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Monitorização

invasiva
Adaptações:
Prof Enf. Gabriela Gonçalves
Autora:
Ariadna Iolanda
Graziela Roberta
Módulo III
Técnico em Enfermagem
Unidade de Tratamento Intensivo
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
● Refere-se á monitorização invasiva do
sistema arterial e venoso, utilizada
para medir pressões intrapulmonares,
intravascular, intracranianas
determinando a eficácia da terapia.
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
● Debito Cardíaco

● PAM

● PVC

● PAP / CAP (Cateter swang ganz)

● IC
CONCEITO
● Este tipo de monitoração é fundamental em UTI, é feita por meio da
utilização de cateteres e transdutores que ligados ao sistema,
mostram os resultados encontrados em forma de ondas no monitor
cardíaco.
CONCEITO
● Os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados com o paciente
critico são responsáveis por garantir a validade da informação sobre
a hemodinâmica do doente.
● A monitorização hemodinâmica invasiva refere-se ao sistema arterial
e venoso, utilizadas para medir pressões intracardíacas,
intrapulmonares, intravasculares e também para determinar a
eficácia da terapia.
Meios pelos quais podemos monitorizar de forma invasiva:
● Acesso Venoso Central (AVC)
● Debito Cardíaco (DC)
● Pressão Venosa Central (PVC)
● Pressão Intracraniana (PIC)
● Pressão Pulmonar (cateter de swang-gang)
● Pressão Intra-Arterial(PIA)
anatomia do sistema circulatório
● VEIA CAVA SUPERIOR
● VEIA CAVA INFERIOR
Acesso Venoso Central (AVC)
● Pode ser obtidos por punções das veias antecubitais que
conduzem ao sistema venoso profundo ( cefálica e Basílica)
denominados de PICC (cateter central de inserção periféricas.
AVC – ACESSO VENOSO CENTRAL
● O acesso venoso central pode ser obtido
por punções das veias:
● Antecubitais que conduzem ao sistema
venoso profundo (veia cefálica ou
basílica),denominados atualmente de
cateteres centrais de inserção periférica
(PICC);
AVC – ACESSO VENOSO CENTRAL
● Punção direta das veias jugulares ou subclávias
por diferentes abordagens;
● Veia femoral
Indicações para AVC
● Monitorização de pacientes graves com
instabilidade hemodinâmica;
● Nutrição parenteral;
● Administração de drogas vasoativas;
● Reposição hídrica;
● Colocação de cabo de marca-passo;
● Inacessibilidade de veias periféricas;
● Hemodiálise;
Indicações para AVC
● Necessidade de infusão rápida de drogas, líquidos e
hemocomponentes;
● Monitorização hemodinâmica: pressão venosa central (PVC), via
para inserção de um cateter de artéria pulmonar (swang-ganz).
picc
● Cateter Central de Inserção
periférica.
picc
● Cateter Central de Inserção
periférica.
Cateter Central de Inserção Periférica - PICC
● Definição
● É um cateter venoso central de acesso periférico, confeccionado
em material macio e flexível (Silicone ou poliuretano) de longa
permanecia para terapia intravenosa em RN’s críticos.
● Indicando para neonatos prematuros extremos em uso de drogas
vasoativas, nutrição, Parenteral-NPT prolongada, antibioticoterapia
e infusões hipertônicas.
Conceito e finalidade
● O PICC é um dispositivo de acesso vascular inserido
perifericamente, tendo a ponta localizada em nível central, na altura
do terço distal da veia cava, podendo possuir lúmen único ou
duplo.
● É constituído de poliuretano ou silicone, sendo os de silicone mais
flexíveis e em sua maioria inertes, causando menor irritação à
parede dos vasos.
Conceito e finalidade
● Promover a terapia intravenosa
por tempo prolongado e de
forma segura, garantindo
preservação da rede venosa
periférica, diminuição do
estresse, dor e desconforto
gerado por múltiplas
venopunções.
Vias para punção avc
● Este acesso é ideal por
proporcionar um bom fluxo
sanguíneo, longo tempo de
permanência.
AVC
● Este acesso é ideal por proporcionar
um bom fluxo sanguíneo, longo
tempo de permanência.
INDICAÇÕES
● Monitorização de pacientes graves com instabilidade
hemodinâmica;
● Nutrição parenteral;
● Administração de drogas vasoativas;
● Reposição hídrica;
● Colocação de cabo de marca-passo;
● Inacessibilidade de veias periféricas;
INDICAÇÕES
● Hemodiálise;
● Necessidade de infusão rápida de drogas, líquidos e
hemocomponentes;
● Monitorização hemodinâmica: pressão venosa central (PVC), via para
inserção de um Cateter de artéria pulmonar (swang-ganz).
COMPLICAÇÕES
● Pneumotórax/hemotórax
● Perfuração vascular/cardíaca
● Infecção
● Lesão de nervo
CUIDADOS NA OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO AVC
1. Prevenção de infecção.

○ Assepsia adequada da pele.

○ Disponibilidade de material apropriado


○ Luvas, gorro e avental

○ Campo cirúrgicos
CUIDADOS NA OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO AVC
2. Correto posicionamento do paciente
3. Sedação prévia se necessário
4. Evitar punção em pacientes com coagulopatias ou infecção locais.
5. Fixação adequada do cateter
6. Cuidados na manipulação
7. Manter cateter somente pelo tempo necessário.
CUIDADOS NA OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO AVC
8. Manter cateter somente pelo tempo necessário.
9. Retirar o cateter caso haja processo inflamatório ou trombose
venosa
10. Trocar cateter só em caso de necessidade
11. Se houver suspeita de infecção, recomenda-se nova punção
12. Radiografia de controle pós-punção é obrigatória
MONITORIZAÇÃO INVASIVA DEBITO CARDIACO
CONCEITO
● Refere-se à quantidade de sangue ejetado pelos ventrículos por
unidade de tempo.
● O debito cardíaco não é uma medida de volume, mas sim uma
medida de fluxo em relação ao tempo medido em minutos.
● Considerando que o sistema circulatório é um sistema fechado.
● O seu valor nos ajuda a avaliar o desempenho cardíaco.

● Valor de referência: 5-6 l/mim.


● DC= FC.VS
Debito Cardíaco - DC
● É o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um
minuto.
● É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
● Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada
batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito
cardíaco é de 4900 ml/minuto.
● O debito cardíaco não é uma medida de volume, é uma medida
de fluxo em relação ao tempo medido em 1 minuto.
DEBITO CARDIACO
● O conceito de debito cardíaco não é o mesmo que volemia
(entende-se que volemia é o volume de sangue circulante).
● Índice cardíaco: Quando utilizamos o valor do debito cardíaco e
relacionamos este a massa corporal obtemos o índice cardíaco.
Esta medida é mais precisa para avaliar a função dos ventrículos. Os
valores hemodinâmicos são calculados utilizando a massa corpórea
do paciente calculada através do seu peso e da sua altura.

● Valor de referência: 2.8 e 4.0 l/min.


● IC : DC/IMC
Volemia X índice cardíaco
● Volemia: é o volume de sangue circulante. Valor de referencia: 5-6
l/min.
● Debito cardíaco NÃO é mesmo que volemia.

● Índice cardíaco- IC : Esta medida é mais precisa para avaliar a


função dos ventrículos. Os valores hemodinâmicos são calculados
utilizando a massa corpórea do paciente calculada através do seu
peso e da sua altura.
● Valor de referencia: 2.8 e 4.0 l/min.

IC=DC/IMC
Pressão Venosa Central - PVC
● E a medida da pressão existente nas
grandes veias de retorno ao átrio
direito do coração (veia cava
superior)e representa a medida de
capacidade relativa que o coração
tem em bombear o sangue venoso.
● A passagem de um cateter venoso
central em uma veia central que nos
permite a monitorização da PVC e da
saturação venosa central.
● Valor normal da PVC é de 2-8
mmHg.
Locais de inserção do cateter
● Jugular interna
● Subclávia
● Femoral
● Veia antecubital (PICC)
Como é realizado a medida da PVC
● a mensuração da PVC é realizada através de uma coluna de água
ligada a um transdutor de pressão ou manualmente a uma régua.
● A zeragem da linha de pressão venosa central é feita da mesma
forma que a pressão arterial invasiva, alinhado a linha média axilar.
Como é realizado a medida da PVC
● Para a mensuração da PVC, é necessário o posicionamento de um
cateter em veia central (veia cava superior), comumente utilizando-
se de punção da veia subclávia ou veia jugular interna.
● É checado radiologicamente para certificar- se que o cateter esteja
bem posicionado e não esteja dentro do átrio direito.
Como é realizado a medida da PVC
● Pode-se utilizar para a mensuração da PVC, um manômetro de
água graduado em cm ou um transdutor eletrônico calibrado em
mmHg.
● Espera-se que haja oscilação da coluna d'água ou do gráfico no
monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do paciente.
● Caso a conexão escolhida seja continua, ou seja, com transdutor
de pressão, após a passagem do cateter central, conexão ao
transdutor de pressão e ao monitor multiparamétrico, observa-se
na tela do monitor uma curva característica do átrio direito.
Como é realizado a medida da PVC
● Não se pode esquecer que para pacientes intubados a medida da
pressão venosa central deve ser realizada ao final da expiração,
para pacientes em ventilação espontânea deve ser realizada no
final da inspiração.
● Os valores abaixo do normal podem sugerir hipovolemia e valores
mais altos podem sugerir sobrecarga volumétrica ou falência
ventricular, mas devem ser avaliados com outros parâmetros.
● O uso da PVC apresenta algumas limitações e por isso não deve
ser o único parâmetro de volemia.
Ponto 0 (zero)
Fatores que interferem no valor real da PVC
● Em relação ao paciente:

● mudança de posição no leito;


● mobilização excessiva (inspiração ou expiração)
● pacientes em ventilação mecânica.
Fatores que interferem no valor real da PVC
● Em relação ao cateter e aos sistemas de conexão:

● mau posicionamento da ponta do cateter;


● presença de coagulo no cateter;
● cateter excessivamente finos ou alta complacência pulmonar;
● presença de bolhas de ar no sistema;
● cateteres e conexões com vazamentos.
Fatores que interferem no valor real da PVC
● Em relação ao sistema de medida:

● zero de referencia inadequadamente posicionado;


● zero elétrico inadequado;
● Alteração da membrana do transdutor;
● Transdutor e ampliador inadequado calibrados;
● Pequena faixa de resposta da coluna água, em relação aos
parâmetros.
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