solventes industriais).

• Carcinogênicos – são substâncias que podem


gerar ou potencializar o desenvolvimento de um
crescimento desordenado de células.

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Biológicos / Modulo III
Classificação - Efeitos no organismo humano
( CARCINOGÊNICOS – ACGIH )
• A1-Carcinogênico humano confirmado: com base em evidências de estudos
epidemiológicos.
• A2-Carcinogênico humano suspeito: a partir de dados conflitantes ou
insuficientes para confirmar o agente como carcinogênico ao homem; ou o
agente é carcinogênico em experimentos animais, em níveis de dose, por via(s)
de administração e tipo histológico, ou por mecanismos que possam ser
considerados relevantes quanto à exposição de trabalhadores.
• A3-Carcinogênico animal confirmado com relevância desconhecida para seres
humanos: a confirmação foi feita por experimentos com animais, em doses
relativamente altas, por vias não consideradas relevantes para a exposição de
trabalhadores.
• A4-Não classificável como carcinogênico humano: agentes que se suspeitam que
poderiam ser carcinogênicos para o ser humano, mas os dados existentes são
insuficientes para se afirmar isto de forma conclusiva.
• A5-Não suspeito como carcinogênico humano: Não se suspeita que o agente seja
carcinogênico para os seres humanos, com base em pesquisas epidemiológicas
bem conduzidas em seres humanos.

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Biológicos / Modulo III
Classificação - Efeitos no organismo humano
Alérgicos – substâncias que afetam indivíduos
previamente sensíveis (resinas, monômeros, cromo,
etc.). Não afetam a totalidade dos indivíduos.

Asfixiantes – são substâncias capazes de impedir a


chegada de oxigênio aos tecidos. Dividem-se em
simples e químicos:
• Asfixiante simples – Gases ou Vapores “Inertes”: ocupam o lugar
do oxigênio no ar, reduzindo sua concentração (dióxido de
carbono, gases nobres, nitrogênio, etc.). Em condições normais de
pressão atmosférica (equivalente à pressão parcial, de pO3 de135
mm de Hg), o teor mínimo de oxigênio deve ser de 18% em
volume.
• Asfixiantes químicos: além de impedir achegada do oxigênio às
células, bloqueiam alguns dos mecanismos do organismo
(monóxido de carbono, ácido cianídrico, nitratos, nitritos, etc)

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Biológicos / Modulo III
Asfixiante simples – Gases ou Vapores “Inertes”
• Acetileno*
• argônio
• dióxido de carbono
• butano*
• etano*
• etileno*
• hélio*
• hidrogêneo*
• metano*
• neônio
• nitrogêneo
• óxido nitroso
• propano*
• *inflamável
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Biológicos / Modulo III
Classificação - Efeitos no organismo humano

• Geradores de dermatoses –
substâncias que em contato com a
pele, originam mudanças na mesma.
Podem exercer outros efeitos. Formas
de atuação:

• Irritação primária
• Sensibilização alérgica
• Fotosensibilização
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Biológicos / Modulo III
Classificação - Efeitos no organismo humano

• Efeitos combinados – existem contaminantes


que englobam vários dos efeitos descritos.
Igualmente, em um mesmo ambiente podem
coexistir contaminantes distintos ao mesmo
tempo.

• Efeito simples: os contaminantes atuam sobre os distintos


órgãos;
• Efeitos somados: produzidos por contaminantes que atuam sobre
um mesmo órgão ou sistema fisiológico;
• Efeitos potencializadores: produzidos quando um ou vários
produtos multiplicam as ações dos outros.

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Biológicos / Modulo III
Controle Natural
Defesas Naturais do
Organismo

São recursos que o


organismo naturalmente
possui, como forma de
defesa aos contaminantes
presentes na atmosfera.
São eles:
* Pêlos
* Cílios
* Muco
* Tosse ou espirro
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Biológicos / Modulo III
INFLUÊNCIA DO TAMANHO. FRAÇÃO RESPIRÁVEL
• Retenção de partículas na respiração:

• Nariz: constitui um filtro no qual as partículas


depositadas podem ser eliminadas por devolução ou
passam à faringe;
• Faringe e laringe: As partículas retidas na cavidade bucal,
garganta, faringe e laringe, podem ser eliminadas ao
cuspir ou por via esofágica;
• Árvore tráqueo-brônquica: As partículas retidas podem
ser impulsionadas para o exterior pelo cílios deste
aparelho;
• Região alveolar: As partículas se depositam nas paredes
alveolares, tanto por difusão como por sedimentação,
ficando a maior parte retida. O mecanismo de expulsão é
muito lento.
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Biológicos / Modulo III
INFLUÊNCIA DO TAMANHO. FRAÇÃO RESPIRÁVEL
• Fração Inalável: É a fração de partículas que se inala de
todo o conjunto de materiais em suspensão presentes
no ar que respira o trabalhador. A este respeito são
determinantes as velocidades de aspiração pelo nariz e
pela boca, assim como as condições de circulação do
ar ao redor da cabeça.

• Fração Respirável: Dado que a fração inalável pode,


segundo o tamanho das partículas, ficar depositada em
distintas partes do aparato respiratório, denomina-se
fração respirável a parte da fração inalável que penetra
nos alvéolos pulmonares. Para sua captação utiliza-se
um separador por sedimentação que separa os 50%
das partículas que tenham um diâmetro aerodinâmico
de 5 micras (Convênio de Johanesburgo de 1979)
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Biológicos / Modulo III
FIBRAS

• Conceito de fibra

• Dentro do campo da Higiene Industrial considera-se


fibra toda aquela partícula que seja maior que 5 micras
de comprimento, com um diâmetro de seção
transversal menor que 3 micras e uma relação
comprimento / diâmetro maior que 3. Estas
características dimensionais determinam a facilidade
que tem este tipo de partícula de ser respirada e
depositar-se nos alvéolos pulmonares, onde os
mecanismos autodepuradores do corpo não são
capazes de eliminá-las.

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Biológicos / Modulo III
FIBRA
ORIGEM / TIPO / EXEMPLOS
Minerais Amianto, zeolitas
fobrosas, argilas
fibrosas

NATURAIS Orgânicas Vegetais Algodão, linho,


cânhamo, juta, sisal

Orgânicas Animais Seda, lã, pelo,


pluma

Orgânicas Raion de viscose,


éster celulose,
proteínas

ARTIFICIAIS Inorgânicas Fibras Vidro, cerâmica,


rocha

Inorgânicas Lãs Rocha, vidro

SINTÉTICA Orgânicas Poliamidas,


poliéster,

Inorgânicas Carbono, grafite

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Biológicos / Modulo III
GASES E VAPORES
Geração e dispersão
• Pressão de vapor
• Propagação
• Ainda que seja baixa a propagação pelas correntes de ar, nas velocidades de 0,1 a 0,2 m/seg e a
velocidade de difusão é da ordem de 0,01 m/seg, aproximadamente, o que se torna desprezível.

• Principais gases e vapores:


– Monóxido de carbono:
- Gás incolor, inodoro e insípido, podendo ser combustível.
- Densidade: 0,967. Difunde-se rapidamente.
- Geração: Por combustão incompleta dum combustível. (Ex.: do carvão.
- É encontrado em fundições, forjas, tratamentos térmicos, garagens, salas de
caldeiras, altos fornos, fabricação de coque, motores à combustão interno, etc
- Efeitos: Asfixia química. Afinidade pela hemoglobina. Seus efeitos tóxicos
resultam das absorção para a corrente sanguínea através dos pulmões, onde
substitui o oxigênio ligando-se quimicamente à hemoglobina a substância
química vermelha que transporta oxigênio no sangue. O cérebro é o tecido que
mais depende deste fornecimento.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Principais gases e vapores:
• Dióxido de enxofre:
- Obtenção: Subprodutos na fabricação de ácido nítrico e outros
produtos nitrosos (explosivos, fertilizantes, etc)
-Produzido na fundição de minérios sulfurosos e no processamento de
combustíveis que contém enxofre.
-Efeitos: Irritação do sistema respiratório superior e edema pulmonar.
O indivíduo normal pode sentí-lo a uma concentração de 0,3 a 1 ppm
principalmente pelo paladar, a 3 ppm pelo odor, e a 6 ppm causa
irritação aguda do nariz e garganta. Quando atinge 20 ppm leva à
inflamação dos olhos.
Muito solúvel, tendo principal ação no trato respiratório superior. Pode
levar a um edema pulmonar.
– Limites de Tolerância:
– ACGIH – (2005): TLV-TWA: 2 ppm
– TLV-STEL: 5 ppm
– NR-15 (Brasil): 4 ppm e 10 mg / m3

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Biológicos / Modulo III
Principais gases e vapores:

• Cloro e derivados
• - O cloro é um gás amarelado de odor característico, irritante, mais
pesado que o ar. Não se encontra livre na natureza. É produzido pela
eletrólise de uma solução do sal Cloreto de Sódio, sendo liquefeito por
aplicação de pressão a baixas temperaturas.
• - Uso: Desinfecção da água, obtenção de derivados clorados e ácido
clorídrico.
• - O óxido de cloro é um gás roxo amarelado e é muito reativo e instável,
forte agente oxidante, solúvel em água.
• - Usos: agente alvejante, desinfectantes.
• - Efeitos: São produtos irritantes e causam sérios problemas
respiratórios.
– Limites de Tolerância:
– ACGIH – (2005): TLV-TWA: 0,5 ppm e 1,5 mg / m3
– TLV-STEL: 1 ppm e 2,9 mg / m3
– NR-15 (Brasil): 0,8 ppm e 2,3 mg / m3

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Biológicos / Modulo III
Principais gases e vapores:

• Ácido Clorídrico
1. é um líquido incolor ou levemente amarelado e forma vapores
com odor forte, irritante, sufocante.
2. - Usos: Na produção de substâncias químicas cloradas, na
produção de tinturas, em fertilizantes, na indústria fotográfica e
de borracha, na produção de petróleo, em análises de
laboratório e outros.
3. Sinônimo: ácido muriádico.
4. Grau de Insalubridade pela NR-15: Máximo.

5. Limites de Tolerância:
6. ACGIH – (2005): C 5 ppm
7. NR-15 (Brasil): 4 ppm e 5,5 mg / m3

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Biológicos / Modulo III
Principais gases e vapores:
Amônia
- Uso: fluido refrigerante em circuitos fechados de
refrigeração, fabricação de resinas, explosivos, em
maquinas heliográficas. Tem um cheiro familiar a quase
todas pessoas porque está presente em muitos produtos
domésticos de limpeza.
- Efeitos: Forte irritação da mucosa do aparato respiratório
superior e olhos. A ulceração da córnea pode levar à
cegueira.

Limites de Tolerância:
ACGIH – (2005): TLV-TWA: 25 ppm
TLV-STEL: 35 ppm
NR-15 (Brasil): 20 ppm e 14 mg / m3
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Biológicos / Modulo III
Principais gases e vapores:

• Hidrocarbonetos Aromáticos:
• São compostos aromáticos derivados do benzeno.
• Geralmente o termo “solvente” refere-se a um composto de
natureza orgânica. Apesar de suas composições químicas serem
tão diversas, os solventes têm um certo número de propriedades
comuns: são compostos líquidos lipossolúveis, possuem grande
volatilidade, são muitos inflamáveis, e produzem importantes
efeitos tóxicos. São substâncias geralmente orgânicas. A sua
capacidade de evaporação é grande e sua presença é sentida
onde é empregada.

• Exemplos mais comuns: Tolueno, Xileno e Benzeno. Tem efeitos


similares no organismo mas variam enormemente de toxicidade.
• Consequência mais grave: age sobre a medula óssea e ´pode
destruir a capacidade de produzir células sanguíneas.

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Biológicos / Modulo III
SOLVENTES ORGÂNICOS
São de largo uso na indústria com a denominação de solventes.
podem dissolver óleos e gorduras, incluindo os da pele

Características
- Líquidos voláteis com uma elevada pressão de vapor (facilmente passa
para o ambiente na forma de vapor).
- Normalmente são misturas de vários compostos químicos.
- Não solúveis em água.
- Normalmente combustíveis
Obtenção
- Derivados da destilação do petróleo (parafinas, hidrocarbonetos cíclicos e
aromáticos)
- Destilação seca da hulha (azeites ligeiros e compostos aromáticos)
- Destilação por arraste do vapor da terebentina.

Processos químicos a partir de produtos petrolíferos (hidrocarbonetos


clorados).

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Biológicos / Modulo III
SOLVENTES AQUOSOS
São compostos por água que atua como solvente propriamente dito e outras
substâncias de ação mais específica que facilitam as soluções em água.
São utilizados para dissolver substâncias geralmente inorgânicas.
Características
- Físicas: as da água.
- Químicas: depende das substâncias utilizadas.
Classificação
- Depende das substâncias utilizadas (ácidos, álcalis, sais, oxidantes, redutores,
desinfetantes, etc.)
Aplicações
- Operações de limpeza de instalações industriais
- Operações de lavagens.
- Indústria de mineração
Riscos
Função da temperatura e da substância utilizada.
Por contato direto (preparação das soluções, manuseio)
Pelas névoas que pode apresentar quando é agitado o produto ou em temperaturas
elevadas)
Pelos vapores de certas substâncias que se desprendem, como cianuretos, amônia,
Efeitos
Geralmente irritação do trato respiratório.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Seleção adequada de um solvente
- Sempre que o processo permita utilizar um solvente
aquoso.

- Entre os solventes orgânicos, utilizar os produtos


menos tóxicos (1,1,1, tricloretano, hidrocarbonetos
fluorados ou hidrocarbonetos alifáticos com ventilação
adequada).

- Sempre que se deva utilizar produtos de média


toxicidade como tricloretileno ou tolueno, utilizar a
ventilação local exaustora;

- Não utilizar nunca aqueles produtos cujo uso como


solventes está proibido, como benzeno e tetracloreto de
carbono.
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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS
Tóxico é qualquer substância que introduzida no corpo
humano ou que aplicada em uma certa quantidade,
ocasiona a morte ou graves transtornos.

Procedência
Os tóxicos podem ser produzidos pelo organismo ou
originam-se do exterior, denominando-se “endógenos ou
exógenos” , respectivamente.

Os tóxicos exógenos, segundo sua procedência, podem


classificar-se em:
- Tóxicos animais ( Exemplo: venenos de cobras)
- Tóxicos vegetais (Exemplo: fungos)
- Tóxicos químicos (Geralmente fabricados pelo homem)

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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS
Toxicologia

A toxicologia é a ciência que estuda tudo aquilo relativo à


origem, natureza, propriedades, identificação,
mecanismo de atuação e qualidade de qualquer
substância tóxica.
O desenvolvimento industrial pôs o homem em contato
com uma infinidade de novas substâncias, que em não
poucos casos, resultavam como nocivas para seu
organismo.
Este fato motivou o desenvolvimento da Toxicologia
Social, em cujo âmbito se enquadra a Toxicologia
Industrial.
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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS

Toxicologia Industrial

Toxicologia industrial é a parte da toxicologia dedicada ao


estudo das intoxicações, produzidas pelos compostos
químicos utilizados na indústria e que podem penetrar
no homem como conseqüência de sua manipulação e
uso.

Seu campo de atuação são as intoxicações de origem


ocupacional e seu mecanismo de ação no organismo.

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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS
• Características da toxicologia industrial:
• Os tóxicos são fundamentalmente químicos (podem
ser consideradas, também, as formas de energia)
• As quantidades de tóxicos são pequenas mas
reiterativas (sem considerar os casos de ingestão e
inalações)
• A natureza do tóxico pode ser conhecida ou estudada
antecipadamente, já que se conhecem ou se devem
conhecer os produtos que existem em uma indústria e
as possíveis interações entre estes.
• A via mais importante de entrada é a respiratória,
ainda que não possamos descartar a digestiva nem,
muito menos, como veremos adiante, a cutânea.
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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS

• RELAÇÃO DOSE – RESPOSTA


• A exposição depende da susceptibilidade individual, da
toxicidade e da velocidade de absorção que são
constantes para cada caso, concentração e tempo de
exposição.
• E = f ( c, t )
• No caso da Higiene Industrial, o tempo de exposição
considerado é da jornada de trabalho (8 horas
normalmente):
• E=f(c)

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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS

• Com o objetivo de correlacionar o tóxico com sua


capacidade de produzir danos Parâmetros

Dosagem efetiva
1. Quantidade ou concentração do material.
• 2. Duração da exposição.
3. Estado de dispersão (tamanho da partícula ou estado físico, por exemplo:
pós, fumos, gases, etc...).
• 4. Afinidade com o tecido do corpo humano.
• 5. Solubilidade nos fluidos dos tecidos humanos.
• 6. Sensibilidade dos órgãos ou tecidos do corpo humano.

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Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS
• Métodos de expressão de Dosagem Efetiva
• Threshold Limit Values -TLV (Valor do Limite de
Tolerância) -formalmente é a concentração máxima
permitida. Nos Estados Unidos, o Valor Limite de
Tolerância (TL ou TLV) definido pela Conferência
Americana de Higienistas Industriais Governamentais
tem recebido uma aceitação muito grande. De acordo
com a Conferência (ACGIH) estes valores representam
condições sob as quais é acreditado que
aproximadamente todos os trabalhadores podem estar
expostos, dia após dia, sem efeitos adversos. Muitos
dos Valores Limite de Tolerância se referem a
concentrações de média ponderada no tempo para um
dia normal de trabalho, mas alguns são níveis que não
devem ser excedidos em nenhum momento.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS

Métodos de expressão de Dosagem Efetiva

Próximos dos valores relatados para os TLV’s estão os


chamados “padrões de concentrações aceitáveis”
promulgados pela Associação de Padrões Americanos
(ASA). De acordo com a ASA, estes padrões são
designados para prevenir:
• mudanças indesejáveis na estrutura ou bioquímica do
corpo;
• reações funcionais indesejáveis, que podem não ter
efeitos perceptíveis na saúde;
• irritações ou outros efeitos sensores adversos.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
TOXICOLOGIA – AGENTES QUÍMICOS

1. Para gases e vapores, o valor Limite de Tolerância é


comumente expresso em partes por milhão (ppm), que é
partes de gás ou vapor por milhão de partes de ar no
ambiente.

2. Para partículas aerodispersóides, fumos e névoas e para


algumas poeiras, o Valor Limite é comumente expresso
em miligramas por metro cúbico de ar ( mg/m3)

3. Para algumas poeiras, particularmente aquelas contendo


sílica, o valor Limite é comumente expresso em milhões
de partículas por metro cúbico de ar (mppdc).
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
CUIDADOS NO USO DOS VALORES LIMITES
• a grande maioria de Valores Limites publicados são
baseados tanto em especulação, opinião ou
experiências limitadas em ratos, camundongos, porcos
da Índia ou outros animais de laboratório. Em poucos
casos os valores foram estabelecidos firmemente com
base a exposição de seres humanos, correlacionados
com observações ambientais adequadas.
• concentrações de materiais tóxicos ou perigosos, em
qualquer ambiente de trabalho, raramente permanecem
constantes durante um dia de trabalho. A ocorrência de
“ondas” é bem conhecida.
• exposições industriais freqüentemente envolvem
misturas em vez de apenas um composto. Muito pouco
se sabe sobre os efeitos de misturas.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
CUIDADOS NO USO DOS VALORES LIMITES
• indivíduos variam tremendamente na sua sensibilidade ou
susceptibilidade para substâncias tóxicas. Os fatores que controlam
esta variação não são bem entendidos. Não deve ser considerado que
condições seguras para uma pessoa serão condições seguras para
todos indivíduos.

• existe talvez uma tendência em considerar uma substância meio tóxica


em relação a outra se o Valor Limite for duas vezes maior.

• um simples valor do Valor Limite de Tolerância é comumente


mencionado para substâncias que ocorrem na forma de sais ou
compostos de diferentes solubilidades ou de diferentes estados
físicos (por exemplo: chumbo, mercúrio).

• o Valor Limite pode ser escrito em instrumentos legais (leis e códigos) e


desta maneira utilizado para diversos propósitos.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
AVALIAÇÃO AMBIENTAL
AVALIAÇÃO BIOLÓGICA

AVALIAÇÃO AMBIENTAL : é um diagnóstico sobre uma


situação produzida por um ou vários fatores
ambientais, incluindo-se a ação combinada deles, com
base em medições ou estimativas das exposições,
fundamentando-se em critérios de Higiene Industrial, de
graduação ou parâmetros de exposição. Trata-se de
comparar os níveis de exposição com os critérios
admissíveis ou limites de tolerância.

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E LIMITES DE EXPOSIÇÃO

As unidades adotadas são:


Parte Por Milhão (ppm) = partes do contaminante por milhão de partes de ar;
Porcentagem (%) =Volume de contaminante em relação ao volume total de ar
Miligrama por Metro Cúbico (mg/m3) = Massa do contaminante, em miligrama,
por metro cúbico de ar.

− ppm para % = ppm x 100 / 1.000.000 = %


− % para ppm = % x 1.000.000 / 100 = ppm

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 11 – NR-15
Norma Regulamentadora NR-15, em seu ANEXO 11, estabelece regras para o
levantamento dos agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada
por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho:

1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam


expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá
quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do
quadro nº 1 deste anexo.

2. Todos os valores fixados no quadro nº1-Tabela de Limites de


Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória.

3. Todos os valores fixados no quadro nº1 como “Asfixiantes Simples


”determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas
substâncias a concentração mínima de oxigênio deverá ser dezoito por
cento em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio
estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 11 – NR-15
4. Na coluna “VALOR TETO” estão assinalados os agentes químicos
cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em
momento algum da jornada de trabalho.

5. Na coluna “ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE ”estão assinalados


os agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e
portanto exigindo na sua manipulação, o uso de luvas adequadas,
além do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo.

6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de


métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não,
deverá ser feita pelo menos em 10(dez) amostragens, para cada
ponto ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das
amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte)
minutos.
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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 11 – NR-15
• 7.Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens
não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue,
sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
• Valor máximo =L.T x FD
• Onde: L.T. =limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro nº 1.
• F.D. =fator de desvio, segundo definido no Quadro Nº 2.
• QUADRO Nº 2
• LT. F.D.
( ppm ou mg/m)

• 0 a 1 3
• 1 a 10 2
• 10 a 100 1,5
• 100 a 1000 1,25
• acima de 1000 1,1
• 8. O limite de tolerância será considerado exercido quando a
média aritmética das concentrações ultrapassar os valores
fixados no Quadro nº 1
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 11 – NR-15

9. Para os agentes químicos que tenham “VALOR TETO” assinalado no


Quadro nº 1(TABELA DE LIMITES DE TOLERÂNCIA) considerar-se-á
excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das
concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os valores
fixados no mesmo Quadro.

10. Os limites de tolerância fixados no Quadro nº1 são validos para


jornadas de trabalho de até 48 horas por semana, inclusive.

10.1 Para jornadas de trabalho que excedam as 48 horas semanais


dever-se-á cumprir o disposto no art. 60 da CLT.

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Biológicos / Modulo III
Antes de se realizar qualquer avaliação ambiental, primeiro tem que
se definir o objetivo do levantamento. Existem estratégias de
amostragens para uma jornada de 8 horas diárias, segundo a
NIOSH:
AMOSTRAGEM ÚNICA DE PERÍODO COMPLETO: A amostra é
tomada durante a totalidade da jornada:

MOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO COMPLETO:Ao longo de


toda a jornada são tomadas duas ou mais amostras de igual ou
diferentes durações:

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Biológicos / Modulo III
Estratégia das Amostragens

•  AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO PARCIAL

• AMOSTRAS PONTUAIS TOMADAS ALEATORIAMENTE

• • • • • • •
- -- --- - ---
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Biológicos / Modulo III
6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através
de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não,
deverá ser feita pelo menos em 10(dez) amostragens, para cada
ponto ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das
amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte)
minutos.
BOMBA DE AMOSTRAGEM INSTANTANEA TUBOS COLORIMÉTRICOS

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Biológicos / Modulo III
Exercício:
1- Ao avaliarmos a concentração de amônia (LT= 20ppm), encontramos as
seguintes concentrações: 3 amostras = 15ppm, 2 amostras a 20ppm, 2
amostras 25ppm, 1 amostra 30ppm. Sabendo que o fator desvio para a este LT
= 1,5, o LT foi ultrapassado?

1º - Método: média aritmética

Conc. Média= 15+15+15+20+20+25+25+30 = 165


8 8

Conc. Média= 20,6 ppm


Resultado maior que o valor fixado na tabela:

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Biológicos / Modulo III
Continuação exercício:
2º - Método: valor máximo
Valor máximo =L.T x FD
Onde: L.T. =limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro nº 1.
F.D. =fator de desvio, segundo definido no Quadro Nº 2.
QUADRO Nº 2
LT. F.D.
( ppm ou mg/m)

0 a 1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5

VM = 20 x 1,5 = 30
Não ultrapassou o valor máximo.
Resposta: Como a concentração média foi maior que o fixado na
tabela consideramos o local insalubre.

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Biológicos / Modulo III
Exercício de fixação:

1- Ao avaliarmos a concentração de Acetato de Etila (LT= 310), num local de


trabalho, verificamos nas 10 amostragens o seguinte resultado: 04
amotras a 290 ppm, 05 horas a 250 ppm, 01 amostra a 400 ppm.
Pergunta o limite de tolerância foi ultrapassado?

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Biológicos / Modulo III
POEIRAS SILICÓTICAS

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
Sílica Livre Cristalizada:
Para amostras c/ impactador (impinger)
LT = 8,5 / ( % quartzo + 10 ) mppdc (milhões de
partículas por decímetro cúbico)

Para poeira Respirável:


LT = 8 / ( % quartzo + 2 ) mg/m3

Para poeira total:


LT = 24 / ( % quartzo + 3 ) mg/m3

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Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
BRANCO DE CAMPO E BRANCO DE MEIO

O que é branco de campo?:


1) É um amostrador idêntico aqueles que serão usados
para as amostras de campo, que é aberto e fechado
imediatamente sem exposição ao ar ou passagem de ar
com auxílio de bombas.
2) São recomendados na metodologia OSHA, NIOSH e EPA
3) Finalidade: controle sobre a manipulação das amostras.
No caso de contaminação nas etapas de
acondicionamento, transporte, estocagem no laboratório e
análise, o branco de campo permitirá identificar a
contaminação e tomar decisões tais como repetir as
amostragens, ou seja, se o branco de campo apresentar
contaminação é provável que as amostras também a
apresentem e então se conclui que estão invalidadas.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
BRANCO DE CAMPO E BRANCO DE MEIO

4) Falta do branco de campo: o branco de campo é uma


“boa prática de trabalho”. No caso de contaminações,
a sua falta não permitirá confiança total no trabalho. A
falta não se constitui em uma “irregularidade” porém a
interpretação é de quem está julgando.
5) Preparação do branco de campo: deve ser preparado
pelo menos um branco de campo para cada lote de
amostras. O branco de campo deve ser preparado no
local da coleta. Se dentro de uma mesma planta forem
efetuadas coletas em locais (prédios) diferentes,
recomendamos que o branco seja preparado no 1
local amostrado. O importante é não perder de vista a
finalidade do branco de campo.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
BRANCO DE CAMPO E BRANCO DE MEIO
6) O branco de campo será atribuído pelo interessado ao
lote de amostras. Não são aceitos, por exemplo, brancos
de campo recebidos separados das amostras, feitos com
amostrador diferente ou para análises que não sejam
efetuadas pelo mesmo método, etc.
7) Para executar o branco de campo simplesmente apanhe
um amostrador identico ao que usará para coletar as
amostras, abra-o e feche imediatamente. Identifique como
branco de campo e solicite nele as mesmas analises
solicitadas nas amostras reais.
8) Finalmente, o branco de campo não deve ser executado
apenas com a finalidade de atender à metodologia mas sim
como uma ferramenta que permitirá ao interessado
verificar a possibilidade de contaminação das amostras e
dessa forma resguardar a qualidade da avaliação também
sob este aspecto.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
INTERPRETAÇÃO
1) Compare o resultado de POEIRA da sua amostra com o respectivo
limite de tolerância calculado ou divida o resultado pelo limite de
tolerância calculado.

2) Resultado / LT calculado >1 - há risco de exposição

Resultado / LT >0,5<1,0 - está no limite de ação

Resultado / LT <0,5 - não há risco de exposição

• NOTA: As comparações devem ser feitas para amostras que


• tenham sido coletadas pelo menos num período de 75% da jornada
de trabalho. A conclusão final deve ser obtida sobre um número
adequado de amostras.

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
EXEMPLO 1:
O LIMITE DE TOLERANCIA PARA POEIRA RESPIRÁVEL É CALCULADO
PELA EQUAÇÃO:

LT(PR), mg/m3 = 8/(%quartzo + 2)


Resultado de PR = 4,3 mg/m3
Resultado de Sílica Livre Cristalina = 0,039

Primeiramente calculamos a porcentagem de Sílica (quartzo) = 0,039 x 100 /


4,3 = 0,907%

Em seguida aplicamos a equação acima para obter o limite de tolerância:

LT (PR) = 8 / (0,907 + 2) = 2,75 mg/m3

Portanto o Resultado da PR (4,3 mg/m3) está acima do LT calculado

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Biológicos / Modulo III
Exemplo 2

Resultado de PR = 1,1 mg/m3


Resultado de Sílica Livre Cristalina < 0,02 (<0,02 significa que a Sílica está
abaixo do limite de detecção do método)

Neste caso utiliza-se o limite de detecção/quantificação da Sílica (Quartzo) o


limite de tolerância é calculado como abaixo:

LT (PR) = 8 / (1,82 + 2) = 2,09 mg/m3

Portanto o Resultado da PR (1,1 mg/m3) está abaixo do LT calculado

Na ausência de sílica, o Limite de Tolerância para Poeira Respirável


estabelecido pela NR-15 é de 4,0 mg/m3

O LIMITE DE TOLERANCIA PARA POEIRA TOTAL


LT(PT), mg/m3 = 24/( %quartzo + 3)

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
3° Exemplo

Resultado de PT = 11,8 mg/m3

Resultado de Sílica Livre Cristalina = 0,045

Primeiramente calculamos a porcentagem de Sílica (quartzo) = 0,045 x 100 / 11,8


= 0,38 %

Em seguida aplicamos a equação acima para obter o limite de tolerância:

LT (PT) = 24 / (0,38 + 3) = 7,10 mg/m3

Portanto o Resultado da PT (11,8 mg/m3) está acima do LT calculado

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
4° Exemplo

Resultado de PT = 7,20 mg/m3


Resultado de Sílica Livre Cristalina = 0,015

Primeiramente calculamos a porcentagem de Sílica (quartzo) = 0,015 x


100 / 7,20 = 0,208%

Em seguida aplicamos a equação acima para obter o limite de


tolerância:

LT (PT) = 24 / (0,208 + 3) = 7,48 mg/m3

Portanto o Resultado da PT (7,20 mg/m3) está abaixo do LT calculado


porém, está acima do limite de ação que é 50% do LT.
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AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
5° Exemplo

Resultado de PT = 9,20 mg/m3


Resultado de Sílica Livre Cristalina = < 0,02 (<0,02 significa que a
Sílica está abaixo do limite de detecção do método)

Neste caso utiliza-se o limite de detecção/quantificação da Sílica


(Quartzo) o limite de tolerância é calculado como abaixo:

LT (PT) = 24 / (0,22 + 3) = 7,45mg/m3

Portanto o Resultado da PT (9,20 mg/m3) está acima do LT calculado

Na ausência de sílica, o Limite de Tolerância para Poeira Total


estabelecido pela NR-15 é de 8,0 mg/m3

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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
INTERPRETAÇÃO
1) Compare o resultado de POEIRA da sua amostra com o respectivo
limite de tolerância calculado ou divida o resultado pelo limite de
tolerância calculado.

2) Resultado / LT calculado >1 - há risco de exposição

Resultado / LT >0,5<1,0 - está no limite de ação

Resultado / LT <0,5 - não há risco de exposição

• NOTA: As comparações devem ser feitas para amostras que


• tenham sido coletadas pelo menos num período de 75% da jornada
de trabalho. A conclusão final deve ser obtida sobre um número
adequado de amostras.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
EXEMPLO 1:
Anexo 12 – NR-15

O LIMITE DE TOLERANCIA PARA POEIRA RESPIRÁVEL É CALCULADO


PELA EQUAÇÃO:

LT(PR), mg/m3 = 8/(%quartzo + 2)

Resultado de PR = 4,3 mg/m3

Resultado de Sílica Livre Cristalina = 0,039

Primeiramente calculamos a porcentagem de Sílica (quartzo) = 0,039 x 100 /


4,3 = 0,907%

Em seguida aplicamos a equação acima para obter o limite de tolerância:

LT (PR) = 8 / (0,907 + 2) = 2,75 mg/m3


Portanto o Resultado da PR (4,3 mg/m3) está acima do LT calculado
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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Exemplo 2 Anexo 12 – NR-15
Resultado de PR = 1,1 mg/m3

Resultado de Sílica Livre Cristalina < 0,02 (<0,02 significa que a Sílica está
abaixo do limite de detecção do método)

Neste caso utiliza-se o limite de detecção/quantificação da Sílica (Quartzo) o


limite de tolerância é calculado como abaixo:

LT (PR) = 8 / (1,82 + 2) = 2,09 mg/m3

Portanto o Resultado da PR (1,1 mg/m3) está abaixo do LT calculado

Na ausência de sílica, o Limite de Tolerância para Poeira Respirável


estabelecido pela NR-15 é de 4,0 mg/m3

O LIMITE DE TOLERANCIA PARA POEIRA TOTAL


LT(PT), mg/m3 = 24/( %quartzo + 3)
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
3° Exemplo

Resultado de PT = 11,8 mg/m3

Resultado de Sílica Livre Cristalina = 0,045

Primeiramente calculamos a porcentagem de Sílica (quartzo) =


0,045 x 100 / 11,8 = 0,38 %

Em seguida aplicamos a equação acima para obter o limite de


tolerância:

LT (PT) = 24 / (0,38 + 3) = 7,10 mg/m3

Portanto o Resultado da PT (11,8 mg/m3) está acima do LT


calculado
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AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
4° Exemplo

Resultado de PT = 7,20 mg/m3

Resultado de Sílica Livre Cristalina = 0,015

Primeiramente calculamos a porcentagem de Sílica (quartzo) = 0,015 x


100 / 7,20 = 0,208%

Em seguida aplicamos a equação acima para obter o limite de


tolerância:

LT (PT) = 24 / (0,208 + 3) = 7,48 mg/m3

Portanto o Resultado da PT (7,20 mg/m3) está abaixo do LT calculado


porém, está acima do limite de ação que é 50% do LT.
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Biológicos / Modulo III
AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Anexo 12 – NR-15
5° Exemplo

Resultado de PT = 9,20 mg/m3

Resultado de Sílica Livre Cristalina = < 0,02 (<0,02 significa que a


Sílica está abaixo do limite de detecção do método)

Neste caso utiliza-se o limite de detecção/quantificação da Sílica


(Quartzo) o limite de tolerância é calculado como abaixo:

LT (PT) = 24 / (0,22 + 3) = 7,45mg/m3

Portanto o Resultado da PT (9,20 mg/m3) está acima do LT calculado

Na ausência de sílica, o Limite de Tolerância para Poeira Total


estabelecido pela NR-15 é de 8,0 mg/m3
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Biológicos / Modulo III
SOLVENTES ORGÂNICOS
E OUTROS GASES E VAPORES

USO DE TUBOS
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
BETX E OUTROS
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES

AS TINTAS SÃO CONSTITUIDAS POR PIGMENTOS QUE


PRODUZEM AS CORES, RESINAS QUE FIXAM OS PIGMENTOS
E SOLVENTE QUE PROMOVE A MISTURA E AO SE EVAPORAR
FIXA O PIGMENTO E A RESINA PROTETIVA

• OS SOLVENTES DAS TINTAS, OS THINNERS OU DILUENTES


UTILIZADOS, SÃO CONSTITUIDOS DE COMPOSTOS
ORGÂNICOS VOLÁTEIS COMPATÍVEIS COM A RESINA E TÊM
PROPRIEDADES QUE VARIAM DE ACORDO COM A
APLICAÇÃO

• ASSIM, DE ACORDO COM O TIPO DA TINTA, O SOLVENTE É


CONSTITUIDO DE MUITAS SUBSTANCIAS QUE TAMBÉM SÃO
ADICIONADOS DE ACORDO COM A DISPONIBILIDADE NO
MERCADO E SEU CUSTO.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES

É COMUM O AVALIADOR CONSIDERAR QUE OS ÚNICOS


COMPONENTES QUE MERECEM PREOCUPAÇÃO SÃO O
BENZENO, TOLUENO, XILENOS E ETILBENZENO (BTXE).

OCORRE QUE CHEGAM ÀS DEZENAS OS COMPOSTOS USADOS E


ALGUNS TÊM LIMITES DE TOLERÂNCIA (TWA e/ou STEL) MUITO
BAIXOS, MENORES ATÉ DO QUE O PRÓPRIO TOLUENO, PARA
CITAR UM DOS MAIS COMUMENTES QUANTIFICADOS.

PARA EXEMPLIFICAR, ALGUNS DESSES COMPOSTOS E SEUS


LIMITES DE TOLERÂNCIA (2) SÃO MOSTRADOS NA TABELA
SEGUINTE.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES
Compostos TWA Ppm (1)
AB-9 (mistura de hidrocarb. aromáticos com 9 carbonos) 300

Acetato de Butil Glicol 20

Acetato de Butila 150

Acetato de Etil Glicol 5

Acetato de Etila 400

Acetato de Isoamila 150

Acetato de Isobutila 150

Acetato de Metil Propil Glicol NE

Acetona 500

Benzeno 0,5

Butil Glicol 20

Diacetona Álcool 50
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES
Compostos TWA Ppm (1)
Etanol 1000

Etil Glicol 5

Etilbenzeno 1

Isoforona 5 (C)

Metil Etil Cetona 200

Metil Isobutil Cetona 50

Metil Propil Glicol 100

Naftas (mistura) 300

n-Butanol 20

n-Hexano 50

Tolueno 50

Xilenos 100
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES
PARA DARMOS UMA IDÉIA DO RESULTADO DA INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA, NUM
EXEMPLO DE UMA ANÁLISE DE UMA AMOSTRA DE AR QUE PODERIA
APRESENTAR A SEGUINTE COMPOSIÇÃO:

Etanol = 600, Acetato de Etila = 200, Benzeno <0,1 , Tolueno = 15, o,m,p-Xileno = 20,
Etilbenzeno = 10, Etil Glicol = 2, Acetato de Etil Glicol = 2, AB-9 = 125 ppm.

Nota: como o Benzeno não foi detectado acima de 0,1, usamos 50% desse valor

 Calculando-se o Índice de Risco dessa mistura, teríamos:


(600/1000)+(200/400)+(0,05/0,5)+(15/50)+(20/100)+(10/100)+(2/5)+(2/5)+(125/300) = 3,02

 Se calcularmos o Índice de Risco apenas com B T X E, teríamos:


(0,05/0,5)+(15/50)+(20/100) + (10/100) = 0,62

Assim, teríamos um Índice de Risco Real de 3,02 contra um Parcial de 0,62, que não
revelaria a exposição do trabalhador monitorado permitindo a continuidade do
efeito sobre a sua saúde.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES

PORTANTO, VERIFICA-SE A NECESSIDADE DE SE


AVALIAR EXPOSIÇÃO NAS ATIVIDADES DE
PINTURA, LEVANDO-SE EM CONTA A COMPOSIÇÃO
REAL E COMPLETA DO SOLVENTE DA TINTA. ESSA
COMPOSIÇÃO PODERÁ SER OBTIDA JUNTO AO
FABRICANTE DA TINTA.

NAS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE A COMPOSIÇÃO DO


SOLVENTE DA TINTA NÃO PUDER SER OBTIDA,
VERIFICAR A COMPOSIÇÃO ATRAVÉS DE UMA
VARREDURA. NA VARREDURA, SÃO
QUANTIFICADAS AS SEGUINTES SUBSTÂNCIAS:

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Biológicos / Modulo III
HÁ MAIS DO QUE SOMENTE B T X E NOS ARES
• Acetato de Butila • Isobutanol
• Acetato de Etila • Isoforona
• Acetato de Isoamila • Isopropanol
• Acetato do Éter Butílico do • Metil Etil Cetona
Monoetileno Glicol
• Metil Isobutil Cetona
• Acetato do Éter Etílico do
Monoetileno Glicol • m-Xileno
• Acetona • n-Butanol
• Benzeno • n-Hexano
• Ciclohexanona • o-Xileno
• Cumeno • Pentano
• Diacetona Álcool
• Percloretileno
• Estireno
• p-Xileno
• Etanol
• Éter Butílico do Monoetileno • Tetrahidrofurano
Glicol • Tolueno,
• Éter Etílico do Monoetileno Glicol • Tricloretileno
• Etil Benzeno
• Hexano isômeros,
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Biológicos / Modulo III
USO DE IMPINGER
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Biológicos / Modulo III
AMOSTRADOR PASSIVO
• O Monitor difusional 3M é um dispositivo de amostragem
projetado para medir concentrações médias de contaminantes
atmosféricos em um intervalo de tempo conhecido

• Como monitor pessoal, é colocado perto da zona respiratória do


usuário. Quando usado como monitor de área, instale-o longe
de paredes, cantos, topos de mesas, ou outras regiões onde o
movimento de ar é limitado.

• Especificações: A precisão atende os atuais requisitos da OSHA para


amostragens de 8 horas que são +/- 25% a 1,0 ppm, +/- 35% a 0,5 ppm. As
amostras podem ser estocadas por um prazo máximo de 4 semanas. O prazo
de validade do monitor novo é de 18 meses. Também atende os requisitos de
precisão de amostras de +/- 35% a 5,0 ppm quanto ao limite de exposição a
curto prazo (STEL).

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Biológicos / Modulo III
AMOSTRADOR PASSIVO
Instruções para amostragem:
1 - Retire as partes do monitor do recipiente.
2 - Antes da amostragem, registre as seguintes informações no seu
relatório de amostragem. 1) número de série do monitor, 2) data de
amostragem, 3) identidade do funcionário ou área, 4) temperatura e
umidade relativa, 5) compostos para serem analisados no 3500 e
3520, 6) registre a hora de início (figura 1). NÃO RETIRE O FILME
PLÁSTICO BRANCO NEM O ANEL RETENTOR.
3 - O monitor pode ser usado como um amostrador pessoal ou de área.
Para amostragens de área, certifique-se de que o monitor seja
instalado longe de paredes, cantos, mesas ou lugares onde a
circulação de ar seja limitada.
4 - Após terminar o período de amostragem, retire o anel retentor e o
filme plástico branco do monitor (figura 3). PROSSIGA
IMEDIATAMENTE PARA O PASSO 5.

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Biológicos / Modulo III
AMOSTRADOR PASSIVO
• 5 - 3500 e 3550: Encaixe a tampa de fechamento com plugues na parte
principal do monitor. Certifique-se de que os dois plugues estejam
fixos. Registre o tempo de amostragem final no verso do monitor
(figura 1). Vá para o passo 6.
• 3520: Encaixe a tampa de fechamento com plugues na parte principal
do monitor. Separe as seções primária e secundária (figura 5). Encaixe
a capa inferior (sem plugues) no fundo da seção primária (figura 6).
Encaixe a tampa de fechamento na parte secundária. Vá para o passo
6.
• OBSERVAÇÃO: As seções primária e secundária devem ter os
mesmos números de identificação.
• 6 - Recoloque o monitor no recipiente e feche com a tampa plástica
fornecida. Envie para laboratório para análise.
• ARMAZENE OS MONITORES EM ÁREA LIVRE DE VAPORES
ORGÂNICOS E/OU ÓXIDO DE ETILENO.

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Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
RISCOS QUÍMICOS
• - Classificação dos agentes químicos segundo
seus graus de risco:
• Esta relação foi extraída da Classificação
de Agentes Químicos da National Fire
Protection Association - NFPA 704-m / USA.

• Quatro níveis de risco – 1,2,3,4

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Biológicos / Modulo III
GRAU 1 DE RISCO

Substância Riscos Cuidados

Ácido cítrico 36 26 - 26

Ácido crômico 8 - 35 28

EDTA 37 22

Ácido fosfomolíbdico 8- 35 22 - 28

Sulfato de cobre II 22 20

Nitrato de prata 34 24 - 25 - 26

Cromato de potássio 36 - 37 - 38 22 - 28

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Biológicos / Modulo III
GRAU 4 DE RISCO
Substância Riscos Cuidados

Acetileno 5 - 6 - 12 9 - 16 - 33

Ácido acético 10 - 35 23 - 26

Ácido fluorídrico 26 - 27 - 28 - 35 7 - 9 - 26 - 36 - 37

Ácido pícrico 2 - 4 - 23 - 24 - 25 28 - 35 - 37 - 44

Ácido sulfídrico 13 - 26 7 - 9 - 25 - 45

Azida sódica 28 -32 28

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Biológicos / Modulo III
Códigos de risco - normas "R"
1. Risco de explosão em estado seco
2. Risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de
ignição
3. Grave risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes
de ignição
4. Forma compostos metálicos explosivos
5. Perigo de explosão pela ação do calor
6. Perigo de explosão com ou sem contato com o ar
7. Pode provocar incêndios
8. Perigo de fogo em contato com substâncias combustíveis
9. Perigo de explosão em contato com substâncias
combustíveis
10. Inflamável , etc...

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Códigos de cuidados - normas "S"
1. Manter fechado
2. Manter fora do alcance das crianças
3. Manter em local fresco
4. Guardar fora de locais habitados
5. Manter em líquido inerte especificado pelo
fabricante
6. Manter em gás inerte especificado pelo fabricante
7. Manter o recipiente bem fechado
8. Manter o recipiente em local seco
9. Manter o recipiente em local ventilado
10. Manter o produto em estado úmido
11. Evitar o contato com o ar , etc...
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Ficha de Informação de Segurança de
Produto Químico – FISPQ
Ou
Material Safety Data Sheet - MSDS

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
o que é uma Ficha de
Segurança de Produto
Químico?

É um formulário que contém todas as


informações necessárias sobre um produto
químico para o correto manuseio e ações em
derramamentos: danos à saúde, EPI’s, riscos
de fogo e explosão, composição químicas
ações de emergência, etc.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Exemplos de Produtos que precisam ter a
Ficha de Segurança:
Eletrodos,
Graxas e Óleos,
Produtos para Tratamento de Alumínio
(Chapas e Perfis, por exemplo),
Solventes,
Tintas,
Fibras Cerâmicas e muitos
outros.

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Biológicos / Modulo III
Ficha de Segurança de um
Produto Químico é o mesmo
que MSDS (Material Safety
Data Sheet - Planilha de
Dados de Segurança do
Produto).

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Biológicos / Modulo III
Quem
Quem fabricou o produto
fornece o fui eu. Então eu conheço
MSDS do os riscos melhor do que
Produto ninguém!

Químico?

FABRICANTE
DO PRODUTO

O fabricante do Produto Químico.


Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Quem fornece o MSDS dos Resíduos
Gerados por uma empresa?

A Própria empresa (área geradora do


resíduo ).
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Onde encontramos um Data Sheet?
As fichas da sua área
MSDS estarão em uma pasta,
disponíveis para você
consultar.

As fichas das outras


áreas, você poderá
consultar no micro ou no
laboratório químico
central/hig.industrial.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
MSDS

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Biológicos / Modulo III
MSDS

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Biológicos / Modulo III
MSDS - REFUSÃO

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Biológicos / Modulo III
MSDS

MANUAL PADRÃO DE MSDS


Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Para garantirmos que todos os
Produtos Químicos que entrem na
fábrica tenham o seu MSDS, foi criada
a NORMA DE ENTRADA DE MATERIAIS
PERIGOSOS
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Sobre o que fala essa Norma?
1. O que é considerado um Material Perigosos?

Solventes, tintas, graxas, eletrodos, material


refratário, bactericidas, fungicidas, pesticidas,
resinas, ácidos, bases ,sais e todos os demais
produtos químicos.
Caso você tenha dúvida, procure a hig. industrial,
o laboratório químico ou alguém do PGA de
materiais perigosos.

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Biológicos / Modulo III
Sobre o que fala essa Norma?
2. Quem é responsável em pedir o MSDS do
produto?
A pessoa que estiver solicitando uma amostra,
antes de fazer um teste, cadastrando um novo
produto ou ainda na compra via PDR.
3. Como podemos garantir que os novos
produtos possuem realmente o MSDS?

(Amostras)
Através do usuário
Através da portaria
Através do comprador
(Estoque/PDR)

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Biológicos / Modulo III
Sobre o que fala essa Norma?

4. Quem analisa e libera para uso um produto?

O PGA de materiais perigosos, que possui


representantes de todas as áreas de produção,
laboratórios químicos, higiene industrial e
compras.
Esta análise é documentada em
um formulário, que fica arquivado
junto ao MSDS original.

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Biológicos / Modulo III
Sobre o que fala essa Norma?

Esta norma também se aplica a


SERVIÇOS de empreiteiras que
necessitam usar produtos perigosos em
suas atividades.

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Biológicos / Modulo III
Produtos que não podem
mais ser adquiridos
•Antimônio
•Aromáticos
•Asbestos
•Benzeno
•Cádmio
•Clorados
•Cromo IV
•Chumbo
•Mercúrio
•Fibras cerâmicas refratárias

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Biológicos / Modulo III
• PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura na qual a sustância se
inflama e consegue manter uma chama
acesa.

ATENÇÃO!
Nas substâncias compostas, devemos
nos basear pelo menor ponto de fulgor.

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Biológicos / Modulo III
• INFLAMÁVEIS:
Materiais que possuem o ponto de fulgor
abaixo de 37,8oC

• COMBUSTÍVEIS:
São similares aos inflamáveis, porém
possuem ponto de fulgor acima de
37,8oC

• OXIDANTES:
São produtos que provocam queima de
outras substâncias
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
•EXPLOSIVAS
Produtos com liberação súbita de calor.

• REAGENTES EM ÁGUA
São materiais que em contato com a
água vão formar gases inflamáveis ou
com perigos para a saúde.

• SUBSTÂNCIA SIMPLES:
São produtos puros

•SUBSTÂNCIA COMPOSTAS:
Contém mais de um componente
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Biológicos / Modulo III
• Enciclopédia de Saúde
Ocupacional

• Normas
Regulamentadoras

•Manual de Toxicologia
Industrial

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Biológicos / Modulo III
•MSDS incompletos

• MSDS falsos

• Nome do produto no cadastro não


corresponde ao nome no MSDS

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
1. Conhecer os componentes do produto
2. Verificar se está na lista dos PROIBIDOS
3. Pegar a literatura referente ao produto
e conhecer os Limites de Tolerância
4.Analisar o produto seguindo os passos da
ficha de análise.
5.Em caso de dúvidas, procurar outra pessoa
para analisar junto com você.
6. Dar um parecer final sobre o uso ou não
do produto.
7. Caso NÃO APROVAR, anotar na lista de
desenvolvimento ou cancelados
8. Caso APROVADO atualizar a lista geral

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Biológicos / Modulo III
RISCOS QUÍMICOS
ANÁLISE DE
MSDS/FISPQ

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
OBJETIVO

Garantirmos que todos os Produtos Químicos


que entrem na fábrica não criem situações de
riscos desnecessários para a saúde dos
nossos funcionários, além de garantir o
cumprimento das legislações vigentes.

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Biológicos / Modulo III
ANÁLISE DE MSDS

VIDE FICHA DE ANÁLISE DE


PRODUTO
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Biológicos / Modulo III
FICHA DE ANÁLISE DE MSDS

• 1ª Parte - Análise do Usuário

• 2ª Parte - Análise de Higiene Industrial

• 3ª Parte - Análise de Meio Ambiente

• 4ª Parte - Análise da Área Química

• 5ª Parte - Análise do Usuário

• Aprovação Final - Higiene Industrial


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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 1
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Nome do produto, conforme rotulagem;


• Código de identificação;
• Nome, endereço e telefone da empresa;
• Telefone para emergências;
• Número do fax e e-mail da empresa.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 2
COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Se o produto é uma substância ou um preparado;


• Nome químico ou genérico (para substâncias) e CAS
(Chemical Abstract Service#);
• Natureza química (para preparados). Ingredientes
perigosos devem ser informados com faixa de
concentração.
• O sistema de classificação utilizado deve ser
referenciado.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Apresenta clara e brevemente os perigos e efeitos


mais importantes do produto:

• Efeitos adversos à saúde humana, INALAÇÃO

efeitos ambientais, perigos físicos e INGESTÃO

químicos e perigos específicos

ABSORÇÃO
pela
PELE

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 4
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Apresenta as medidas de preimeiros-socorros a serem


tomadas, além de infomar quais devem ser evitadas;

• A informação deve ser subdividida de acordo com a via


de ingresso do material;

• Inclui recomendações para o prestador do


socorros e/ou notas para o médico

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 5
MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Apresenta os meios de extinção


adequados;

• Devem ser indicados os perigos


específicos, métodos especiais de combate
e equipamentos especiais de proteção dos
bombeiros.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 6
MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTOS
OU VAZAMENTOS

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Instruções específicas de precauções pessoais -


remoção fontes de ignição, controle de poeiras,
prevenção de inalação, etc;

• Procedimentos a derem adotados quanto a


precauções ao meio ambiente;

• Método de limpeza
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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 7
MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Apresenta as medidas técnicas apropiadas


para manuseio do produto;

• Apresenta as medidas técnicas apropiadas


para para armazenamento do produto;

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 8
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Apresenta as medidas de controle de engenharia


necessárias para eliminação/minimização do risco;

• Limites de exposição;
• Recomendações de EPI’s;
• Medidas de Higiene.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 9
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Informações sobre o aspecto do produto - estado


físico, forma, cor e odor;
• Ponto de fulgor;
• Tx de evaporação;
• Temperatura de auto-ignição;
• Densidade;
• Etc.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 10
ESTABILIDADE E REATIVIDADE

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Indica condições específicas sob as quais o produto


pode se tornar instável ou possa reagir perigosamente;

• Indica condições a evitar;


• Materiais ou substâncias incompatíveis;
• produtos perigosos da decomposição;

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 11
INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Descrição concisa dos efeitos toxicológicos da


substância ou dos componentes do produto químico, que
podem ocorrer através do contato do usuário com o
produto;

• Toxicidade aguda;
• Efeitos locais;
• Toxicidade crônica;
• Efeitos sinérgicos.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 12
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Informações sobre possíveis efeitos ambientais,


comportamentos e impactos do produto, tais como:

• mobilidade;
• persistência/degrabilidade;
• bioacumulação;
• possível impacto ambiental/ecotoxicidade.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 13
CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E
DISPOSIÇÃO
ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Informações sobre métodos recomendados para


tratamento e disposição segura e ambientalmente
aprovados;
• Recomendações tbm para as embalagens utilizadas;
• Atenção para a existência de regulamentações
existentes.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 14
INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Informações sobre códigos e classificações de acordo


com regulamentações nacionais e internacionais para
transporte;
• Terrestre;
• Fluvial;
• Marítimo;
• Aéreo
Sendo o produto considerado perigoso para transporte, deverá constar
nº ONU, nome apropriado para embraque, classe de risco, número de
risco, grupo de embalagem, etc.

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 15
REGULAMENTAÇÕES

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Informações regulamentações especificamente


aplicáveis ao produto químico;

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Biológicos / Modulo III
FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO

Seção 16
OUTRAS INFORMAÇÕES

ESTA SEÇÃO INFORMA:

• Fornecimento de qualquer outra informação que possa


ser importante do ponto de vista de segurança, saúde e
meio ambiente, mas não especificamente relevante às
seções anteriores.

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Biológicos / Modulo III
ATENÇÃO:

Após a análise do MSDS, a ficha de análise


deverá ser anexada junto ao MSDS do
produto no arquivo central de Higiene
Industrial.

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Biológicos / Modulo III
ANÁLISE DO MSDS
EM EQUIPES

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
ANÁLISE DO MSDS EM EQUIPES

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Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
ANÁLISE DO MSDS EM EQUIPES

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Biológicos / Modulo III
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Biológicos / Modulo III
ANÁLISE DO MSDS EM EQUIPES

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Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
“CONJUNTO DE MEDIDAS TÉCNICAS,
ADMINISTRATIVAS, EDUCACIONAIS, MÉDICAS E
PSICOLÓGICAS, EMPREGADAS PARA PREVENIR
ACIDENTES EM AMBIENTES BIOTECNOLÓGICOS.”

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
PROFISSIONAIS EXPOSTOS

• QUÍMICOS • FARMACÊUTICO
• MÉDICOS S
• VETERINÁRIOS • FÍSICOS
• BIÓLOGOS • TÉCNICOS
• ENGENHEIROS • ADMINISTRATIV
OS
• IIAPOIO
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
PROGRAMA
• TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
• ADOÇÃO DE BPL (Boas Práticas em
Laboratórios)
• CONTROLE DE QUALIDADE
• NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES
• CRIAR SISTEMA DE INFORMAÇÃO
• MONITORAMENTO À SAÚDE
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
CARACTERÍSTICA
RELACIONADA COM OS
MICROORGANISMOS
MANIPULADOS:

 grau de patogenicidade
poder de invasão
resistência à esterilização
virulência
capacidade
Segurança mutagênica
do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
NB 1 baixo risco individual e coletivo. Inclui
microorganismos que nunca foram
descritos como agente causal de doenças
Níveis de Biossegurança para o homem e que não constituem
risco para o meio ambiente.
CTNBio
NB 2 representa risco individual moderado e
risco coletivo limitado. Pouca
probabilidade de alto risco para
profissionais do laboratório. Ex.
Schistosoma mansoni

NB 3 representa risco individual elevado e


risco coletivo baixo. Enfermidades graves
nos profissionais de laboratório. Ex.
Mycobacterium tuberculosis

NB 4 agrupa agentes que causam doenças


graves para o homem e representam um
sério risco para os profissionais de
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II –laboratório e para
Riscos Químicos e a coletividade. Ex.
Biológicos / Modulo III vírus Ebola
Vias de • Via aérea pipetagem, centrifugação, maceração
Penetração dos de tecidos, agitação, flambagem de alça de platina,
aberturas de ampolas, manipulação de fluidos orgânicos,
microorganismos abertura de frascos com cultura de células infectadas

• Via cutânea agulhas contaminadas,


recapeamento de agulhas, vidraria quebrada ou por
instrumentos pérfuro cortantes

• Via ocular projeção de gotículas ou aerossóis


nos olhos

• Via oral falta de procedimentos higiênicos (não


lavar as mãos após manusear materiais contaminados) -
hábito de
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II –fumar e refeições
Riscos Químicos noelaboratório
Biológicos / Modulo III
Cuidados Relativos aos
Riscos de
Contaminação
• Um laboratório pode receber diariamente grande número de
amostras de fluidos corporais e de fezes que são potencialmente
infecciosos. Os maiores perigos estão relacionados com o vírus
HIV, hepatite B e C, micobactérias, S. typhi, fungos filamentosos e
alguns protozoários.
• O principal cuidado a ser tomado é evitar a exposição e
consequente infecção.
• Devemos considerar que. os riscos são influenciados por uma
relação variável entre o agente infectante, o hospedeiro (idade,
sexo, gravidez, uso de medicamentos, nível de nutrição e
imunidade, vacinação prévia, etc) e a atividade desempenhada.
• Devemos sempre considerar risco elevado ao trabalhar com
material clínico desconhecido.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Produção de Aerossóis
• O uso incorreto do material de laboratório, como pipetas, alças de
inoculação, agulhas, seingas, centrífugas e homogeneizadores,
pode produzir grandes quantidades de aerossóis potencialmente
infectantes. Devemos portanto:.
• Não destampar frascos com culturas que foram fechados com
tampa de pressão;
• Não eliminar o ar das seringas;
• Evitar quebrar frascos que contenham cultura de
microorganismos;
• Não ejetar líquido de pipetas sob alta pressão;
• Não centrifugar tubos ou frascos sem tampa
• Quando houver risco de contaminação por aerossóis, recomenda-
se o emprego de capelas de segurança biológica, luvas, máscara
e óculos de proteção.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Imunizações
Técnicas
Educacionais

Proteção Coletiva câmaras de


fluxo laminar, cabinas de segurança biológica

EPI protetor facial, óculos de segurança,


jaleco, máscara, calçados fechados, luvas

descartáveis
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Precauções Universais
• O ponto principal da precaução universal é reconhecer
que todo o sangue, derivado ou fluido orgânico pode
ser considerado potencialmente infeccioso.
• Seu contato deve ser prevenido por barreiras técnicas
como uso de luvas, máscaras e óculos de proteção.
Deve-se ainda incluir métodos seguros de descarte de
agulhas contaminadas e de outros instrumentos afiados
e adotar medidas que visem à segurança, como
proibição para fumar, comer e beber no ambiente de
trabalho, bem como pipetar com a boca quaisquer
materiais.
(Garner e cols., 1983; CDC/MMWR, 1988)
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
PROTEÇÃO

• Nível 1: BTM
• Nível 2: BTM, ROUPAS, SINALIZAÇÃO, CÂMARA DE
SEGURANÇA BIOLÓGICA
• Nível 3: IGUAL ANTERIOR, ROUPAS ESPECIAIS, CONTROLE
DE ACESSO, FLUXO DE AR DIRECIONADO, CSB
• Nível 4: IGUAL ANTERIOR, HERMÉTICAMENTE FECHADA,
CHUVEIRO NA SAÍDA, TRATAMENTO ESPECIAL DO LIXO,
CSB, ROUPAS DE PRESSÃO POSITIVA, FILTRAÇÃO DE AR,
AUTOCLAVE DE DUAS EXTREMIDADES

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Vacinação contra
Hepatite B
• A Comissão Nacional de Hepatite
(Fundação Nacional de
Saúde/Ministério da Saúde) propõe a
vacinação nos grupos de risco em todo o
país.
• Existe vacina disponível nos Postos de
Saúde para estes Grupos.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
• Desinfetar pele ou mucosa íntegra com álcool
70%, deixando pingar o líquido sobre material
absorvente. Deixar secar ao ar.
• Pele ou mucosa ferida - PVPI (povidine)
• Sorologia e quimioprofilaxia do acidentado

 Inativação de todo material contaminado


antes de descartar no lixo comum;
 Produtos clorados - hipoclorito de sódio -
1 volume para 9 volumes H2 O - diluídos
no dia do seu uso (Shapshak et al., 1993;
Van Bueren et al. 1995);
 Álcool a 70% também podem ser usados;
 calor úmido sob pressão 1210 C/20 min -
autoclavação
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Medidas em Caso de
Acidentes
• Pele íntegra e Mucosa - lavar o local
com água em abundância e solução de
PVPI a 5% (povidine);
• Inoculação por acidente - lavar a área
lesionada com água, aplicar PVPI a 5% e
procurar um médico.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
+1 fator
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
• Não se afobe. Em nosso laboratório não se recebem
doses letais dos radioisótopos 14 C e 125 I;
• Notificar imediatamente o responsável da área (Lúcia de
Fátima - Hormônios e Dr. Jorge - Bacteriologia);
• Usar Radikleen 10% com sabão comum conforme Plano
de Radioproteção do Laboratório e POP AD ST 003 .

 Contaminação com 131I em clínica médica em


BH/MG, devido à ingestão não autorizada de
radiofármaco;
 Contaminação com 131I em laboratório de
produção de radiofármacos do IPEN/CNEN-SP,
devido à manipulação não autorizada de
material radioativo;
 Serviço de Atendimento a Emergências
Radiológicas - SAER, da CNEN tel. 442-
2539
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Micobactérias
• Mycobacterium leprae
• Mycobacterium tuberculosis
• Mycobacterium bovis

• Quebra de frasco - prender a respiração sair imediatamente


e ligar a lâmpada UV por uma hora;
• Auto inoculação acidental - lavar com água e sabão e
desinfetar com álcool a 70%. (Procurar atendimento médico
especializado).

• Vacinação BCG e fluxo laminar


Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Acidentes envolvendo

fungos
Feche a ventilação da área e espere, aproximadamente, por 1 hora antes
de entrar na sala;
• Use um macacão ajustado nos pulsos, máscara, luvas e cubra os sapatos.
Coloque na área do acidente hipoclorito de sódio a 5%, diluído a 1:10.
Espalhe o desinfetante ao redor do sítio do acidente, mas não
diretamente sobre o derramado, para não produzir aerossóis;
• Coloque sobre o derramado papel toalha embebido com desinfetante;
deixe por 1 hora. A descontaminação com formaldeído se faz necessária
quando se tratar de agentes mais agressivos como o caso de Coccidioides
immitis e Histoplasma capsulatum;
• Autoclave todos os materiais contaminados durante o acidente;
• Limpe com desinfetante os equipamentos e acessórios do laboratório.
• OBS. A roupa contaminada deve ser retirada e embebida em hipoclorito
de sódio a 5%, diluído a 1:10.

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Acidentes com protozoários
• O risco e a gravidade de um acidente laboratorial dependem do parasito
envolvido, do estágio evolutivo, da dose inoculada, bem como do tipo de
material/espécime manipulado e da natureza do trabalho laboratorial;
• Os acidentes envolvendo manipulação de parasitos que se encontram no sangue
ou são cultiváveis in vitro tendem a ser mais graves. Já aqueles que são parasitas
do tubo digestivo envolvem sobretudo a quebra de regras básicas de higiene.
• Trypanosoma cruzi - Doença de Chagas - formas
tripomastigotas metacíclicas (cultura ou sangue)
• Plasmodium - Malária - esporozoítas - sangue contaminado
• Toxoplasma gondii - Toxoplasmose - tecidos infectados, fezes
de felinos ou cultura
• Protozoários intestinais

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Descarte de Resíduos,
Amostras e Material
Contaminado
• Todo material dever ser descartado em
recipiente rígido destinado à autoclavação;
• As seringas, escalpes e outros objetos
pérfuro-cortantes contaminados - descartex -
autoclavação;
• Resíduos de amostras clínicas, culturas e
outros materiais contaminados -
autoclavados.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Resolução n º 701 -
Secretaria Estadual de Saúde de 05/12/91
Art. 38 º
O transporte das amostras dos postos de coleta para o laboratório,
deverá obedecer às seguintes especificações:
I - Carro contendo dispositivo fixo de alta confiabilidade onde possa
ser encaixado e preso o (s) recipiente (s) para transporte das amostras
de modo a impedir sua movimentação.
II - Os recipientes deverão ser de isopor ou outro material que isole
termicamente as amostras.
III - As amostras deverão estar fixas dentro dos recipientes e
conservadas em gelo na quantidade suficiente para manter a
temperatura ideal até a chegada ao laboratório.
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
• Atualmente utiliza-se o termo genérico de
encefalopatia subaguda espongiforme para reunir
várias doenças neurodegenerativas e fatais que
apresentam características clínicas e patológicas
semelhantes:
• scrapie, que atinge ovinos e caprinos;
• a encefalopatia espongiforme bovina (EEB);
• as doenças humanas kuru, doença de Creutzfeld-Jakob
(DCJ), Síndrome de Gerstmann-Sträussler-Sheinker
(SGSS) e Síndrome da Insônia Familiar Fatal (SIFF).
 1) Risco Real - representado
principalmente pela DCJ, através da
utilização de produtos de origem humana
ou por contato direto com tecidos ou
orgãos de pacientes ou cadáveres.
 2) Risco Potencial - representado pela
possível transmissão ao homem de
infecções animais (scrapie e EEB) -
derivados animais
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
utilizados na
Biológicos / Modulo III alimentação
Proteção individual em
laboratórios químicos
Equipamentos de proteção
individual - EPI
• Avental ou roupas de proteção
• Luvas
• Proteção facial/ ocular
• Proteção respiratória

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Avental ou roupas de proteção
• Avental recomendado para manuseio de
substâncias químicas
– Material: algodão grosso
•  queima mais devagar, reage com ácidos e bases
– Modelo:
• mangas compridas com fechamento em velcro; comprimento
até os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem bolsos ou
“detalhes soltos”
– Deve ser usado sempre fechado

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Luvas
• A eficiencia das luvas é medida através de 3
parâmetros:
– Degradação: mudança em alguma das características
físicas da luva
– Permeação: velocidade com que um produto químico
permeia através da luva
– Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato
inicial com o lado externo da luva e a ocorrência do
produto químico no seu interior

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Luvas
• Material
– Nenhum material protege contra todos os
produtos químicos
– Luvas de latex descartáveis são permeáveis a
praticamente todos os produtos químicos
– Para contato intermitente com produtos
químicos  luvas descartáveis de nitrila

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Nitrila Neopreno Borracha butílica

PVA Acetato PVC


Viton
Vinil de polivinila (poli cloreto de
vinila)

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Tipo Uso

Borracha Bom para cetonas e ésteres, ruim para os demais


butílica solventes
Latex Bom para ácidos e bases diluídas, péssimo para
solventes orgânicos
Neopreno Bom para ácidos e bases, peróxidos,
hidrocarbonetos, álcoois, fenóis. Ruim para
solventes halogenados e aromáticos
PVC Bom para ácidos e bases, ruim para a maioria dos
solvente orgânicos
PVA Bom para solventes aromáticos e halogenados.
Ruim para soluções aquosas
Nitrila Bom para uma grande variedade de solventes
orgânicos e ácidos e bases
Viton Excepcional resistência a solventes aromáticos e
halogenados
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Produto Químico Tempo de Resistência (min) Produto Químico Tempo de Resistência (min)

Acetaldeído 30 Dissulfeto de carbono > 240

Acetato de Butila 30 Etanol > 240

Acetato de etila 5 Éter etílico > 240

Acetona 5 Etilenoglicol > 240

Ácido Acético Glacial > 240 Fenol 85% > 240

Ácido Clorídrico 37% > 240 Formaldeído 37% > 240

Ácido Crômico 50% > 240 Furfural > 240

Ácido fluorídrico 50% > 240 Gasolina > 240

Ácido Fórmico > 240 Hexana > 240

Ácido fosfórico > 240 Hidrazina > 240

Ácido nítrico 70% > 240 Hidróxido de amônio 29% > 240

Ácido sulfúrico 97% > 240 Hidróxido sódio 50% > 240

Ácrilonitrila 30 Hipoclorito de sódio 6% > 240

Água Régia > 240 Metanol > 240

Anilina > 240 Metil etil cetona (MEK) 5

Benzeno > 240 Óleo Mineral > 240

Butadieno > 240 Óxido de Etileno > 240

Butanol > 240 PCB 50% óleo mineral 50% > 240

Celosolve Butílico > 240 Percloroetileno > 240

Cloreto de vinila > 240 Peróxido de Hidrogênio 30% > 240

Cloreto metílico > 240 Querosene > 240

Cloro > 240 Tetracloreto de carbono > 240

Clorobenzeno > 240 Tolueno di-isocianato (TDI) > 240

Clorofórmio > 240 Toluidina > 240

Cresol > 240 Tribromometano (TBC) > 240

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Luvas
• Seleção
– Considerar: desempenho, preço e conforto do usuário
– Podem ser úteis:
www.ansell-edmont.com
www.bestglove.com
www.mapaglove.com
http://www.orcbs.msu.edu/chemical/
http://chas.cehs.siu.edu/magazine/hotarticles/97/novdec/latex.html
(alergia a luvas de latex)

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Luvas
• Conservação e manutenção
– Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto
a sinais de deterioração, pequenos orifícios,
descoloração, ressecamento, etc
– Luvas descartáveis não devem ser limpas ou
reutilizadas
– As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e
guardadas longe do local onde são manipulados
produtos químicos
– Lavar as mãos sempre que retirar as luvas

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Proteção facial/ocular
• Deve estar disponível para todos os funcionários
que trabalhem locais onde haja manuseio ou
armazenamento de substâncias químicas
• Todos os visitantes deste local também deverão
utilizar proteção facial/ocular
• O uso é obrigatório em atividades onde houver
probabilidade de respingos de produtos químicos

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Proteção facial/ocular
• Tipos
– Óculos de segurança
– Protetor facial
• Características
– Não deve distorcer imagens ou limitar o campo visual
– Devem ser resistentes aos produtos que serão
manuseados
– Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e
conservação

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Operação Proteção requerida

Entrada em local onde haja Óculos de segurança


razoável probabilidade de
respingos no rosto

Manuseio de produtos químico Óculos de segurança com


corrosivos vedação

Manuseio de produtos químicos Óculos de segurança com


perigosos vedação

Transferência de mais do que um Óculos de segurança com


litro de produtos químicos vedação e protetor facial
corrosivos ou perigosos

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Proteção facial/ocular
• Conservação
– Manter os equipamentos limpos, não
utilizando para isso materiais abrasivos ou
solventes orgânicos
– Guardar os equipamentos de forma a prevenir
avarias

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
O uso de lentes de contato no
laboratório
• Prós
– Melhor visão periférica
– mais confortáveis
– Pode funcionar como barreira a alguns gases e
partículas
– Melhor do que óculos em atmosferas úmidas
– Melhor para trabalhar com instrumentos ópticos
– Melhor para utilização de óculos de segurança
– Não têm problemas de reflexo, como os óculos

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
O uso de lentes de contato no
laboratório
• Contras
– Partículas podem ficar retidas sob as lentes de
contato
– Podem descolorir ou tornar-se turvas em contato
com alguns vapores químicos
– Lentes gelatinosas podem secar em ambientes com
pouca umidade
– Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas
lentes e causar irritação
– Algumas lentes de contato impedem a oxigenação
dos olhos
Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e
Biológicos / Modulo III
Proteção respiratória
• A utilização de EPI para proteção
respiratória deve ser utilizado apenas
quando as medidas de proteção coletiva
não existem, não podem ser implantadas
ou são insuficientes
• O uso de respiradores deve ser esporádico
e para operações não rotineiras

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Respiradores (Máscaras)
• Deverão ser utilizadas em casos especiais:
– Em acidentes, nas operações de limpeza e
salvamento
– Em operações de limpeza de almoxarifados de
produtos químicos
– Em procedimentos onde não seja possível a
utilização de sistemas exaustores

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
ANTES DE OPTAR PELO USO DE RESPIRADORES
VOCÊ DEVERÁ:

I- Diminuir a exposição;
2- Adotar proteção coletiva
3- Substituir as substâncias tóxicas.

OS RESPIRADORES SOMENTE DEVEM SER USADOS QUANDO AS


MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
- Não são viáveis;
- Não atingem níveis aceitáveis de contaminação;
- Estão em manutenção;
- Estão em estudo ou sendo implantadas.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR)

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
ESCRITOS

OS PROCEDIMENTOS ESCRITOS DEVEM COBRIR O


PROGRAMA COMPLETO E INCLUIR, NO MÍNIMO:
 Treinamento
 Ensaios de vedação
 Distribuição dos respiradores
 Limpeza, guarda e manutenção
 Inspeção
 Monitoramento do uso
 Seleção
 Política da empresa na área de proteção respiratória
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS PARA
EMERGÊNCIAS E SALVAMENTOS

DEVEM CONTER TAMBÉM:

 Respiradores a serem usados em


cada situação prevista

 Limitações e capacidade dos


respiradores escolhidos

 Riscos potenciais resultados do uso


desses respiradores
INSPEÇÃO, LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E
GUARDA

1- Os respiradores são inspecionados regularmente, isto é,


existe check-list e registros?

2- A inspeção inclui os itens:


- Partes danificadas?
- Verificação de funcionamento?

3- Os respiradores são limpos e higienizados regularmente?

4- A manutenção é feita por pessoa treinada?

5- Quando não em uso, os respiradores, são guardados de


forma apropriada?
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA PeçaFacial
Filtrante e Fuga
Não
DEPENDENTES DA Motorizados Com Filtro
ATMOSFERA AMBIENTE: Químicoe

RESPIRADORES Com Filtro


PURIFICADORES DE AR Mecânico
Motorizados
Com Filtro
Combinado
EQUIPAMENTO DE Fluxo contínuo
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA Respirador de Linha De
de Ar Comprimido Demanda

Respirador de Linha de De Demanda com


Ar Comprimido Pressão Positiva
Com Cilindro Auxiliar
De
INDEPENDENTES DA Circuito Demanda
ATMOSFERA AMBIENTE: Máscara Aberto
Autônoma De Demanda com
RESPIRADORES DE Circuito Pressão Positiva
ADUÇÃO DE AR Fechado
Sem Ventoinha
Respirador de
Ar Natural Com ventoinha
manual

Com ventoinha
motorizada
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos) NÃO MOTORIZADOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
(Exemplos)
NÃO MOTORIZADOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS
MÁSCARA
AUTONOMA

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
Aspectos importantes no uso de
EPR
• Devem ser utilizados apenas equipamentos com CA
(Certificado de Aprovação do MTE)
• Devem ser adequados a substância que será manuseada
• Devem ser checados quanto a saturação e vedação
• Devem ser mantidos limpos e em local sem contaminação
• Os filtros após a primeira utilização têm um prazo de
validade que deverá ser respeitado

Segurança do Trabalho /Higiene Ocupacional II – Riscos Químicos e


Biológicos / Modulo III
FILTRO QUÍMICO

EFEITO DA UMIDADE DO AR

Condições de
Massa de solvente adsorvido
precondicionamento
(gramas)
do carvão ativo

Tetracloreto de carbono Brometo de metila

Sem 125,0 25,3

precondicionamento

Umidade relativa 25% 125,0 24,3

Umidade relativa 85% 93,5 19,5

REGRA PRÁTICA:

PARA UMIDADES RELATIVAS ACIMA DE 85% A VIDA ÚTIL


DO FILTRO QUÍMICO FICA REDUZIDA PELA METADE.
FILTRO MECÂNICO SELEÇÃO
(DE ACORDO COM PPR-FUNDACENTRO, Item 4.2.2.2)

Item (J)
- Para poeiras e névoas, usar
P1, em geral;
P3, se o contaminante for altamente tóxico (p.exe. LT< 0,05
mg/m3).

Item (K)
- Para fumos, usar
P2, em geral;
P3, se o contaminante for altamente tóxico (p.exe. LT< 0,05
mg/m3).

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