Você está na página 1de 32

CURSO DE LICENCIATURA DE ENFERMAGEM

MARIA JOÃO MOURÃO NOGUEIRA

JOURNAL CLUB: “Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and
Parenthood Readiness”

Coimbra, 2022
CURSO DE LICENCIATURA DE ENFERMAGEM

MARIA JOÃO MOURÃO NOGUEIRA

JOURNAL CLUB: “Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and
Parenthood Readiness”

Trabalho realizado no âmbito do Ensino


Clínico de Cuidados Primários/
Diferenciados na área de Saúde Materna
e Obstetrícia, 3º ano, 6º semestre, a
decorrer no Centro Hospitalar
Universitário de Coimbra- Maternidade
Bissaya Barreto- Puerpério B, sob a
orientação pedagógica da Professora
Marlene Lopes e tutoria das Enfermeiras
Vânia Almeida e Sílvia Barreto

Coimbra, 2022
AGRADECIMENTOS

Primordialmente gostaria de agradecer à professora orientadora Marlene Lopes, pela sua


dedicação e disposição, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do trabalho e
o do meu crescimento pessoal e profissional.

Gostaria de agradecer também à equipa multidisciplinar da unidade, com especial atenção às


enfermeiras tutoras Vânia Almeida e Sílvia Barreto por me ensinarem e me fazerem crescer
neste Ensino Clínico (EC), pelo incentivo, disponibilidade, ajuda e encorajamento.

De seguida, gostaria de agradecer às puérperas do serviço que foram fundamentais para a


realização deste estudo.

Aos meus colegas por toda a entreajuda e trabalho de equipa que mantivemos ao longo do EC.

Aos familiares e amigos, que me apoiaram, me motivaram e pela paciência que tiveram comigo,
durante este período de tanta dedicação e esforço.

À minha afilhada que tem sido o meu raio de sol e á minha Maria, que foi o meu maior apoio
e a melhor amiga durante este percurso. Sem vocês não era nada.
ABREVIATURAS E SIGLAS

EC – Ensino Clínico

ESEnfC – Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

JC – Journal Club

MBB- Maternidade Bissaya Barreto


SUMÁRIO

NOTA INTRODUTÓRIA……………………………………………………………………9

1. ANÁLISE DO ARTIGO…………………………………………………………….……11

1.1. DESCRIÇÃO DO ESTUDO............................................................................................. 11

1.2. DESENHO DO ESTUDO .................................................................................................12

1.3. RESULTADOS DO ESTUDO ..........................................................................................12

1.4. REFLEXÃO CRÍTICA ......................................................................................................15

NOTA CONCLUSIVA……………………………………………………………………...17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ………………………………………………….…19

ANEXO I – Artigo “Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and
Parenthood Readiness”
NOTA INTRODUTÓRIA

No âmbito do Ensino Clínico (EC) de Cuidados Primários/Diferenciados, na área de Saúde


Materna e Obstetrícia e como preconizado pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra,
para o 6º semestre do 3º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem a decorrer no Centro
Hospitalar Universitário de Coimbra - Maternidade Bissaya Barreto no serviço Puerpério B,
sob orientação pedagógica da Professora Marlene Lopes e das enfermeiras Vânia Almeida e
Sílvia Barreto, foi proposta a elaboração de um Journal Club (JC) com o tema relativo Plano
de Parto/Nascimento – do conhecimento à implementação.

A escolha deste tema foi debatida pela equipa das professoras orientadoras do Ensino Clínico
de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, sendo uma temática bastante pertinente e atual
para a área.

Um Journal Club, tendo por base a literatura é uma estratégia de educação utilizada pelos
profissionais de saúde, com o objetivo de sensibilizar e promover a literacia e a prática baseada
na evidência, desenvolvendo competências ao nível do profissional, e aplicação dos resultados
aprendidos na prática clínica (Fleenor, Terry, Sharma & Marin, 2020; Draganov, Silva, Neves
& Sanna, 2017). Enquanto estudante de enfermagem, a realização deste trabalho permite-me a
reflexão sobre a pesquisa e analise da literatura científica, de modo a proporcionar cuidados de
qualidade aos utentes de quem tenho a oportunidade de cuidar em contexto clínico.

No que concerne à metodologia, recorri à pesquisa na base de dados científica MEDLINE,


Pubmed e Cochrane utilizando como critérios de inclusão estudos publicados nos últimos cinco
anos, em língua portuguesa ou inglesa, e disponíveis para leitura integral. A expressão de
pesquisa incluiu como palavras-chave, colocadas nos respetivos descritores: “birth plan”,
“midwife”AND “knowledge” AND “empower*”. Esta pesquisa levou-me à seleção do artigo
que considerei como mais pertinente para o tema do Journal Club: “Birth Plan Assistance as
a Way to Increase Birth Preparation and Parenthood Readiness” (Anexo I).

A realização deste documento, é um dos objetivos propostos para o Ensino Clínico como
referido no Guia Orientador, e tem por base a sintetização e análise de um artigo com o tema
proposto. Este JC encontra-se dividido em três capítulos: nota introdutória, análise do artigo
(subdividido nos capítulos de descrição do estudo, desenho do estudo, resultados do estudo e
reflexão crítica) e, por fim, a nota conclusiva.
9
´

10
1.ANÁLISE DO ARTIGO

Este capítulo é destinado à análise do artigo escolhido (Anexo 1), tendo como título “Birth Plan
Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and Parenthood Readiness”, publicado em
2021 por Ayu Nurdiyan, Indah Putri Ramadhanti Lady Wizia.

1.1. DESCRIÇÃO DO ESTUDO

O presente estudo foi realizado na Indonésia, com o intuito de perceber quais as vantagens das
aulas pré-natais durante a gravidez e no parto. Quando se começou a adotar esta técnica as
mortes maternas atribuídas a complicações durante a gravidez ou o parto diminuíram
significativamente. A morte materna pode ser definida como a morte de uma mulher durante a
gravidez ou dentro de um período de 42 dias após o término da mesma, independente da sua
duração ou da localização, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou
por medidas em relação a ela, porém nunca devido a causas acidentais ou incidentais (Lima,
Ribeiro, Garzon, Henriques, Souza, 2016).

A taxa de mortalidade materna é um indicador de desenvolvimento humano, económico, social


e da qualidade dos serviços de saúde, logo a ocorrência de óbitos maternos reflete as condições
económicas, culturais e tecnologias de um país (Soares, Souza, Azevedo, Possebon, Marques,
2012). Sabe-se que em 2013, cerca de 800 mulheres morreram por dia por motivos obstétricos,
é importante realçar que os países mais pobres, contribuem com 99% das mortes maternas no
mundo.

Segundo a PORDATA, 2022, em 2019 registou-se uma taxa de mortalidade materna de 10,4%,
sendo evidente o aumento desta taxa, quando comparado com por exemplo 1960, tendo atingido
os 115,5 %.

A estratégia mais eficaz para reduzir esta problemática, vai ao encontro da procura de bons
profissionais para realizar o parto de forma a minimizar eventuais complicações para a mãe
e/ou filho. Nos países com mais posses económicas foram criados programas que se centram
no conforto psicológico e físico das mulheres, a preparação para o parto e de possíveis
complicações que possam surgir. Esta preparação capacita as mulheres e a sua família a
melhorar o seu plano de parto e agir em caso de emergência.

11
Diferentes estudos realizados em várias regiões da Indonésia, revelaram que existe pouca
preocupação em relação à preparação para o parto e, na a transição que existe para a
parentalidade. Assim, com este artigo os autores pretendem analisar a assistência do plano de
parto para melhorar a preparação do parto e a prontidão da paternidade.

1.2. DESENHO DO ESTUDO

O estudo selecionado é uma revisão sistemática da literatura tendo como finalidade dar resposta
a uma pergunta específica da área da saúde. A síntese é realizada de forma rigorosa e
frequentemente envolve a eficácia de uma intervenção para a solução do problema presente. A
literatura incluída nas revisões sistemáticas, apresentam um delineamento de pesquisa
experimental, sendo então, considerados projetos originais, também por possuírem rigor
metodológico (Ercole, Melo e Alcoforado, 2014).

Uma revisão sistemática pode ser feita em sete etapas: construção do protocolo de pesquisa para
que a revisão siga o mesmo rigor de uma pesquisa primaria; formulação da pergunta utilizando
o acrónimo PICO; busca dos estudos com a definição de descritores, estratégias de busca em
cada uma das diversas bases de dados; seleção e revisão dos estudos com a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão predeterminados; avaliação critica de cada artigo; colheita de
dados utilizando instrumentos que analisem em pares (neste caso, 3 investigadores) a validade
metodológica, por fim, a síntese dos resultados/ dados, de modo a que os estudos semelhantes
sejam agrupados (Ercole, Melo e Alcoforado, 2014).

Os autores definiram como critérios de inclusão artigos originais que abordassem a temática,
disponíveis para leitura integral, como publicações científicas revistas e escritas em inglês ou
em indonésio, publicados entre 2008 e 2019. Os estudos devem conter pelo menos uma das
intervenções essenciais do plano de parto, tais como as informações gerais, primeira etapa do
trabalho de parto, segunda etapa do parto, período pós-parto e condição especial. No total foram
recolhidas 220 publicações, no entanto foram eliminadas citações duplicadas e os estudos foram
avaliados, com base na relevância e no projeto de pesquisa. Os artigos que foram publicados
antes de 2008, em que as midwives não eram as principais prestadoras de cuidados ou estudos
que não eram dirigidos pelas mesmas foram excluídos desta revisão. Este estudo de literatura
incluiu assim, um total de 9 artigos que foram lidos e analisados por três investigadores do
Instituto de Saúde Prima Nusantara Bukittinggi.

12
A pesquisa foi conduzida entre 2008 e 2019 nas bases de dados Medline, PubMed e Google
Scholar. Foram, então, incluídos nesta revisão artigos que avaliassem a integração do plano de
parto nas aulas de pré-natal ou educação pré-natal.

1.3. RESULTADOS DO ESTUDO

Os resultados e a discussão encontram-se divididos pela “avaliação da implementação da aula


pré-natal”; “integração do plano de parto na aula pré-natal”; “informações gerais”; “primeira e
segunda etapa do parto”; “período pós-parto” e “condição especifica”.

Na avaliação da implementação da aula pré-natal, as autoras defendem que esta requerer uma
abordagem baseada na prática, que tenha em consideração a cultura e o ambiente local, para
que a equipa de implementação do programa possa exercer sua função no sistema. A maioria
dos pais requerem informações atuais, precisas e confiáveis, bem como o testemunho de
pessoas em quem possam confiar e partilhar experiências a qualquer momento. A estratégia
indicada pela literatura sugere, que os profissionais de saúde sejam capazes de dar educação
pré́ -natal, dando uso a uma variedade de meios e abordagens. Além disso, as sessões pré́ -natais
devem incluir um currículo mais focado na preparação dos pais para possíveis ocorrências no
período pós-parto.

A participação num grupo de plano de parto constituído por outos pais, facilita a adaptação dos
novos pais e o aumento da confiança dos mesmos, a experiência, o vínculo, a qualidade de
saúde dos pais e a redução dos problemas comportamentais do bebé são fatores a serem
considerados. Na Indonésia, foi incorporado o "Program Kelas Ibu Hamil" um novo modelo
de aula pré-natal, que apesar de apresentar uma contribuição significativa para a questão
anterior, o planeamento do parto e o início do papel parental não foram integrados no programa.

Em relação à integração do plano de parto na aula pré-natal os estudos revelaram que todos os
pais devem ter um plano de parto assim como, estabelecer negociações prévias, caso se
encontrem perante imprevistos, como problemas de saúde ou emergências que possam surgir
durante a gravidez, parto ou pós-parto, que devem ser abordadas e avaliadas com um
profissional de saúde durante a avaliação pré-natal ou durante as aulas pré-natais. A integração
de um plano para o parto é essencial de modo a preparar os pais, a saber agir perante
complicações ou situações inesperadas para a mulher e/ou o bebé, a qualquer momento durante
a gravidez, durante o trabalho de parto ou no período pós-parto.

Apesar de ser um processo biológico para a mulher, o parto, a ansiedade e a expetativa


encontram-se mutuamente inclusivos. Estudos realizados em países desenvolvidos revelaram
13
que, o empoderamento da mulher durante a gravidez tem um impacto favorável na gravidez e
no parto, o desenvolvimento de um plano de parto acresce, o sentimento de independência e
autonomia.

De modo que cada país reduza a taxa de mortalidade materna de 100 por 100.000 nados vivos,
é necessário garantir o atendimento por profissionais de saúde devidamente qualificados
durante o trabalho de parto, parto e puerpério, segundo evidências históricas. Um dos maiores
desafios para a redução da mortalidade e morbilidade materna, tem sido dar resposta na fase
inicial de uma complicação. Durante a gravidez, a preparação para a maternidade é definida
como uma fase de envolvimento interativo, consciente e ativo que apoia a transição da mulher
e é influenciado por fatores sociais, históricos e culturais. Nesta fase a incorporação de um
plano de parto, aumenta a capacidade dos futuros pais, tomarem as devidas precauções para
garantir um parto seguro e procurarem tratamento profissional em caso de emergência.

Os resultados mostram que as mulheres que não se sentiram empoderadas durante a experiência
do parto, não foram adequadamente assistidas na reestruturação de seu plano de parto. Isto
ocorre devido a rotinas de saúde desenvolvidas que não estavam no controlo da mulher.

No que concerne a informação geral, o plano de parto de Jennifer de 2008 foi criado com a
folha de trabalho de parto. Este foi traduzido e introduzido às grávidas do grupo de intervenção,
posteriormente elaboraram o seu plano de parto com base nas suas escolhas e entregavam o
mesmo. Neste estudo as mulheres podiam escolher entre um médico, uma midwife, uma
enfermeira ou uma doula; a/o acompanhante durante o trabalho de parto; o lugar e o modo de
parto.

Já na primeira e na segunda etapa do parto, o plano deve incluir as preferências da mulher


nomeadamente: roupas, o acompanhante, o tipo de parto, o/a cuidador(a) e medidas de alívio
da dor, bem como procedimentos de rotina, vigilância fetal, alimentação, ingestão de água,
higiene pessoal e mobilidade durante a primeira fase, e cuidados durante a segunda fase. O
atendimento pós-parto envolve os cuidados essenciais do bebé, a primeira pessoa a segurar e a
vestir o recém-nascido, a alimentação do mesmo e a alta hospitalar.

No período pós-parto, a amamentação que ocorre até uma hora após o parto está relacionada a
uma amamentação bem-sucedida e longa, assim como exclusiva. De acordo com a literatura, a
interrupção precoce da amamentação influência a depressão pós-parto entre as mães. A
amamentação que começa cedo, acelerando a díade mãe-bebê, é fundamental para a formação
de uma relação forte e saudável entre mãe e filho.
14
Por fim, na condição específica é referido que, as midwives devem estudar e compreender as
experiências e os desejos das mulheres em relação ao parto de modo a prestar melhores
cuidados. A participação na tomada de decisão encontra-se interligada a uma sensação de
empoderamento. A preparação prévia atribui mais confiança e autonomia às mães,
influenciando, a duração do trabalho de parto, o período pré-natal e o pós-parto.

1.4. REFLEXÃO CRÍTICA

Enfermagem e a educação em enfermagem têm um impacto positivo no empoderamento das


mulheres (Kar et al., 2002). O empoderamento engloba as dimensões individual / familiar
(tomada de decisões, autoestima), comunitária (liderança/participação) e nacional (integração
das mulheres nos planos nacionais).

Além dos benefícios para indivíduos, famílias e comunidades, o empoderamento das mulheres
traz vantagens socioculturais, políticos e psicológicos, incluindo melhorias contínuas para as
gerações futuras. O empoderamento materno por meio da educação e do trabalho melhora os
resultados relacionados com a saúde, nutrição e escolaridade das crianças (Kar, Pascual,
Chickering e Hazelton, 2002).

O plano de parto é uma estratégia de empoderamento da mulher/casal, uma vez que é uma
intervenção de base comunitária, em que a sua participação contribui para uma vivência
informada e gratificante da gravidez, do parto, do puerpério e da aprendizagem da
parentalidade. Nestas etapas, o acesso a informação fidedigna e útil para a tomada de decisões
responsáveis que influenciem positivamente a sua saúde e a da criança, é essencial.

Em Portugal a Lei nº 110/2019 de 9 de setembro, introduziu um regime de proteção na pré


conceção, na procriação medicamente assistida, na gravidez, no parto, no nascimento e no
puerpério, o plano de parto referenciado. Desta forma, a lei preconiza que devem ser seguidas
as recomendações da Organização Mundial da Saúde de modo a promover uma experiência de
parto positiva. O plano de parto desenvolve a confiança e promove competências na
grávida/família para a vivência da gravidez, parto e transição para a parentalidade, incentivando
o desenvolvimento de capacidades interativas e precoces da relação mãe/filho (DGS, 2020).

Durante o ensino clínico tive contacto com puérperas que referiram, o livro "Nascimento e
Parentalidade - Preparação para o Parto, Parentalidade e Recuperação Pós-Parto" ou os vídeos
disponibilizados pelo Enfermeiro Carlos Carraco. As puérperas que têm plano de parto e
tiveram preparação para a parentalidade, apresentam mais confiança e autonomia assim como
conhecimentos (validados pela equipa de enfermagem). Todos estes fatores beneficiam a
15
mulher assim como seu filho, garantindo-lhe um internamento mais curto e uma experiência
positiva.

Enquanto estudante e futura enfermeira, é necessário ter consciência das realidades presentes
nos diversos Ensinos Clínicos, e de que forma se podem contornar e dar resposta às questões
que possam surgir. Pretendo ser um membro ativo no empoderamento das pessoas sobre este
tema, cada vez mais destacamos a importância em ser detentor de conhecimento cientifico e
atualizado, de modo a transmitir da melhor forma possível a informação que queremos passar
e que faz sentido ser passada (cada puérpera é um ser único com experiências e vivências
diferentes, sendo por isso natural que o processo de ensino-aprendizagem seja adaptado a cada
uma delas), com o objetivo de promover a saúde dos que nos rodeiam e de quem cuidamos e
promover o seu próprio autocuidado, no caso de aumentar o conhecimento e a literacia.

16
NOTA CONCLUSIVA

O plano de parto não só é uma estratégia de empoderamento da mulher/casal como também


apresenta um impacto favorável na gravidez, na preparação para o parto e para a parentalidade,
assim como na recuperação pós-parto. Enquanto estudante de enfermagem e futura profissional
de saúde, a realização deste estudo permitiu-me uma reflexão aprofundada sobre uma temática
que se revela pertinente para a prática de Enfermagem. A elaboração deste JC possibilitou-me
adquirir novos conhecimentos e consolidar conhecimentos anteriormente apreendidos sobre o
tópico.

A maior dificuldade inerente à realização deste trabalho, centrou-se na capacidade de sintetizar


de forma coerente e estruturada a informação do artigo, a fim de apresentar aquela mais
pertinente. Em tom de conclusão, penso ter alcançado os objetivos a que me propus
inicialmente, uma vez que melhorei a minha capacidade de realizar pesquisa direcionada em
bases de dados, aperfeiçoei a minha capacidade de síntese e desenvolvi o meu pensamento
critico.

Este trabalho exigiu uma profunda reflexão crítica contribuindo para a promoção da prática
baseada na evidência, impulsionando assim, um aperfeiçoamento da prestação de cuidados
individualizados baseados na evidência, como preconizado tanto pela Direção Geral de Saúde,
como pela Organização Mundial de Saúde.

17
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DGS. d. (2020). CURSOS DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO E A PARENTALIDADE –


CPPP CURSOS DE RECUPERAÇÃO PÓS- PARTO - CRPP. Equidade na transição para
a maternidade e a paternidade, pp. 6-40. Recuperado de: https://www.dgs.pt/documentos-
em-discussao-publica/documento-em-audicao-publica-pdf.aspx

Kar, S., Pascual, C., Chickering, K., & Hazelton, T. (2002). Empowerment of women for
health development: A global perspective. Recuperado de:
https://www.longwoods.com/product/download/code/17591

Lima, D., Ribeiro, C., Garzon, A., Henriques, T. & Souza, K. (2016). Análise dos fatores
intervenientes da mortalidade materna. Enfermagem Obstétrica 25(3) 2358-4661

National Health Services. (2017). Gender in the NHS. National Health Services. Recuperado
de: http://www.nhsemployers.org/~/media/Employers/Publications/Genderinthe NHS.pdf

Nurdiyan, A., Ramadhanti, I. & Wizia, L. (2021). Birth Plan Assistance as a Way to Increase
Birth Preparation and Parenthood Readiness 39 92-96. doi :10.2991/ahsr.k.211026.017.

PORDATA. (2022). Taxa de mortalidade materna. Recuperado de:


https://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+mortalidade+materna-619

Simplice, A. (2014). Globalization and health worker crisis: what do wealth-effects tell us?
International Journal of Social Economics, 41, 1243–1264. https://doi.org/10.1108/IJSE-12-
2013-0288

Soares, V., Souza, K., Azevedo, E., Possebon, C. & Marques, F. (2012). Causas de mortalidade
materna segundo níveis de complexidade hospitalar (Dissertação de Mestrado).
Universidade Tuiuti do Paraná, Paraná, Brasil.

Transcrito do Decreto Lei nº 110/2019 de 9 de setembro. Diário da República n.º 172/2019,


Série I de 2019-09-09, páginas 94 - 101. Ministério da Saúde. Lisboa, Portugal

19
ANEXOS
See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/357409258

Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and Parenthood


Readiness

Article · October 2021


DOI: 10.2991/ahsr.k.211026.017

CITATIONS READS

0 2

3 authors, including:

Indah Putri Ramadhanti

9 PUBLICATIONS   1 CITATION   

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and Parenthood Readiness View project

All content following this page was uploaded by Indah Putri Ramadhanti on 30 December 2021.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


Advances in Health Sciences Research, volume 39
Proceedings of the 2nd Syedza Saintika International Conference on Nursing, Midwifery, Medical Laboratory Technology,
Public Health, and Health Information Management (SeSICNiMPH 2021)

Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth


Preparation and Parenthood Readiness
Ayu Nurdiyan1,* Indah Putri Ramadhanti2 Lady
Wizia3
1,2,3
Prima Nusantara Bukittinggi Health Institute
*
Corresponding author. Email: ayu.pieter@gmail.com

ABSTRACT
After acquiring information on pregnancy and childbirth processes, pregnant women will create a written legal
document which called a birth plan. Birth plan is the central axis of therapeutic relationship that develops
between pregnant women and midwives, and it guides health care from conception until delivery. According to
historical evidence, no country has ever managed to lower its maternal death rate without guaranteeing that all
women are visited by a qualified health practitioner during labor, delivery, and the immediate postpartum
period. There were numerous difficulties that resulted in maternal mortality and morbidity. During pregnancy,
preparation for motherhood is characterized as an intermediate process of active, conscious, and positive
participation that facilitates the transition to motherhood. The focus of this research is to analyses birth plan
assistance in order to improve birth preparation and parenthood readiness. The examination as well as review
of various references was the method adopted in this review. The references were then cited and analyzed,
followed by an analysis in narration that was relevant to the issue. Integrating a birth plan and parenthood
readiness will help to reduce maternal mortality and morbidity, according to the findings. This knowledge
would considerably improve pregnant parents' ability to stay healthy, take proper precautions to ensure a safe
birth, and seek prompt professional treatment in the event of an emergency. Studies in developed countries
have indicated that prenatal care has a good influence. Other studies in developed countries also have found
that feeling in control of the pregnancy and birth process has a favorable impact on pregnancy and birth
outcomes; developing a birth plan has been demonstrated to assist this feeling of self-control and autonomy.

Keywords: birth plan, birth preparation, parenthood readiness

purpose of this education varies in each country,


1. INTRODUCTION however, in principle; it is to prepare prospective
After receiving information on pregnancy and parents for birth and their new role as parents[2].
childbirth procedures, pregnant women prepare a
Hollins in 2008 explained that midwives must
comprehensive legal document which called birth
explore and share women's preferences and feelings
plan. Birth plan is the main pillar of the clinical
prepare all the necessary options available if they are
interaction established between pregnant women and
to be empowered to make decisions about childbirth.
midwives, and it serves to guide health care from
Providing practical and pragmatic information should
pregnancy until delivery[1].
aid women in building a clear picture of impending
Antenatal classes have been shown to assist labor from which to form realistic hopes, worries, and
moms preparing for labor in previous study on birth expectations. An adaptable foundation for a "birth
preparation. Furthermore, antenatal classes are said to plan" has been committed to strengthening midwives
help parents prepare for parenthood by reinforcing with this approach. This short form can be used to help
their roles as parents[2]. Antenatal education is childbearing mothers integrate their labor needs and
essential and starting to become a trend in various aspirations. Research that examine women's
developing countries to strengthen and support anticipation for labor with their actual experiences
expectant parents and assist them in adapting to their indicate mixed results, with dissatisfaction being the
role as parents. In Indonesia, antenatal education has most common, remorse, and failure contrasting with
been integrated into “Program Kelas Ibu Hamil”. The happiness, pride, and achievement, this investigation

Copyright © 2021 The Authors. Published by Atlantis Press International B.V.


This is an open access article distributed under the CC BY-NC 4.0 license -http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/. 92
Advances in Health Sciences Research, volume 39

which looked studied how women's anticipation of 2. METHOD


childbirth contrasted to their real life experiences[3].
Maternal deaths attributed to problems during 2.1 Design.
pregnancy and childbirth has fallen by half To find papers that evaluated birth plan
worldwide, from a high of 523,000 in 1990 to a low integration in prenatal classes or prenatal education, a
of 289,000 in 2013. Even though this is substantial literature search was undertaken in
improvement, but the average yearly rate of decrease MEDLINE/PubMed and Google Scholar.
is significantly less than the 5.5 percent required
target of the Sustainable Development Goals (SDG) 2.2 Data Collect.
2030. In 2013, approximately 800 women died per Between 2008 and 2019, three personnel screened
day from obstetrical reasons, which is still a high rate. search results, and the entire text of all publications
Maternal mortality is mostly caused by low- and was evaluated for inclusion as scientific, peer-reviewed
middle-income nations, contributing for 99 percent of publications written in English and Indonesia. At least
all maternal deaths[4]. one of the essential birth plan interventions had to be
One of the most essential strategies for reducing included in each: general information, first stage of
maternal and infant mortality is delivery by qualified labor, second stage of labor, postpartum period, and
health staff[5,6]. In high-income nations, In high- special condition. There were a total of 220
income countries, the programs based on women's publications found. After eliminating duplicate
psychologically and physically comfort less than birth citations, abstracts were assessed for relevancy and
preparation and complication preparedness planning, research design strength. Scientific papers before 2008,
whereas in lower- and medium nations, the emphasis research which the midwives were not the principal
is on women's psychological and physical comfort providers of intervention and control groups, that were
rather than birth preparedness and complication not primarily led by non-midwives were all excluded
readiness planning, there is a need to emphasize from the study. This literature study included a total of
delivery preparation and potential difficulties[7]. 9 papers that were read and analyzed.

Birth preparation and complication preparedness 2.3 Data Analysis.


(BP/ CR) is a complete package meant to alleviate The references were cited and analyzed, followed
delays by empowering women, their relatives, and the by an analysis in narration that was relevant to the
community to improve birth plan and take action in issue.
the event of an emergency. Identifying a delivery
location, financial planning, making preparations
3. RESULT AND DISCUSSION
materials needed for childbirth, selecting a skilled
provider, acknowledging a means of transportation, 3.1 Evaluation of Antenatal Class
organizing blood donations, trying to establish a way Implementation
of communicating, assign a decision - makers on her The antenatal class implementation system did
behalf, and identifying an emergency are all part of not follow the Ministry of Health of the Republic of
these preparations being aware of the obstetric danger Indonesia's criteria for establishing classes for pregnant
signs and the need to act immediately[8] women. The implementation of health programs,
especially prenatal classes, requires a practice-based
Studies in different regions of Indonesia approach that includes consideration the cultural
conducted among pregnant women in West Sumatera, background and local environment so that the
Yogyakarta, West Java and Manado identified a very program's implementation team may maximize their
low magnitude of birth preparedness and parenthood function in the system[12].
readiness[9][10][11]. Acquiring knowledge of birth Most pregnant parents want information that is
plan is the most important step for women in current, accurate, and dependable, as well as
determining risk indicators and obtaining emergency information from people they can trust and find at any
care. Nevertheless, there is little evidence in Indonesia time. They also talked about the discrepancy between
about birth plans. As a result, the purpose of this prenatal and postnatal data[13]. Pregnant women's
research was to examine the birth plan assistance in awareness of parental ready is significantly influenced
order to improve birth preparation and parenthood by antenatal education through flashcard media. It is
readiness. hoped that health practitioners would be able to give
antenatal education in antenatal classes using a variety
of media and approaches. In addition, antenatal
sessions must include a more focused curriculum on
parenting readiness[9].

93
Advances in Health Sciences Research, volume 39

Taking part in a group-based preventive group of and cultural contexts. Incorporation of a birth plan and
parents may make it easier for new parents to adjust to parental preparedness will benefit with all this. This
parenthood by increasing Confidence in parenting, understanding would considerably improve prospective
expertise, bonding attachment, parental health, and parents' ability to stay healthy, take proper precautions
reducing baby behavioral issues are all factors to to ensure a safe birth, and seek prompt professional
consider. Studies in industrialized nations have treatment in the event of an emergency[16].
demonstrated that feeling in control of the pregnancy
and birth process has a favorable impact on pregnancy
and birth outcomes; developing a birth plan has been
shown to assist this feeling of self-control and
autonomy[14].
The presence of a new antenatal class model has
made a significant contribution to this issue. Antenatal
education has been incorporated into Indonesia's
"Program Kelas Ibu Hamil," however birth planning Figure 1. Framework of Birth Plan
and parental readiness have not integrated in antenatal Modified from Hollins Martin, C. J. (2008)
classes program.
Women depend on the expertise of trusted
3.2 Integrating Birth Plan in Antenatal healthcare professionals, such as midwives and
Class obstetricians, to make birth-related decisions
All new parents ought to have a plan in place for throughout the design stage, according to the findings
having given birth and negotiating with unpredicted of this study. While establishing a birth plan is
negative consequences such as health problems or advantageous, the results clearly show that it is not
emergencies which may emerge during pregnancy, essential for participation. Women who had a flexible
labor, or the postnatal period, which they should birth plan felt like they had more flexibility during the
discuss and evaluate with their health care procedure. According to the Women require firsthand
professional during their antenatal evaluation or knowledge about their childbirth alternatives, and one
during antenatal classes. Expectant parents should source of the story is the woman's care giver, according
develop this vital document to help them be to the Wittmann-Price (2004, 2006) model of women's
sufficiently prepared for childbirth by establishing health making decision (s). The importance of a
preparations for how to respond if issues or dynamic environment is also highlighted in this
unexpected adverse outcomes occur to the woman perspective. Women who felt a loss of control during
and/or the baby at any time throughout pregnancy, the birth experience were not adequately assisted in
labor, or the postpartum period[15]. restructuring their birth plan, in partially due to
Childbirth is a biological process for the average developed health routines that were out of the woman's
woman, and it is a procedure that, like other life control[17].
circumstances, is regarded with a mixture of anxiety
and anticipation. Studies in developed countries have 3.2.1 General Information
demonstrated that experiencing in charge of the Jennifer2008's birth plan was created using a
pregnancy and birth process has a favourable effect on typical birth work sheet. It was translated and
pregnancy and birth outcomes; creating a birth plan introduced to pregnant women in the intervention
has been shown to assist this feeling of self-control group in order for them to choose and create their birth
and independence[15]. plans in the antenatal clinic, which included women's
No country has ever brought its maternal death preferences such as delivery attendants. Women may
rate below 100 per 100 000 live births without choose between a doctor, a midwife, a nurse, or a
guaranteeing that all women are attended by suitably doula ; companion during labor; place and setting;
qualified health professionals during labor, delivery, mode of delivery[18].
and the postpartum period immediately following, The current study found that birth plan trained
according to historical evidence. There were companionship used a variety of techniques to
numerous difficulties that resulted in maternal death dramatically reduce mother labor pain and increase
and morbidity. One of the greatest challenges to labor outcome and satisfaction with labor
reducing maternal mortality and morbidity has been experiences[18]. El-Nemer also found that mothers'
found to be a delay in responding to the start of these embodied knowledge (companion) as a first educator
issues. During pregnancy, preparing for maternity is and a reliable source of information from a basic
defined as a phased series of interactive, aware, and source of knowledge can support and help women
active engagement that supports the transition to during labor[18].
motherhood and is influenced by social, historical,

94
Advances in Health Sciences Research, volume 39

3.2.2 First and Second Stage Labor


A birth plan should include a woman's ACKNOWLEDGMENT
preferences for clothing, birth attendants, method of Acknowledgement was given to Prima Nusantara
delivery, method of initiating labor, care giver, and Bukittinggi Health Institute who always supports
pain relief measures, as well as routine procedures, lecturer to do research and publication.
fetal surveillance, nourishment, water intake, personal
hygiene, and mobility during the first stage, and care REFERENCES
during the second stage, which included a woman's [1] Suárez-Cortés M, Armero-Barranco D, Canteras-
priorities for clothes and shoes, caregivers, method of Jordana M, Martínez-Roche ME. Use and
delivery, method of initiating labor, care giver, and influence of delivery and birth plans in the
pain relief measures, as well as routine procedures, humanizing delivery process. Rev Lat Am
fetal surveillance, nourishment (type of pushing, Enfermagem. 2015;23(3):520–6.
position of delivery, and perineal condition). Post- [2] Barimani M, Forslund Frykedal K, Rosander M,
delivery service involves suction, essential baby care, Berlin A. Childbirth and parenting preparation in
the first person to hold and clothing the newborn, the antenatal classes. Midwifery [Internet].
orelacteal feeding, and hospital discharge[18]. 2018;57(December):1–7. Available from:
https://doi.org/10.1016/j.midw.2017.10.021
3.2.3 Postpartum Period [3] J HMC. Birth Planning for Midwives and
Lactation that begins within hours of birth may Mothers. British Journal of Midwifery. 16(9):
have significant implications for the newborn's health 583-587; 2016.
and development. Nursing within an hour after [4] WHO. Birth and emergency preparedness in
delivery is linked to more successful and longer antenatal care. Intergrated Manag pregnancy
breastfeeding, as well as exclusive breastfeeding. childbirth ( … [Internet]. 2006;6. Available from:
Within hours of giving birth, the mother also reaps the http://scholar.google.com/scholar?hl=en&btnG=S
benefits of breastfeeding. There's also a link between earch&q=intitle:Birth+and+emergency+prepared
early breastfeeding cessation and postpartum ness+in+antenatal+care#3
depression among moms, according to research. [5] MDG. Assessment of Ethiopia’s Progress
Breastfeeding starts early, which speeds up mother- Towards the MDGs. 2015.
infant interactions, which are critical for the early [6] Jhpiego. Monitoring birth preparedness and
formation of a strong and healthy relationship complication readiness: tools and indicators for
between mother and child[19]. maternal and newborn health. 2004;1–338.
Available from:
3.2.4 Specific Condition http://pdf.usaid.gov/pdf_docs/PNADA619.pdf
Midwives must study and understand women's [7] Reis V, Senior R, Advisor T, Deller B, Senior M,
experiences and wishes in regard to giving birth in Advisor M, et al. Respectful Maternity Care
order to optimize their experiences. Since appropriate Country experiences Survey Report.
expectations are fostered and expectantly filled, 2012;(November).
thorough preparation boosts confidence. Participating [8] Limenih MA, Belay HG, Tassew HA. Birth
in decision-making is an important aspect of birth preparedness , readiness planning and associated
satisfaction, and the term is linked to a sense of factors among mothers in Farta district ,
emotional control. Preparation influences the length Ethiopia : a cross-sectional study. 2019;4:1–10.
of labor, with prenatal confidence and control [9] Nurdiyan A et al. Pengetahuan Ibu Hamil tentang
influencing postpartum adjustment[3]. Kesiapan menjadi Orang Tua melalui Pendidikan
Antenatal dengan Menggunakan Media
4. CONCLUSION Flashcard. J Kesehat Prima Nusant Bukittinggi.
Integrating birth plan and parenthood readiness 2019;3:172–6.
will contribute to reduce maternal mortality and [10] Lontaan A. Announcements Current Archives
morbidity. This knowledge would considerably About Search Home / Archives / Vol 9 No 1
improve prospective parents' ability to stay healthy, (2014): Infokes Jurnal Ilmu Kesehatan / Articles
take proper precautions to ensure a safe birth, and Pengaruh Pelatihan Kelas Ibu Hamil Terhadap
seek prompt professional treatment in the event of an Peningkatan Pengetahuan Ibu Tentang Persiapan
emergency. Studies in industrialized nations have Persalinan Dan Menjadi Orang Tua Di Puskesm.
found that feeling in control of the pregnancy and Infokes J Ilmu Kesehat. 2018;9(1):1–6.
birth process has a favorable impact on pregnancy and [11] Ariana S. Gambaran Kesiapan Menjadi Orangtua
birth outcomes. It has been shown that making a birth Pada Ibu Hamil Trimester III Di Puskesmas
plan can help with perceptions of self and independence. Gamping II. Repos Poltekkes Kemenkes
Yogyakarta. 2020;8(1).

95
Advances in Health Sciences Research, volume 39

[12] Nurdiyan A, El L, Bustami S, Iryani D. Analisis


Sistem Pelaksanaan Kelas Ibu Hamil di
Puskesmas Malalak dan Biaro Kabupaten Agam.
2016;(56):45–54.
[13] Entsieh AA, Hallström IK. First-time parents’
prenatal needs for early parenthood preparation-
A systematic review and meta-synthesis of
qualitative literature. Midwifery [Internet].
2016;39(April):1–11. Available from:
http://dx.doi.org/10.1016/j.midw.2016.04.006
[14] Mihelic M, Morawska A, Filus A. Preparing
parents for parenthood : protocol for a
randomized controlled trial of a preventative
parenting intervention for expectant parents.
2018;1–13.
[15] Organization WH. WHO Recommendation on
antenatal care for a positive pregnancy
experience. 2016.
[16] Osorio-castaño JH. Preparation for Motherhood
during Pregnancy : a Concept Analysis.
2017;(October).
[17] Cook K. The Impact of Choice and Control on
Women ’ s Childbirth Experiences.
2012;21(3):158–68.
[18] El-Nemer AHFHESMSAElA. Effect of
Implementing A Birth Plan on Womens ’
Childbirth Experiences and Maternal & Neonatal
Outcomes. 2015;6(6):24–32.
[19] Samad N, Haque M, Sultana S. Pattern of
delivery and early initiation of breastfeeding : an
urban slum based cross cut study. 2019;(April).

96
View publication stats

Você também pode gostar