Você está na página 1de 81

ASVA

ABORDAGEM SEGURA DAS VIAS AÉREAS

Um ebook para facilitar sua vida na hora da intubação, com


dez lições de manejo da Via Aérea para o emergencista

ESCRITO PELO DR. RODRIGO QUADROS

P A R A M É D I C O S, E N F E R M E I R O S, F I S I O T E R A P E U T A S E A C A D Ê M I C O S
ASVA
Curso de manejo da Via Aérea para o
emergencista, do básico ao avançado em
10 lições.

Escrito por Rodrigo Silva Quadros


Sumário
Sobre o Curso ASVA
Contextualizando e introduzindo o Curso
01 pág.06

Decisão sobre Intubação


Princípios Fundamentais sobre a decisão de
intubar
02 pág.07

Garantir a Oxigenação
Conceitos básicos sobre suplementação de
03 Oxigênio
pág.14

Avaliação da dificuldade da Via Aérea


Conhecer os preditores de uma Via Aérea
04 Difícil
pág.19

Preparação para Via Aérea definitiva


Domínio do passo a passo de uma boa
05 preparação
pág.30

Dispositivos Auxiliares em uma Via


Aérea Difícil (VAD)
Conhecer e aplicar os dispositivos
06 auxiliares em uma VAD
pág.36

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS


Sumário
Técnica de Intubação Orotraqueal (IOT)
Conhecer as técnicas adequadas
07 para realizar a IOT
pág.42

Sequência Rápida de Intubação (SRI)


Conhecer os 7 passos da SRI
08 pág.49

Princípios da Medicação de apoio a IOT


Conhecer as medicações mais usadas
09 e as melhores escolhas para cada caso
pág.58

Vídeolaringoscopia
Conhecer o seu uso e técnicas
10 pág.64

Via aérea alternativas


Conhecer as formas alternativas de
Vias aéreas na falha de IOT
11 pág.69

Bônus
Guia com passo a passo da SRI e
doses de medicações
12 pág.78

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS


Introdução

Sobre o Curso ASVA

O Curso foi projetado para oferecer conteúdo


teórico e prático, com simulação em bonecos e
apresentação de técnicas de melhoria do
processo de intubação, para aprimorar suas
ações

Base Bibliográfica

● Manejo da Via Aérea na emergência


5ª ed Calvin A. Brown
● The Difficult Air Course
● PHTLS 9ª ed e ATLS 10ª ed
● Medicina de emergência
Abordagem Prática 14ª ed
● Experiência de 20 anos de medicina
e 17 de emergência ( + de 1000 IOT)
O manejo das Vias aéreas está em
constante evolução...

Há uma Nova Ordem neste tema:

✔ Aprimoramento das técnicas


✔ Tecnologia empregada
✔ Segurança para o paciente
✔ Estratégia correta
✔ Estabilidade cardiovascular

Resumindo

O Tubo passando nas cordas vocais é


apenas um dos passos no processo.

Por que Manejo das Vias aéreas em 10


lições?

Porque o objetivo deste curso é oferecer


para vocês informações precisas, passo a
passo, e dicas para que a sua abordagem
das Vias Aéreas seja o mais segura
possível, melhorando a sua performance.

Aproveitem o material
Dr. Rodrigo Quadros

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 6


01
Lição 01
Decisão Sobre Intubação
LIÇÃO 1 | DECISÃO SOBRE INTUBAÇÃO

A Decisão de
Intubar
A decisão é dividida em duas etapas:

A decisão de intubar é o primeiro passo do Processo que


Desencadeia uma série de outros passos

1º dúvida:
Intubar ?
( ) Sim ( ) Não

2° dúvida:
Qual a urgência da situação
Emergencial ( ) Programada ( )

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 8


LIÇÃO 1 | DECISÃO SOBRE INTUBAÇÃO

Intubação emergencial ou programada?


Emergencial

Avaliação dos riscos e estabilização é imediata, empenho da equipe


toda, pode acontecer de pular uma das etapas ou não completar
avaliação

Programada

Avaliação dos riscos e preparo dos materiais segue rotina da SRI com
os 7 passos, pode terminar a avaliação

Princípios que norteiam a decisão

1. Capacidade de Proteger vias aéreas ?


2. Incapacidade de ventilar e oxigenar?
3. A evolução clínica do caso?

1. Capacidade de Proteger vias aéreas

Problema n° 1: Perda dos reflexos de defesa e proteção


Uma forma muito empregada é o nível de consciência,
Glasgow = ou < 8

Cuidado:
- Pacientes com alterações neurológicas crônicas
- RNC com perda do reflexo de Tosse e deglutição

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 9


LIÇÃO 1 | DECISÃO SOBRE INTUBAÇÃO

1. Capacidade de Proteger vias aéreas

Problema n° 2: Obstruções das


vias aéreas

Estridor
Corpo estranho
Lacerações
Sagramentos extensos

Cuidado:
Sangramentos e necessidade de
manter imobilizado o paciente

Neste caso decidido intubar por estar alterada a proteção…

Então vamos Intubar!


Qual é a urgência ?

● Sangramentos e demais obstruções > Imediatamente


● Capacidade de proteção comprometida > Procedimento
programado

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 10


LIÇÃO 1 | DECISÃO SOBRE INTUBAÇÃO

2. Incapacidade de ventilar e oxigenar

Quando há falência do processo de ventilação espontânea ou


hipoxemia grave

Há capacidade de proteção das vias aéreas, mas não há ventilação


adequada e não há perspectiva de melhora com medidas iniciais.

Situações e Sinais clínicos

● Taquipnéia (FR > 35ipm) com


pouca capacidade de reversão
● Sinais de falência respiratória
(RNC, Uso de musculatura
acessória, Hipóxia grave, PCO2
elevado)
● Falência na tentativa de
medidas não invasivas como
VNI em doenças clínicas

Situações reversíveis: Situações pouco ou


não reversíveis:
● ASMA grave
● Alguns casos de ● Pneumonia
exacerbação da DPOC ● SARA
● Edema Agudo de Pulmão ● COVID
● ICC descompensada ● Edema agudo em
renal crônico dialítico
# Algum momento podemos ● TEP Maciço
decidir por não Intubar

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 11


LIÇÃO 1 | DECISÃO SOBRE INTUBAÇÃO

Neste caso decidido intubar por estar falência ou hipoxemia grave...

Então vamos Intubar!


Qual é a urgência ?

● Hipoxemia grave, sinais de falência – Imediatamente


● Sinais de insuficiência respiratória com provável falência e
possibilidade de reverter – Procedimento programado

3. A evolução clínica do caso

São situações que em um


determinado tempo está patente a VA
e oxigenando e ventilando bem, mas…

● Lesões penetrantes em pescoço


● Queimaduras de vias aéreas
● Politraumas, TCE e demais
situações que necessitem uma
série de procedimentos, como
transportes prolongados e
exames diagnósticos

Neste caso decidido intubar por possibilidade de evolução...

Então vamos Intubar!


Qual é a urgência ?

● Obstruções em andamento – Imediatamente


● Identificação de lesões que vão evoluir para obstrução e
suporte protetivo – Procedimento programado

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 12


Continuando...
Decidimos por intubar o paciente

Agora você precisa saber sobre a


Garantia de oxigenação_________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 13


02
Lição 02
Garantia da Oxigenação
Conceitos gerais de
suplementação de O2
LIÇÃO 2 | GARANTIA DA OXIGENAÇÃO

A Hipoxemia é trágica
Arritmias cardíacas
Lesão cerebral
Deterioração cardiovascular
Agravamento do choque
Piora da Acidose
PCR

Como evitar a Hipoxemia?

1. Primeiro Passo:
● Aspiração de secreções e sangue
● Uso de cânulas orofaríngeas e nasofaríngeas
Manter a permeabilidade das vias aéreas com dispositivos simples

2. Primeiro Passo:
● Iniciar a Oxigenação precocemente e de forma adequada

Estimativa de FiO2 aproximada, Estimativa de FiO2 ofertada por


ofertada por Cateter Nasal e Máscara com reservatório e
litragem O2, somada ao ar litragem O2
ambiente
1l/min 21-24% 6l/min 60%
2l/min 25-28% 7l/min 70%
3l/min 29-32% 9l/min + 80%
4l/min 33-36% 10-15l/min + 80%
5l/min 37-40%

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 15


LIÇÃO 2 | GARANTIA DA OXIGENAÇÃO

Como evitar a Hipoxemia?

3. Primeiro Passo:
• Garantir a boa ventilação e circulação
Para o O2 seguir seu caminho

Além disso tudo, para evitar Hipoxemia:

● Manter a oxigenação por todo processo


de preparo e demais etapas
● Evitar alguns erros, como foco único a
laringoscopia
● Utilizar em algum momento o conceito:
Oxigenação apnéica (passiva)...

Conceito de oxigenação apnéica

Cateter Nasal com 15L/min


• Casos mais críticos
• Vias aéreas difíceis

A falta desses cuidados pode


mudar o desfecho de uma
intubação
Imagem retirada e adaptada
de http://epmonthly.com/article/no-desat/

Exceder o “tempo seguro de apneia”

● Da paralisia até saturação


cair abaixo de 90%

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 16


LIÇÃO 2 | GARANTIA DA OXIGENAÇÃO

Fique de Olho…

Profissionais habilidosos podem transformar


um procedimento metódico e simples em um
procedimento apressado e atabalhoado

Como manter pré oxigenação?

Oxigênio em alto fluxo, pelo menos


15L/min.

Obs: Preferência sentados ou


cabeceira bem elevada

1. Paciente consciente, pedir 8


ventilação profundas
2. Paciente inconsciente ou com
padrão ventilatório insuficiente,
considerar suporte ventilatório

Dificuldade para Ventilação

ROMAN
Radiação/restrição
Obesidade/obstrução
Máscara vedação/Malampati/Masculino (Barba)
Age (Idade)
Nenhum dente

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 17


Continuando...
Agora que você decidiu intubar, ofertou oxigenação de
forma adequada, na sequência, precisa saber sobre a
Avaliação da Dificuldade da Via Aérea (VAD)_________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 18


03 Lição 03
Avaliação da dificuldade
da Via Aérea
Conhecer os preditores
de uma Via Aérea Difícil

LEMON e SMART
LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA

Avaliação pré-intubação
Análise anatômica da provável
dificuldade de intubação

Existe a análise fisiológica também


que prenuncia uma “Via aérea difícil”

Ausência de planejamento pode levar


a uma Via Aérea Falha!

Via Aérea Difícil (VAD) em 4 perspectivas

01 Dificuldade na Laringoscopia e IOT


02 Dificuldade de ventilação BVM
03 Dificuldade uso de Dispositivos extraglóticos
04 Dificuldade no acesso cirúrgico

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 20


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA
01
VAD na perspectiva de Dificuldade na Laringoscopia
Quanto a possibilidade de visualização glótica

ANTES DA LARINGOSCOPIA

LEMON

Neck
Look Mobility
Mallanpati

Evaluate Obstruction

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 21


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA
01
Look LEMON

Evaluate LEMON

3 3 2
Distância tireomentoniana

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 22


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA
01
LEMON
Evaluate

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 23


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA
01
Mallanpati LEMON

Obstrução e Obesidade LEMON


Todo tipo de obstrução ex:
Trauma, neoplasia, abscesso.

Neck Mobility LEMON

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 24


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA
01
Qual é a evidência?

Há um estudo recente no Japão, 3.313 pacientes

• 86% de sensibilidade
(considerando VAD mais de uma tentativa de IOT)

• Preditivo negativo de 98%


Apenas Malampati melhores resultados

DURANTE A LARINGOSCOPIA
Cormark
Lehane

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 25


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA
01
Uma adaptação da classificação

Esquema de Laringoscopia

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 26


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA

VAD na perspectiva da Ventilação


02
Radiação/restrição
Obesidade/obstrução
Máscara vedação/Malampati/Masculino (Barba)
Age (Idade)
Nenhum dente

VAD na perspectiva dos dispositivos extraglóticos


03
Restrição
Obesidade e obstrução
Distorção ou ruptura das Vias aéreas
Short (distância curta o 3 do Evaluate)

VAD na perspectiva da Dificuldade no acesso cirúrgico


04
Surgery
Massa
Acesso
Radiação
Tumor

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 27


LIÇÃO 3 | AVALIAÇÃO DA DIFICULDADE DA VIA AÉREA

LEMON
Laringoscopia difícil

RODS Via ROMAN


Dificuldade com Aérea Dificuldade
Extraglóticos
difícil ventilação

SMART
Acesso cirúrgico difícil

Qual é a importância disso tudo ?

Mudará sua preparação e


demais decisões

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 28


Continuando...
Decidimos intubar, oxigenamos, avaliamos os
preditores de VAD, agora precisamos saber sobre a
Preparação mínima para uma via aérea definitiva____

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 29


04
Lição 04
Preparação para Via
Aérea definitiva
Passo mais importante
de todo processo
LIÇÃO 4 | PREPARAÇÃO PARA VIA AÉREA DEFINITIVA

1. Treinamentos ordinários
Seguir o passo a 2. Observar o paciente
passo dos 3. Planejar a estratégia
preparativos 4. Verbalizar o plano
5. Checar os materiais necessários

01. Treinamentos Ordinários

• Leitura de materiais
• Participação em workshop e demais atualizações
• Cursos
• Saber usar EPI

02. Observar o paciente

Estável?

• Ficar atento as demais alterações, como


hemodinâmica, hipoxemia e demais particularidades
• Medicações ressuscitadoras
• Acesso venoso 2
• Oxigenação

Via aérea Difícil?

• Recursos necessários
• Recursos como dispositivos salvadores
e materiais cirúrgicos
• Estratégia de posicionamento
• Acionar equipe e 2° laringoscopista

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 31


LIÇÃO 4 | PREPARAÇÃO PARA VIA AÉREA DEFINITIVA

VAD

Sim Não

Materiais básicos de IOT


+
Dispositivos a mesa,
extraglóticos e Guia Boungie
+ Materiais
Segundo Laringoscopista básicos de IOT
+
Videolaringoscópio
+
Kit Cirúrgico + equipe
retaguarda

Materiais básicos para Intubação

❏ Oxigenação --------------------------------- Fonte de O2 + dispositivos adequados


❏ Aspirador ------------------------- Rígido ou sondas c/ teste pressão negativa
❏ Monitorização ---------------------------- Dispositivos
❏ Drogas sedativas ------------------ Escolha mais indicada ou disponibilidade
❏ Carrinho de PCR ----------------------------- Sempre ao lado ou acessível
❏ Drogas ressucitadoras -------------------- Confirmar presença
❏ Materiais básicos IOT -------------------------- Testar tudo
Tubo, guia C. , Laringoscópio(2), fixador, seringa, Cufômetro
❏ Kit apoio Via aérea falha -------------- Extraglóticos (1) e Guias introdutores
❏ Definir tarefa dos profissionais ----------- Equipe planejada

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 32


LIÇÃO 4 | PREPARAÇÃO PARA VIA AÉREA DEFINITIVA

03. Planejar a estratégia

• Drogas a serem usadas


• Técnica: SRI

Intubação acordado ?

04. Verbalizar o plano

• Trabalho em equipe/parcerias
• Combinar as estratégias

05. Checar os materiais mínimos

• Aspirador
• Fonte de O2 e dispositivos
• Laringoscópios
• Tubos e dispositivos extraglóticos

CONFIRMAÇÃO DE TUDO PRONTO

Então chega o momento de escolher a técnica de IOT

Segue sugestão de checklist

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 33


LIÇÃO 4 | PREPARAÇÃO PARA VIA AÉREA DEFINITIVA

Check List
da Intubação VAD
Oxigenação Fonte de O2

Aspirador Sondas e teste pressão negativa

Monitorização Dispositivos

Drogas sedativas Escolha disponibilidade

Drogas ressucitadoras Confirmar presença

Materiais básicos Testar tudo

Kit apoio Via aérea difícil Extraglóticos e Introdutores

Kit cirúrgico via aérea difícil Bandeja/Dispositivos

Definir tarefa dos profissionais Equipe planejada

Segundo laringoscopista

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 34


Continuando...
Agora para complementar nosso conhecimento
vamos detalhar e saber sobre os
Dispositivos auxiliares para Via aérea difícil__________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 35


05
Lição 05
Dispositivos Auxiliares e
Via aérea Difícil
Conhecer medidas salvadoras no
momento de uma via aérea difícil
LIÇÃO 5 | DISPOSITIVOS AUXILIARES E VIA AÉREA DIFÍCIL

Medidas 1. Tubo introdutor – Fio Bounge


2. Dispositivos extraglóticos
Salvadoras
Via aérea potencialmente difícil? Separe esse material

Fio
Bounge

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 37


LIÇÃO 5 | DISPOSITIVOS AUXILIARES E VIA AÉREA DIFÍCIL

Fio Bounge
Como Usar?

Soluções para Cormarck-Lehane III e IV

Temos guia ventilado

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 38


LIÇÃO 5 | DISPOSITIVOS AUXILIARES E VIA AÉREA DIFÍCIL

Dispositivos
extraglóticos

Máscara laríngea clássica

Vantagens

● Fácil aplicação
● Bons resultados
● em trabalhos
● Salvadora na VAD

Desvantagens

● Não protege totalmente


● Broncoaspiração
● Pouca adesão gestores

Máscara laríngea Novas gerações

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 39


LIÇÃO 5 | DISPOSITIVOS AUXILIARES E VIA AÉREA DIFÍCIL

Dispositivos
extraglóticos
Tubo laríngeo
Vantagens e desvantagens

● Mesmas da ML

Tubo laríngeo Combitube

Lembrar...
Dificuldade com dispositivos Extraglóticos

Restrição
Obesidade e obstrução
Distorção ou ruptura das Vias aéreas
Short (distância curta o 3 do Evaluate)

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 40


Continuando...
Agora você precisa saber sobre a
Técnica convencional de intubação____

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 41


06
Lição 06
Técnica convencional de
intubação traqueal
Conhecer as técnicas de Intubação
LIÇÃO 6 | TÉCNICA CONVENCIONAL DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL

Laringoscopia

OBJETIVO: Encontrar uma


comunicação visual entre a boca
e as cordas vocais

Descrição da Técnica convencional

1. Posicionar o paciente e alinhar os eixos

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 43


LIÇÃO 6 | TÉCNICA CONVENCIONAL DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL

Descrição da Técnica convencional

2. Estar posicionado da forma correta


Cabeceira do paciente na altura do seu apêndice xifoide

CERTO ERRADO

1. Paciente Posicionado e eixos alinhados


2. Abra a boca do paciente e introduza a lâmina da direita para esquerda

3. Afaste a língua e sua base, e procure a referência anatômica da epiglote

4. Eleve a epiglote e visualize as cordas vocais

5. Introduza o tubo

Não Conseguiu? BURP

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 44


LIÇÃO 6 | TÉCNICA CONVENCIONAL DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL

BURP – Back Up Right Pressure

Com 1 ou 2 treinados

Conceitos necessários para continuar

A PRIMEIRA habilidade a ser desenvolvida


pelo Laringoscopista de emergência é o
conhecimento da ANATOMIA exata da via
aérea.

Assim se você se deparar com uma


situação difícil, você terá maior segurança,
correndo poucos riscos de lesar o paciente
e terá maiores chances de sucesso.

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 45


LIÇÃO 6 | TÉCNICA CONVENCIONAL DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL

Anatomia das Vias Aéreas

Conhecer a anatomia vai te dar o caminho

Esperado

Algumas vezes

Realidade
EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 46
LIÇÃO 6 | TÉCNICA CONVENCIONAL DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL

Exemplificação da IOT
Situação Real

Exemplificação laringoscopia
Modelo

Lâmina Miller Macintosh

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 47


Continuando...
Agora vamos praticar um pouco
E depois vamos continuar com o tema importantíssimo
Sequência rápida de Intubação________________________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 48


07
Lição 07
Sequência Rápida de
Intubação (SRI)
Os 7 passos da SRI
LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

Sequência Rápida de Intubação


Consiste em um PROCESSO de intubação que
parte do conceito que o paciente não está em
jejum e que você precisa intubar rápido e ao
mesmo tempo sem causar instabilidade

7 Passos da Sequência Rápida de Intubação

● 1. Preparação
● 2. Pré-Oxigenação
● 3. Pré-Tratamento
● 4. Posicionamento
● 5. Paralisa e sedação
● 6. Passagem do Tubo, Intubação (conferir)
● 7. Pós-Intubação

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 50


LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

1. Preparação

O mais completo e importante dos passos, iniciamos por:

● Treinamentos e domínio das técnicas


● Uso de EPI e Paramentação
● Análise sobre via aérea difícil
● Checagem de materiais
● Decidir sobre a estratégia de Medicações
● Exteriorizar seu planejamento
● Trabalho em equipe

2. Pré-oxigenação

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 51


LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

Montagem de Circuito de pré-oxígenação com Dispositivo BVM

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 52


LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

3. Pré-Tratamento

Tratar Hipotensão
● Considerar expansão com cristaloide
● Considerar Droga vasoativa
● Dar preferencia para Noradrenalina
● Corrigir distúrbios graves como como
acidose metabólica

4. Posição

Posição neutra sem coxin Posição neutra com coxin

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 53


LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

Posição neutra com coxin Posição fletida com coxin

5. Paralisia e sedação

● A dica é determinar se o paciente está estável


ou instável hemodinamicamente

Drogas disponíveis para uso na SRI


Propofol, midazolam, etomidato, Cetamina
Fentanil, lidocaína, Succinilcolina e Rocurônio

Fármacos:

● Quanto utilizado, pré medicação:


○ Lidocaína 2% sem vasoconstritor 1,5mg/kg (não usar lidocaína
spray 10%)
○ Fentanila 2 a 3ml (100 a 150mcg)
● Indução sugerida:
○ Etomidato 0,3 mg/kg ou Cetamina 2mg/kg;
● Neurobloqueadores sugeridos:
○ Succinilcolina 1,5 mg/kg ou rocurônio 1,2 a 1,5 mg/kg (Utilizar o
peso real dos pacientes para o cáculo dos BNM).

CONTEÚDO RETIRADO DA ABRAMEDE

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 54


LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

Fármacos para sedação e analgesia contínua:

● Midazolam 5mg/ml;
● Fentanil 50mcg/ml;
● Propofol 10mg/ml

Para Suporte hemodinâmico:

● Epinefrina 1mg/1ml;
● Norepinefrina 8mg/4ml.

Pré-oxigenação

● Manter o paciente sentado para facilitar a pré-oxigenação


● Por 3-5min, pré-oxigenar com unidade “máscara - trach care - filtro
HEPA ou HME F - válvula - bolsa - reservatório” (utilizar o fluxo de
oxigênio de 15L/min) com cuidado para evitar vazamentos ou utilizar
máscara não-reinalante com fluxo de 15 l /min. Caso neste momento o
paciente ainda mantenha-se com SpO2 abaixo de 94, iniciar ventilação
não-invasiva pelo mesmo período de tempo.

CONTEÚDO RETIRADO DA ABRAMEDE

6. Passagem do tubo e Intubação

● Dar preferência para laringoscopia


convencional ou de preferência para o
videolaringoscópio

● Lembrar COVID - IOT com cuidados


especiais
○ Usar fio guia com proteção
○ Pinçar o tubo
○ Insuflar o cuff
○ Conectar o ventilador com filtro, abrir
pinça e somente após ligar ventilador

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 55


LIÇÃO 7 | SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)

6. Cuidados pós IOT

● Checar posicionamento do tubo


● Cuidar da estabilidade hemodinâmica
● Conferir os parâmetros ventilatórios no
respirador

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 56


Continuando...
Agora vamos discutir sobre a
Assistência medicamentosa na Intubação_____________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 57


08
Lição 08
Assistência
medicamentosa na
intubação traqueal
Apresentação do conhecimento
básico sobres as medicações
no uso na IT.
LIÇÃO 8 | ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA NA INTUBAÇÃO TRAQUEAL

Agentes sedativos na IOT


Em conceito, deveríamos ter a mão uma medicação que induz ao
coma de forma rápida, segura, gerando irresponsividade, relaxamento
muscular, analgesia, amnésia e mantendo os parâmetros
hemodinâmicos estáveis e uma boa perfusão coronariana e cerebral

Não existe essa droga!

Então precisamos de duas ou Perfil das drogas


mais drogas
Indução
Necessitamos da menor dose Propofol, midazolam,
possível para aproveitar a ação etomidato e Cetamina
indutora e evitar os efeitos
colaterais Bloqueador neuromuscular
Succinil colina e Rocurônio
Como fazemos então?
Para Intubação temos drogas:

● Indutoras
● Bloqueadoras
neuromuscular

Como fazemos então?


Há uma nova ordem: Preservar
estabilidade

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 59


LIÇÃO 8 | ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA NA INTUBAÇÃO TRAQUEAL

INDUTORES

Midazolam
● O mais utilizado no dia a dia em MS D Seringa de 20ml com 12ml AD
● Efeito lento (60 a 90s para início) + 3ml midazolam
I
● Ação hipotensora importante
● Efeito muito variável C Solução de 1mg/ml
● Dose de indução: 0,2 a 0,3mg/kg
A
70kg ------ 14 a 21mg
Apresentação 15mg (5mg/ml) e 50mg

Etomidato
Seringa de 20ml com 10ml AD
● Muito Utilizado nos EUA e grandes D + 10ml Etomidato
centros
● Efeito rápido (15 a 45s para início) I
● Ação hipotensora mínima Solução de 1mg/ml ou fazer
C 2mg/ml
● Atenua a PIC
● Apenas dose de indução A
● Dose de indução: 0,3mg/kg 70kg ------ 21mg

Apresentação 20mg em 10ml ampola

Cetamina

● Muito Utilizada nos EUA e grandes Seringa de 20ml com 16ml AD


centros + 4ml cetamina
● Efeito moderado (40 a 60s para início) D
● Aumenta PA e FC I Solução de 10mg/ml
● Realiza relaxamento da musculatura
lisa dos brônquios, gerando C
70kg ------- 105mg --------- 10,5ml
broncodilatação A
● Dose de indução: 1,5 mg/kg
80kg------- 120mg ----------12ml
Apresentação 50mg/ml Ampola de 2
e 10mL

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 60


LIÇÃO 8 | ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA NA INTUBAÇÃO TRAQUEAL

INDUTORES

Propofol
● Efeito rápido (15 a 45s para início) D Não diluir
● Efeito hipotensor e cardiodepressor
I
● Realiza relaxamento da musculatura 70kg ------- 105mg --------- 10,5ml
lisa dos brônquios, gerando C
broncodilatação 80kg------- 120mg ----------12ml
● Dose de indução: 1,5 mg/kg A

Apresentação 1% 10mg/ml ampola 20ml

Succinilcolina ou
suxametônio
Seringa de 10ml 10ml AD +
● O mais utilizado na SRI 100mg
● Efeito moderado (45s para início) D
● Apresenta fasciculações como
I Solução de 10mg/ml
início da ação
● Término da ação em 6 a 8 minutos C
● Dose de indução: 1,5 mg/kg 70kg ------- 105mg --------- 10,5ml
CI: Hipertermia maligna A
Hiperpotassemia (Queimaduras e 80kg------- 120mg ----------12ml
Esmagamentos)
EA: Trismo

Apresentação 100mg

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 61


LIÇÃO 8 | ASSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA NA INTUBAÇÃO TRAQUEAL

INDUTORES

Rocurônio
● Efeito moderado (60s para início) D Seringa de 10ml 2 ampolas
● Apresenta fasciculações como início 100mg
I
da ação
● Término da ação em 40 a 60 minutos C 70 kg ----- 70 a 84mg ---- 7 a 8 ml
● Dose de indução: 1,0 a 1,2 mg/kg
● Trata o trismo do Suxametônio A
● Dose de indução: 1,0 a 1,2 mg/kg

10mg/ml ampola 5 ml

SEDAÇÃO PÓS IOT

● Midazolan
● Fentanil
● Quetamina
● Propofol
● Dexmedetomedina

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 62


Continuando...
Agora você precisa saber sobre a
Videolaringoscopia_____________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 63


09
Lição 09
Videolaringoscopia
A tecnologia a nosso favor
LIÇÃO 9 | VIDEOLARINGOSCOPIA

Uma evolução natural


da laringoscopia
Uma evolução natural da
laringoscopia, vence a necessidade
de desviar as estruturas anatômicas

Classificação
lâminas Macintosh

Ainda:
Com ou sem guia para o tubo

Classificação
Lâminas Hiperanguladas

Ainda:
Com ou sem guia para o tubo

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 65


LIÇÃO 9 | VIDEOLARINGOSCOPIA

Vantagens

● Evita uma linha direta de visão


● Exige menos força
● Permite equipe e assistentes
visualizarem e ajudar melhor

Principal Vantagem:

● Manter pescoço posição neutra

Videolaringoscopia x laringoscopia convencional

Facilidade de desviar das


estruturas anatômicas

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 66


LIÇÃO 9 | VIDEOLARINGOSCOPIA

Mas Tudo bem, você


não tem VL...
Domine bem a Laringoscopia convencional.

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS


Continuando...
Agora você precisa saber sobre a
Vias aéreas alternativas_____________

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 68


10
Lição 10
vias aéreas alternativas
Conhecer as formas alternativas de
Vias aéreas na falha de IOT
LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

As opções de Intubação
Traqueal fora SRI ou da
Técnica Convencional
Quando é possível visualizar Cordas
Vocais

● Sequência Demorada de Intubação


● Intubação Acordado
● Face a Face

Quando é possível visualizar Cordas


Vocais

● Nasotraqueal
● Intubação retrograda

Sequência Demorada de Intubação

● 1. Preparação
Sedação
● 2. Pré-Oxigenação
● 3. Pré-Tratamento
● 4. Posicionamento
● 5. Paralisa e sedação
● 6. Passagem do Tubo, Intubação (conferir)
● 7. Pós-Intubação

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 70


LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

Como é feita?

● Sedação leve
Quetamina na dose de 25mg a 0,5mg/kg
● e anestesia local

Anestesia local tópica

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 71


LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

Intubação
Acordado
Quando é utilizada?

● Pacientes com suspeita de VAD e dificuldade de IOT como


obstruções e deformidades que não ventilariam na sedação

Face a Face

● Situações com acesso difícil ao paciente

Abordagem
às Cegas
● Nasotraqueal
● Retrógrada

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 72


LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

Intubação
Nasotraqueal
Várias técnicas

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 73


LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

Intubação
Nasotraqueal
Quando usar essa técnica?
Acesso difícil pela via oral

Intubação
Retrógrada

1. Guia
2. Tubo “vestindo” o guia (Seldinger)

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 74


LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

1. Guia
2. Tubo “vestindo” o guia (Seldinger)

Falha na
Intubação
Via aérea cirúrgica

● Punção Cricoide
● Cricotiroidotomia
● Dispositivo Quick track

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 75


LIÇÃO 10 | VIAS AÉREAS ALTERNATIVAS

Intubação de
paciente ao solo
no APH
Várias técnicas

Para finalizar…
Top 10 dos principais erros na IOT

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 76


Os 10 erros
mais comuns
em uma intubação
1. Não ligar ou testar o aspirador
2. Estar com sua posição inadequada
3. Não posicionar o paciente de forma correta
4. Não sedar corretamente o paciente
5. Não testar o Laringoscópio antes
6. Introduzir a lâmina do laringoscópio
muito abaixo da glote
7. Não testar o acesso venoso ou ter um segundo acesso
8. Não saber identificar os preditores de uma VAD
9. Não pedir ajuda
10. Tentar a mesma técnica mais de 2 vezes

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS


BÔNUS
Guia com passo a passo da
SRI e doses de medicações
Um guia para você
sempre ter na mão
7 Passos da (SRI)
Sequência Rápida de Intubação

● 1. Preparação
Checar materiais, laringoscópio, aspirador, medicações e
preditores de via aérea difícil
● 2. Pré-Oxigenação
Ofertar O2 para otimizar a oxigenação e desnitrogenar as vias
aéreas
● 3. Pré-Tratamento
Estabilizar, fazer volume e drogas vasoativas para melhorar a
hemodinâmica
● 4. Posicionamento
Se Posicionar e posicionar o paciente para alinhar os eixos para
melhor visualização da glote
● 5. Paralisa e sedação
Sedação e paralisação com escolhas certas das medicações
● 6. Passagem do Tubo, Intubação (conferir)
Utilizar a técnica correta e passar o tubo pelas cordas vocais
● 7. Pós-Intubação
Cuidados da instabilização hemodinâmica e sedação contínua

EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 79


EBOOK ASVA | @DRRODRIGOQUADROS 80
Obrigada!

facebook.com/drrodrigoquadros

instagram.com/drrodrigoquadros

Você também pode gostar