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CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

ENSINO CLÍNICO EM SITUAÇÕES DE DÉFICE NO AUTOCUIDADO

Carina Martins

PORTFÓLIO

Coimbra, dezembro 2021


CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

ENSINO CLÍNICO EM SITUAÇÕES DE DÉFICE NO AUTOCUIDADO

Carina Martins

PORTFÓLIO

Trabalho elaborado no âmbito da


Unidade Curricular de Ensino
Clínico Em Situações De Défice
No Autocuidado, no 2º ano, 3º
semestre, a decorrer no Lar Verde
Pinho sob orientação das
Professores Paula Rodrigues e
Vânia Rodrigues

Coimbra, dezembro 2021


ABREVIATURAS

bpm – Batimentos por minuto

cpm- Ciclos por minuto

DPOC- Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

ERPI – Estrutura Residencial Para Idosos

F.C.- Frequência Cardíaca

F.R.- Frequência Respiratória

IACS – Infeções associadas aos cuidados de saúde

SpO2 – Saturação de oxigénio no sangue

Sr. - Senhor

Sra. – Senhora

UCCI – Unidade de Cuidados Continuados Integrados

TA – Tensão Arterial

º C- Graus Celsius
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Sinais vitais da Sra. I.M………………………………………………...……18

Tabela 2 - Plano de cuidados da Sra. I.M………………………………………………18

Tabela 3 - Sinais vitais do Sr. A. P………………………………………………………25

Tabela 4 - Plano de cuidados do Sr. A.P………………………………………………...25

Tabela 5 - Sinais vitais da Sra. F.C……………………………………………………..30

Tabela 6 - Plano de cuidados da Sra. F.C …………………………….………………...31

Tabela 7 - Sinais vitais da Sra. C.A……………………………………………………...36

Tabela 8 - Plano de cuidados da Sra. C.A……………………………………………...36


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….……9

1. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO……………………………………………11

2. GUIA DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO…………………………………………13

3. CASOS CLÍNICOS……………………………………………………………….....15

3.1. CASO CLÍNICO DA SRA. I. M…………………………………………………...15

3.2. CASO CLÍNICO DO SR. A. P…………………………………………………..…21

3.3. CASO CLÍNICO DA SRA. F. C……………………………..……………………27

4. ESTUDO DE CASO CLÍNICO MAIS SIGNIFICATIVO…………………………..33

4.1. CASO CLÍNICO DO SRA. C. A…………………………………………….…..…33

5. REFLEXÕES DOS SEMINÁRIOS FREQUENTADOS…………………………....39

6. SÍNTESE DAS PESQUISAS EFETUADAS………………………………………...41

6.1. ERPI………………………………………………………………………………..41

6.2. UCCI……………………………………………………………………………….42

6.3. IACS……………………………………………………………………………….44

6.4. TRIAGEM DOS RESÍDUOS HOSPITALARES………………………………….45

6.5. DIFICULDADES………………………………………………………………….46

6.6. FOLIFER - SUPLEMENTO DE FERRO E DE ÁCIDO FÓLICO……………….47

7. SÍNTESE REFLEXIVA……………………………………………………………...49

CONCLUSÃO………………………………………………………………………….53
APÊNDICES

APÊNDICE I - Guião de Colheita de Dados

APÊNDICE II - Escala de Braden da Sra. C. A.

APÊNDICE III - Escala de Quedas de Morse da Sra. C. A.

APÊNDICE IV - Atividades de Vida Diária da Sra. C. A.

APÊNDICE V - Atividades de Desenvolvimento Pessoal da Sra. C. A.

APÊNDICE VI - Tabela terapêutica do Lar Verde Pinho


INTRODUÇÃO

No âmbito do Ensino Clínico em Situações de Défice no Autocuidado integrado no 2º


ano, 3ºsemestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer no Lar Verde Pinho
elaborei, sob a orientação da Professora Paula Rodrigues e da Professora Vânia
Rodrigues, o Portfólio.

A metodologia utilizada na execução deste trabalho, teve por base a observação; a


entrevista; as informações adquiridas no sistema; o exame físico; a consulta do processo
clínico e de pesquisas bibliográficas.

Para além destes instrumentos, recorri às orientações do Guia de Elaboração de Trabalhos


Escritos e do Guia Orientador do Ensino Clínico em Situações de Défice no Autocuidado,
ambos disponibilizados pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

Assim, para a caracterização deste trabalho, fui construindo Planos de Cuidados e


elaborando casos clínicos, realizei pesquisas ao longo do ensino clínico assim como
reflexões.

Posto isto, este trabalho pode ser entendido como segundo o Guia Orientador do Ensino
Clínico em Situações de Défice no Autocuidado, a vertente da formação em enfermagem
através da qual o candidato a enfermeiro aprende, no seio de uma equipa e em contacto
direto com um indivíduo, em bom estado de saúde ou doente, ou uma coletividade, a
planear, executar os cuidados de enfermagem e a avaliar os resultados sensíveis a esses
cuidados, sustentado num processo contínuo de mobilização e construção de saberes, de
aquisição e de desenvolvimento de competências.

No que concerne à estrutura do trabalho, este encontra-se organizado em sete capítulos.


O primeiro é referente à caracterização do contexto, onde aborda o enquadramento do
contexto de Ensino Clínico. O segundo capítulo, corresponde ao guia de recolha de
informação. No terceiro capítulo estão presentes os casos clínicos que elaborei ao longo
do Ensino Clínico. O quarto capítulo encontra-se o documento do caso clínico mais
significativo. No quinto e sexto capítulo são apresentadas as reflexões dos seminários
frequentados e as pesquisas efetuadas respetivamente. Por último, no sétimo capítulo é
apresentado a síntese reflexiva final.

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1. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO

A estrutura residencial para pessoas idosas é um estabelecimento para alojamento


coletivo de pessoas idosas em que são prestados cuidados de enfermagem e desenvolvidas
atividades de apoio social que contribuam para o bem-estar e melhoria de qualidade de
vida destas pessoas.

O Lar Verde Pinho atualmente é constituído por 59 residentes, duas enfermeiras, duas
animadoras socioculturais, uma fisioterapeuta, uma psicóloga, um médico e 57
funcionários. O Lar proporciona aos seus clientes os seguintes serviços: Alojamento
temporário e/ou permanente; Cuidados de Higiene e conforto/serviço de cabeleireiro (1 x
semana); Refeições e apoio na alimentação nomeadamente: Pequeno-almoço, almoço,
lanche, jantar e ceia; Atividades de animação socioculturais; Acompanhamento ao
exterior e Serviço Social. Tem como missão a promoção do bem estar da comunidade e
dos seus clientes, disponibilizando respostas e iniciativas que contribuem para a melhoria
da qualidade de vida, garantam a satisfação das suas necessidades e favoreçam a equidade
social. A visão atual da organização pretende ser uma referência em termos de apoio
social, consolidando as respostas sociais e atuando de forma pró-ativa face às
necessidades emergentes da comunidade. A instituição possui como valores a qualidade
dos serviços, ao encontro das expetativas dos clientes; a inclusão, manutenção de uma
relação estreita com as comunidades locais; a inovação, aptos à mudança ao encontro de
novas respostas e diferentes estratégias; o compromisso e dedicação, para proporcionar
qualidade de vida aos clientes e a responsabilidade social, contribuindo para uma
sociedade mais justa.

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2. GUIA DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO

O guia de recolha de informação foi elaborado segunda a Teoria do Autocuidado de


Dorothea Orem. A Teoria do Autocuidado é composta por três Teorias que são elas a
Teoria do Autocuidado, que descreve o porquê e como as pessoas cuidam de si próprias;
a Teoria do Défice de Autocuidado, que descreve e explica a razão pela qual as pessoas
podem ser ajudadas através da enfermagem; e a Teoria dos Sistemas de Enfermagem, que
descreve e explica as relações que têm de ser criadas e mantidas.

O guia de recolha de informação encontra-se preenchido no Apêndice 1 de acordo com o


utente que me foi atribuído para o estudo de caso mais significativo, a Sra. C. A.

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3. CASOS CLÍNICOS

3.1. Caso Clínico da Sra. I. M.

Avaliação Inicial: A Sra. I. M. tem 93 anos e nasceu a 23/01/1928. Possui o ensino básico
de escolaridade e era doméstica. A Sra. I. M. tem nacionalidade portuguesa e o seu estado
civil é solteira. Vivia em Canelas e a única pessoa que mantem contacto é com o seu
irmão. A Sra. I. M. deu entrada no Lar Verde Pinho, no dia 10/12/2012. Apresenta como
antecedentes de saúde Acidente Vascular Cerebral e Demência Vascular e Alzheimer.

Terapêutica:

Ácido acetilsalicílico, 100mg

Indicações terapêuticas – Inibição da agregação plaquetária: na angina de peito


instável; no enfarte do miocárdio agudo; na profilaxia do reenfarte; após cirurgia vascular
ou intervenções cirúrgicas; para prevenção de acidentes isquémicos transitórios e
trombose cerebral após manifestação de estádios precursores; para prevenção de
tromboses dos vasos sanguíneos coronários em doentes com fatores de risco múltiplos;
para profilaxia prolongada da enxaqueca.

Contra-indicações – Hipersensibilidade à substância ativa ácido acetilsalicílico, a


outros salicilatos ou a qualquer um dos excipientes, história de hemorragia
gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com anti-
inflamatórios não esteroides, úlcera péptica/hemorragia ativa ou história de úlcera
péptica/hemorragia recorrente, diátese hemorrágica, terceiro trimestre de gravidez em
doses superiores a 100 mg/dia.

Forma Farmacêutica – Comprimidos revestidos por película.

Grupo Farmacológico – Sistema nervoso central. Analgésicos e antipiréticos.

ADT, 25mg

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Indicações terapêuticas – A principal indicação terapêutica do ADT é o tratamento
de estados depressivos.

Contra-indicações – ADT não deve ser administrado simultaneamente com


inibidores da monoaminoxidase. Têm ocorrido crises hiperpiréticas, convulsões graves e
morte em doentes tratados simultaneamente com antidepressivos tricíclicos e IMAO. Não
deve ser administrado durante a fase de recuperação aguda após um enfarte do miocárdio.

Forma Farmacêutica – Comprimido revestido.

Grupo Farmacológico – Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.

Lorazepam, 2.5mg

Indicações terapêuticas – Está indicado no tratamento da ansiedade ou no alívio,


por curtos períodos, dos sintomas da ansiedade, está também indicado para a insónia
devida à ansiedade e só está indicado quando a doença é grave, não cede a medidas
terapêuticas não medicamentosas, é incapacitante ou o indivíduo está sujeito a angústia
extrema.

Contra-indicações – Está contraindicado em doentes com insuficiência


respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome de apneia do sono, miastenia
gravis e hipersensibilidade à substância ativa, às benzodiazepinas, ou a qualquer um dos
excipientes mencionados.

Forma Farmacêutica – Comprimido.

Grupo Farmacológico – Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.

Macrogol, 13.8g pó

Indicações terapêuticas – Para o tratamento da obstipação em adultos e


adolescentes, é também eficaz na resolução da impactação fecal, definida como
obstipação refratária com carga fecal do reto e/ou cólon.

Contra-indicações – Perfuração ou obstrução intestinal, devido a perturbações


estruturais ou funcionais da parede intestinal, íleo, situações inflamatórias graves do trato
intestinal, como doença de Crohn, colite ulcerosa e megacólon tóxico. Hipersensibilidade
às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes.

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Forma Farmacêutica – Solução oral em saqueta. Líquido fluido límpido, incolor a
amarelo-claro.

Grupo Farmacológico – Aparelho digestivo. Modificadores da motilidade


gastrointestinal.

Memantina, 20mg

Indicações terapêuticas – Tratamento de doentes com doença de Alzheimer


moderada a grave.

Contra-indicações – Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes.

Forma Farmacêutica – Comprimido revestido por película.

Grupo Farmacológico – Psicoanalépticos. Outros fármacos antidemência.

Oculotect, colírio

Indicações terapêuticas – Tratamento sintomático das situações de "olho seco".

Contra-indicações – Hipersensibilidade à(s) substância(s) ativa(s) ou a qualquer


um dos excipientes.

Forma Farmacêutica – Colírio, solução em recipientes unidose. Solução aquosa


límpida, ligeiramente amarelada.

Grupo Farmacológico – Medicamentos usados em afeções oculares. Outros


medicamentos e produtos usados em oftalmologia.

Olanzapina, 2.5mg/5mg

Indicações terapêuticas – A olanzapina é indicada para o tratamento da


esquizofrenia. A olanzapina é eficaz na manutenção da melhoria clínica, durante a
terapêutica de continuação, nos doentes que tenham evidenciado uma resposta inicial ao
tratamento. A olanzapina é indicada no tratamento do episódio maníaco moderado a
grave. Nos doentes cujo episódio maníaco tenha respondido ao tratamento com

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olanzapina, a olanzapina está indicada para a prevenção das recorrências nos doentes com
perturbação bipolar.

Contra-indicações – Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Doentes com risco conhecido de glaucoma de ângulo fechado.

Forma Farmacêutica - Comprimido revestido por película. Os comprimidos são


brancos, redondos, biconvexos, sem ranhura.

Grupo Farmacológico - Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.

Pantoprazol, 20mg

Indicações terapêuticas - Tratamento a curto prazo dos sintomas de refluxo em


adultos.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Coadministração com atazanavir.

Forma Farmacêutica - Comprimido gastrorresistente. Comprimidos revestidos,


amarelos a ocre, alongados, de aproximadamente 8,7mm.

Grupo Farmacológico - Aparelho digestivo. Antiácidos e antiulcerosos.

Sinais Vitais

Tensão SpO2 Temperatura Frequência Frequência Dor


Arterial cardíaca respiratória

127 84 91% 36,4ºC 71 bpm 20 nºC/min 0

Tabela 1 – Sinais vitais da Sra. I.M

Plano de Cuidados

Data Dados Diagnóstico de Intervenções Resultados


Enfermagem de Esperados
Enfermagem

18
16/12 A Sra. I. M. - Mobilidade - Avaliar a - Maior
apresenta Comprometida. mobilidade. facilidade na
dificuldades mobilidade
- Progredir na
em manter a com o auxílio.
mobilidade.
postura e o - Evolução da
- Promover
tronco mobilidade
mobilidade
alinhado. comprometida.
física.

- Assistir na
mobilidade.

- Assistir na
mobilidade no
leito.

16/12 Na - Audição - Rastrear a - Comunicar


Comunicação comprometida. audição. - ao médico para
com a Sra. I. Comunicar ser avaliada. -
M. verificou-se num tom de Melhor
que esta voz mais compreensão.
entendia elevado.
melhor a
informação
quando se
falava num
tom de voz
mais elevado.

16/12 A Sra. I. M. - Saturação de - Monitorizar - Aumento da


encontra-se a oxigénio no saturação do saturação de
fazer sangue oxigénio oxigénio no
tratamento de comprometido. sanguíneo com sangue.
oxigenoterapia. oxímetro de
pulso.

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- Usar máscara
de oxigénio.

- Avaliar os
sinais vitais
antes e depois
da colocação
da máscara de
oxigenoterapia.

- Reposicionar.

16/12 A Sra. I. M. - Capacidade - Assistir na - Realização da


apresenta um para executar higiene. - higiene com
grau de higiene Avaliar padrão auxílio. -
dependência comprometia. - de higiene. - Evolução no
elevado no Capacidade Avaliar padrão autocuidado de
autocuidado de para executar de higiene oral. higiene.
higiene. higiene oral - Promover a
comprometida. higiene. -
Promover
higiene oral.

17/12 A Sra. I. M. - Capacidade - Ensinar sobre - Manter uma


apresenta um para se técnica de boa
grau de alimentar alimentação. - alimentação e
dependência comprometido. Promover hidratação.
elevado ao alimentação e
alimentar-se. ingestão de
líquidos.

17/12 A Sra. I. M. - Eliminação - Promover Trânsito


defecou 3 intestinal eliminação intestinal
vezes em comprometido. intestinal regulado, ou
quantidades efetiva. seja, as fezes
moderadas. apresentam
Relativamente uma

20
à consistência - Monitorizar consistência
das fezes, estas motilidade mais
apresentavam- intestinal. enrijecida.
se muito - Promover
moles. hábito
intestinal.

- Procurar se
existe algum
medicamento
que cause esta
reação.

17/12 A Sra. I. M, - Eliminação - Gerir - Capacidade


apresenta vesical eliminação de reter a
incontinência comprometida. vesical. - urina. -
vesical. Promover Capacidade de
eliminação urinar em
vesical efetiva. certos períodos
de tempo.

17/12 A Sra. I. M, - Eliminação - Gerir - Capacidade


apresenta intestinal eliminação de reter as
incontinência comprometida. intestinal. - fezes. -
fecal. Promover Capacidade de
eliminação defecar em
intestinal certos períodos
efetiva. de tempo.

Tabela 2 – Plano de cuidados da Sra. I.M.

3.2. Caso Clínico do Sr. A. P.

Avaliação Inicial: O Sr. A. P. tem 83 anos e nasceu a 26/06/1938. Não possui nenhum
grau de escolaridade e trabalhava como operário fabril. O Sr. A. P. tem nacionalidade
portuguesa e o seu estado civil é divorciado. Vivia em Ponte de Vagos e mantém contacto

21
com o filho. O Sr. A. P. deu entrada no Lar Verde Pinho, no dia 27/07/2004. Apresenta
como antecedentes de saúde um acidente vascular cerebral isquémico com hemiparesia à
esquerda.

Terapêutica:

Clopidogrel, 75mg

Indicações terapêuticas - Prevenção de acidentes aterotrombóticos: Doentes


adultos com enfarte de miocárdio, acidente vascular cerebral isquémico ou doença arterial
periférica estabelecida. Doentes adultos com síndrome coronária aguda: - Síndrome
coronária aguda sem elevação do segmento ST, incluindo doentes em processo de
colocação de um stent após uma intervenção coronária percutânea, em associação com o
ácido acetilsalicílico. - Enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, em
associação com o ácido acetilsalicílico em doentes sujeitos a tratamento médico,
indicados para terapêutica trombolítica. Prevenção de acidentes aterotrombóticos e
tromboembólicos na fibrilhação auricular. Em doentes adultos com fibrilhação auricular
que têm pelo menos um fator de risco para acidentes vasculares, que não podem receber
tratamento com antagonistas da vitamina K e que têm um baixo risco hemorrágico, o
clopidogrel está indicado em combinação com ácido acetilsalicílico na prevenção de
acidentes aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Compromisso hepático grave. Hemorragia ativa, tal como úlcera péptica ou
hemorragia intracraniana.

Forma Farmacêutica - Comprimido revestido por película. Redondos, de cor rosa


e revestidos por película.

Grupo Farmacológico – Sangue. Antiagregantes plaquetários.

Dutasterida, 0.5mg

Indicações terapêuticas - Tratamento de sintomas moderados a graves da


hiperplasia benigna da próstata. Redução do risco de retenção urinária aguda e cirurgia
em doentes com sintomas de hiperplasia benigna da próstata moderados a graves.

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Contra-indicações - Está contraindicado em: Mulheres, crianças e adolescentes.
Doentes com hipersensibilidade à dutasterida, outros inibidores da 5-alfa redutase, soja,
amendoim ou a qualquer um dos excipientes. Doentes com compromisso hepático grave.

Forma Farmacêutica - Cápsula mole. As cápsulas são cápsulas de gelatina mole,


opacas, amarelas e oblongas, com conteúdo líquido oleoso e amarelado, sem impressão.
As dimensões das cápsulas moles são: 19 ± 0,8 mm x 6,9 ± 0,4 mm.

Grupo Farmacológico – Aparelho geniturinário. Outros medicamentos usados em


disfunções geniturinárias.

Lorazepam, 2.5mg

Indicações terapêuticas - Está indicado no tratamento da ansiedade ou no alívio,


por curtos períodos, dos sintomas da ansiedade, está também indicado para a insónia
devida à ansiedade e só está indicado quando a doença é grave, não cede a medidas
terapêuticas não medicamentosas, é incapacitante ou o indivíduo está sujeito a angústia
extrema.

Contra-indicações - Está contraindicado em doentes com insuficiência respiratória


grave, insuficiência hepática grave, síndrome de apneia do sono, miastenia gravis e
hipersensibilidade à substância ativa, às benzodiazepinas, ou a qualquer um dos
excipientes mencionados.

Forma Farmacêutica - Comprimido.

Grupo Farmacológico - Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.

Pantoprazol, 40mg

Indicações terapêuticas - Tratamento a curto prazo dos sintomas de refluxo em


adultos.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Coadministração com atazanavir

Forma Farmacêutica - Comprimido gastrorresistente. Comprimidos revestidos,


amarelos a ocre, alongados, de aproximadamente 8,7mm.

Grupo Farmacológico - Aparelho digestivo. Antiácidos e antiulcerosos.

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Ramipril, 1.25mg

Indicações terapêuticas - Tratamento da hipertensão - Prevenção cardiovascular:


redução da morbilidade e mortalidade cardiovasculares em doentes com: doença
aterotrombótica cardiovascular clinicamente manifesta ou diabetes associado a pelo
menos um fator de risco cardiovascular. Tratamento da doença renal: Nefropatia
glomerular diabética incipiente conforme definido pela presença de microalbuminuria,
Nefropatia glomerular diabética clinicamente manifesta definida pela presença de
macroproteinúria em doentes com pelo menos um fator de risco cardiovascular,
Nefropatia glomerular não diabética clinicamente manifesta, definida pela presença de
macroproteinúria ≥ 3 g/dia. Tratamento da insuficiência cardíaca sintomática. Prevenção
secundária na sequência de enfarte agudo do miocárdio: redução da mortalidade a partir
da fase aguda do enfarte do miocárdio em doentes com sinais clínicos de insuficiência
cardíaca com início > 48 horas após um enfarte agudo do miocárdio.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes ou a qualquer outro inibidor da Enzima de Conversão da Angiotensina.
História de angioedema. Utilização concomitante com sacubitril/valsartan. Tratamentos
extracorporais que promovam o contacto dosangue com superfícies carregadas
negativamente. Estenose bilateral significativa da artéria renal ou estenose da artéria renal
no caso de um único rim funcionante. Segundo e terceiro trimestres da gravidez. O
ramipril não pode ser utilizado em doentes com um quadro de estado de instabilidade
hipotensiva ou hemodinâmica. O uso concomitante de Ramipril com medicamentos
contendo aliscireno em doentes com diabetes mellitus ou compromisso renal.

Forma Farmacêutica – Cápsula dura de gelatina amarela/branca de tamanho “4”


com “R” impresso na cabeça e “1.25” no corpo a tinta preta, contendo um pó branco a
esbranquiçado.

Grupo Farmacológico – Aparelho cardiovascular. Anti-hipertensores.

Sinvastatina, 20mg

Indicações terapêuticas - Hipercolesterolemia. Tratamento da hipercolesterolemia


primária ou da dislipidemia mista, como adjuvante da dieta, sempre que a resposta à dieta
e a outros tratamentos não farmacológicos seja inadequada. Tratamento da
hipercolesterolemia familiar homozigótica como adjuvante da dieta e outros tratamentos

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hipolipemiantes ou se tais tratamentos não forem apropriados. Prevenção cardiovascular.
Redução da mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença
cardiovascular aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de
colesterol normais ou aumentados, como adjuvante da correção de outros fatores de risco
e de outras terapêuticas cardioprotetoras.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Doença hepática ativa ou elevações persistentes e sem explicação das
transaminases séricas. Gravidez e aleitamento. Administração concomitante de inibidores
potentes do CYP3A4. Administração concomitante de gemfibrozil, ciclosporina ou
danazol. Administração concomitante de lomitapida com doses >40 mg de Dislipina.

Forma Farmacêutica - Comprimido revestido por película.

Grupo Farmacológico – Aparelho Cardiovascular. Antidislipidémicos.

Sinais Vitais

Tensão SpO2 Temperatura Frequência Frequência Dor


Arterial cardíaca respiratória

107 53 96% 36,4ºC 54 bpm 20 nºC/min 0

Tabela 3 – Sinais vitais do Sr. A.P.

Plano de Cuidados

Data Dados Diagnóstico de Intervenções Resultados


Enfermagem de Esperados
Enfermagem

06/01 O Sr. A. P. - Mobilidade - Avaliar a - Maior


apresenta Comprometida. mobilidade. facilidade na
dificuldades em mobilidade
- Progredir na
manter a com o auxílio.
mobilidade.
postura e o - Evolução da
tronco alinhado.

25
- Promover mobilidade
mobilidade comprometida.
física.

- Assistir na
mobilidade.

- Assistir na
mobilidade no
leito.

06/01 Na - Audição - Rastrear a - Comunicar


comunicação comprometida. audição. - ao médico para
com o Sr. A. P. Comunicar ser avaliada.
verificou-se que lentamente - Melhor
este tinha uma com o Sr. A.P. compreensão.
compreensão usando
lenta quando palavras e
comunicávamos frases simples.
com ele e
raramente
dialogava.

06/01 O Sr. A. P. - Capacidade - Assistir na - Realização


apresenta um para executar higiene. da higiene com
grau de higiene auxílio.
- Avaliar
dependência comprometia. padrão de - Evolução no
elevado no - Capacidade higiene. autocuidado de
autocuidado de para executar higiene.
- Avaliar
higiene. higiene oral padrão de
comprometida. higiene oral.

- Promover a
higiene.

- Promover
higiene oral.

26
06/01 O Sr. A. P. - Capacidade - Ensinar sobre - Manter uma
apresenta um para se técnica de boa
grau de alimentar alimentação. alimentação e
dependência comprometido. hidratação.
- Promover
elevado ao alimentação e
alimentar-se. ingestão de
líquidos.

06/01 O Sr. A. P, - Eliminação - Gerir - Capacidade


apresenta vesical eliminação de reter a
incontinência comprometida. vesical. urina.
vesical. - Promover - Capacidade
eliminação de urinar em
vesical efetiva. certos períodos
de tempo.

06/01 O Sr. A. P, - Eliminação - Eliminação - Capacidade


apresenta intestinal intestinal de reter as
incontinência comprometida. comprometida. fezes.
intestinal. - Capacidade
de defecar em
certos períodos
de tempo.

Tabela 4 – Plano de cuidados do Sr. A.P.

3.3. Caso Clínico da Sra. F. C.

Avaliação Inicial: A Sra. F. C. tem 85 anos e nasceu a 16/03/1936. Possui o ensino básico
de escolaridade e era doméstica. A Sra. F. C. tem nacionalidade portuguesa e o seu estado
civil é casada. Vivia em Anadia, o seu marido encontra-se no mesmo lar e tem dois filhos.
A Sra. F. C. deu entrada no Lar Verde Pinho, no dia 23/01/2017. Apresenta como
antecedentes de saúde Deterioração cognitiva mista, Dislipidémia, Hipertensão arterial e
Hemorróidas.

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Terapêutica:

Donepezilo, 10mg

Indicações terapêuticas - Está indicado para o tratamento sintomático da demência


de Alzheimer ligeira a moderadamente grave.

Contra-indicações - Está contraindicado em doentes com hipersensibilidade


conhecida ao cloridrato de Donepezilo, derivados da piperidina, ou a qualquer um dos
excipientes utilizados na formulação.

Forma Farmacêutica - Comprimido orodispersível.

Grupo Farmacológico – Sistema Nervoso Central. Outros medicamentos com


ação no Sistema Nervoso Central. Medicamentos utilizados no tratamento sintomático
das alterações das funções cognitivas.

Lisinopril + amlodipina, 20+5mg

Indicações terapêuticas - Tratamento da hipertensão essencial em adultos.

Contra-indicações - Hipersensibilidade ao lisinopril ou a qualquer outro inibidor


da enzima de conversão da angiotensina, Antecedentes de angioedema associado a
terapêutica anterior com um ECA, Angioedema hereditário ou idiopático, Segundo e
terceiro trimestres da gravidez. Hipersensibilidade à amlodipina ou a qualquer outro
derivado da di-hidropiridina. Hipotensão grave, Choque, Obstrução da via de ejeção do
ventrículo esquerdo, Insuficiência cardíaca com instabilidade hemodinâmica após enfarte
agudo do miocárdio.

Forma Farmacêutica-Comprimidos planos, redondos, brancos ou esbranquiçados,


com um diâmetro de 8,00 ± 0,15 mm, com uma ranhura num dos lados e a gravação “L
A” no outro.

Grupo Farmacológico – Inibidores da enzima de conversão da angiotensina e


bloqueadores dos canais de cálcio.

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Olanzapina, 5mg

Indicações terapêuticas - A olanzapina é indicada para o tratamento da


esquizofrenia e no tratamento do episódio maníaco moderado a grave.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes e doentes com risco conhecido de glaucoma de ângulo fechado.

Forma Farmacêutica - Comprimido orodispersível.

Grupo Farmacológico – Sistema nervoso central. Psicofármacos. Antipsicóticos.

Omeprazol, 20mg

Indicações terapêuticas - Doença do Refluxo Gastroesofágico. Em associação com


regimes terapêuticos antibacterianos apropriados para a erradicação de Helicobacter
pylori, Doentes que exigem terapêutica continuada com AINE,

Contra-indicações - Hipersensibilidade ao esomeprazol, a benzimidazois


substituídos ou a qualquer um dos excipientes e não deverá ser utilizado
concomitantemente com nelfinavir. Tratamento prolongado após prevenção induzida por
via i.v. do sangramento de repetição de úlceras pépticas. Tratamento da Síndrome de
Zollinger-Ellison.

Forma Farmacêutica - Comprimidos gastrorresistente: comprimido revestido cor-


de-rosa, em forma de cápsula, biconvexo, com ‘20’ gravado num dos lados e plano no
outro.

Grupo Farmacológico – Inibidores da bomba de protões.

Sinvastatina, 20mg

Indicações terapêuticas – Tratamento da hipercolesterolemia primária ou da


dislipidemia mista, como adjuvante da dieta, sempre que a resposta à dieta e a outros
tratamentos não farmacológicos seja inadequada. Tratamento da hipercolesterolemia
familiar homozigótica como adjuvante da dieta e outros tratamentos hipolipemiantes ou
se tais tratamentos não forem apropriados. Prevenção cardiovascular Redução da
mortalidade e morbilidade cardiovasculares em doentes com doença cardiovascular

29
aterosclerótica evidente ou com diabetes mellitus, quer tenham níveis de colesterol
normais ou aumentados, como adjuvante da correção de outros fatores de risco e de outras
terapêuticas cardioprotetoras.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes, doença hepática ativa ou elevações persistentes e sem explicação das
transaminases séricas, gravidez e aleitamento.

Forma Farmacêutica - Comprimido revestido por película.

Grupo Farmacológico – Aparelho Cardiovascular. Antidislipidémicos. Inibidor da


redutase da HMG-CoA.

Venlafaxina, 150mg

Indicações terapêuticas - Tratamento de episódios depressivos major. Prevenção


da recorrência de episódios depressivos major. Tratamento da perturbação de ansiedade
generalizada. Tratamento da perturbação de ansiedade social. Tratamento da perturbação
de pânico, com ou sem agorafobia.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos


excipientes. Está contraindicada a utilização concomitante com inibidores da monoamina
oxidase irreversíveis, devido ao risco de síndrome serotoninérgica com sintomas tais
como agitação, tremores e hipertermia. O tratamento com venlafaxina não deve iniciar-
se antes de decorridos pelo menos 14 dias após a interrupção do tratamento com um
IMAO irreversível.

Forma Farmacêutica - Cápsulas de libertação prolongada.

Grupo Farmacológico – Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.


Antidepressores.

Sinais Vitais

Tensão SpO2 Temperatura Frequência Frequência Dor


Arterial cardíaca respiratória

122 77 97% 36,2 ºC 77 bpm 22 nºC/min 0

Tabela 5 – Sinais vitais da Sra. F.C.

30
Plano de cuidados

Data Dados Diagnóstico de Intervenções Resultados


Enfermagem de Esperados
Enfermagem

20/01 A Sra. F. C. Risco de queda - Promover - Risco de


apesar de ter mobilidade queda
uma marcha física. diminuído.
independente, - Avaliar risco - Obter uma
arrasta muito de quedas. marcha menos
os pés no chão, perigosa.
- Promover o
o que aumenta
andar e
o risco de
diminuir o
queda.
risco de queda
usando um
auxiliar de
marcha.

20/01 A Sra. F. C. Capacidade - Promover - Realização da


muitas das para executar higiene oral. higiene oral.
vezes recusa a higiene oral - Ensinar como - Evolução no
higiene oral e comprometida. realizar a autocuidado de
só a faz se higiene oral. higiene.
insistirmos
- Ensinar sobre
muito.
a importância
da higiene
oral.

20/01 A Sra. F. C. - Capacidade - Assistir na - Realização da


apresenta um para executar higiene. higiene com
grau de higiene auxílio.
- Avaliar
dependência comprometia. padrão de
moderado no higiene.
autocuidado de

31
higiene, - Promover a - Evolução no
necessitando higiene. autocuidado de
de auxílio. higiene.

Tabela 6 – Plano de Cuidados da Sra. F.C.

32
4. ESTUDO DE CASO CLÍNICO MAIS SIGNIFICATIVO

4.1. Caso Clínico da Sra. C. A.

Avaliação Inicial: A Sra. C. A. tem 69 anos e nasceu a 15/06/1952. Possui o ensino


básico de escolaridade e trabalhava como Auxiliar de Lavandaria. A Sra. C. A. tem
nacionalidade portuguesa e o seu estado civil é solteira. Vivia em Avelãs de Cima. A Sra.
C. A. deu entrada no Lar Verde Pinho, no dia 11/03/2015. Apresenta como antecedentes
de saúde Hipertensão Arterial e Perturbação delirante persistente, subtipo paranóide.

Terapêutica:

Ácido alendrónico + Colecalciferol

Indicações terapêuticas - Está indicado no tratamento da osteoporose pós-


menopáusica em mulheres em risco de insuficiência em vitamina D. Reduz o risco de
ocorrência de fraturas vertebrais e da anca.

Contra-indicações - Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos


excipientes. Anomalias do esófago e outros fatores que atrasem o esvaziamento
esofágico, tais como estenose ou acalasia. Incapacidade de manter a posição vertical ou
sentada durante pelo menos 30 minutos. Hipocalcemia.

Forma Farmacêutica – Comprimidos brancos a esbranquiçados, biconvexos,


oblongos gravados com 2800 numa das fases, com um comprimento de 12,3±0,2 mm e
uma largura de 6,5±0,2 mm.

Grupo Farmacológico – Aparelho locomotor. Medicamentos que atuam no osso e


no metabolismo do cálcio.

Ezetrol, 10mg

Indicações terapêuticas - Está indicado como terapêutica adjuvante à dieta em


doentes com hipercolesterolemia primária não controlados de forma apropriada com uma

33
Estatina isoladamente. Ezetrol em monoterapia está indicado como terapêutica adjuvante
à dieta em doentes com hipercolesterolemia primária, nos quais a Estatina é considerada
inapropriada ou não é tolerada. Ezetrol está indicado na redução do risco de eventos
cardiovasculares em doentes com doença coronária e antecedentes de síndrome coronária
aguda, quando adicionado a uma terapêutica com Estatina ou iniciado concomitantemente
com uma Estatina. Ezetrol, administrado concomitantemente com uma Estatina, está
indicado como terapêutica adjuvante à dieta em doentes com HFHo.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes.

Forma Farmacêutica - Comprimidos de cor branca a esbranquiçada, em forma de


cápsula, com aproximadamente 2,60 mm de espessura, com a gravação “414” de um lado.

Grupo Farmacológico – Aparelho Cardiovascular. Antidislipidémicos.

Idebenona, 45mg

Indicações terapêuticas - Está indicado no tratamento da hipobúlia, alterações


afectivas e logopatia, associadas às sequelas de enfarte cerebral, hemorragia cerebral e
aterosclerose cerebral.

Contra-indicações - Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer dos


excipientes

Forma Farmacêutica - Comprimido revestido circular de cor amarela.

Grupo Farmacológico – Sistema nervoso central. Outros medicamentos com ação


no sistema nervoso central.

Mirtazapina, 15mg

Indicações terapêuticas - Está indicado em adultos para o tratamento de episódios


de depressão major.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Uso concomitante de mirtazapina e inibidores da monoaminoxidase.

34
Forma Farmacêutica - Comprimido revestido por película.

Grupo Farmacológico – Sistema Nervoso Central. Psicofármacos.


Antidepressores.

Olanzapina, 5mg

Indicações terapêuticas - A olanzapina é indicada para o tratamento da


esquizofrenia e no tratamento do episódio maníaco moderado a grave.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes e doentes com risco conhecido de glaucoma de ângulo fechado.

Forma Farmacêutica - Comprimido orodispersível.

Grupo Farmacológico – Sistema nervoso central. Psicofármacos. Antipsicóticos.

Serenal, 50mg

Indicações terapêuticas - Serenal está indicado no tratamento da ansiedade ou no


alívio, por curtos períodos, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade associada à
depressão. Serenal está indicado também para o tratamento da ansiedade, tensão, agitação
e irritabilidade do doente idoso. Serenal só está indicado quando a doença é grave, não
cede a medidas terapêuticas não medicamentosas, é incapacitante ou o indivíduo está
sujeito a angústia extrema.

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. O uso deste medicamento está também contraindicado em doentes com:
Miastenia gravis, Insuficiência pulmonar grave, Insuficiência respiratória grave,
Síndrome de apneia do sono e Ataxia espinal ou cerebral

Forma Farmacêutica – Comprimidos.

Grupo Farmacológico – Sistema Nervoso Central. Psicofármacos. Ansiolíticos,


sedativos e hipnóticos.

35
Olsar, 20mg

Indicações terapêuticas - Tratamento da hipertensão essencial em adultos.


Tratamento da hipertensão em crianças e adolescentes dos 6 anos a menos de 18 anos de
idade

Contra-indicações - Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos


excipientes. Segundo e terceiro trimestres de gravidez. Obstrução biliar. O uso
concomitante de Olsar com medicamentos contendo aliscireno é contraindicado em
doentes com diabetes mellitus ou compromisso renal.

Forma Farmacêutica - Comprimido revestido por película.

Grupo Farmacológico – Aparelho Cardiovascular. Anti-hipertensores.


Modificadores do eixo renina angiotensina. Antagonistas dos recetores da angiotensina.

Sinais Vitais

Tensão SpO2 Temperatura Frequência Frequência Dor


Arterial cardíaca respiratória

139 78 98% 36,5 ºC 75 bpm 20 nºC/min 0

Tabela 7 – Sinais vitais da Sra. C.A.

Plano de cuidados

Data Dados Diagnóstico de Intervenções Resultados


Enfermagem de Esperados
Enfermagem
21/01 A Sra. C. A. tem Comunicação - Referenciar - Melhoria na
a fala comprometida. para serviço comunicação;
comprometida, de terapia da - Ultrapassar a
tendo dificuldade fala. barreira que
em pronunciar - Identificar compromete a
certas palavras, o obstáculos à comunicação.
que comunicação.

36
consequentemente
tora-se difícil a
sua compreensão.
21/01 A Sra. C. A. Mobilidade - Assistir na - Risco de queda
movimenta-se comprometida. mobilidade. diminuído.
com o auxílio da - Avaliar - Mobilidade mais
cadeira de rodas, mobilidade. eficaz e sem
apesar de - Progredir na comprometimentos.
conseguir mobilidade.
movimentar-se - Assistir na
com o auxiliar de mobilidade.
marcha, esta tem - Promover
um grande risco mobilidade
de queda devido a física.
não ter - Assistir no
instabilidade andar com
postural. auxiliar de
marcha.
- Ensinar
técnica de
marcha.
21/01 A Sra. C. A. - Capacidade - Assistir na - Realização da
apresenta um grau para executar higiene. higiene com
de dependência higiene auxílio.
- Avaliar
moderado no comprometia. padrão de - Evolução no
autocuidado de higiene. autocuidado de
higiene. higiene.
- Promover a
higiene.

21/01 A Sra. C. A. - Eliminação - Gerir - Capacidade de


apresenta vesical eliminação reter a urina.
incontinência comprometida; vesical.
urinária.

37
- Promover - Capacidade de
eliminação urinar em certos
vesical períodos de tempo.
efetiva.

Tabela 8 – Plano de cuidados da Sra. C.A.

38
5. REFLEXÕES DOS SEMINÁRIOS FREQUENTADOS

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer no Lar Verde
Pinho, sob a orientação da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues,
foi-me proposta a elaboração de uma reflexão sobre os seminários frequentados.

No primeiro dia de Ensino Clínico, foi realizada uma integração de modo a informar e
esclarecer como se iria realizar este Ensino Clínico, o método de avaliação, a duração
deste, os horários, o regime de faltas, apresentação dos locais e das instituições que nos
foram atribuídas, os objetivos e competências que devemos desenvolver, o suporte
teórico/prático que devemos ter em consideração e os métodos e estratégias para
aquisição de competências.

O primeiro seminário que frequentei foi o S2-Componente Relacional, onde fomos


desafiados a pensar em situações simuladas de relações profissionais vividas com doentes
dependentes, e a construir processos comunicacionais transformadores. Uma atividade
proposta neste seminário foi agrupar-nos ficando todos os elementos de cada instituição
juntos e numa cartolina expressar-nos de como nos sentíamos naquele momento, que
receios e objetivos possuíamos para aquele Ensino Clínico. Na minha opinião foi uma
atividade que prezei muito pois foi com ela que pude descobrir como é que os meus
colegas se sentiam relativamente ao Ensino Clínico e apercebi-me que todos eles tinham
os mesmo receios e preocupações que eu tinha.

Relativamente ao seminário S1-Requesitos Universais de Autocuidados, com Enfoque


nos Requisitos Universais foi nos apresentado casos clínicos que refletiam desvios nos
requisitos universais de Autocuidado onde foram discutidos por nós aspetos relacionados
com o processo de Enfermagem. Este seminário foi de grande ajuda para este Ensino
Clínico uma vez que me auxiliou a relembrar conteúdos lecionados no ano anterior como
a Teoria do Autocuidado e os Processos de Enfermagem.

Na segunda semana, realizou-se o seminário S3 no qual apresentou dois momentos, no


primeiro momento foi abordada a perspetiva sobre a enfermagem, a enfermagem
enquanto ciência humana que se orienta para os significados que as pessoas atribuem a

39
cada situação de vida, a Enfermagem como disciplina orientada para a prática. No
segundo momento foi nos possibilitado refletir em conjunto as nossas experiências do
Ensino Clínico, cruzando-as com a conceção de cuidados de enfermagem tendo por base
a Teoria da Défice de Autocuidado de Dorothea Orem e também sobre a sistematização
e estruturação do plano de cuidados. Este seminário permitiu-me conhecer as experiências
dos meus colegas e as estratégias que usaram nos seus contextos clínicos o que me
permitiu depois usar estas a meu favor.

Na sétima semana e oitava semana de Ensino Clínico, irão decorrer os seminários S4-
Análise e discussão do Portfólio realizado por cada Estudante e S5-Apresentação pelo
Estudante da situação clínica mais significativa.

Assim sendo, penso que os seminários foram uma mais-valia neste Ensino Clínico uma
vez que me deram a oportunidade de conhecer as experiências dos meus colegas e de me
auxiliar no suporte teórico/prático que era necessário para este Ensino Clínico.

40
6. SÍNTESE DAS PESQUISAS EFETUADAS

6.1. ERPI

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer na Unidade de
Média Duração e Reabilitação, na Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob a orientação
da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues, foi-me proposta a
elaboração de uma pesquisa sobre as ERPIs.

A estrutura residencial para pessoas idosas é um estabelecimento para alojamento


coletivo de pessoas idosas em que são prestados cuidados de enfermagem e desenvolvidas
atividades de apoio social que contribuam para o bem-estar e melhoria de qualidade de
vida destas pessoas.

As ERPI têm como objetivos proporcionar serviços permanentes e adequados à


problemática biopsicossocial das pessoas idosas; contribuir para a estimulação de um
processo de envelhecimento ativo; criar condições que permitam preservar e incentivar a
relação intrafamiliar e potenciar a integração social.

A estrutura residencial para idosos destina-se à habitação de pessoas com 65 ou mais anos
que, por razões familiares, dependência, isolamento ou solidão, não podem permanecer
na sua residência. Também ela pode destinar-se a pessoas adultas de idade inferior a 65
anos, em situações de exceção devidamente justificadas e ainda, proporciona alojamento
em situações pontuais, decorrentes da ausência, impedimento ou necessidade de descanso
do cuidador. A capacidade máxima da estrutura residencial é de 120 residentes, não
podendo ser inferior a 4 residentes. A estrutura residencial presta um conjunto de
atividades e serviços, designadamente: alimentação adequada às necessidades dos
residentes, respeitando as prescrições médicas, cuidados de higiene pessoal; tratamento
de roupa; higiene dos espaços; atividades de animação sociocultural e ocupacionais que
visem contribuir para a estimulação e manutenção das suas capacidades físicas e
psíquicas; apoio no desempenho das atividades da vida diária; cuidados de enfermagem,
bem como o acesso a cuidados de saúde; administração de fármacos, quando prescritos.
A estrutura residencial deve permitir: a convivência social, através do relacionamento
entre os residentes e destes com os familiares e amigos, com os cuidadores e com a própria

41
comunidade, de acordo com os seus interesses; a participação dos familiares ou
representante legal, no apoio ao residente sempre que possível e desde que este apoio
contribua para um maior bem-estar e equilíbrio psicoafetivo do residente. A estrutura
residencial pode, ainda, disponibilizar outro tipo de serviços, visando a melhoria da
qualidade de vida do residente, nomeadamente, fisioterapia, hidroterapia, cuidados de
imagem e transporte. A estrutura residencial deve ainda permitir a assistência religiosa,
sempre que o residente o solicite, ou, na incapacidade deste, a pedido dos seus familiares
ou representante legal.

É obrigatória a elaboração de um processo individual do residente, com respeito pelo seu


projeto de vida, suas potencialidades e competências, do qual constam, designadamente:
identificação do residente; data de admissão; identificação do médico assistente;
identificação e contacto do representante legal ou dos familiares; identificação da situação
social; exemplar do contrato de prestação de serviços; processo de saúde, que possa ser
consultado de forma autónoma; plano individual de cuidados (PIC), o qual deve conter
as atividades a desenvolver, o registo dos serviços prestados e a identificação dos
responsáveis pela elaboração, avaliação e revisão do PIC; registo de períodos de ausência,
bem como de ocorrências de situações anómalas; cessação do contrato de prestação de
serviços com indicação da data e motivo.

Assim, podemos concluir que as ERPI são estruturas que dispõem de uma Equipa
Multidisciplinar com objetivos definidos para auxiliar no desenvolvimento pessoal e
melhorar a qualidade de vida dos residentes.

6.2. UCCI

No âmbito do Ensino Clínico em Situações de Défice no Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer na Unidade de
Média Duração e Reabilitação, na Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob a orientação
da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues, foi-me proposta a
elaboração de uma pesquisa sobre UCCI.

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), é um modelo


organizacional criado pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde,
formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados
continuados de saúde e de apoio social. Esta tem como objetivos a prestação de cuidados

42
de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que,
independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência, estão centrados
na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua
funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.

A Unidade de Cuidados Continuados Integrados tem como propósito proporcionar


conforto, bem-estar e cuidados de saúde, evitando assim o agravamento de situações de
dependência e promovendo a autonomia das pessoas. Estas unidades internamento
constituem as Unidades de Convalescença, as Unidades de Média Duração e
Reabilitação, as Unidades de Longa Duração e Manutenção e as Unidades de Cuidados
Paliativos.

As Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR) para internamentos com duração


entre 30 e 90 dias, visam prestar cuidados de saúde, de reabilitação e de apoio
psicossocial, a pessoas com perda de autonomia potencialmente recuperável. As
Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) para internamentos com mais de 90
dias, têm como missão proporcionar cuidados de apoio psicossocial e cuidados de saúde
de manutenção que previnam e retardem o agravamento da situação de dependência das
pessoas que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio, enriquecendo o
conforto e a qualidade de vida.

Para os utentes terem acesso a estas Unidades de Cuidados Continuados Integrados tem
de ser propostos, e existem duasformas,se estiverem internados num hospital do Serviço
Nacional de Saúde é através dos profissionais de saúde que se encontram no serviço que
referenciam os utentes para potencial ingresso nestas unidades. Estas propostas de
referenciação são enviadas à Equipa de Gestão de Altas do Hospital e que após a
confirmação da informação, esta envia a proposta para a Equipa Coordenadora Local. A
segunda alternativa consiste na pessoa na comunidade e onde a referenciação é feita pelos
Profissionais de Saúde das Unidades de Saúde Familiar e das Unidades de Cuidados de
Saúde Personalizados. Os utentes que necessitam de Cuidados Continuados Integrados
de Saúde Mental (CCISM) podem ser propostos se estes estiverem internados num
hospital do Serviço Nacional de Saúde, se estiverem na comunidade, os utentes que se
encontrarem em instituições psiquiátricas do setor social e se forem crianças e
adolescentes entre os 5 aos17 anos que se encontrem em serviços de saúde mental da
infância e da adolescência. Todos estes utentes são referenciados pelos profissionais de

43
saúde das Unidades Funcionais (USF ou UCSP) onde a proposta é enviada à Equipa de
Gestão de Altas do Hospital e à Equipa Coordenadora Local.

Assim, podemos concluir que as UCCI são unidades que dispõem de uma Equipa
Multidisciplinar, objetivos, valores e uma estrutura organizacional devidamente
estruturada.

6.3. IACS

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer na Unidade de
Média Duração e Reabilitação, na Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob a orientação
da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues, foi-me proposta a
elaboração de uma pesquisa sobre as IACS.

As Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) é um conceito abrangente, não só


estão associadas ao contexto hospitalar como também estão relacionadas com o direito
da prestação de cuidados de saúde, o direito de cuidados prestados na comunidade e na
transmissão de uma infeção adquirida na comunidade e introduzida em instituições de
saúde por acidentes por pacientes, profissionais ou visitantes.

As IACS têm um grande impacto a nível da morbilidade, mortalidade, qualidade de vida


e na economia. São um dos maiores problemas de Saúde Pública em todo o mundo, pelo
impacto que as infeções apresentam sobre os doentes, profissionais, família e
comunidade.

De modo a prevenir as IACS e ter um melhor controlo sobre elas temos que ter algumas
precauções básicas como fazer uma boa higienização das mãos, respeitando os cinco
momentos de higienização das mãos, antes do contacto com o doente, antes de
procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos orgânicos, após o contacto
com o doente e após o contacto com o ambiente envolvente do doente, fazer a
higienização das mãos com o SABA ou se elas estiverem visivelmente sujas com o sabão
microbiano. Os EPI’s são uma boa ferramenta de proteção aos profissionais de saúde e
diminuem o risco de contaminação e de transmissão de microrganismos, devemos usá-
los durante os procedimentos que envolvem contacto direto com o doente, para proteção
de uniformes/fardas sempre que provável contaminação, sempre que exista risco

44
acrescido de salpicos de sangue ou fluidos orgânicos e substituir no final do procedimento
e entre doentes.

A seleção do EPI deve ser baseada na avaliação do risco de transmissão dos


microrganismos e o risco de contaminação da pele e mucosas ou roupa do profissional de
saúde, com fluidos orgânicos. Os óculos ou máscara com viseira deve ser utilizada quando
há risco de salpicos de fluidos orgânicos para a face, e, durante procedimentos geradores
de aerossóis. A máscara cirúrgica dever ser usada quando há risco de salpicos de fluidos
orgânicos para a mucosa respiratória. A toca deve ser colocada nas áreas protegidas e
durante procedimentos assépticos, nos procedimentos geradores de grandes quantidades
de aerossóis/salpicos de fluidos orgânicos.

A Etiqueta Respiratória é umas precauções básicas que deve estar presente não só nos
profissionais de saúde como este também a deve ensinar ao utente. O manuseamento da
roupa usada deve ser considerado como contaminada e manipulada com cuidado para não
contaminar o ambiente ou fardamento, após a remoção colocar de imediato em contentor
junto do local de produção, encher os sacos até 2/3 da capacidade, para correto
encerramento e armazenar em local apropriado e fechado, bem ventilado e ao abrigo do
calor.

Na prática segura na preparação e administração de injetáveis é necessário usar técnica


asséptica para evitar a contaminação do material, não administrar medicamentos a
múltiplos doentes usando a mesma seringa, usar sempre que possíveis embalagens de
doses únicas e se for necessário usar embalagens de dose múltiplas, a agulha, a seringa
e/ou sistema e prolongamentos devem estar estéreis.

Assim, podemos concluir que se nós profissionais de saúde tivermos em conta estas
precauções básicas, o risco de acontecer uma IACS é bastante baixo e consequentemente
não haverá repercussões negativas a nível da saúde, social e económico.

6.4. TRIAGEM DOS RESÍDUOS HOSPITALARES

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer na Unidade de
Média Duração e Reabilitação, na Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob a orientação
da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues, foi-me proposta a
elaboração de uma pesquisa sobre Triagem de Resíduos Hospitalares.

45
Os Resíduos Hospitalares referem-se aos resíduos resultantes de atividades de prestação
de cuidados de saúde a seres humanos ou a animais, nas áreas da prevenção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação ou investigação e ensino, bem como de outras atividades
envolvendo procedimentos invasivos.

Os Resíduos Hospitalares são classificados em quatros grupos, Grupo I são os resíduos


equiparados a urbanos; Grupo II são os resíduos hospitalares não perigosos, aqueles que
não estão sujeitos a tratamentos específicos, podendo ser equiparados a urbanos; Grupo
III são os resíduos hospitalares de risco biológico, resíduos contaminados ou suspeitos de
contaminação, suscetíveis de inceneração ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo
posterior eliminação como resíduo urbano e Grupo IV resíduos hospitalares específicos
de incineração obrigatória.

Nas unidades de prestação de cuidados de saúde é importante que haja uma boa gestão da
triagem e acondicionamento dos resíduos hospitalares para que exista uma minimização
e gestão efetiva dos resíduos hospitalares produzidos.

6.5. DIFICULDADES

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer no Lar Verde
Pinho, sob a orientação da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues,
resolvi fazer uma pesquisa sobre as dificuldades que ia levantando ao longo do Ensino
Clínico.

A primeira dificuldade que me deparei neste Ensino Clínico foram as transferências,


normalmente esta dificuldade manifestava-se quando tinha que realizar transferências a
utentes com um peso mais elevado. Segundo as aulas teóricas, teórico práticas e
laboratoriais de Fundamentos de Enfermagem a definição de transferência define-se por
um conjunto de técnicas organizadas, que visam a deslocação da pessoa de uma superfície
para a outra e tem como objetivos prevenir complicações músculo-esqueléticas, permitir
a realização de atividades, facilitar o relacionamento com os outros e com o meio
ambiente e promover a independência da pessoa. Esta técnica reúne um conjunto de
princípios em relação à pessoa, onde esta deve mover-se em direção ao lado não
comprometido, mover-se em direção à beira da superfície em que estiver sentado e fazer
uso de qualquer função que lhe reste, já o enfermeiro tem como princípios explicar o

46
processo à pessoa, colocar-se onde possa proteger a pessoa de uma queda e incentivar a
pessoa a utilizar funções que lhe restam. Em relação à superfície para a qual a pessoa se
transfere esta deve ser fixa, firme, para dar um bom apoio e deve estar à mesma altura do
assento da cadeira de rodas. No que diz respeito à cadeira de rodas, esta deve estar travada
e com os pedais elevados, deve ser posicionada de forma que o lado “São” da pessoa
fique o mais próximo possível da superfície para qual irá transferir. Na transferência
Cama-Cadeira, antes de iniciar a transferência deve-se posicionar a cadeira de rodas,
travá-la, levantar os pedais e tirá-los, colocar os apoios de braços virados para a frente e
o apoio de braços do lado da cama é retirado.

No decorrer do Ensino Clínico foi me proposto a elaboração de vários planos de cuidados


o que me suscitou várias dúvidas e dificuldades em realizá-los visto que era a primeira
vez que os ia fazer. De acordo com Potter, um plano de cuidados de enfermagem inclui o
diagnóstico, os objetivos, os resultados esperados e as ações e intervenções de
enfermagem específicas do caso em questão. O plano de cuidados tem como função
orientar os elementos da equipa de enfermagem na prestação de cuidados ao utente, este
também coordena os cuidados de enfermagem, promove a continuidade dos cuidados, e
contém uma relação de critérios de resultados a usar na avaliação dos cuidados. O plano
de cuidados é organizado de modo que se possa rapidamente identificar as ações de
enfermagem a executar e ainda diminui o risco de falhas nos cuidados.

Por fim, após feita esta pesquisa, tenciono pôr em prática toda a teoria que referi acima,
empenhando-me no sentido de atingir resultados positivos e de obter uma evolução a
nível profissional e pessoal.

6.6. FOLIFER - SUPLEMENTO DE FERRO E DE ÁCIDO FÓLICO

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer no Lar Verde
Pinho, sob a orientação da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues,
foi me proposta uma a realização de uma pesquisa sobre o suplemento de ferro, o Folifer.

O Folifer é um comprimido revestido por película, cada comprimido contém 1mg de


ácido fólico, 90mg de ferro e 373mg de lactose mono-hidratada. Os comprimidos são de
cor salmão, circulares e biconvexos, com a gravação “Bial” de um lado e “FF” no outro.
A dose recomendada é 1 comprimido por dia e a duração do tratamento é definida pelo

47
médico. Os comprimidos não devem ser chupados, mastigados nem mantidos na boca,
devendo antes ser engolidos inteiros com água, devem ser tomados antes das refeições,
dependendo da tolerância gastrointestinal. Algumas das contra-indicações deste
comprimido são hipersensibilidade ao ácido fólico ou ao ferro ou a qualquer dos
excipientes, excesso de ferro no organismo (ex. hemocromatose, hemossiderose), doentes
submetidos a transfusões de sangue repetidas, anemia megaloblástica por deficiência de
vitamina B12 e terapêutica parentérica concomitante com ferro.

Existem neste comprimido algumas advertências e precauções especiais de utilização que


devemos ter em conta. Folifer contem lactose, nesse caso, doentes com problemas
hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má
absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. Usar com precaução
em caso de doenças gastro-intestinais agudas. Não deve ser utilizada como tratamento
das anemias megaloblásticas: no caso da deficiência de ácido fólico, as doses reduzidas
deste micronutriente na associação não são suficientes para o seu tratamento; no caso da
anemia perniciosa o ácido fólico presente no FOLIFER pode mascarar o diagnóstico ao
melhorar as manifestações hematológicas enquanto se agravam as manifestações
neurológicas do défice de Vitamina B12. Quando as preparações de ferro são
administradas por via oral é frequente aparecem fezes de coloração verde-escura ou
pretas. Isto deve-se à presença de ferro não absorvido e não é nocivo.

Folifer também apresenta alguns efeitos indesejáveis ao nível gastro-intestinal que


provocam manifestações frequentes de dor abdominal, pirose, náusea, vómitos,
obstipação ou diarreia (relacionados com a ingestão de ferro) e fezes escuras
(relacionadas com a excreção de ferro). Em caso de sobredosagem, esta é rara de
acontecer em adultos, mas pode ocorrer com crianças. Os sintomas iniciais estão
relacionados com a irritação por contacto da mucosa gastrintestinal: náuseas, vómitos,
diarreia, dor epigástrica, hematemeses e rectorragias. Esta situação pode evoluir, numa
fase posterior, para hipotensão, coma, necrose hepatocelular e insuficiência renal. Para
reduzir a absorção está indicada a lavagem gástrica com bicarbonato de sódio a 1% e
recomenda-se a monitorização do doente. Nos adultos, pode usar-se uma solução de
manitol ou sorbitol para estimular o esvaziamento intestinal.

Assim, podemos concluir que, apesar do Folifer ser só um suplemento de ferro e de ácido
fólico, este comprimido provoca diversos efeitos indesejáveis e possui algumas
advertências e precauções que temos que ter presentes.

48
7. SÍNTESE REFLEXIVA

No âmbito do Ensino Clínico Em Situações De Défice No Autocuidado integrado no 2º


ano, 3º semestre do Curso de Licenciatura de Enfermagem, a decorrer no Lar Verde
Pinho, sob a orientação da Professora Vânia Rodrigues e da Professora Paula Rodrigues,
foi-me proposta a elaboração de uma reflexão sobre o meu percurso e estratégias de
melhoria.

No começo deste Ensino Clínico sentia-me ansiosa e nervosa por iniciar esta etapa tão
importante, pois seria a primeira vez que estaria em contacto no meio hospitalar, já que o
Ensino Clínico de Determinantes Sociais de Saúde só me permitia um contacto direto
com o contexto sociodemográfico e com as pessoas no seu ambiente natural, o que
também me ajudou a desenvolver competências comunicacionais o que está a ser muito
importante para o atual Ensino Clínico.

No entanto, tinha uma enorme curiosidade e anseio de começar esta nova fase, de ir à
procura de novos desafios e de novas aprendizagens e de aprofundar aquilo que aprendi
até então. Após a leitura do guião do Ensino Clínico deparei-me que o processo de
aprendizagem seria feito de forma progressiva e que teríamos o auxílio das professoras e
das enfermeiras neste processo de aprendizagem.

Sendo assim, depois de quatro semanas sinto-me integrada e adaptada às rotinas do


serviço, às enfermeiras, às professoras e ao meu grupo de Ensino Clínico, apesar de ter
mudado de instituição na segunda semana do Ensino Clínico e ter que passar por uma
nova fase de adaptação. Independentemente da variedade de personalidades e formas de
trabalhar, consegui sempre adequar-me a todas elas, retirando sempre o melhor de cada
uma de forma a construir a minha identidade profissional.

Ao longo deste Ensino Clínico era pretendido o desenvolvimento de competências que


incrementassem a qualidade e empenho de cada aluno. Deste modo, irei abordar cada uma
destas de forma a realizar um balanço mais específico do meu percurso, expondo aquelas
que considero ter desenvolvido e as que tenho que melhorar.

49
Em relação à Competência de Gerir Conhecimento penso que tenho melhorado muito ao
longe destas semanas, embora que ainda necessite de melhorar um pouco mais os critérios
2.A.1. Utilizar TIC e 2.A.2. Gerir dados e informação.

Relativamente às Competências de Gerir Recursos Operacionais penso que foi uma


competência que desenvolvi bem nestas quatro semanas, para mim os critérios 2.B.1.
Coordenar atividades e cuidados de saúde e 2.B.4. Gerir a utilização de materiais,
equipamentos e tecnologias foram os mais fáceis de alcançar tendo que melhorar o critério
2.B.2 Delegar atividades devido a ter uma equipa grande e com personalidades muito
diferentes.

Quanto à Competência Comprometer-se com o desenvolvimento profissional, durante


este Ensino Clínico procurei aproveitar ao máximo todas as oportunidades de
desenvolvimento e de aprendizagem tomando sempre a iniciativa para realizar ações que
me permitam evoluir pessoalmente e profissionalmente, mostrando sempre determinação
e disciplina.

No que diz respeito à Competência Conceber e gerir projetos de cuidados também a


desenvolvi ao longo das semanas tentando sempre retirar conhecimento e aprendizado
das diversas fases do processo de cuidar.

Na Competência Estabelecer uma relação profissional não tive problemas em desenvolvê-


la, na minha opinião consegui estabelecer uma relação de confiança com os meus colegas,
professoras, enfermeiras e com os utentes em que prestei cuidados. Considero-me uma
pessoa que não tem dificuldades em comunicar-se o que me ajudou muito nesta
competência e a desenvolvê-la ao longo destas quatro semanas.

Por último, na Competência Implementar cuidados autónomos e/ou interdependentes


empenho-me sempre na promoção da saúde e promover o autocuidado, salientando uma
situação que ocorreu entre a terceira e quarta semana que contribuiu muito positivamente
para o meu desenvolvimento, que foi quando assisti ao desenvolvimento gradual de
autonomia, da pessoa que estava dependente do meu cuidado.

No seguimento às competências referidas, como estratégia de melhoria, procurei


informar-me através de pesquisas referentes às dificuldades que ao longo do Ensino
Clínico ia levantando e além disso, também tinha o cuidado de esclarecer estas junto da
Enfermeira e das Professoras.

50
Por fim, ao fim de quatro semanas observo uma evolução a nível profissional e pessoal
muito grande com o objetivo de desenvolver muito mais nas restantes semanas do Ensino
Clínico. Neste momento ainda tenho muitos objetivos por cumprir e competências por
melhorar o que espero fazê-lo no restante tempo.

51
52
CONCLUSÃO

Em suma, começo por referir que os objetivos propostos foram todos eles atingidos ao
longo da elaboração do presente trabalho.

Ao longo do Ensino Clínico, penso que conseguir transpor para a prática o meu
conhecimento teórico e aprimorando o mesmo com as pesquisas que fiz ao longo do
trabalho, nomeadamente as pesquisas que realizei em busca de superar as minhas
dificuldades.

Ao longo do Ensino Clínico, penso que conseguir transpor para a prática o meu
conhecimento teórico e aprimorando o mesmo com as pesquisas que fiz ao longo do
trabalho, nomeadamente as pesquisas que realizei em busca de superar as minhas
dificuldades.

Por outro lado, as minhas maiores dificuldades foram nas transferências cama-cadeira e
cadeira-cama, na elaboração de planos de cuidados e na formatação do trabalho.

Em jeito de conclusão, a elaboração deste trabalho permitiu-me rever diversos conceitos


e adquirir novos conhecimentos, considerando que todos estes são necessários e de
extrema importância para uma boa prática na prestação de cuidados.

53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Direção-Geral da Saúde. (n.d.). Retrieved November 30, 2021, from


https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/residuos-hospitalares.aspx

Infomed. (n.d.). Retrieved January 13, 2022, from


https://extranet.infarmed.pt/INFOMED-fo/index.xhtml

Queirós, P., Vidinha, T., & Filho, A. (2014). Self-care: Orem´s theoretical contribution
to the Nursing discipline and profession. Revista de Enfermagem Referência, IV
Série(3), 157–164. https://doi.org/10.12707/riv14081

Ministério da Saúde. (2010). Mais Cuidados Continuados Integrados. Portal Da Saúde.


https://www.sns.gov.pt/sns-saude-mais/cuidados-continuados/

Portaria n.o 38/2013 | DRE. (n.d.). Retrieved January 16, 2022, from
https://dre.pt/dre/detalhe/portaria/38-2013-258278

Potter P, Perry A, Stockert P, Hall A (2017). Fundamentos de Enfermagem. 9ª ed, Rio de


Janeiro, Elsevier.

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) - ePortugal.gov.pt.


(n.d.). Retrieved November 30, 2021, from
https://eportugal.gov.pt/cidadaos/cuidador-informal/rede-nacional-de-cuidados-
continuados-integrados-rncci
APÊNDICES
APÊNDICE I - Guião de Colheita de Dados

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA

2º ANO DA LICENCIATURA DE ENFERMAGEM

ENSINO CLÍNICO EM SITUAÇÕES DE DÉFICE NO AUTOCUIDADO

ANO LETIVO 2021/2022

GUIÃO DE COLHEITA DE DADOS

1 - IDENTIFICAÇÃO PESSOAL

Nome: C. A. A.

Nome de preferência: C. A.

Sexo: F _X_ M Idade: 69 Data de Nascimento: 15/06/1952

Etnia: Caucasiana Nacionalidade: Portuguesa

Naturalidade: Avelãs de Cima

Residência atual: Lar Verde Pinho

Estado Civil: Solteira

Habilitações literárias: Ensino Básico Profissão: Auxiliar de Lavandaria

2 – CONTEXTO FAMILIAR

Constituição do Agregado Familiar: Neste momento encontra-se sozinha.


Se necessitar, tem alguém que o ajude no seu autocuidado (cuidador informal): Sim _X_
Não

Se sim, quem: Colaboradoras

3 – AVALIAR ESTADO DE SAÚDE ATUAL

Data de admissão: 11/03/2015

Motivo/s do internamento: Incapacidade de se autocuidar e encontra-se sozinha.

Patologias atuais: Hipertensão Arterial e Perturbação delirante persistente, subtipo


paranóide.

Alergias: Não possui

Medicação atual:

FÁRMACO VIA INDICAÇÃO REAÇÕES ADVERSAS


TERAPÊUTICA

Ácido Oral Está indicado no Dor abdominal, dispepsia,


alendrónico + tratamento da osteoporose úlcera esofágica, disfagia,
Colecalciferol pós-menopáusica em distensão abdominal e
mulheres em risco de regurgitação ácida
insuficiência em vitamina
D. Reduz o risco de
ocorrência de fraturas
vertebrais e da anca.

Ezetrol Oral Está indicado como Dor abdominal; diarreia;


terapêutica adjuvante à flatulência; fadiga;
dieta em doentes com cefaleias; ALT e/ou AST
hipercolesterolemia aumentadas; mialgia.
primária não controlados
de forma apropriada com
uma Estatina
isoladamente.
Idebenona Oral Está indicado no A idebenona é, em geral,
tratamento da hipobúlia, bem tolerada. Os efeitos
alterações afectivas e secundários reportados
logopatia, associadas às foram sempre de natureza
sequelas de enfarte transitória e reversível.
cerebral, hemorragia
cerebral e aterosclerose
cerebral.

Mirtazapina Oral Está indicado em adultos Os doentes deprimidos


para o tratamento de referem um número de
episódios de depressão sintomas que estão
major. associados à própria
doença em si.
Consequentemente, é por
vezes muito difícil
diferenciar se os sintomas
se devem à própria doença
ou ao tratamento com
Mirtazapina.

Olanzapina Oral A olanzapina é indicada Sonolência, aumento de


para o tratamento da peso, eosinofilia, elevação
esquizofrenia e no dos níveis de prolactina,
tratamento do episódio colesterol, glucose e
maníaco moderado a triglicéridos, glicosúria,
grave. aumento do apetite,
vertigens, acatisia,
parkinsonismo,
leucopenia, neutropenia,
discinésia, hipotensão
ortostática, efeitos
anticolinérgicos,
elevações transitórias e
assintomáticas das
aminotransferases
hepáticas, exantema,
astenia, fadiga, pirexia,
artralgia e edema.

Serenal Oral Serenal está indicado no Depressão, ataxia,


tratamento da ansiedade confusão, tonturas,
ou no alívio, por curtos fraqueza muscular,
períodos, dos sintomas da astenia.
ansiedade ou da ansiedade
associada à depressão.

Olsar Oral Tratamento da hipertensão Hipertrigliceridemia,


essencial em adultos. Hiperuricemia, Tonturas,
Tratamento da hipertensão Cefaleias, Bronquite,
em crianças e adolescentes Faringite, Tosse, Rinite,
dos 6 anos a menos de 18 Gastroenterite, Diarreia,
anos de idade Dor abdominal, Náuseas,
Dispepsia, Artrite,
Dorsalgia, Dor
esquelética, Hematúria,
Infeção do trato urinário,
Dor, Dor torácica, Edema
periférico e Sintomas do
tipo gripal.

Adere facilmente à prescrição? Sim _X_ Não

Compreende facilmente as prescrições? Sim _X_ Não

Se não, motivos:

Costuma auto medicar-se? Sim Não _X_

Se sim, em que situações?


Centro de saúde inscrito: CS Avelãs Cima

Médico de família: Dra. A. M.

Enfermeiro de família: Enf. J. e Enf. A. R.

Plano de vacinação: Vaxigrip Tetra, Influvac Tetra e Prevenar 13.

Vacina Covid-19: Comirnaty - BioNTech-Pfizer, as 3 doses.

Sinais Vitais:

VALORES DE REFERÊNCIOA DOS SINAIS VITAIS

Frequência Frequência Pressão Temperatura Dor Saturação de


cardíaca respiratória arterial o2

75 bpm 20 nºC/min 139 78 36,5 ºC 0 98%

Peso (Kg): 48,5 Kg Altura (cm): 153 cm IMC (Kg/m2): 23,4 Kg/m2

Risco nutricional: Presente Ausente _X_

4 – ANTECEDENTES DE SAÚDE

Doença cardiovascular: Sim _X_ Não Qual: Hipertensão Arterial

Doença infetocontagiosa: Sim Não _X_ Qual:

Doença genética/hereditária: Sim Não _X_ Qual:

Outras patologias: Perturbação delirante persistente, subtipo paranóide.

Doenças na infância (Sarampo, rubéola, pe.): Sim Não _X_

Quais: Internamentos anteriores: Sim Não _X_

Motivo: Serviço: Duração:

Cirurgias anteriores: Sim _X_ Não Especifique: Fratura peritrocantérica fémur


direito. Submetida a RFFI com cavilha.

Recebeu transfusão: Sim Não _X_ Observações:


Tratamento sem internamento: Sim Não _X_ Especifique:

Antecedentes familiares de doença: Sim Não _X_

Qual o diagnóstico, grau de parentesco e quando foi diagnosticado:

Existência de doença hereditária na família: Sim Não _X_

Especifique:

5 - CONDIÇÕES SOCIOECONÓMICAS E FAMILIARES

Usufrui de algum tipo de rendimentos/ apoios? Sim Não _X_

Se sim, quais?

Qual a sua fonte de rendimento? Reforma

Considera que a sua fonte de rendimento é suficiente para satisfazer as suas necessidades?
Sim _X_ Não

Acha importante manter uma vida social ativa? Sim

O que faz para manter o contacto social? Frequento espaços sociais, vou às atividades
programadas.

6 - TEORIA DO DÉFICE AUTOCUIDADO DE DOROTHEA OREM

6.1 – RESPIRAÇÃO

Frequência: 20 ciclos/minuto

Amplitude: Superficial Profunda Normal _X_

Torácica/Costal _X_ Abdominal/Diafragmática

Ritmo: Rítmica _X_ Arrítmica

Simetria: Simétrica _X_ Assimétrica


Padrão: Eupneia _X_ Dispneia Apneia Hiperpneia Ortopneia

Taquipneia Bradipneia

Ruídos: Audíveis com estetoscópio _X_ Audíveis sem estetoscópio

Se sim, especificação de ruídos: Roncos Síbilos

Fervores cavernosos

Fervores Subcrepitantes Fervores Crepitantes Atrito pleural

Saturação periférica de oxigénio: 98 %

Necessita de oxigenoterapia: Sim Não _X_

Se sim, qual o débito: L/min

Qual o dispositivo utilizado?

Respiração eficaz: Sim _X_ Não

Respira livremente pelo nariz: Sim _X_ Não

Permeabilidade das fossas nasais: Permeáveis _X_ Não permeáveis

Se não permeáveis, porquê?

Sente dor ao respirar: Sim Não _X_

Reflexo da tosse: Presente Ausente _X_

Se presente, qual tipo de tosse: Seca Produtiva eficaz

Produtiva ineficaz

Se produtiva, quais são as características: Mucosa Purulenta Serosa


Fibrosa Hemoptoica

Coloração da pele e mucosas: Rosadas _X_ Pálidas Cianosadas

Tem ou teve hábitos tabágicos: Sim Não _X_

Se sim, ainda fuma ou parou?

Há quanto tempo?
Quantos maços/cigarros fuma por dia?

Tem alguma patologia respiratória: Sim Não _X_

Se sim, qual?

Forma do tórax: Atípico _X_ Tonel Funil Pombo

Coluna Vertebral: Normal _X_ Escoliose Cifose Lordose

6.2 – ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO

Grau de dependência: Elevado Moderado Reduzido Independente _X_

Número de refeições: 4 Refeições

Horas habituais das refeições: 09:00 / 12:15 / 16:00 / 19:00

Tempo que despende na alimentação: 30 minutos

Local onde faz as refeições: Refeitório

Apresenta alguma alergia ou intolerância a algum alimento? Sim Não _X_

Se sim, quais?

Tipo de dieta: Dieta Geral consistência Normal

Intolerâncias alimentares: Nenhuma

Alterações do apetite: Nenhuma

Dentição: Completa Incompleta _X_

Presença de Próteses dentárias: Sim _X_ Não

Se sim: Total Parcial Fixa Removível _X_ Aparelho dentário

Quem faz a limpeza da sua prótese? A própria utente

Aumentou ou perdeu peso ultimamente? Sim Não _X_

Mastigação comprometida: Sim Não _X_

Se sim, qual a causa:


Deglutição comprometida: Sim Não _X_

Se sim, qual a causa:

Tem algum problema relativo á digestão? Sim Não _X_

Se sim, qual?

Hidratação: Hidratado _X_ Pouco hidratado Desidratado

Quantidade de água ingerida por dia: 5 copos de água

Náuseas: Sim Não _X_

Se sim, qual a frequência e o motivo?

Vómitos: Sim Não _X_

Se sim, qual a frequência e o motivo?

Características do vómito (cor, cheiro, consistência, tipo de alimentos, presença de


sangue)

Sonda nasogástrica: Sim Não _X_

Se sim, qual o objetivo: Drenagem Alimentação Lavagem


Descompressão

Caraterísticas do conteúdo drenado (quantidade, cheiro, cor, consistência)

Data de colocação: / / Data de substituição/remoção: / /


Calibre:

Material: Polivinil Poliuretano Silicone

Motivo de colocação

Tem diabetes? Sim Não _X_


Glicémia Capilar: 122 mg/dl

Tem hipertensão? Sim _X_ Não

Consome bebidas alcoólicas: Regularmente Por vezes Nunca _X_

Se sim, que quantidade? copos por semana

Ingere café: Sim Não _X_ Quantidade/dia:

6.3 – INTEGRIDAE DA PELE

Grau de dependência: Elevado Moderado _X_ Reduzido Independente

Estado da pele: Rosada _X_ Cianosada Desidratada Icterícia Eczema

Uso de creme hidratante: Sim _X_ Não

Apresenta alergias a algum produto de higiene? Sim Não _X_

Se sim qual?

Integridade cutânea: CVP Ferida cirúrgica Equimoses Lesões cutâneas

Eritema Hematoma Petéquias Cicatrizes Úlceras por pressão

Úlceras varicosas Pé diabético Outros

Se CVP: Data de colocação / / Local:

Lesões: Tipo:

Localização:

Aspeto e processo de cicatrização:

Lesões: Sim Não _X_

Se sim: Tipo:

Local:

Tratamento:

Produtos utilizados para hidratar a pele: Sim _X_ Não

Se sim, quais: Creme hidratante


Alterações Corporais: Odor corporal Ossos salientes Pregas cutâneas

6.4 – HIGIENE

Grau de dependência: Elevado Moderado _X_ Reduzido Independente

Hábitos de realização de higiene corporal: Presentes _X_ Ausentes

Frequência: Todos os dias

Preferência na altura do dia para tomar banho: Sim _X_ Não

Se sim, qual é a preferência? De manhã

Realiza a sua higiene:

Autonomamente Com ajuda parcial no chuveiro _X_ Com ajuda parcial no leito

Com ajuda total no leito

Higiene Auricular: Sim Não _X_

Frequência:

Existem alterações? Sim Não Se sim, quais?

Cabelo: Cuidado _X_ Descuidado Hidratado Quebradiço

Alterações Couro Cabeludo: Caspa Depressões Pontos dolorosos

Unhas: Cuidado _X_ Descuidado Quebradiço

Aspeto: Limpas

Coloração: Rosadas

Onicomicoses: Sim Não _X_

Tem barba: Sim Não _X_

Barba: Descuidada Cuidada

Frequência de tricotomia:

Total Parcial
Hábitos de higiene oral: Presentes _X_ Ausentes

Frequência: Todos os dias

Realiza a sua higiene oral: _X_ Autonomamente Com ajuda parcial no chuveiro

Com ajuda parcial no leito Com ajuda total no leito

Gengivas Íntegras: Sim _X_ Não

Se não, quais as alterações?

Língua Íntegra: Sim _X_ Não

Se não, quais as alterações?

Lábios Íntegros? Sim _X_ Não

Se não, quais as alterações?

Dentição: Completa Incompleta _X_ Alterações da dentição? Sim Não _X_

Se não, quais as alterações? _

Quais os produtos utilizados para a realização da Higiene Oral? Escova e pasta de dentes.

6.5 – VESTIR E DESPIR

Grau de dependência: Independente Dependente com ajuda parcial _X_

Dependente com ajuda total _ Quem auxilia: Prestador de cuidados

Roupas: Próprias _X_ Da Instituição

Alergia a algum material: Não

Adequadas à temperatura: Sim _X_ Não

Adequadas à situação: Sim _X_ Não

Adequadas à idade: Sim _X_ Não

Ajuda para escolher a roupa: Sim Não _X_


Se sim, quem:

Habitualmente muda de roupa mais do que uma vez ao dia? Sim Não _X_

Se sim quantas vezes: Motivo:

Quantas vezes troca de roupa interior? Uma vez ao dia

Que tipo de roupas prefere? Confortáveis e discretas

Calçado: Próprio _X_ Da Instituição

Que tipo de calçado usa habitualmente? Sapatos de quarto

Estado do calçado que utiliza: Bom

6.6 - AUTOCUIDADO NA ELIMINAÇÃO

6.6.1 - ELIMINAÇÃO VESICAL

Grau de dependência: Elevado _X_ Moderado Reduzido Independente

Controlo do esfíncter: Sim Não _X_

Características da urina:

Cor: Amarelo-escura Amarela Clara _X_ Esbranquiçada

Outra:

Consistência: Concentrada _X_ Diluída Límpida Turva

Outra:

Cheiro: Fétido Característico _X_

Outro:

Quantidade: Reduzida Moderada _X_ Abundante

Alterações: Oligúria Polaquiúria Poliúria Piúria Hematúria

Anúria Nictúria Disúria Incontinência _X_ Retenção Urinária

Dispositivo usado: Cateterismo Urinário Fralda Arrastadeira


Outro Motivo:
Se possui cateter urinário: calibre: ; Tipo: PVC Látex Silicone

Látex revestido ;

Data de colocação: / /

Data de substituição/remoção: / /

Dificuldade em: Iniciar o jato Dificuldade em manter o jato

Recorre a terapêutica farmacológica ou não farmacológica para ajudar neste tipo de


eliminação? Sim Não _X_

Se sim, qual/ quais?

Antecedentes de infeção do trato urinário: Sim Não _X_

Se sim, há quanto tempo?

Situações que afetam esta eliminação:

Observações:

6.6.2 – ELIMINAÇÃO INTESTINAL

Grau de dependência: Elevado Moderado Reduzido _X_ Independente

Nº dejeções por dia: 1 Dejeção

Data da última dejeção: 21/01/2022

Cor: Acastanhada _X_ Amarelada Preta Esbranquiçadas Outra:

Cheiro: Característico _X_ Fétido Outro:

Consistência: Líquidas Moldadas _X_ Pastosas Duras

Quantidade: Reduzida Moderada _X_ Abundante Variável

Alterações: Diarreia Obstipação Flatulência Distensão abdominal

Incontinência Fissuras Sangue nas fezes Fecaloma Melenas Dor

Desconforto

Outros:
Uso de laxantes? Sim Não _X_

Se sim, quais?

Dores anais Prurido anal Dores abdominais

Realizou algum enema de limpeza? Sim Não _X_

Se sim, quando:

Dispositivos usados: Arrastadeira Fralda _X_

Recorre a terapêutica farmacológica ou não farmacológica para ajudar neste tipo de


eliminação? Sim Não _X_

Se sim, quais?

Situações que afetam esta eliminação:

Observações:

6.6.3. OUTRAS FORMAS DE ELIMINAÇÃO

Sudorese

Grau de dependência: Elevado Moderado _X_ Reduzido Independente _

Quantidade de sudorese: Reduzida Moderada _X_ Abundante

Cheiro: Fétido Característico _X_

Outro

Situações que afetam esta eliminação:


Observações

Secreções vaginais

Grau de dependência: Elevado Moderado _X_ Reduzido Independente

Corrimento vaginal: Sim Não _X_

Características:

Menstruação: Sim Não _X_

Período menstrual regular? Sim Não

Dores: Sim Não

Se sim, recorre a alguma terapêutica farmacológica ou não farmacológica para


alívio das dores? Qual?

Utiliza algum método de contraceção? Sim Não _X_

Se sim, qual? Preservativo Pílula DIU

Outro:

Observações:

6.7 – MOBILIDADE

Grau de Dependência: Elevado _X_ Moderado Reduzido Independente

Possui prótese: Sim Não _X_

Se sim: qual o motivo?

Local?
Há quanto tempo?

Presença de edemas: Sim Não _X_

Se sim, em que locais:

Presença de artralgias: Sim Não _X_

Se sim, onde?

Presença de Tónus e Força Muscular: Sim _X_ Não

Apresenta uma boa mobilidade dos membros: Sim _X_ Não

Se não, em qual/quais e caracterizar:

Apresenta alterações do equilíbrio nos movimentos: Sim _X_ Não

Se sim, caracterizar: Não tem equilíbrio de tronco.

Possui capacidade para realizar levante de forma independente: Sim Não _X_

Se não, indicar qual/quais o(s) motivo (s): Não tem equilíbrio de tronco.

Possui capacidade para posicionar-se de forma autónoma: Sim _X_ Não

Possui capacidade para transferir-se de forma independente: Sim Não _X_

Se não, qual/quais o(s) motivo(s): Não tem equilíbrio de tronco.

Apresenta capacidade para deambular autonomamente: Sim Não _X_

Se não, por que motivo(s): Não tem equilíbrio de tronco.

Possui auxiliares de marcha: Sim _X_ Não Se sim, qual/quais: Cadeira de rodas

Possui úlceras de pressão: Sim Não _X_ Se sim: Onde?

6.8. – PREVENÇÃO DE PERIGOS

6.8.1. – AVALIAÇÃO DO ESTADO DECONSCIÊNCIA

Estado de consciência: Vígil _X_ Sonolento Estuporoso Coma Confuso


Orientação no espacial: Sim _X_ Não

Orientação temporal: Sim _X_ Não

Estado Emocional: Calmo _X_ Ansioso Agressivo Apático Triste

Outra:

Memória: Intacta _X_ Parcialmente Afetada Totalmente afetada

Função/Sensibilidade: Sensibilidade dolorosa _X_ Sensibilidade térmica _X_

Sensibilidade tátil _X_ Função reflexa _X_

Dor: Sim Não _X_

Localização:

Intensidade: Ligeira Moderada Intensa

Tipos de dor: Aguda Crónica

Fatores de alívio:

Fatores agravantes:

6.8.2. - AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

Rigidez articular: Presente Ausente _X_

Edemas nos membros inferiores: Presente Ausente _X_

Se sim, qual a localização?

Fraturas: Presentes _X_ Ausentes

Se sim, qual a localização? Fratura peritrocantérica fémur direito.

Gessos: Presentes Ausentes _X_

Se sim, qual a localização?


Próteses: Presentes Ausentes _X_

Se sim, qual a localização?

Deformidades na coluna: Ausentes Presentes _X_

Alterações a nível da mobilidade: Astenia Fadiga Descoordenação Dor

Tremores Contrações Luxações Fraturas Parésias Paralisias

Hemiplegia direita Hemiplegia esquerda Tetraplegia Edemas Varizes


Outras: Não tem equilíbrio de tronco.

6.9 – DORMIR E REPOUSAR

Nº de horas de sono que realiza: 12h/24h

Hora de deitar: 21:00h Hora do levantar: 08:30h

Como classifica o seu sono: Leve Pesado Satisfatório _X_ Insuficiente

Distúrbios do sono: Presente Ausente _X_

Se presente, qual: Pesadelos Insónias Sonambulismo Narcolepsia

Bruxismo Enurese Hipersónia Sonilóquio

Outro:

Episódios de apneia ou dispneia durante o sono: Presente Ausente _X_

Se presente, qual o mecanismo de compensação: C-PAP Bi-PAP

Sente que o local onde dorme é propício ao descanso: Sim _X_ Não

Dificuldade em adormecer: Sim Não _X_

Tem algum hábito para adormecer: Sim Não _X_

Se sim, qual/ quais:

Fator que facilitam o sono:

Fisioterapia _X_ Atividades Lúdicas _X_ Alimentação _X_ Medicação Luminosidade

_X_ Medicação para adormecer: Sim Não


Qual:

Costuma dormir a sesta: Sim Não _X_

Se sim, qual a sua duração:

Acorda durante a noite: Sim Não _X_

Se sim, quantas vezes:

Razão:

6.10 – APRENDER

Capacidade de Aprender: Capaz _X_ Incapaz Desmotivado

Capacidade de Perceber: Capaz _X_ Incapaz Desmotivado

Capacidade de Executar: Capaz _X_ Incapaz Desmotivado

Capacidade de Memorizar: Capaz _X_ Incapaz

Vontade de Aprender: Presente _X_ Diminuída Ausente

Sabe ler e escrever: Sim _X_ Não

Barreiras na Necessidade de Aprender: Diferenças Culturais

Habilitações Literárias

Língua Outras

Alterações Cognitivas: Sim Não _X_

Se sim, quais?

Amnésia: Sim Não _X_

Se sim: Total Parcial Recorrente Retrógrada

Perceção de Saúde/Doença: Sim Não _X_

Conhecimento: Demonstrado _X_ Não demonstrado


Aquisição de Ensinos para a Saúde: Sim _X_ Não

Adesão ao Regime Terapêutico Sim _X_ Não

Qual o método de Aprendizagem que prefere? Individual Grupo _X_

Qual (ais) a(s) fonte(s) de Aprendizagem que prefere?

Ler _X_ Ouvir Ver televisão

Outra (s):

6.11 – DIVERTIR-SE

De que forma ocupa os seus tempos livres? Ler livros

Considera que o lazer é importante? Sim

Com quem se costuma divertir, normalmente? Com os restantes utentes do lar

Consegue criar momentos para relaxar? Sim _X_ Não

Se sim, o que faz nesses momentos? Ler livros

Costuma participar nas atividades recreativas da Instituição? Sim _X_ Não

Se sim, qual/quais? Nos ateliês

Costuma frequentar atividades culturais? (Idas ao cinema, museus, entre outros.) Não

Costumava fazer voluntariado? Sim Não _X_

Se sim: Que tipo de voluntariado fazia?

Qual a importância do mesmo para si?

Sente que a sua situação de saúde interfere na sua vida social? Sim

Se sim, de que maneira? Na comunicação

De que forma a situação pandémica atual afetou a sua forma de se divertir e recrear?
Devido ao isolamento
Observações:

6.12 – CRENÇAS E VALORES

Tem ou pertence a alguma religião? Sim _X_ Não

Acredita que a religião pode, de alguma forma, influenciar o seu bem-estar e saúde? Sim
_X_ Não Porquê? É uma forma de nos libertarmos.

Há algum local de culto que frequente com mais frequência? Sim _ Não _X_

De que forma a pandemia afetou a prática da sua religião? Nenhuma.

Que impacto tem o processo de doença na sua vida? Limita-me a muita coisa.

Como define família? O que ela significa para si? Que valores considera importante
existir numa família? Compreensão e entreajuda.

Já passou por alguma experiência que considera traumática? Se sim, o que a ajudou a
superar?

De que forma lida com a perde de algo ou alguém? Com o tempo.

Quando pensa em envelhecimento, o que lhe vem à mente? A morte.

Observações:

6.13 – COMUNICAÇÃO

Qual a língua materna? Português

Comunica Verbalmente: Sim _X_ Não

Comunica Não Verbalmente: Sim _X_ Não


Coerência entre a comunicação verbal e a não verbal: Sim _X_ Não

Utiliza outras formas de comunicação? Sim Não _X_

Se sim, qual/quais?

Capacidade de Comunicação: Fácil Difícil Afasia Disartria _X_ Agnosia


Apraxia Outras:

Características do Discurso:

Coerente _X_ Incoerente Coordenado _X_ Descoordenado Articulado _X_

Claro _X_ Confuso Apropriado _X_ Inapropriado Gaguez

Tipo de Discurso: Lento Moderado _X_ Rápido

Tom de Voz: Audível _X_ Não Audível Grave Agudo Monótono


Estridente Rouquidão

Consegue expressar necessidades, desejos: Sim _X_ Não

Consegue expressar ideias, opiniões, pensamentos, emoções: Sim _X_ Não

Interage com os outros utentes: Sim _X_ Não

Interage c/ as visitas: Sim _X_ Não

Interage com a equipa multidisciplinar: Sim _X_ Não

Relação com Família: Excelente Muito Boa Boa Fraca Ausente


_X_

Relação com Amigos: Excelente Muito Boa Boa Fraca Ausente


_X_

Com que frequência recebe visitas no período de internamento? Não recebe visitas.

Estado de emocional após as visitas:

Alegre Triste Confuso Ausente Perturbado Sensível


Outro:
Capacidade de Compreender o que lhe é dito: Sim _X_ Não

Capacidade de Leitura: Sim _X_ Não Capacidade de Expressão: Sim _X_ Não

Capacidade Visual: Sim _X_ Não

Alterações Visuais:

Utiliza óculos: Sim _X_ Não Utiliza lentes de contacto: Sim Não _X_

Capacidade Auditiva: Sim _X_ Não

Alterações Auditivas:

Utiliza Aparelho auditivo: Sim Não _X_

Olfato: Diminuído Ausente Sem alterações _X_

Tato Diminuído Ausente Sem alterações _X_


APÊNDICE II – Escala de Braden da Sr. C. A.

1. PERCEÇÃO SENSORIAL

___ Completamente limitada – Não reage a estímulos dolorosos (não geme, não
se retrai nem se agarra a nada) devido a um nível reduzido de consciência ou sedação OU
capacidade limitada de sentir a dor na maior parte do corpo.

___ Muito limitada – Reage unicamente a estímulos dolorosos. Não consegue


comunicar o desconforto, exceto através de gemidos ou inquietação OU tem uma
limitação sensorial que lhe reduz a capacidade de sentir dor ou desconforto em metade
do corpo.

___ Ligeiramente limitada – Reage a instruções, mas nem sempre consegue


comunicar o desconforto ou a necessidade de ser mudado de posição OU tem alguma
limitação sensorial que lhe reduz a capacidade de sentir a dor ou desconforto numa ou
nas duas extremidades.

X Nenhum impedimento – Reage às instruções verbais. Não apresenta défice


sensorial que possa limitar a capacidade de sentir ou exprimir a dor ou desconforto.

2. HUMIDADE

___ Pele constantemente húmida – A pele mantém-se quase sempre húmida


devido a transpiração, urina, etc. É detetada sempre que o paciente é deslocado ou virado.

___ Pele húmida – A pele nem sempre está húmida. Os lençóis têm de ser
mudados pelo menos uma vez por turno.

___ Pele ocasionalmente húmida – A pele está por vezes húmida, exigindo uma
muda adicional de lençóis aproximadamente uma vez por dia.

X_ Pele raramente húmida – A pele está geralmente seca. Os lençóis só têm de


ser mudados nos intervalos habituais.
3. ATIVIDADE

___ Acamado – O paciente está confinado à cama.

X_ Sentado – Capacidade de marcha gravemente limitada ou inexistente. Não


pode fazer carga e/ou tem de ser ajudado a sentar-se na cadeira normal ou de rodas.

___ Marcha ocasional – Por vezes caminha durante o dia, mas apenas curtas
distâncias, com ou sem ajuda. Passa a maior parte dos turnos deitado ou sentado.

___ Marcha frequente – Anda fora do quarto pelo menos duas vezes por dia e
dentro do quarto pelo menos de duas em duas horas durante o período em que está
acordado.

4. MOBILIDADE

___ Completamente imobilizado – Não faz qualquer movimento com o corpo ou


extremidade sem ajuda.

___ Muito limitada – Ocasionalmente muda ligeiramente a posição do corpo ou


das extremidades, mas não é capaz de fazer mudanças frequentes ou significativas
sozinho.

X_ Ligeiramente limitado – Muda ligeiramente e com frequência a posição do


corpo e das extremidades sem qualquer ajuda.

___ Nenhuma limitação – Consegue mudar facilmente e com frequência de


posição sem ajuda.

5. NUTRIÇÃO

___ Muito pobre – Nunca come uma refeição completa. Raramente come mais de
1/3 da comida que lhe é oferecida. Come diariamente duas refeições, ou menos, de
proteínas (carne ou laticínios). Ingere poucos líquidos. Não toma um suplemento dietético
líquido OU está em jejum e/ou a dieta líquida ou a soros durante mais de cinco dias.

___ Provavelmente inadequada – Raramente come uma refeição completa e


geralmente come apenas cerca de 1/2 da comida que lhe é oferecida. A ingestão de
proteínas consiste unicamente em três refeições diárias de carne ou laticínios.
Ocasionalmente toma um suplemento dietético OU recebe menos do que a quantidade
ideal de líquidos ou alimentos por sonda.

X_ Adequada – Come mais de metade da maior parte das refeições. Faz quatro
refeições diárias de proteínas (carne, laticínios). Por vezes recusa uma refeição, mas toma
geralmente um suplemento caso lhe seja oferecido OU é alimentado por sonda ou num
regime de nutrição parentérica total que satisfaz a maior parte das necessidades
nutricionais.

___ Excelente – Come a maior parte das refeições na íntegra. Nunca recusa uma
refeição. Faz geralmente um total de quatro ou mais refeições de carne e laticínios. Come
ocasionalmente entre as refeições. Não requer suplementos.

6. FRICÇÃO E FORÇAS DE DESLIZAMENTO

___ Problemas – Requer uma ajuda moderada a máxima para se movimentar. É


impossível levantar o paciente completamente sem deslizar contra os lençóis. Descai
frequentemente na cama ou cadeira, exigindo um reposicionamento constante com ajuda
máxima. Espasticidade, contrações ou agitação leva a fricção quase constante.

X_ Problema potencial – Movimenta-se com alguma dificuldade ou requer uma


ajuda mínima. É provável que, durante uma movimentação, a pele deslize de alguma
forma contra os lençóis, cadeira, apoios ou outros dispositivos. A maior parte do tempo
mantém uma posição relativamente boa na cama ou na cadeira, mas ocasionalmente
descai.

___ Nenhum problema aparente – Move-se na cama e na cadeira sem ajuda e tem
força muscular suficiente para se levantar completamente durante uma mudança de
posição. Mantém uma posição boa na cama ou cadeira a maior parte do tempo.

RESULTADO

19 a 23 Sem Risco
15 a 18 Risco Suave
13 a 14 Risco Moderado
10 a 12 Alto Risco
6a9 Muito Alto Risco

Total: 16 – Risco Suave


APÊNDICE III – Escala de Quedas de Morse da Sr. C. A.

1. ANTECEDENTES DE QUEDA

X_ Não – O utente não teve nenhum episódio de queda nos últimos 3 meses.

___ Sim – O utente caiu nos últimos 3 meses, resultante de convulsões ou de uma
marcha debilitada.

2. DIAGNÓSTICO SECUNDÁRIO

X_ NÃO

___ Sim

3. APOIO NA DEAMBULAÇÃO

___ Sem apoio – Anda sem qualquer apoio ou sempre apoiado por outra pessoa.
Se usa cadeira de rodas, se é autónomo na transferência ou se a mesma é efetuada poir
outra pessoa. Se está em repouso e cumpre o repouso na cama.

X_ Auxiliar de marcha – Utiliza algum auxiliar de marcha (bengala, canadianas,


andarilho)

___ Apoiado na mobília – Apoia-se na mobília ou em tudo o que se encontra ao


seu redor (medo de cair)

4. TERAPIA ENDOVENOSA EM PERFUSÃO

X_ Não

___ Sim
5. TIPO DE MARCHA

___ Normal – Caminha de cabeça erguida, andando sem hesitações. Encontra-se


em cadeira de rodas ou repouso na cama.

___ Desequilíbrio Fácil – Anda curvado, mas é capaz de erguer a cabeça e andar
sem perder o equilíbrio. Utiliza a mobília ao seu redor de forma leve para sentir segurança.

X_ Défice de marcha – Dificuldade em levantar-se, realizando várias tentativas.


Caminha com a cabeça para baixo, concentrando-se no chão. Agarra-se a tudo ao seu
redor porque apresenta um défice de equilíbrio.

6. ESTADO MENTAL / PERCEÇÃO MENTAL

X_ Consciente das suas limitações – A autoavaliação do utente à sua capacidade


é consistente com as prescrições/perceções de enfermagem.

___ Não consciente das suas limitações – A autoavaliação do utente à sua


capacidade é irrealista. Utente confuso.

RESULTADO

0 a 24 Sem Risco de Queda


25 a 50 Risco Moderado de Queda
51 a 125 Alto Risco de Queda

Total: 35 – Risco Moderado de Queda


APÊNDICE IV - Atividades De Vida Diária da Sra. C. A.

Turno da Manhã
Horas Atividades • Temperatura
08:30 • Levantar
• Banho
• Higiene Oral
• Unhas mãos
09:00 • Pequeno Almoço
• Reforço Hídrico
• Medicação
• Dentária (Colocar)
• Óculos (Colocar)
10:00 • Reforço Hídrico
Turno da Tarde
12:00 • Almoço • Troca de fralda
• Medicação
• Reforço Hídrico
16:00 • Lanche
• Reforço Hídrico
18:00 • Alternar Decúbito
18:30 • Banho Parcial
19:00 • Jantar
• Medicação
• Reforço Hídrico
20:00 • Dentária (Retirar)
• WC
• Higiene Parcial
21:00 • Deitar
• Óculos (Retirar)
22:00 • Medicação
23:00 • Vigilância Noturna
APÊNDICE V -Atividades De Desenvolvimento Pessoal da Sra. C. A.

Atividade Espaço Frequências


Atelier Estimulação Sala 1 Semanalmente à segunda-feira, das
14:30 às 16:00

Atelier dos Sabores Sala 1 Semanalmente àquinta-feira, das


14:30 às 16:00

Atelier Estimulação Sala 1 ou 2 Semanalmente àquinta-feira, das


09:30 às 12:00

Atelier dos Sabores 2 Sala 1 ou 2 Semanalmente à Sexta-feira, das


14:30 às 16:00

Comemoração Dia Interior A cada 12 meses, das 14:30 às 17:30


São Valentim
Gerontomotricidade Sala 1 Semanalmente àsegunda-feira,
quarta-feira e sexta-feira, das
09:30 às 12:00

Oração Interior Semanalmente àsexta-feira, das


14:30 às 15:30

Tema Livre Sala 1 ou 2 Semanalmente à terça-feira, das


14:30 às 16:00

Tema Livre Sala 1 ou 2 Semanalmente àterça-feira, das


14:30 às 16:00
APÊNDICE VI - Tabela terapêutica do Lar Verde Pinho

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Ácido Acetilsalicílico Sistema Nervoso Central.
Ácido acetilsalicílico
Analgésicos e antipiréticos
Indicação terapêutica:

Alívio das dores ligeiras ou moderadas, da febre e de fenómenos inflamatórios,


nomeadamente os de localização articular.

Efeitos adversos:

- Frequentes: dor abdominal, azia, náusea e vómitos, hemorragia gastrointestinal,


úlceras gastrointestinais, aumento das transaminases (alteração dos resultados de certas
análises ao fígado).

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Medicamentos para
Ácido Fólico
Ácido Fólico tratamento das anemias
megaloblásticas
Indicação terapêutica:

- Tratamento da anemia megaloblástica por deficiência em folatos devido a


malnutrição, síndromas de má absorção e estados hemolíticos crónicos;
- Profilaxia da deficiência em folatos induzida por medicamentos.

Efeitos adversos:

- Doenças do sistema imunitário: reações alérgicas;


- Doenças gastrointestinais: anorexia, náuseas, distensão abdominal e flatulência.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Sistema Nervoso Central.
ADT
Amitriptilina Psicofármacos.
Antidepressivos.
Indicação terapêutica:

- Tratamento de estados depressivos.

Efeitos adversos:
- Doenças do sangue e do sistema linfático: depressão da medula óssea, agranulocitose,
leucopenia, eosinofilia, púrpura, trombocitopenia;
- Doenças endócrinas: síndroma de secreção inadequada de ADH;
- Doenças do metabolismo e nutrição: alterações da glicémia, aumento do apetite,
anorexia;
- Perturbações do foro psiquiátrico: confusão, delírio, perturbações da concentração,
desorientação, ilusões alucinações, hipomania, mania, excitação, ansiedade, agitação,
insónia, pesadelos, diminuição da líbido;
- Doenças do sistema nervoso: insensibilidade, formigueiro, parestesias das
extremidades, neuropatia periférica, descoordenação, ataxia, tremores, coma,
convulsões, alterações dos padrões do EEG, disartria, tonturas, sonolência, cefaleias,
perturbações da concentração, fraqueza, desorientação, delírio, agitação, sintomas
extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais e disquinésia tardia;
- Afeções oculares: olho seco, visão turva, perturbações da acomodação, aumento da
pressão intraocular, midríase;
- Afeções do ouvido e do labirinto: zumbidos

- Cardiopatias: síncope, taquicardia, palpitações, enfarte do miocárdio, arritmias,


bloqueio cardíaco;
- Vasculopatias: hipotensão, hipotensão ortostática, hipertensão, acidente vascular
cerebral;
- Doenças gastrointestinais: náuseas, mal-estar epigástrico, vómitos, estomatite,
alteração do sabor, diarreia, tumefação das parótidas, língua preta, xerostomia,
obstipação, íleus paralítico;
- Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: aumento da sudorese, rash, urticária,
edema da face e da língua, alopecia, fotossensibilidade, prurido;
- Doenças renais e urinárias: retenção urinária, frequência urinária;
- Doenças dos órgãos genitais e da mama: tumefação testicular, ginecomastia, aumento
do volume da mama, galactorreia, aumento ou diminuição da líbido, impotência,
disfunção sexual;
- Perturbações gerais e alterações no local de administração: fadiga, hipertermia;
- Exames complementares e de diagnóstico: perda ponderal, aumento ponderal,
prolongamento QT na eletrocardiograma;
- Na enurese: sonolência e efeitos anticolinérgicos.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Aldactone Diuréticos poupadores de
Espironolactona
potássio
Indicação terapêutica:

- Tratamento de insuficiência cardíaca sistólica crónica;


- Tratamento de edemas causados por nefrose;
- Tratamento de ascite e edema associado a cirrose hepática descompensada ou
hipertensão portal e outras doenças hepáticas;
- Tratamento de hipertensão em terapêutica de associação.

Efeitos adversos:
- Confusão, dor de cabeça e apatia (principalmente em doentes com cirrose hepática),
náuseas, diarreia, vómitos, pele seca, sonolência, crescimento das mamas nos homens,
hipersensibilidade dolorosa da mama, perturbações menstruais, impotência,
concentração demasiado elevada de potássio no sangue ou concentração demasiado
baixa de sódio no sangue, sensações anormais ao toque, erupções na pele, comichão,
erupção da pele com comichão, cãimbras nas pernas, alterações nas concentrações de
creatinina ou renina no sangue, desidratação, apatia, alterações nos impulsos sexuais,
tonturas, insuficiência renal, número reduzido de glóbulos brancos ou plaquetas no
sangue, disfunção no fígado, perda de cabelo, aumento dos pelos no corpo, tumores
benignos da mama.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Aparelho locomotor.
Alopurinol
Alopurinol Medicamentos usados para
o tratamento da gota
Indicação terapêutica:

- Níveis de ácido úrico demasiado elevados, gota, cálculos renais e sua profilaxia,
hiperuricemia secundária (por exemplo, por síntese nucleoproteica demasiado elevada
na quimio ou radioterapia).

Efeitos adversos:

- Reações alérgicas com eritema e prurido;


- Aumento de temperatura, náuseas ou vómitos, alteração da fórmula hematológica,
aumento das transaminases;
- Perturbações do sistema nervoso central (tonturas e cefaleias);

- Reações alérgicas (erupções exfoliativas, linfoadenopatias, artralgias ou eosinofilia);


- Dores musculares, nevrites, queda do cabelo e cálculos de xantina;
- Distúrbios do sistema imunitário: hipersensibilidade multi-órgãos retardada, febre,
erupção cutânea, vasculite, linfoadenopatias, pseudolinfoma, artralgias, leucopenia,
eosinofilia, hepatoesplenomegalia;
- Alterações das provas de função hepática e síndrome do desaparecimento dos ductos
biliares intra-hepáticos;
- Reações de hipersensibilidade (distúrbios renais e/ou hepáticos).

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Alprazolam Ansiolíticos, sedativos e
Alprazolam
hipnóticos
Indicação terapêutica:

- Estados ansiosos (ansiedade, tensão, agitação, insónia, apreensão, irritabilidade, e/ou


hiperatividade vegetativa);
- Ansiedade em doentes com depressão;
- Estados de ansiedade associada a abstinência do álcool e doenças funcionais ou
orgânicas;
- Perturbações de pânico.

Efeitos adversos:

- Sedação, sonolência;
- Visão turva, obstipação, náuseas, astenia (fraqueza), irritabilidade, confusão,
depressão, redução do apetite, Ataxia (dificuldade em controlar os movimentos),
problemas de coordenação, falhas de memória, fala arrastada, dificuldade de
concentração, tonturas, dores de cabeça, atordoamento.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Amiodarona Prolongadores da
Amiodarona
repolarização (classe III)
Indicação terapêutica:

Tratamento de arritmias sintomáticas e/ou graves.

Efeitos adversos:

- Pulmonares: Reações de toxicidade a nível pulmonar, dispneia, tosse não produtiva e


deterioração do estado geral de saúde (fadiga, perda de peso e febre);
- Cardíacos: Bradicardia;
- Tiroide: Hipo ou hipertiroidismo;
- Hepáticos: Aumento das transaminases
- Oftalmológico: Microdepósitos a nível da córnea (podem dar origem a auréolas
visuais e visão turva);
- Dermatológicos: Fotossensibilidade, sensação de formigueiro, queimadura e eritema
na pele exposta ao sol;
- Neurológicos: Tremor extrapiramidal, pesadelos, vertigens, cefaleia, sonolência e
parestesia;
- Gastrointestinais: Anemia aplástica e hemolítica foram só raramente referidos.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Atorvastatina
Atorvastatina Estatinas
Indicação terapêutica:

- Redução dos níveis de colesterol.

Efeitos adversos:

- Reações alérgicas que podem incluir elevações na pele (pápulas) vermelhas, que
provocam comichão (urticária).

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Bisoprolol
Bisoprolol Seletivos cardíacos
Indicação terapêutica:

- Tratamento da hipertensão;
- Tratamento da angina crónica estável;
- Tratamento da insuficiência cardíaca crónica.

Efeitos adversos:

- Frequentes: astenia (em doentes com insuficiência cardíaca crónica), fadiga;


- Pouco frequentes: astenia (em doentes com hipertensão ou angina de peito).

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Bromazepam Ansiolíticos, sedativos e
Bromazepam
hipnóticos.
Indicação terapêutica:

- Ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas a síndrome


de ansiedade;
- Adjuvante no tratamento da ansiedade ou excitação associadas a perturbações
psiquiátricas, tais como alterações do humor ou esquizofrenia;
- As benzodiazepinas só são indicadas quando a perturbação é grave, incapacitante ou
o indivíduo está sujeito a ansiedade extrema.

Efeitos adversos:

Perturbações do foro psiquiátrico, Depressão, Reações paradoxais, Dependência,


Doenças do sistema nervoso, Afeções oculares, Doenças gastrointestinais, Afeções dos
tecidos cutâneos e subcutâneos, Afeções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos,
Perturbações gerais e alterações no local de administração, Complicações de
intervenções relacionadas com lesões e intoxicações, Afeções respiratórias e
Cardiopatias.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Clopidogrel Antiagregantes plaquetários
Clopidogrel
excluindo heparina
Indicação terapêutica:

- Doentes adultos com enfarte de miocárdio, acidente vascular cerebral isquémico ou


doença arterial periférica estabelecida;
- Doentes adultos com síndrome coronária aguda: Síndrome coronária aguda sem
elevação do segmento ST, incluindo doentes em processo de colocação de um stent
após uma intervenção coronária percutânea, em associação com o ácido acetilsalicílico
(AAS);
- Enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, em associação com o
ácido acetilsalicílico (AAS) em doentes sujeitos a tratamento médico, indicados para
terapêutica trombolítica;
- Prevenção de acidentes aterotrombóticos e tromboembólicos na fibrilhação auricular;
- Em doentes adultos com fibrilhação auricular que têm pelo menos um fator de risco
para acidentes vasculares, que não podem receber tratamento com antagonistas da
vitamina K (AVK) e que têm um baixo risco hemorrágico, o clopidogrel está indicado
em combinação com AAS na prevenção de acidentes aterotrombóticos e
tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral.

Efeitos adversos:

- A hemorragia é o efeito secundário notificado com maior frequência tanto nos ensaios
clínicos como na experiência pós-comercialização, onde na maioria dos casos foi
notificada durante o primeiro mês de tratamento.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Daflon Aparelho cardiovascular.
Bioflavonóides
Venotrópicos
Indicação terapêutica:

- Tratamento dos sintomas e sinais relacionados com a insuficiência venosa.;


- Tratamento sintomático da crise hemorroidária.

Efeitos adversos:

- Diarreia, dispepsia, náuseas e vómitos.

Grupo Farmacológico:
Fármacos usados na
Substância Ativa:
Dapagliflozina diabetes. Inibidores do co-
Edistride
transportador de sódio e
glucose.
Indicação terapêutica:

- É indicado em adultos para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, inadequadamente


controlada, como um adjuvante da dieta e exercício em monoterapia, quando a
metformina é considerada inapropriada devido a intolerância.

Efeitos adversos:

- Hipoglicemia, Vulvovaginite, balanite e infeções genitais, Tonturas, Erupção cutânea,


Dorsalgia, Disúria, Poliúria, Hematócrito aumentado, Depuração renal da creatina
diminuída durante o tratamento inicial, Dislipidemia.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Diazepam
Diazepam Benzodiazepina
Indicação terapêutica:
- Tratamento da ansiedade, tensão e outros distúrbios físicos ou sintomáticos
associados à ansiedade Usado como terapêutica adjuvante na diminuição de espasmos
musculares.

Efeitos adversos:

- Cefaleias; Tonturas; Confusão; Estado de vigília diminuído; Agressividade; Delírio;


Boca seca; Visão turve; Hipertensão; Incontinência; Vertigens; Insuficiência cardíaca.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Inibidor reversível a
Donepezilo
Donepezilo acetilcolinesterase de ação
central
Indicação terapêutica:

- Tratar sintomas de demência

Efeitos adversos:

- Diarreia; Sensação de mal-estar; Dores de cabeça; Cansaço; Perda de apetite; Insónia;


Obstipação; Agitação; Tonturas.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Dutasterida
Dutasterida Inibidores da 5-alfa redutase
Indicação terapêutica:

- Tratamento de sintomas moderados a graves da hiperplasia da próstata;


- Reduzir o risco de retenção urinária.

Efeitos adversos:

- Impotência; Desejo sexual reduzido; Dificuldade na ejaculação; Aumento do volume


mamário; Redução da função cardíaca.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Eliquis
Apixabano Anticoagulante
Indicação terapêutica:

- Tratar e prevenir coágulos sanguíneos;


- Prevenir AVC em pessoas com FA.

Efeitos adversos:
- Dor de cabeça; Tontura; Fraqueza; Fezes pretas ou sanguinolentas; Dormência;
Comichão; Dores musculares; Dificuldade de movimentação em qualquer parte do
corpo.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Esomeprazol Inibidor da bomba de
Esomeprazol
protões
Indicação terapêutica:

- Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico;


- Tratar/prevenir úlceras gástricas causados por AINE.

Efeitos adversos:

- Dor de cabeça; Diarreia; Dor no estômago; Obstipação; Flatulência; Náuseas ou


vómitos.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Eutirox
Levotiroxina sódica Hormonas da tiroide
Indicação terapêutica:

- Tratar o hipotireoidismo.

Efeitos adversos:

- Arritmias; Taquicardia; Diarreia; Vómitos; Excitabilidade; Insónia; Enxaqueca; Perda


de peso; Fraqueza muscular.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Fenobarbital Antiepilético e
Fenobarbital
anticonvulsivante
Indicação terapêutica:

- Tratamento da epilepsia, nomeadamente das crises parciais simples, crises parciais


complexas, crises generalizadas tónico-clónicas e na profilaxia das convulsões,
incluindo as convulsões febris;
- Está também indicado como sedativo e hipnótico.

Efeitos adversos:

- Sonolência ou sedação; nas crianças pode provocar excitação paradoxal e


hiperatividade; a nível do sistema nervoso podem ser letargia, tonturas, vertigens,
cefaleias, mialgias neuralgias.
Substância Ativa:
Grupo Farmacológico:
Ferrum Hausmann Complexo hidróxido
Antianémicos
férrico-polimaltose
Indicação terapêutica:

- Tratamento de todos os tipos da deficiência latente em ferro e nas anemias


ferropénicas.

Efeitos adversos:

- Descoloração das fezes; diarreia; náuseas; indigestão.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Laevolac
Lactulose Laxantes osmóticos
Indicação terapêutica:

- Estimulam os movimentos intestinais, normalizando a consistência das fezes; a


obstipação desaparece, restabelecendo-se o ritmo fisiológico do cólon.

Efeitos adversos:

- Dor abdominal ligeira; meteorismo; flatulência no início do tratamento; náuseas;


vómitos; diarreia.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Lasix
Furosemida Diurético de Ansa
Indicação terapêutica:

- Tratamento de: edemas (inchaços causados pela retenção de líquidos) associados a


doenças do coração, fígado ou rins (incluindo síndrome nefrótico, neste caso o
tratamento da doença base tem prioridade), hipertensão arterial (tensão arterial
elevada).

Efeitos adversos:

- Alteração dos níveis de sais (por ex. sódio, potássio, cálcio) no sangue, desidratação
e diminuição do volume de sangue, principalmente em doentes idosos, aumento dos
níveis de creatinina ou de triglicéridos no sangue; febre, mal-estar, dor e fraqueza
muscular, dor nas articulações e vómitos.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Legofer
Proteínosuccinilato de ferro Antianémico
Indicação terapêutica:
- Tratamento absoluto e relativo de deficiências de ferro: lactentes ou com anemias
ferropénicas devido à insuficiente ou reduzida absorção de ferro, anemia secundária a
hemorragias agudas ou crónicas ou devido a infecções nos doentes de todas as idades
(crianças e adultos); gravidez; aleitamento.

Efeitos adversos:

- Sobretudo para doses muito elevadas, podem surgir manifestações gastrintestinais


(dor epigástrica, náuseas, prisão de ventre ou diarreia), que desaparecem rapidamente
com a diminuição da dose ou a suspensão do tratamento; escurecimento das fezes;
podem correr reações alérgicas

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Mycoster verniz
Ciclopirox Antifúngicos
Indicação terapêutica:

- Infeções fúngicas das unhas (onicomicoses) sem envolvimento da matriz e causadas


por dermatófitos e/ou outros fungos sensíveis ao ciclopirox.

Efeitos adversos:

- Dermatite de contacto.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Olanzapina
Olanzapina Antipsicóticos
Indicação terapêutica:

- Esquizofrenia episódio maníaco moderado a grave.

Efeitos adversos:

- Eosinofilia;
- Aumento de peso;
- Sonolência;
- Hipotensão ortostática;
- Elevação dos níveis de prolactina no plasma.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Olmesartan + Tiazidas e análogos;
Olmesartan +
Hidroclorotiazida Antagonistas dos recetores
Hidroclorotiazida
da angiotensina
Indicação terapêutica:

- Tratamento da hipertensão essencial.


Efeitos adversos:

- Hipercolesterolemia;
- Hipertrigliceridemia;
- Hiperuricemia.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Omeprazol Inibidores da bomba de
Omeprazol
protões.
Indicação terapêutica:

- Tratamento de úlceras duodenais;


- Prevenção da recidiva de úlceras duodenais;
- Tratamento de úlceras gástricas;
- Prevenção da recidiva de úlceras gástricas;
- Em combinação com antibióticos adequados, para erradicação do Helicobacter pylori
(H. Pylori) associado a doença de úlcera péptica;
- Tratamento de úlceras gástricas e duodenais relacionadas com a toma de AINEs;
- Prevenção de úlceras gástricas e duodenais relacionadas com a toma de AINEs em
doentes de risco;
- Tratamento da esofagite de refluxo;
- Tratamento de manutenção em doentes após cura da esofagite de refluxo;
- Tratamento sintomático da doença de refluxo gastroesofágico;
- Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison.

Efeitos adversos:

- Cefaleias;
- Dor abdominal, obstipação, diarreia, flatulência, náuseas/vómitos, pólipos de
glândulas fúndicas (benignos).

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Oxazepam Ansiolíticos, sedativos e
Oxazepam
hipnóticos
Indicação terapêutica:

- Ansiedade.

Efeitos adversos:

- Depressão;
- Sedação e sonolência;
- Fadiga

Pantoprazol Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Pantoprazol Inibidores da bomba de
protões
Indicação terapêutica:

- Tratamento a curto prazo dos sintomas de refluxo.

Efeitos adversos:

- Distúrbios do sono;
- Dor de cabeça, tonturas;
- Diarreia, náuseas/vómitos, Distensão e edema abdominal, obstipação, secura da boca,
dor e desconforto abdominal.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Paracetamol
Paracetamol Analgésicos e antipiréticos
Indicação terapêutica:

- Sintomatologia associada a estados gripais;


- Febre;
- Reações hiperérgicas da vacinação;
- Cefaleias ligeiras a moderadas;
- Enxaquecas com diagnóstico médico prévio;
- Odontalgias;
- Otalgias;
- Dismenorreia;
- Dores traumáticas, musculares e articulares;
- Dores associadas à osteoartrose;
- Analgésico antes e após intervenções cirúrgicas.

Efeitos adversos:

- Sonolência ligeira.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Paroxetina
Paroxetina Antidepressores
Indicação terapêutica:

- Episódio Depressivo Major;


- Perturbação Obsessivo-Compulsiva;
- Perturbação de Pânico com e sem agorafobia;
- Perturbações de Ansiedade Social/Fobia Social;
- Perturbação de Ansiedade Generalizada;
- Perturbação de Stress Pós-Traumático.

Efeitos adversos:

- Aumento dos níveis de colesterol;


- Diminuição do apetite;
- Sonolência, insónia, agitação, sonhos estranhos (incluindo pesadelos);
- Tonturas, tremor, cefaleia, dificuldade de concentração;
- Visão turva.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Quetiapina Diazepinas, oxazepinas e
Quetiapina
tiazepinas
Indicação terapêutica:

- Tratamento da esquizofrenia;
- Tratamento da perturbação bipolar;
- Para o tratamento de episódios maníacos moderados a graves na perturbação bipolar;
- Para o tratamento de episódios depressivos major na perturbação bipolar;
- Para a prevenção das recorrências de episódios maníacos ou depressivos em doentes
com perturbação bipolar que responderam anteriormente ao tratamento com
quetiapina;
- Terapêutica de associação para episódios depressivos major em doentes com
Perturbação Depressiva Major (PDM) que tiveram resposta subótima em monoterapia
antidepressiva (ver secção 5.1). Antes do início do tratamento, os médicos deverão
considerar o perfil de segurança de Alzen SR

Efeitos adversos:

- Hemoglobina diminuída;
- Tonturas;
- Sonolência;
- Boca seca.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Ramipril Inibidores da Enzima de
Ramipril
Conversão da Angiotensina
Indicação terapêutica:

- Usado para o tratamento da hipertensão arterial.

Efeitos adversos:

- Dor de cabeça, tonturas, fadiga, angina no peito, queda da pressão; hipotensão,


náuseas, vómitos, tosse seca, desmaios e vertigens.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Risperidona
Risperidona Antipsicóticos atípicos
Indicação terapêutica:
- Usado para a esquizofrenia ou para o tratamento de outros distúrbios psicóticos, no
tratamento de sintomas como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, pobreza
de discurso, agressividade, desconfiança, isolamento emocional e social, em adultos.

Efeitos adversos:

- Vómito, constipação, boca seca, náuseas, hipersecreção salivar, fadiga, febre, sede,
nasofaringite, rinite, infeção do trato respiratório superior, aumento de peso e de
apetite, sedação, incontinência salivar, cefaleias, tremor, tontura, parkinsonismo,
incontinência urinária, tosse e congestão nasal.

Grupo Farmacológico:
Rivastigmina Substância Ativa:
Inibidor da acetil e
Transdérmico Rivastigmina
butirilcolinesterase
Indicação terapêutica:

- Tratamento sintomático da demência de Alzheimer ligeira a moderadamente grave.

Efeitos adversos:

Delírio, pirexia, diminuição do apetite, incontinência urinária (frequentes),


hiperatividade psicomotora (pouco frequentes), eritema, urticária, vesículas, dermatite
alérgica (desconhecido).

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Serenal
Oxazepam Benzodiazepínico
Indicação terapêutica:

- Tratamento da ansiedade ou no alívio, por curtos períodos, dos sintomas da ansiedade


ou da ansiedade associada à depressão;
- Está indicado também para o tratamento da ansiedade, tensão, agitação e irritabilidade
do doente idoso.

Efeitos adversos:

- Muito frequentes: sedação e sonolência;


- Frequentes: ataxia, confusão emocional, tonturas;
- Frequência desconhecida: coma, alterações extrapiramidais, convulsões, amnésia,
tremor, vertigens, disartria, cefaleias.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Inibidores Selectivos da
Sertralina
Cloridrato de sertralina Recaptação da Serotonina
(ISRSs)
Indicação terapêutica:
- Tratamento de sintomas de depressão, incluindo depressão acompanhada por
sintomas de ansiedade;

Efeitos adversos:

- Dor de cabeça;
- Tonturas;
- Sensação de cansaço ou fraqueza;
- Insônia ou sonolência;
- Aumento ou redução do apetite;
- Boca seca;
- Náuseas;
- Diarreia.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Sinemet Inibidor da descarboxílase
Levodopa e a Carbidopa
do aminoácido aromático
Indicação terapêutica:

- Tratamento da doença e da síndrome de Parkinson e é útil para aliviar muitos dos


sintomas do parkinsonismo, particularmente a rigidez e a bradicinesia.

Efeitos adversos:

- Queda de pressão ao mudar de posição, náuseas, vómitos, boca seca, movimentos


involuntários na face e discinesia.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Sinvastatina
Sinvastatina Estatinas
Indicação terapêutica:

- Diminuir os níveis sanguíneos de colesterol total, LDL e triglicerídeos, além de


aumentar o HDL, pois age a inibir uma enzima no fígado, responsável pela produção
de colesterol.

Efeitos adversos:

- Dor de cabeça, prisão de ventre, náuseas, dor de estômago, ou sintomas de


constipação como nariz entupido, espirros ou dor de garganta.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Sulfato Ferroso
Sulfato Ferroso (II) Compostos de ferro
Indicação terapêutica:
- O Sulfato ferroso é utilizado no tratamento e prevenção das anemias ferropénicas.

Efeitos adversos:

- Náuseas, vómitos, dor ou desconforto abdominal, diarreia ou obstipação.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Tansulosina Antagonista seletivo dos
Cloridrato de tansulosina
recetores adrenérgicos
Indicação terapêutica:

- Usado em homens para o tratamento de queixas do trato urinário inferior associadas


ao aumento da glândula prostática.

Efeitos adversos:

- Cefaleias, palpitações, hipotensão ortostática, rinite, constipação, diarreia, náuseas e


vômitos, prurido, urticária e astenia.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Tramadol + Paracetamol
Tramadol + Paracetamol Analgésico opiáceo
Indicação terapêutica:

- Tratamento sintomático da dor moderada e intensa.

Efeitos adversos:

- Náuseas;
- Tonturas;
- Sonolência.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Trazodona Inibidor de recaptação de
Trazodona
serotonina, antidepressivo
Indicação terapêutica:

- Transtorno depressivo major e outros subconjuntos de transtornos depressivos.

Efeitos adversos:

- Discrasias sanguíneas, diminuição dos níveis de sódio no sangue, perda de peso,


reações alérgicas, perda de apetite, arritmias cardíacas, etc.
Substância Ativa: Grupo Farmacológico:
Tromalyt
Ácido acetilsalicílico Antitrombótico
Indicação terapêutica:

- Inibidor da agregação plaquetária.

Efeitos adversos:

- Úlceras pépticas, perfuração, hemorragia gastrointestinal, náuseas, dispepsia,


vómitos, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, fezes com sangue, aftas;

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Antidepressivo - inibidores
Venlafaxina
Cloridrato de venlafaxina seletivos da recaptação de
serotonina e noroadrenalina
Indicação terapêutica:

- Tratamento da depressão e outras síndromes depressivas;

Efeitos adversos:

- Insónias, dor de cabeça, tontura, sedação, náusea, boca seca, constipação, hiperidrose;

Substância Ativa:
Grupo Farmacológico:
Venopress Diosmina micronizada e
Suplemento alimentar
hesperidina
Indicação terapêutica:

- Indicado para o tratamento de varizes e varicosidades, problemas de insuf. Venosa,


como edema ou sensação de peso nas pernas, sequelas de tromboflebites, hemorroidas,
dor pélvica e sangramento anormal fora da menstruação.

Efeitos adversos:

- Sedação;
- Cefaleias;
- Tonturas.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Exxiv Anti-inflamatórios não
Etoricoxib
esteroides
Indicação terapêutica:

- Redução da dor e inchaço (inflamação) nas articulações e músculos, com osteoartrose,


artrite reumatoide, espondilite anquilosante e gota;
- Tratamento de curta duração da dor moderada após cirurgia dentária.

Efeitos adversos:

- Dor no estômago;
- Inflamação do alvéolo (inflamação e dor após extração dentária);
- Inchaço das pernas e/ou pés devido a retenção de líquidos (edema);
- Tonturas, dor de cabeça;
- Palpitações (batimento cardíaco rápido ou irregular), ritmo cardíaco irregular
(arritmia);
- Pressão arterial elevada;
- Respiração ruidosa ou dificuldade em respirar (broncospasmo);
- Prisão de ventre (obstipação), gases intestinais (gás excessivo), gastrite (inflamação
do revestimento do estômago), azia, diarreia, indigestão (dispepsia)/desconforto do
estômago, náuseas, enjoos (vómitos), inflamação do esófago, úlceras na boca
alterações nas análises ao sangue relacionadas com o seu fígado
nódoas negras (hematomas);
- fraqueza e fadiga, doença semelhante a gripe.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa: Antidepressivos -
Fluoxetina
Fluoxetina inibidores seletivos da
recaptação da serotonina
Indicação terapêutica:

- Episódios Depressivos Major;


- Perturbação Obssessivo-Compulsiva;
- Bulimia Nervosa.

Efeitos adversos:

- Insónias, dores de cabeça, diarreia, sentir-se indisposto (náuseas) e fadiga.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Leponex
Clozapina Antipsicóticos
Indicação terapêutica:

- Esquizofrenia;
- Tratamento de perturbações graves do pensamento, emoções e comportamento de
pessoas com doença de Parkinson.

Efeitos adversos:

- Sonolência, tonturas, batimento cardíaco rápido, obstipação, produção aumentada de


saliva;
- Nível diminuído de glóbulos brancos (leucopenia), nível aumentado de glóbulos
brancos (leucocitose), nível elevado de um tipo específico de glóbulos brancos
(eosinofilia);
- Aumento de peso, visão turva, dores de cabeça, tremores, rigidez, inquietação, crises
epilépticas, convulsões, reflexos involuntários, movimentos anómalos, pressão arterial
elevada, fraqueza ou sensação de cabeça leve após mudar de posição, perda súbita da
consciência, náuseas (sentir-se doente), vómitos (estar doente), perda de apetite, boca
seca, alterações menores nos testes da função hepática, perda de controlo da bexiga,
dificuldade na passagem da urina, cansaço, febre, aumento da sudação, aumento da
temperatura corporal, alterações na fala (por exemplo, fala arrastada).

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Levetiracetam Antiepilépticos e
Levetiracetam
anticonvulsivantes
Indicação terapêutica:

– Tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em pacientes


com epilepsia diagnosticada recentemente.

Efeitos adversos:

- Nasofaringite;
- Sonolência (vontade de dormir), dor de cabeça;
- Anorexia (perda de apetite);
- Depressão, hostilidade ou agressividade, insónia, nervosismo ou irritabilidade;
- Convulsões, alterações do equilíbrio, tonturas (sensação de instabilidade), letargia,
tremor (tremuras involuntárias;
- Vertigem (sensação de estar a rodar);
- Tosse;
- Dor abdominal, diarreia, dispepsia (indigestão), vómitos, náuseas;
- Erupção cutânea;
- Astenia/fadiga (cansaço).

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Lioresal
Baclofeno Relaxantes musculares
Indicação terapêutica:

- Reduzir e aliviar a rigidez excessiva e/ou espasmos dos músculos, que ocorrem em
diversas doenças tais como paralisia cerebral, esclerose múltipla, acidentes
cerebrovasculares, doenças ou lesões da espinal medula e outras patologias do sistema
nervoso.

Efeitos adversos:

- Problemas respiratórios;
- Sensação de confusão;
- Humor depressivo (depressão);
- Descoordenação que afeta o equilíbrio e o andar, os movimentos dos membros e olhos
e/ou o discurso (sinais de ataxia);
- Tremores;
- Alucinações;
- Pesadelos.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Lisinopril
Lisinopril Inibidores da ECA
Indicação terapêutica:

- Tratamento da pressão arterial elevada (hipertensão);


- Tratamento da insuficiência cardíaca;
- Tratamento de problemas renais causados pela diabetes Tipo II, em pessoas com a
pressão arterial elevada.

Efeitos adversos:

- Dores de cabeça;
- Sensação de tontura ou de atordoamento;
- Diarreia;
- Tosse seca que não desaparece;
- Vómitos.
- Problemas renais (detetados em análise ao sangue).

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Lixiana
Edoxabano Anticoagulantes
Indicação terapêutica:

- Prevenir a formação de coágulos sanguíneos no cérebro (acidente vascular cerebral)


e noutros vasos sanguíneos do corpo, se tiverem uma forma irregular de rítmo cardíaco
chamada fibrilação auricular não valvular e pelo menos um fator de risco adicional, tais
como insuficiência cardíaca, AVC anterior ou tensão arterial alta;
- Tratamento de coágulos sanguíneos nas veias das pernas (trombose venosa profunda)
e nos vasos sanguíneos dos pulmões (embolia pulmonar), e para prevenir o
reaparecimento de coágulos nos vasos sanguíneos das pernas e/ou pulmões.

Efeitos adversos:

- Dores de estômago;
- Valores anormais nas análises ao fígado;
- Hemorragia da pele ou debaixo da pele;
- Anemia (níveis baixos de glóbulos vermelhos);
- Hemorragia no nariz;
- Hemorragia na vagina;
- Erupção na pele;
- Hemorragia nos intestinos;
- Hemorragia na boca e/ou garganta;
- Ter sangue na urina;
- Hemorragia a seguir a uma lesão (punção);
- Hemorragia no estômago;
- Tonturas;
- Sensação de mal-estar;
- Dores de cabeça;
- Comichão.

Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Lorazepam Sistema nervoso central
Lorazepam
(SNC) depressivos
Indicação terapêutica:

- Tratamento da ansiedade;
- Tratamento da insónia.

Efeitos adversos:

- sedação;
- sonolência durante o dia;
- confusão emocional;
- capacidade de reação diminuída;
- fadiga;
- tonturas/vertigens;
- dores de cabeça;
- náuseas,
- prisão de ventre,
- dificuldades de memória;
- tremores, depressão;
- falta de equilíbrio e/ou quedas;
- visão dupla ou outros problemas de visão.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Macrogol
Macrogol Laxantes osmóticos
Indicação terapêutica:

- Tratamento sintomático da obstipação (prisão de ventre)

Efeitos adversos:

- Dor abdominal;
- Distensão abdominal;
- Diarreia;
- Náuseas.
Grupo Farmacológico:
Substância Ativa:
Memantina Antagonistas dos receptores
Memantina
NMDA.
Indicação terapêutica:

- Tratamento de doentes com doença de Alzheimer moderada a grave.

Efeitos adversos:

- Dores de cabeça;
- Sono;
- Prisão de ventre;
- Valores analíticos elevados da função hepática;
- Tonturas;
- Alterações do equilíbrio;
- Falta de ar;
- Pressão arterial elevada e hipersensibilidade ao medicamento.

Substância Ativa: Grupo Farmacológico:


Metamizol
Metamizol magnésico Analgésicos e antipiréticos
Indicação terapêutica:

- Acção analgésica (contra a dor);


- Acção anti-inflamatória (tratamento da inflamação);
- Acção antipirética (para a febre).

Efeitos adversos:

- Reacções alérgicas na pele e mucosas;


- Oligúria (diminuição da quantidade de urina eliminada) ou anúria (inibição completa
da eliminação de urina);
- Proteinúria (excreção de proteínas na urina);
- Nefrite intersticial (inflamação dos rins), particularmente em doentes desidratados e
com problemas renais;
- Situações de agranulocitose e choque anafilático.

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