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ANATOMIA E FISIOLOGIA

HUMANA

CONCEITOS GERAIS
MODULO 9
PRÁTICAS DE ENFERMAGEM II:
ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA
Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil
COMPETÊNCIAS

Após a discussão desse tema os alunos


deverão ser capazes de:

 Definir e classificar as diabetes mellitus;


 Identificar as causas e quadro clínico das diabetes
mellitus
 Seleccionar e prestar os cuidados de enfermagem ao
utente com diabetes, ensinando o uso da insulina;
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COMPETÊNCIAS

 Prestar os cuidados de enfermagem ao utente em


tratamento com agentes quimioterápicos;
 Seleccionar e prestar cuidados de enfermagem ao utente
em diálise peritoneal;
 Seleccionar e prestar cuidados de enfermagem nas
alterações osteomusculares e na integridade cutânea
prejudicada.

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CONCEITO
Diabetes: É um grupo de doenças metabólicas
caracterizadas por hiperglicemia e associadas a
complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos,
especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos
sanguíneos.

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CLASSIFICAÇÃO DAS DIABETES
 Diabetes tipo 1- (diabetes insulinodependente)
Destruição de células pancreáticas por processo auto-
imune. (anteriormente conhecido como diabetes juvenil),
que compreende cerca de 10% do total de casos.

 Diabetes tipo 2 – (diabetes não insulinodependente)


Resulta da sensibilidade diminuída à insulina
(anteriormente conhecido como diabetes do adulto), que
compreende cerca de 90% do total de casos.

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CLASSIFICAÇÃO DAS DIABETES
 Diabetes gestacional – Causada devido os hormónios
secretados pela placenta inibirem a acção da insulina.
Sua etiologia ainda não está esclarecida é o que, em
geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no
rastreamento pré-natal.

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CAUSAS DE DIABETES
 Hiperglicémia: É quando a taxa de glicose no sangue esta
alta;
 Hipoglicémia: É quando a taxa de glicose no sangue esta
baixa.

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QUADRO CLÍNICO DA DIABETES
 Os sintomas clássicos de diabetes são:
 Poliúria;
 Polidipsia;
 Polifagia;
 Perda involuntária de peso;
 Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são:
 Fadiga;
 Fraqueza;
 Letargia;
 Prurido cutâneo e vulvar;
 Bala-nopostite;
 Infecções de repetição.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Cuidados com a pele:
Evitar infecções;
Evitar fricção vigorosa;
Usar loções hidratantes na pele;
Evitar queimaduras, ferimentos e frio excessivo;
Tratar ferimentos assertivamente imediatamente;
Atenção especial quanto à higiene pessoal;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Cuidados com a higiene oral:
 Avaliar diariamente a mucosa oral;
 Instruir o paciente a relatar a queimação oral, dor,
áreas de rubor, lesões abertas nos lábios, dor ao
deglutir;
 Realizar a higiene oral após as refeições;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Visitar o dentista regularmente; usar escovas de


cerdas macias;
 Evitar e tratar rapidamente as cáries;
 Aplicar lubrificante labial; evitar o álcool e fumo.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Cuidados com a aplicação de Insulina:
 Locais para aplicação de insulina;
 Região deltóide,
 Região glútea,
 Face ântero-extrema da coxa,
 Parede abdominal,
 Peri-umbilical.

 Variar o local da aplicação;


 Registar os locais e utilizar todos os possíveis;
 Numa mesma área use aproximadamente uma distância
de 2 a 3 cm.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Cuidados com os pés:
 Lavar diariamente, enxugar cuidadosamente entre os
dedos;
 Cortar e limpar as unhas;
 Usar sapatos macios e não andar descalço;
 Estimular a circulação com massagens;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Outros cuidados:
 Fornecer instruções por escrito sobre o cuidado com
os pés, e programas de exercício.
 Auxiliar para garantir que as roupas estejam
adequadamente ajustadas.
 Encorajar a ingestão adequada de proteínas e calorias
 Encorajar a participação nos programas de exercícios
planejados

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AULA PRÁTICA

• Administração da insulina (Aula Prática)


• Demonstração dos tipos de insulina e seus respectivos
cálculos.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
QUIMIOTERAPIA
 Conceitos de quimioterapia:
É aquele que pudesse destruir apenas as células
cancerosas sem lesar as normais, mas este fármaco não
existe. Apesar da estreita margem entre o benefício e o
dano, muitas pessoas com cancro podem tratar-se com
medicamentos anticancerosos (quimioterapia) e algumas
podem curar-se. Actualmente, podem minimizar-se os
efeitos secundários da quimioterapia.

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EFEITOS COMUNS DOS AGENTES
QUIMIOTERÁPICOS
Os medicamentos anticancerosos estão agrupados em
várias categorias:
Agentes alquilantes, antimetabólitos, alcalóides derivados
de plantas, antibióticos antineoplásicos, enzimas, hormonas
e moduladores da resposta biológica. Muitas vezes, dois ou
mais medicamentos são usados em associação..

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EFEITOS COMUNS DOS AGENTES
QUIMIOTERÁPICOS
O motivo principal da quimioterapia combinada é utilizar
medicamentos que actuem sobre diferentes partes do
processo metabólico das células, aumentando assim a
probabilidade de morrerem muito mais células cancerosas
Os efeitos secundários tóxicos da quimioterapia podem
reduzir-se quando se combinam medicamentos com
diferentes toxicidades, cada um numa dose mais baixa do
que seria necessário se fossem usados sozinhos.

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EFEITOS COMUNS DOS AGENTES
QUIMIOTERÁPICOS
Por fim, por vezes combinam-se medicamentos com
propriedades diferentes. Por exemplo, os medicamentos
que matam as células tumorais podem ser combinados
com os que estimulam o sistema imunológico do
organismo para lutar contra o cancro (moduladores da
resposta biológica).

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EFEITOS COLATERAIS DOS AGENTES
QUIMIOTERÁPICOS
 Os efeitos tóxicos dos medicamentos variam de acordo
com o grupo a que pertence a droga e com a
sensibilidade individual de cada paciente.

 Os sintomas mais frequentes são: anorexia, náusea,


vómito, febre, calafrios, mal-estar geral, diarreia, eritema,
descamação da pele, necrose tecidual e hemorragia.

 O uso dos quimioterápicos por um período prolongado


ocasiona o desenvolvimento de outros tipos de cânceres,
depressão da medula óssea, que gera anemia, tendência
hemorrágicas e diminuição da resistência a infecções.

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PRECAUÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO
DOS QUIMIOTERÁPICOS
Onde e como se administra a quimioterapia
Onde Como Com que frequência
Varia, dependendo do cancro:
Directamente nos vasos vários medicamentos num dia,
sanguíneos que chegam à área uma dose diária durante vários
Hospital
de crescimento do tumor. dias, continuamente durante
Doentes clínicos externos.
Por perfusão gota a gota muitos dias, uma dose semanal,
Consultório do médico. endovenosa (de um saco ou uma dose ou alguns dias de
garrafa com solução endovenosa, medicação uma vez por mês.
Menos frequentemente, na Os tratamentos podem ser
sala de operações para durante vários minutos até várias
horas). administrados por períodos de
poder aplicar os várias semanas a vários anos.
medicamentos perto do Por estímulo intravenoso
tumor. (directamente na veia, um cateter Uma fase do tratamento pode
na veia central ou implantado no ser fornecida de uma só vez,
Em casa (por uma aplicar com intervalos entre
enfermeira, pelo próprio ou orifício durante alguns minutos).
duas aplicações.
por um membro da família) Oralmente (cápsulas, pastilhas
ou líquido).

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
ADMINISTRAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS
 Proporcionar conforto e repouso ao paciente;
 Verificar sinais vitais de 6/6 horas;
 Observar e relatar o aparecimento de efeitos colaterais;
 Auxiliar o paciente com episódios de náuseas, vómitos
e diarreia;
 Realizar higiene oral;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
ADMINISTRAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS
 Oferecer líquidos;
 Observar o local da punção venosa, para evitar
extravasamento da droga;
 Caso ocorra o extravasamento venoso, interromper o
gotejamento e comunicar o enfermeiro imediatamente;
 Assistir o paciente com gentileza, ouvindo suas
queixas e demonstrando o devido interesse pela sua
recuperação e bem-estar.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO UTENTE
EM DIÁLISE PERITONIAL
 Conceito:
Diálise peritoneal: Introdução para dentro da cavidade
abdominal um líquido que contém uma mistura especial
de glicose e de sais que arrasta as substâncias tóxicas
dos tecidos. Depois extrai-se o líquido e despeja-se. A
quantidade de glicose pode ser modificada para extrair
mais ou menos líquido do organismo.

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PREPARAÇÃO DO UTENTE
Quanto às técnicas de inserção, cuidado e retirada do
cateter, podem variar de acordo com as características
específicas para cada caso, são sugeridas as seguintes
instruções:

 Colocar o paciente em posição adequada, em


ambiente cirúrgico;

 Preparar todo material e a sala, utilizando-se de


medidas assépticas respeitando as rotinas da
instituição;

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PREPARAÇÃO DO UTENTE
 Proceder a aplicação do anestésico de acordo com a
indicação;

 Proceder a incisão da pele superficialmente


atravessando todas as camadas (planos) para
posteriormente por punção atingir  o peritónio;

 Uma vez localizada a cavidade peritoneal, introduzir o


cateter com o extremo fenestrado no interior do
peritónio de modo que toda extremidade fenestrada
fique no interior da cavidade peritoneal;

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PREPARAÇÃO DO UTENTE
 Realizar a cauterização dos vasos sanguíneos
segundo normas institucionais;

 Assegurar que um dos “cuff” fique locado no espaço


entre a camada muscular e o peritónio e o outro “cuff”
fique locado no tecido subcutâneo logo abaixo da pele,
para permitir que se fixe no tecido para evitar perda de
líquido e contaminação do cateter;

 Fixar o cateter na superfície da pele;

 Conectar a extensão ao extremo proximal do cateter;

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PREPARAÇÃO DO UTENTE
 Adaptar ao extremo proximal da extensão um
conector três vias para permitir o controle do que é
drenado e do que é infundido na cavidade peritoneal;

 Manter fechado o sistema com auxílio do conector


três vias e conectar o reservatório de drenagem e o
equipo para irrigação.

 Abrir o sistema e verificar o funcionamento do


reservatório de drenagem. Colocar na altura indicada.  

 Realizar o controle radiológico correspondente para


verificar a posição.

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SOLUÇÃO DIALISADORA
 Inicia-se com a infusão de 2L de volume de solução com dextrose
a 1,5 % na cavidade abdominal durante 10 minutos e deixa-se
dialisar durante 2,5 horas.

 A solução é depois drenada durante 20 minutos antes da próxima


troca. 3 trocas/dia.

 Uma vez que os indivíduos têm membranas peritoneais diferentes


uns dos outros deve-se fazer, nos primeiros 2 meses, o teste do
equilíbrio peritoneal para avaliar a taxa de transporte da ureia e da
creatinina através da membrana peritoneal, de forma a adequar a
terapêutica (dialisadores rápidos 10-17%, dialisadores moderados
50%, dialisadores médio-lentos 25-30%, dialisadores lentos 5%).

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ACIDENTES COMUNS

 Dor Abdominal;
 Anorexia;
 Drenagem inadequada;
 Dificuldade Respiratória;
 Hérnia Abdominal, Sangramento;
 Problemas mecânicos;

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COMPLICAÇÕES
 Peritonite principal complicação da diálise peritoneal;
 Infecções no local de saída do cateter e túnel;
 Falhas na ultrafiltração;
 Complicações mecânicas;
 Hérnias;
 Dor abdominal Hipersensibilidade Rigidez, hipotensão;
 Drenagem inadequada;
 Metabólicas;
 Hiperglicémia;
 Obesidade;
 Hipertrigliceridemia;
 Osteodistrofia;
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ANTES DA
DIÁLISE PERITONEAL
 Cuidados antes da diálise
 Explicar o procedimento;
 Sinais vitais;
 Peso;
 Electrólitos;
 Preparar a unidade e o material (banho: tipo de
solução, medicamentos etc.)

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE A
DIÁLISE PERITONEAL
 Início, duração e término de cada banho;
 Aspecto do líquido drenado;
 Sinais vitais;
 Ambiente tranquilo;
 Medidas de conforto;
 Pesar a bolsa após cada troca;
 Usar técnica asséptica rigorosa.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DEPOIS DA
DIÁLISE PERITONEAL
 Anotar as condições do paciente;

 Sinais vitais;

 Peso;

 Fechamento da folha de balanço hídrico;

 Início e término de cada troca;

 Quantidade e tipo de solução drenada;

 Número de trocas.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS
ALTERAÇÕES OSTEOMUSCULARES
 Definição
Um estado no qual o indivíduo corre o risco de sofrer
deterioração dos sistemas de organismo por inactividade
musculo esquelético.

 Factores relacionados
Os factores relacionados com maior frequência são:

 Diminuição da mobilidade física;

 Intolerância à actividade.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Manter a pele intacta e as mucosas com coloração


normal; sem sinais de isquemia e de eritemas não
branqueáveis pressão;
 Manter a circulação adequada; sem sinais de edema,
formação de coágulos, flebites ou embolia pulmonar;
 Manter um retorno venoso e o débito cardíaco
normais; sem sinais de sobrecarga ou falência
cardíaca ou hipotensão ortostática;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Manter a ventilação adequada; sem sinais de retenção


de dióxido de carbono. Ou hipoxia;
 Manter uma alimentação adequada; sem anorexia, má
nutrição, catabolismo muscular ou balanço azotado
negativo;
 Manter a massa muscular; sem sinais de diminuição
de forca ou de tonus muscular;
 Manter a mobilidade articular passiva de todas as
articulações; sem sinais de contracturas;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Manter o metabolismo ósseo normal; sem reabsorção


óssea, hipercalemia, hipercalciúria , formação de
cálculos renais de cálcio, osteoporose ou fracturas
patogénicas;
 Manter a boa eliminação vesical; sem retenção
urinária, urina concentrada, infecção urinária,
distensão vesical, incontinência urinária, urina alcalina
ou cálculos renais;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Lidar com a incapacidade para realizar tarefas ou


atingir objectivos com autonomia; sem sentimentos
excessivos de perda de controlo, frustração,
hostilidade, agressão ou depressão;
 Lidar com a incapacidade de afastar autonomamente
do que é sentido como ameaça ao seu bem-estar
físico ou emocional; sem sentimentos excessivos de
ansiedade, medo ou pânico

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Manter o relacionamento inter-pessoal saudável com


os prestadores de cuidados; sem dependência
excessiva ou necessidade de lhe agradar ou de o
controlar;
 Manter o relacionamento saudável; sem sentimentos
de isolamento.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO UTENTE COM
INTEGRIDADE CUTÂNEA PREJUDICADA

 Definição:
Estado em que um individuo tem lesões da integridade e
continuidade estrutural dos tecidos moles orgânicos,
incluindo a pele, mucosa, tecidos córneo, o tecido
subcutâneo, ou o musculo.

 Características definidoras:
A única grande característica definidora para este
diagnostico de enfermagem é a lesão ou destruição de
um dos tecidos mencionados na definição.

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FACTORES RELACIONADOS

 Alterações mecânicas secundárias a intervenção


cirúrgica, traumatismo, pressão, fricção.
 Alterações térmicas, (queimaduras) secundarias ao
calor ou lesões químicas, a lesões provocadas pelo
frio;
 Outras alterações químicas secundárias às lesões
tóxicas, à excepção das relacionadas com o calor;

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FACTORES RELACIONADOS

 Alterações circulatórias secundárias a aterosclerose,


doenças cardíacas, doença vascular periférica;
 Défice/excesso do volume de líquidos secundário a
desidratação, edema;
 Compromisso da mobilidade física secundário a
paralisia, perda de consciência, fraqueza muscular,
compromisso neurológico, depressão, certos
medicamentos; de feridas.

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FACTORES RELACIONADOS

 Défice/excesso nutricional secundário a desnutrição,


nutrição deficiente prolongada em um ou mais
elementos nutricionais essenciais, obesidade;
 Défice de conhecimento a respeito de segurança,
prevenção de lesões, tratamento

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
INTEGRIDADE CUTÂNEA PREJUDICADA
 Prevenir fracturas lesões teciduais;
 Prevenir a infecção de ferida;
 Prevenir lesões de outros sistemas orgânicos;
 Promover conforto do utente;
 Promover a cicatrização da ferida através de nutrição
adequada;
 Prestar os cuidados apropriados à ferida - limpeza,
medicamentos, penso;

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
INTEGRIDADE CUTÂNEA PREJUDICADA
 Eliminar os défices de conhecimentos do utente
relacionados com a lesão;
 Ajudar a utente a recuperar a independência;
 Ajudar o utente a adaptar-se a eventuais alterações
transitórias ou permanentes resultantes da ferida ou
lesão;
 Ajudar o utente, família ou amigos a alcançarem as
competências necessárias à prestação de bons
cuidados à ferida ou lesão, aquando da alta.
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BIBLIOGRAFIA

 Enfermagem Fundamental Abordagem Psicofisiologica


SORENSEN & LUCKMANN 1ª Edição em Português
-1998 - Lusodidacta

 Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica  Brunner &


Suddarth – Vol. 2 – Guanabara Koogan - 2009

 www.medicalline.com.br/index.php?option=com... -

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