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JOURNAL CLUB: “Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and
Parenthood Readiness”
Coimbra, 2022
CURSO DE LICENCIATURA DE ENFERMAGEM
JOURNAL CLUB: “Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and
Parenthood Readiness”
Coimbra, 2022
AGRADECIMENTOS
Aos meus colegas por toda a entreajuda e trabalho de equipa que mantivemos ao longo do EC.
Aos familiares e amigos, que me apoiaram, me motivaram e pela paciência que tiveram comigo,
durante este período de tanta dedicação e esforço.
À minha afilhada que tem sido o meu raio de sol e á minha Maria, que foi o meu maior apoio
e a melhor amiga durante este percurso. Sem vocês não era nada.
ABREVIATURAS E SIGLAS
EC – Ensino Clínico
JC – Journal Club
NOTA INTRODUTÓRIA……………………………………………………………………9
1. ANÁLISE DO ARTIGO…………………………………………………………….……11
NOTA CONCLUSIVA……………………………………………………………………...17
ANEXO I – Artigo “Birth Plan Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and
Parenthood Readiness”
NOTA INTRODUTÓRIA
A escolha deste tema foi debatida pela equipa das professoras orientadoras do Ensino Clínico
de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, sendo uma temática bastante pertinente e atual
para a área.
Um Journal Club, tendo por base a literatura é uma estratégia de educação utilizada pelos
profissionais de saúde, com o objetivo de sensibilizar e promover a literacia e a prática baseada
na evidência, desenvolvendo competências ao nível do profissional, e aplicação dos resultados
aprendidos na prática clínica (Fleenor, Terry, Sharma & Marin, 2020; Draganov, Silva, Neves
& Sanna, 2017). Enquanto estudante de enfermagem, a realização deste trabalho permite-me a
reflexão sobre a pesquisa e analise da literatura científica, de modo a proporcionar cuidados de
qualidade aos utentes de quem tenho a oportunidade de cuidar em contexto clínico.
A realização deste documento, é um dos objetivos propostos para o Ensino Clínico como
referido no Guia Orientador, e tem por base a sintetização e análise de um artigo com o tema
proposto. Este JC encontra-se dividido em três capítulos: nota introdutória, análise do artigo
(subdividido nos capítulos de descrição do estudo, desenho do estudo, resultados do estudo e
reflexão crítica) e, por fim, a nota conclusiva.
9
´
10
1.ANÁLISE DO ARTIGO
Este capítulo é destinado à análise do artigo escolhido (Anexo 1), tendo como título “Birth Plan
Assistance as a Way to Increase Birth Preparation and Parenthood Readiness”, publicado em
2021 por Ayu Nurdiyan, Indah Putri Ramadhanti Lady Wizia.
O presente estudo foi realizado na Indonésia, com o intuito de perceber quais as vantagens das
aulas pré-natais durante a gravidez e no parto. Quando se começou a adotar esta técnica as
mortes maternas atribuídas a complicações durante a gravidez ou o parto diminuíram
significativamente. A morte materna pode ser definida como a morte de uma mulher durante a
gravidez ou dentro de um período de 42 dias após o término da mesma, independente da sua
duração ou da localização, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou
por medidas em relação a ela, porém nunca devido a causas acidentais ou incidentais (Lima,
Ribeiro, Garzon, Henriques, Souza, 2016).
Segundo a PORDATA, 2022, em 2019 registou-se uma taxa de mortalidade materna de 10,4%,
sendo evidente o aumento desta taxa, quando comparado com por exemplo 1960, tendo atingido
os 115,5 %.
A estratégia mais eficaz para reduzir esta problemática, vai ao encontro da procura de bons
profissionais para realizar o parto de forma a minimizar eventuais complicações para a mãe
e/ou filho. Nos países com mais posses económicas foram criados programas que se centram
no conforto psicológico e físico das mulheres, a preparação para o parto e de possíveis
complicações que possam surgir. Esta preparação capacita as mulheres e a sua família a
melhorar o seu plano de parto e agir em caso de emergência.
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Diferentes estudos realizados em várias regiões da Indonésia, revelaram que existe pouca
preocupação em relação à preparação para o parto e, na a transição que existe para a
parentalidade. Assim, com este artigo os autores pretendem analisar a assistência do plano de
parto para melhorar a preparação do parto e a prontidão da paternidade.
O estudo selecionado é uma revisão sistemática da literatura tendo como finalidade dar resposta
a uma pergunta específica da área da saúde. A síntese é realizada de forma rigorosa e
frequentemente envolve a eficácia de uma intervenção para a solução do problema presente. A
literatura incluída nas revisões sistemáticas, apresentam um delineamento de pesquisa
experimental, sendo então, considerados projetos originais, também por possuírem rigor
metodológico (Ercole, Melo e Alcoforado, 2014).
Uma revisão sistemática pode ser feita em sete etapas: construção do protocolo de pesquisa para
que a revisão siga o mesmo rigor de uma pesquisa primaria; formulação da pergunta utilizando
o acrónimo PICO; busca dos estudos com a definição de descritores, estratégias de busca em
cada uma das diversas bases de dados; seleção e revisão dos estudos com a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão predeterminados; avaliação critica de cada artigo; colheita de
dados utilizando instrumentos que analisem em pares (neste caso, 3 investigadores) a validade
metodológica, por fim, a síntese dos resultados/ dados, de modo a que os estudos semelhantes
sejam agrupados (Ercole, Melo e Alcoforado, 2014).
Os autores definiram como critérios de inclusão artigos originais que abordassem a temática,
disponíveis para leitura integral, como publicações científicas revistas e escritas em inglês ou
em indonésio, publicados entre 2008 e 2019. Os estudos devem conter pelo menos uma das
intervenções essenciais do plano de parto, tais como as informações gerais, primeira etapa do
trabalho de parto, segunda etapa do parto, período pós-parto e condição especial. No total foram
recolhidas 220 publicações, no entanto foram eliminadas citações duplicadas e os estudos foram
avaliados, com base na relevância e no projeto de pesquisa. Os artigos que foram publicados
antes de 2008, em que as midwives não eram as principais prestadoras de cuidados ou estudos
que não eram dirigidos pelas mesmas foram excluídos desta revisão. Este estudo de literatura
incluiu assim, um total de 9 artigos que foram lidos e analisados por três investigadores do
Instituto de Saúde Prima Nusantara Bukittinggi.
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A pesquisa foi conduzida entre 2008 e 2019 nas bases de dados Medline, PubMed e Google
Scholar. Foram, então, incluídos nesta revisão artigos que avaliassem a integração do plano de
parto nas aulas de pré-natal ou educação pré-natal.
Na avaliação da implementação da aula pré-natal, as autoras defendem que esta requerer uma
abordagem baseada na prática, que tenha em consideração a cultura e o ambiente local, para
que a equipa de implementação do programa possa exercer sua função no sistema. A maioria
dos pais requerem informações atuais, precisas e confiáveis, bem como o testemunho de
pessoas em quem possam confiar e partilhar experiências a qualquer momento. A estratégia
indicada pela literatura sugere, que os profissionais de saúde sejam capazes de dar educação
pré́ -natal, dando uso a uma variedade de meios e abordagens. Além disso, as sessões pré́ -natais
devem incluir um currículo mais focado na preparação dos pais para possíveis ocorrências no
período pós-parto.
A participação num grupo de plano de parto constituído por outos pais, facilita a adaptação dos
novos pais e o aumento da confiança dos mesmos, a experiência, o vínculo, a qualidade de
saúde dos pais e a redução dos problemas comportamentais do bebé são fatores a serem
considerados. Na Indonésia, foi incorporado o "Program Kelas Ibu Hamil" um novo modelo
de aula pré-natal, que apesar de apresentar uma contribuição significativa para a questão
anterior, o planeamento do parto e o início do papel parental não foram integrados no programa.
Em relação à integração do plano de parto na aula pré-natal os estudos revelaram que todos os
pais devem ter um plano de parto assim como, estabelecer negociações prévias, caso se
encontrem perante imprevistos, como problemas de saúde ou emergências que possam surgir
durante a gravidez, parto ou pós-parto, que devem ser abordadas e avaliadas com um
profissional de saúde durante a avaliação pré-natal ou durante as aulas pré-natais. A integração
de um plano para o parto é essencial de modo a preparar os pais, a saber agir perante
complicações ou situações inesperadas para a mulher e/ou o bebé, a qualquer momento durante
a gravidez, durante o trabalho de parto ou no período pós-parto.
De modo que cada país reduza a taxa de mortalidade materna de 100 por 100.000 nados vivos,
é necessário garantir o atendimento por profissionais de saúde devidamente qualificados
durante o trabalho de parto, parto e puerpério, segundo evidências históricas. Um dos maiores
desafios para a redução da mortalidade e morbilidade materna, tem sido dar resposta na fase
inicial de uma complicação. Durante a gravidez, a preparação para a maternidade é definida
como uma fase de envolvimento interativo, consciente e ativo que apoia a transição da mulher
e é influenciado por fatores sociais, históricos e culturais. Nesta fase a incorporação de um
plano de parto, aumenta a capacidade dos futuros pais, tomarem as devidas precauções para
garantir um parto seguro e procurarem tratamento profissional em caso de emergência.
Os resultados mostram que as mulheres que não se sentiram empoderadas durante a experiência
do parto, não foram adequadamente assistidas na reestruturação de seu plano de parto. Isto
ocorre devido a rotinas de saúde desenvolvidas que não estavam no controlo da mulher.
No que concerne a informação geral, o plano de parto de Jennifer de 2008 foi criado com a
folha de trabalho de parto. Este foi traduzido e introduzido às grávidas do grupo de intervenção,
posteriormente elaboraram o seu plano de parto com base nas suas escolhas e entregavam o
mesmo. Neste estudo as mulheres podiam escolher entre um médico, uma midwife, uma
enfermeira ou uma doula; a/o acompanhante durante o trabalho de parto; o lugar e o modo de
parto.
No período pós-parto, a amamentação que ocorre até uma hora após o parto está relacionada a
uma amamentação bem-sucedida e longa, assim como exclusiva. De acordo com a literatura, a
interrupção precoce da amamentação influência a depressão pós-parto entre as mães. A
amamentação que começa cedo, acelerando a díade mãe-bebê, é fundamental para a formação
de uma relação forte e saudável entre mãe e filho.
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Por fim, na condição específica é referido que, as midwives devem estudar e compreender as
experiências e os desejos das mulheres em relação ao parto de modo a prestar melhores
cuidados. A participação na tomada de decisão encontra-se interligada a uma sensação de
empoderamento. A preparação prévia atribui mais confiança e autonomia às mães,
influenciando, a duração do trabalho de parto, o período pré-natal e o pós-parto.
Além dos benefícios para indivíduos, famílias e comunidades, o empoderamento das mulheres
traz vantagens socioculturais, políticos e psicológicos, incluindo melhorias contínuas para as
gerações futuras. O empoderamento materno por meio da educação e do trabalho melhora os
resultados relacionados com a saúde, nutrição e escolaridade das crianças (Kar, Pascual,
Chickering e Hazelton, 2002).
O plano de parto é uma estratégia de empoderamento da mulher/casal, uma vez que é uma
intervenção de base comunitária, em que a sua participação contribui para uma vivência
informada e gratificante da gravidez, do parto, do puerpério e da aprendizagem da
parentalidade. Nestas etapas, o acesso a informação fidedigna e útil para a tomada de decisões
responsáveis que influenciem positivamente a sua saúde e a da criança, é essencial.
Durante o ensino clínico tive contacto com puérperas que referiram, o livro "Nascimento e
Parentalidade - Preparação para o Parto, Parentalidade e Recuperação Pós-Parto" ou os vídeos
disponibilizados pelo Enfermeiro Carlos Carraco. As puérperas que têm plano de parto e
tiveram preparação para a parentalidade, apresentam mais confiança e autonomia assim como
conhecimentos (validados pela equipa de enfermagem). Todos estes fatores beneficiam a
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mulher assim como seu filho, garantindo-lhe um internamento mais curto e uma experiência
positiva.
Enquanto estudante e futura enfermeira, é necessário ter consciência das realidades presentes
nos diversos Ensinos Clínicos, e de que forma se podem contornar e dar resposta às questões
que possam surgir. Pretendo ser um membro ativo no empoderamento das pessoas sobre este
tema, cada vez mais destacamos a importância em ser detentor de conhecimento cientifico e
atualizado, de modo a transmitir da melhor forma possível a informação que queremos passar
e que faz sentido ser passada (cada puérpera é um ser único com experiências e vivências
diferentes, sendo por isso natural que o processo de ensino-aprendizagem seja adaptado a cada
uma delas), com o objetivo de promover a saúde dos que nos rodeiam e de quem cuidamos e
promover o seu próprio autocuidado, no caso de aumentar o conhecimento e a literacia.
16
NOTA CONCLUSIVA
Este trabalho exigiu uma profunda reflexão crítica contribuindo para a promoção da prática
baseada na evidência, impulsionando assim, um aperfeiçoamento da prestação de cuidados
individualizados baseados na evidência, como preconizado tanto pela Direção Geral de Saúde,
como pela Organização Mundial de Saúde.
17
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Kar, S., Pascual, C., Chickering, K., & Hazelton, T. (2002). Empowerment of women for
health development: A global perspective. Recuperado de:
https://www.longwoods.com/product/download/code/17591
Lima, D., Ribeiro, C., Garzon, A., Henriques, T. & Souza, K. (2016). Análise dos fatores
intervenientes da mortalidade materna. Enfermagem Obstétrica 25(3) 2358-4661
National Health Services. (2017). Gender in the NHS. National Health Services. Recuperado
de: http://www.nhsemployers.org/~/media/Employers/Publications/Genderinthe NHS.pdf
Nurdiyan, A., Ramadhanti, I. & Wizia, L. (2021). Birth Plan Assistance as a Way to Increase
Birth Preparation and Parenthood Readiness 39 92-96. doi :10.2991/ahsr.k.211026.017.
Simplice, A. (2014). Globalization and health worker crisis: what do wealth-effects tell us?
International Journal of Social Economics, 41, 1243–1264. https://doi.org/10.1108/IJSE-12-
2013-0288
Soares, V., Souza, K., Azevedo, E., Possebon, C. & Marques, F. (2012). Causas de mortalidade
materna segundo níveis de complexidade hospitalar (Dissertação de Mestrado).
Universidade Tuiuti do Paraná, Paraná, Brasil.
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ANEXOS
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All content following this page was uploaded by Indah Putri Ramadhanti on 30 December 2021.
ABSTRACT
After acquiring information on pregnancy and childbirth processes, pregnant women will create a written legal
document which called a birth plan. Birth plan is the central axis of therapeutic relationship that develops
between pregnant women and midwives, and it guides health care from conception until delivery. According to
historical evidence, no country has ever managed to lower its maternal death rate without guaranteeing that all
women are visited by a qualified health practitioner during labor, delivery, and the immediate postpartum
period. There were numerous difficulties that resulted in maternal mortality and morbidity. During pregnancy,
preparation for motherhood is characterized as an intermediate process of active, conscious, and positive
participation that facilitates the transition to motherhood. The focus of this research is to analyses birth plan
assistance in order to improve birth preparation and parenthood readiness. The examination as well as review
of various references was the method adopted in this review. The references were then cited and analyzed,
followed by an analysis in narration that was relevant to the issue. Integrating a birth plan and parenthood
readiness will help to reduce maternal mortality and morbidity, according to the findings. This knowledge
would considerably improve pregnant parents' ability to stay healthy, take proper precautions to ensure a safe
birth, and seek prompt professional treatment in the event of an emergency. Studies in developed countries
have indicated that prenatal care has a good influence. Other studies in developed countries also have found
that feeling in control of the pregnancy and birth process has a favorable impact on pregnancy and birth
outcomes; developing a birth plan has been demonstrated to assist this feeling of self-control and autonomy.
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Advances in Health Sciences Research, volume 39
Taking part in a group-based preventive group of and cultural contexts. Incorporation of a birth plan and
parents may make it easier for new parents to adjust to parental preparedness will benefit with all this. This
parenthood by increasing Confidence in parenting, understanding would considerably improve prospective
expertise, bonding attachment, parental health, and parents' ability to stay healthy, take proper precautions
reducing baby behavioral issues are all factors to to ensure a safe birth, and seek prompt professional
consider. Studies in industrialized nations have treatment in the event of an emergency[16].
demonstrated that feeling in control of the pregnancy
and birth process has a favorable impact on pregnancy
and birth outcomes; developing a birth plan has been
shown to assist this feeling of self-control and
autonomy[14].
The presence of a new antenatal class model has
made a significant contribution to this issue. Antenatal
education has been incorporated into Indonesia's
"Program Kelas Ibu Hamil," however birth planning Figure 1. Framework of Birth Plan
and parental readiness have not integrated in antenatal Modified from Hollins Martin, C. J. (2008)
classes program.
Women depend on the expertise of trusted
3.2 Integrating Birth Plan in Antenatal healthcare professionals, such as midwives and
Class obstetricians, to make birth-related decisions
All new parents ought to have a plan in place for throughout the design stage, according to the findings
having given birth and negotiating with unpredicted of this study. While establishing a birth plan is
negative consequences such as health problems or advantageous, the results clearly show that it is not
emergencies which may emerge during pregnancy, essential for participation. Women who had a flexible
labor, or the postnatal period, which they should birth plan felt like they had more flexibility during the
discuss and evaluate with their health care procedure. According to the Women require firsthand
professional during their antenatal evaluation or knowledge about their childbirth alternatives, and one
during antenatal classes. Expectant parents should source of the story is the woman's care giver, according
develop this vital document to help them be to the Wittmann-Price (2004, 2006) model of women's
sufficiently prepared for childbirth by establishing health making decision (s). The importance of a
preparations for how to respond if issues or dynamic environment is also highlighted in this
unexpected adverse outcomes occur to the woman perspective. Women who felt a loss of control during
and/or the baby at any time throughout pregnancy, the birth experience were not adequately assisted in
labor, or the postpartum period[15]. restructuring their birth plan, in partially due to
Childbirth is a biological process for the average developed health routines that were out of the woman's
woman, and it is a procedure that, like other life control[17].
circumstances, is regarded with a mixture of anxiety
and anticipation. Studies in developed countries have 3.2.1 General Information
demonstrated that experiencing in charge of the Jennifer2008's birth plan was created using a
pregnancy and birth process has a favourable effect on typical birth work sheet. It was translated and
pregnancy and birth outcomes; creating a birth plan introduced to pregnant women in the intervention
has been shown to assist this feeling of self-control group in order for them to choose and create their birth
and independence[15]. plans in the antenatal clinic, which included women's
No country has ever brought its maternal death preferences such as delivery attendants. Women may
rate below 100 per 100 000 live births without choose between a doctor, a midwife, a nurse, or a
guaranteeing that all women are attended by suitably doula ; companion during labor; place and setting;
qualified health professionals during labor, delivery, mode of delivery[18].
and the postpartum period immediately following, The current study found that birth plan trained
according to historical evidence. There were companionship used a variety of techniques to
numerous difficulties that resulted in maternal death dramatically reduce mother labor pain and increase
and morbidity. One of the greatest challenges to labor outcome and satisfaction with labor
reducing maternal mortality and morbidity has been experiences[18]. El-Nemer also found that mothers'
found to be a delay in responding to the start of these embodied knowledge (companion) as a first educator
issues. During pregnancy, preparing for maternity is and a reliable source of information from a basic
defined as a phased series of interactive, aware, and source of knowledge can support and help women
active engagement that supports the transition to during labor[18].
motherhood and is influenced by social, historical,
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