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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

NO TRANS-OPERATORIO

SUB-MODULO 08
PRATICA DE ENFERMGEM II

Curso de Enfermagem Geral


COMPETÊNCIAS

Após a discussão desse tema os


estudantes deverão ser capazes de:

2 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA

 O Enfermeiro da sala de operacao e responsavel pela seguranca e


bem-estar do paciente, coordena o pessoal da sala de operacoes
pelo desempenho das actividades dos enfermeiros instrumentalistas
e circulantes.

 Esta preocupado com estado emocional do paciente e continua a


prestar o cuidado iniciado pelos enfermeiros no pre-operatorio,
oferecendo ao paciente informacao e tranquiliza-lo, monitorar os
factores que possam provocar lesoes resultante do mau
funcionamento dos aparelhos.

3 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA

 O Enfermeiro circulante deve ser tecnico capaz de promover a


seguranca dos pacientes.

 Monitorar as actividades dos membros da equipa cirurgica, verificar


as condicoes funcionais da sala de operacoes.

 Responsabilidades especificas do enfermeiro circulante:


 Verificar o consentimento do paciente em relacao a cirurgia
 Coordenar a equipa de cirurgia
 Garantir a limpeza, temperatura, humidade, iluminacao adequada a
sala de operacoes.

4 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA (Cont.)

 Funcionamento seguro do equipamento da sala de operacoes.

 Disponibilidade de materiais

 Monitorar o paciente e registar as actividades ao longo do


procedimento e bem-estar do paciente.

5 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA (Cont.)

 Responsabilidade do Enfermeiro Instrumetista


 Instrumetacao da cirurgia.
 Preparacao das mesas estereis, suturas, ligaduras e equipamentos
especiais.
 Apoiar o cirurgiao e seus assistentes durante o procedimento
cirurgico, prevendo os instrumentos necessarios (compressas,
drenos e outros equipamentos).
 Controlar o tempo em que o paciente esta sob efeito de anestesia e
o tempo em que a ferida esta aberta.
 Enumerar as agulhas, compressas e outros instrumentos para se ter
certeza de que eles foram contados para assegurar o bem-estar do
paciente.
 Rotular as amostras e enviar ao laboratorio.

6 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA (Cont.)

 O Enfermeiro Anestesista; E tecnico de saude treinado,qualificado


e especilizado na area de anestesiologia, pode ser enfermeiro ou
medico que administra anestesicos.
 Avalia o paciente atraves da entrevista

 Selecciona e administra o anestesico,

 Intuba o paciente e trata quaisquer problemas relacionados com


agente anestesico,

 Supervisa a condicao do paciente durante o procedimento cirurgico.

7 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA (Cont.)

 Antes do paciente entrar na sala de operacoes, o anestesista visita-o


para proporcionar-lhe informacoes sobre:

 Tipo de anestesia a ser administrado

 Reaccoes pre-anestesicos e conhecimento das anomalias


anatomicas que podem dificultar a intubacao

 O enfermeiro anestesista utiliza a escala de classificacao da


condicao fisica do paciente.

8 Curso de Enfermagem Geral


PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA (Cont.)
Classifica- Descricao Exemplo
cao
Nenhuma anomalidade sistemica
l Paciente normalmente sem infeccao,febre
sadio

Hipertensao controlada, diabetes,


II Paciente com doenca bronquite cronico obesidade idade
sistemica leve. superior a 80 anos.

Doenca grave insuficiencia


Paciente com doenca grave cardiaca compensada a mais de
lll sistemica seis meses, angina pectoris
arritimia grave, cirose diabetes ou
hipertensao.

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PAPEL DO ENFERMEIRO
NA EQUIPA CIRURGICA (Cont.)
Classifica Descricao Exemplo
cao
Insuficiencia cardiaca
Paciente com Doenca sistemica congestiva grave, enfarto de
lV incapacitante que e uma ameaca a miocardio a mais de seis
vida meses, insuficiencia
respiratoria, renal grave,
doenca hepatica grave
avancada.

Paciente morbundo sem Paciente inconsciente com


V expectativa de superviver mesmo lesao craneana traumatica e
com cirurgia. ritmo cardiaco agonico.

10 Curso de Enfermagem Geral


ADMISSAO DO PACIENTE
NO BLOCO OPERATORIO (Cont.)

 Nesta fase o enfermeiro deve verificar o cumprimento da


preparacao feita ao paciente no pre-operatorio.

 Verifricar o cumprimento do protocolo especifica de cada


especialidade cirurgica e do procedimento a que o paciente
sera submetido.
 

11 Curso de Enfermagem Geral


PREPARACAO DA SALA CIRURGICA.

 Objectivo, Prever os artigos, equipamento necessarios, para


proporcionar o desenvolvimento do acto anestesico-cirurgico em
ambiente fisico e humano a que o paciente tenha direito.

 Responsabilidades, Sao responsaveis destas actividades;


 Tecnicos de Enfermagem,sao eles que preparam diariamente as
salas de operacoes seguindo os padroes estabelecidos

 Supervisores de Enfermagem garantem a preparacao adequada da


sala de cirurgia;

 Administracao de do ciclo da vida da instrucao e sua implementacao

12 Curso de Enfermagem Geral


PREPARACAO DA SALA CIRURGICA

 A equipa de Enfermagem todos os dias deve;

 Preparar a sala de cirurgia verificando os equipamentos, materiais e


realizar a desinfeccoes;

 Colocar o equipamento em posicao funcional;


 Lavar as maos antes e depois de preparar a sala de cirurgia
 Colocar luvas de procedimentos;

 Desinfectar as superificies de equipamentos,( foco cirurgico, central


e auxiliar, mesa cirurgica, mesa auxiliar,suportes, bancos giratorios,
bracadeiras, estrados e escadas).

13 Curso de Enfermagem Geral


PREPARACAO DA SALA CIRURGICA

 Retirar as luvas, lavar as maos e iniciar a arrumacao da sala de


cirurgia.
 Preparar o equipamento para monitorizacao cardiaca, oximetria,
pressao arterial, temperatura.

 Testar; o funcionamento dos aparelhos electricos, como: monitores,


aspiradores, gerador electrico cirurgico.
 Rede de gases medicinais( oxigenio, oxido, ar comprimido e vacuo).

 Verificar; os artigos do carrinho de anestesia,funcionamento da luz


de todas as posicoes da mesa de cirurgia e seus acessorios.
 Preparar a mesa cirurgica.

14 Curso de Enfermagem Geral


FLUXO NO BLOCO OPERATORIO

 Objectivo; Garantir uma circulacao eficaz de profissionais de


saude e pacientes, com seguranca e de acordo com as
necessidades.

 Funciona articulando com outros sectores dos cuidados intensivos e


intermedios

 O Bloco Operatorio, deve estar localizado numa area que ofereça a


segurança necessária às técnicas assépticas, distante de locais de
grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira, deve estar
próximo das unidades de internação, pronto-socorro e dos cuidados
intensivos.

15 Curso de Enfermagem Geral


FLUXO NO BLOCO OPERATORIO
(Cont.)

 O Bloco operatorio,deve fazer parte a sala de recobro, pós-


anestésica e a central de materiais e esterilização e vestiários.
 Área de conforto:
 Área destinada as refeicoes.
 Sala dos cirurgiões e anestesiologistas:(para elaboracao de
relatorios)
 Sala de Enfermagem:
 Sala administrativo deve estar em local de fácil acesso.
 Sala de recepção dos pacientes
 Sala de material de limpeza
 Sala para guarda de equipamentos.
 Sala de gases medicinais.

16 Curso de Enfermagem Geral


LAVAGEM CIRURGICA DAS MAOS
 Objectivo; Melhorar as praticas de higiene das maos nos
profissionais de saude,

 Reduzir a transmissao cruzada de microorganismos patogenicos


entre pacientes e profissionais de saude.

 Aplicar o procedimento a todos os profissionais de saude, pacientes


e familiares.

 A lavagem das maos e um procedimento muito importante na


prevencao e controlo das infeccoes hospitalares. A pele das maos
apresenta flora bacteriana que se divide em duas partes.

17 Curso de Enfermagem Geral


LAVAGEM CIRURGICA DAS MAOS
(Cont.)

 Flora Transitoria, e constituida por microorganismos que vivem


temporariamente na pele podendo ser patogenicos ou nao; sao
adquiridos por contacto com ambiente, equipamentos material
contaminado, e com pessoas ( pacientes colonizados infectados).

 Flora Residente, e constituido por microorganismos normais da pele


encontrando-se localizados na epiderme onde se multiplicam-se

 A lavagem das maos, e um procedimento que consiste em esfregar


vigorosamente ambas superficies das maos incluindo os dedos,
punhos incluindo o enxuguamento com agua corrente, prestando
maior atencao com as unhas que devem ser curtas, as zonas
interdigitais.

18 Curso de Enfermagem Geral


LAVAGEM CIRURGICA DAS MAOS
(Cont.)

 Lavagem Cirurgica das maos, e um procedimento que visa reduzir


o risco de contaminacao da ferida cirurgica pela remocao ou destruicao
dos microorganismos transitoria, reducao ou inativacao da flora residente.
 Para melhor eficiencia do procedimento o profissional de saude deve;
 Remover todas as joias e relogios,
 Ter unhas aparadas, nao usar unhas posticas, e sem esmalte,
 Usar escovas macias

 Material basico a ser usado na lavagem cirurgica das maos


 Agua em sistema que aciona o pedal com o pe,cotovelo ou joelho
 Usar sempre que possivel o sabao liquido.

 ;

19 Curso de Enfermagem Geral


LAVAGEM CIRURGICA DAS MAOS
(Cont.)
 Possuir a toalha de papel individual
 Usar escovas individuais e estereis, compressas solucao alcoolica.

 Procedimento da lavagem cirurgica das maos;


a) Abra a torneira, sem usar as maos, molhando as maos antebracose
cotovelos.

b) Coloque a solucao detergente anti-septica e espalhe-a nas maos e


antebracos;

c) Pegue uma escova esterilizada e escove as unhas, dedos, maos e


antebracos, nesta ordem, sem retorno, por cinco minutos, mantendo
as maos em altura superior asos cotovelos.

20 Curso de Enfermagem Geral


LAVAGEM CIRURGICA DAS MAOS
(Cont.)
d) Use para as maos e antebracos o lado da escova nao utilizada para
as unhas ( no caso de a escova ter so um lado, use duas escovas).

e) Detenha-se nos sulcos, pregas e espacos interdigitais,


articulaculacoes e extermidades dos dedos, com movimentos de
friccao.
f) Enxague os dedos, depois as maos deixando que a agua caia por
ultimo nos antebracos que devem estar afastados do tronco, de
forma que a agua escorra para os cotovelos, procurando manter as
maos em plano mais elevado.
g) Enxague as maos com compressas estereis, que devem vir
dobradas em quatro partes, enxuguando-se primeiro uma das maos
com outro lado enxugua-se a outra. Coloca-se estes lados um de
encontro ao outro, de forma a obter outros lados estereis .
Enxugua-se um antebraco. Vira –se a compressa na face interna.

21 Curso de Enfermagem Geral


LAVAGEM CIRURGICA DAS MAOS
(Cont.)

g) Enxague as maos com compressas estereis, que devem vir dobradas


em quatro partes, enxuguando-se primeiro uma das maos com outro
lado enxugua-se a outra. Coloca-se estes lados um de encontro ao
outro, de forma a obter outros lados estereis . Enxugua-se um
antebraco. Vira –se a compressa na face interna.

h) Aplique a solucao alcoolica do anti-septico utilizado, deixando-a secar


antes de calcar as luvas.

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USO DA ROUPA CIRURGICA

 O Bloco operatorio, e um lugar especial dentro do


hospital,preparado segundo um conjunto de requisitos que tornam
apto a pratica de cirurgia.

 E um sector do hospital onde se realizam intervencoes cirurgicas,


visando atender a resolucao de intercorrencias cirurgicas, por meio
da accao de uma equipa integrada.

 Sao realizadas tecnicas estereis para garantira seguranca do


paciente quanto ao controle da infeccao.

 Por ser um local restrito, o acesso ao oublico e limitado, ficando


restrito a circulacao dos profissionais que ai trabalham, para garantir
o controle da assepsia

23 Curso de Enfermagem Geral


USO DA ROUPA CIRUGICA (Cont.)

 O bloco operatorio divide-se em;


 Area irrestrita-nesta zona os profissionais de saude podem circular
livremente, com roupas proprias.

 Area semi-restrita-e a zona em que permite a circulacao de pessoal


e de modo a nao intervir nas rotinas de controle e manipulacao da
assepsia da area restrita ( sala de estar e de preparacao de
material).

 A area restrita- alem da roupa propria da sala de cirurgia deve ser


usadas mascaras e barretes conforme as normas da unidade e as
tecnicas assepticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, afim
de diminuir os riscos de infeccoes ( salas de cirurgias, lavabos, salas
de recuperacao pos-anestesica e corredores internos).

24 Curso de Enfermagem Geral


PREPARACAO DE INSTRUMENTOS
CIRURGICOS
 Objectivos;
 Garantir a segurança da esterilização dos instrumentos cirurgicos, para o melhor
atendimento aos pacientes.
 Permitir a gestao e coordenação das instrumentos medico-cirurgico.

 Proporcionar o material esterilizado a todo hospital;

 Promover a interação entre as áreas: expurgo, preparo e montagem de instrumentos

 Adequar as condições ambientais às necessidades do trabalho na área;

 Prover materiais e equipamentos necessarios

 Preparar, limpar, processar e distribuir os artigos e instrumentos médico-cirurgicos

25 Curso de Enfermagem Geral


Identificacao de Instrumentos
Cirurgico
 Os Instrumentos podem ser agrupados em:

 Instrumentos de Dierese sao;


 Bisturis e tesouras

 Hemostasia sao;
 Pincas hemostaticas de divesros tipos e tamanhos.

 Sintese sao;
 Pinca porta-agulhas, pincas sem dentes e de rato.

 Instrumentos Especiais;
 sao utilizados em determinados tempos de cirurgia especializada, exemplo:
(Costotomos, rugina, pincas de allis).

26 Curso de Enfermagem Geral


TIPOS DE ANESTESIAS

 Anestesia, e um estado de narcose depressivo do sistema nervoso


central, produzido por agentes farmacologicos, analgesias,
relaxamento e perda de reflexo.

 As anestesias dividem-se em dois grandes grupos ;


 Anestesia Geral, os seus efeitos suspendem a sensibilidade em
todo o organismo, e usada quando o anestesico e inalado ou
administrado por via endovenosa.
 Os agentes anestesicos inalados sao;
a. Liquidos volateis e gases anestesicos, produzem anestesia quando os
vapores sao inalados.
b. Os anestesicos gerais produzem anestesia na medida em que ao
administrar no organismo, vai atingir o cerebro.

27 Curso de Enfermagem Geral


TIPOS DE ANESTESIA (Cont.)

 Metodos de administracao,os anestesicos liquidos sao


administrados por uma mistura de vapores com oxigenio ou oxido
nitroso, fazendo o paciente inalar a mistura.

 Estagios da anestesia geral, divide-se em quatro partes, cada um e


associado com manifestacoes especificas.

 Os bloqueadores (narcoticos neurmusculares relaxantes) sao


administrados ,varios estagios desaparecem.

28 Curso de Enfermagem Geral


TIPOS DE ANESTESIA (Cont.)
 Primeiro Estagio, inicia a anestesia (analgesia), quando o paciente
respira a mistura anastesica,com uma sensacao de calor, tonturas; o
paciente pode ouvir ruidos, tilintar, roucos nos ouvidos, pode estar
atento mesmo incapaz de mover-se.

 Segundo Estagio, caracteriza-se por uma agitacao,


grito,conversacao, cantar, rir ou chorar.
 As pupilas tornam-se dilatadas e contraem-se quando expostas a
luz, a frequencia cardiaca e rapida.

 Terceiro Estagio, a anestesia cirurgica, e obtida pela administracao


continua de vapor ou gas, o paciente fica inconsciente deitado imovel
sobre a mesa cirurgica.
 As pupilas tornam-se reduzidas e contraem-se com a luz.

29 Curso de Enfermagem Geral


TIPOS DE ANESTESIA (Cont.)

 As respiracoes sao regulares

 A frequencia e o volume do pulso sao normais.

 Quarto Estagio, caracteriza-se por depressao medular, e alcancada


com administracao de muitos anestesico.

 As respiracoes tornam-se superficiais,

 O pulso e fraco e fino,


 As pupilas dilatam e nao se contraem mesmo com a presenca da luz.

30 Curso de Enfermagem Geral


TIPOS DE ANESTESIA (Cont.)

 Anestesia Local, os seus efeitos suspendem a sensacao em


partes do organism
 Anestesia local
 Regional
 Epidural ou Medular

31 Curso de Enfermagem Geral


POSICIONAMENTO DO PACIENTE

 A posicao ideal para o paciente na mesa cirurgica depende do


procedimento cirurgico a ser submetido, assim como a condicao
fisica do paciente.
 O potencial para um conforto transitoria ou mesmo lesao
permanente, e evidente porque muitas posicoes sao estranhas,
hiperestendem as articulacoes, comprimem as arterias ou
pressionam os nervos e promenencias osseas.

 As principais posicoes sao;


 Decubito dorsal; o paciente e colocado nesta posicao quando e para
uma cirurgia e laparotomia,
 Trendelenburg,
 Litotomica, o paciente esta estendido sobre o bordo da cama
 Decubito lateral.

32 Curso de Enfermagem Geral


ANTI-SEPSIA CIRURGICA
 E um procedimento que visa evitar a contaminacao das feridas
cirurgicas,que possa ser provocada pela flora cutanea natural, ou por
uma infeccao presistente.
 A equipa da sala de cirurgia tem responsabilidade de utilizar os
principios assepticos para reduzir os riscos.
 Quaisquer instrumentos, agulhas, suturas, curativos, luvas,campos
cirurgicos e solucoes que entrarem em contacto com a ferida
cirurgica e os tecidos expostos devem ser esterilizados antes do seu
uso.
 O cirurgiao, os seus assistentes, enfermeiros devem se preparar
lavando as maos, bracos com agua e sabao.
 Usar roupas apropriadas de mangas compridas, luvas e estereis.

33 Curso de Enfermagem Geral


ANTI-SEPSIA CIRURGICA

 A cabeca e o cabelo, ficam cobertos de barrete, mascara cobre o


nariz e a boca, para reduzir a possibilidade de bacterias do trato
respiratorio penetra na ferida.

 Uma area da pele do paciente exposta, deve ser lavada e aplicada


uma solucao anti-septico e coberta com campos estereis.

34 Curso de Enfermagem Geral


APOIO AO PACIENTE DURANTE
O PROCEDIMENTO CIRURGICO
 Consiste em acompanhar o paciente durante a sua estadia na sala de
operacoes, devendo a enfermagem estar atenta a todas as alteracoes que
poderao surgir e atuar na recuperacao do paciente.

 A visita pre-operatoria e um recurso usado para levantar todos os dados


sobre o paciente cirurgico por intermedio dos quais detecta os problemas ou
alteracoes relacionados aos aspectos biopsico-socio-espirituais do paciente
e planear a assistencia de enfermagem aa ser prestada.

 Com o aumento das complicacoes no pre-operatorio a enfermagem deve ter


conhecimento suficiente pela actividade intra-operatoria.

35 Curso de Enfermagem Geral


APOIO AO PACIENTE DURANTE
O PROCEDIMENTO CIRURGICO
 Importancia, os dados ou informacoes levantados oferecem
subsidios para a identificacao de problemas ou alteracoes biopsico-
socio-espirituais do paciente e podem influenciar no procedimento
anestesico-cirurgico como na reabilitacao do paciente.

 Proporcionam a realizacao do planeamento de assistencia continua


de enfermagem.

 Oferece a oportunidade de o enfermeiro dialogar com paciente


orientando, esclarecendo as duvidas e estabelecer um clima de
confianca.

36 Curso de Enfermagem Geral


APOIO AO PACIENTE DURANTE
O PROCEDIMENTO CIRURGICO
 Quem deve fazer, esta actividade e feita por enfermeiro que
seja:
 Cordial, que saiba ouvir atentamente, compreensiva;
 Tenha disponibilidade, que se mostre preocupado,

 Ofereca seguranca
 Que tenha conhecimentos cientificos e de enfermagem

 Que respeite as crencas espirituais e valores culturais

 Que de informacoes capazes de ajudar na irradiacao ou diminuicao


dos desconfortos emocionais.

37 Curso de Enfermagem Geral


APOIO AO PACIENTE DURANTE
O PROCEDIMENTO CIRURGICO
 Na Unidade Cirurgica, o enfermeiro deve completar
o historico pre-operatorio.

 Coordenar o ensino ao paciente com outros membros da


equipa de enfermagem,

 Explicar as fases do periodo perioperatorio e suas


expectativas,

 Desenvolver um plano de actividades.

38 Curso de Enfermagem Geral


APOIO AO PACIENTE DURANTE
O PROCEDIMENTO CIRURGICO
 Na sala de cirurgia, avaliar o nivel de consciencia do paciente
 Revisar os registos

 Identificar o paciente
 Examinar a area a ser operada

 Apoio psicologico, informar o paciente sobre o que esta


acontecendo
 Avaliar o estado psicologico
 Prevenir estimulos nocivos
 Comunicar sobre o estado emocional do paciente aos membros de
enfermagem.

39 Curso de Enfermagem Geral


APOIO AO PACIENTE DURANTE
O PROCEDIMENTO CIRURGICO
 Na fase intra-operatorio, Manutencao da seguranca
 Posicionar o paciente
 Alinhamento funcional

 Exposicao da area cirurgica


 Manutencao da posicao durante o procedimento

 Proporcionar apoio fisico

 Assegurar que a contagem de gazes/compressas, agulhas e


instrumentos esta correta.

40 Curso de Enfermagem Geral


DESCARTE DO MATERIAL
CONTAMINADO
 Consiste na retirada de todas as barreiras protectoras das
superficies,

 Retirada do Equipamento de Proteccao Individual, colocar no local


apropriado.

 Descarte dos Perfuo-cortantes (agulhas, bisturis), devem ser


colocados em recipientes rigidos ( caixas icineradoras ou baldes)

 O descarte do lixo contaminado ( gaze, algodao), e feito na lixeira


com respectivo saco plastico.

 Os campos cirurgicos, sao descartados em sacos proprios.

41 Curso de Enfermagem Geral


DESCARTE DO MATERIAL
CONTAMINADO ( Cont.)

 Como descartar o material perfuro-cortante;os


materiais, todos os objectos e instrumentos contendo
cantos e bordas pontos ou protoberancias rigidas e
agudas capazes de cortar e perfurar ao mesmo tempo,
precisam de descarte especial para que nao tragam
riscos ao ambiente, ao usuario e nem compromentam a
biosseguranca.

 (Figuras de como descartar os perfuro-cortantes)

42 Curso de Enfermagem Geral


DESCARTE DO MATERIAL
CONTAMINADO ( Cont.)

 O descarte deste tipo de material e tema do


procedimento operacional,

 Tipos de perfuro-cortantes,incluem
 Laminas de barbear,bisturis,agulhas, ampolas de
vidro,lancetas e ourtos semelhantes

(Figuras de perfuro-cortantes)

43 Curso de Enfermagem Geral


Descarte Seguro de
Perfuro-Cortantes
 Primeira Etapa, Segregacao; consiste na
separacao ou seleccao apropriada dos residuos,
realizada dentro do proprio local do procedimento.

 Classificacao dos perfuro-cortantes;


 Gurpo “A” Residuos Biologicos
 Grupo “B” Residuos Quimicos;
 Grupo”C” Radioativos
 Grupo”D” Lixo Comum(papeis)
 Grupo“E” Perfuro-cortantes

44 Curso de Enfermagem Geral


Descarte Seguro de
Perfuro-Cortantes

 Segunda Etapa Tratamento preliminar; consiste na


descontaminacao dos residuos (desinfeccao ou
esterilizacao), por meios quimicos ou fisicos, que permite
o seu manuseio desses residuos ate a sua destrucao
sem oferecer risco quando colectados e transportados.

 Terceira Etapa Descarte; Apos a descontaminacao os


residuos devem ser colocados nos locais ou recipientes
apropriados com tampas, devidamente identificadas com
simbolo apropriados,ex; ( Lixo contaminado).

45 Curso de Enfermagem Geral


Descarte Seguro de
Perfuro-Cortantes
 A caixa de descarte deve ser fechada e manipulada com
cuidado, no caso de contaminacao por agentes que
devem ser acondicionados dentro de saco proprio.

 Recomendacoes,Nao quebrar, entortar ou recapear


agulhas qualquer material perfuro-cortantes apos o uso.
 Nao retirar manualmente a agulha da seringa, caso seja
indispensavel sua retirada so e permitida utilizando-se
procedimento mecanico.
 No caso das seringas de vidro, e necessario levar a
seringa juntamente com a agulha para efectuar o
processo de descontaminacao;

46 Curso de Enfermagem Geral


Descarte Seguro de
Perfuro-Cortantes (Cont.)
 E necessario descartar o material em recipientes de
paredes rigidas, com tampas.
 Os recipientes devem ser identificados com etiquetas
autocolantes, com as seguintes informacoes;
 Inscricao de material perfuro-cortante
 Inscricao de acordo com a contaminacao
 Simbolo de risco

 Os residuos devem ser preenchidos somente ate dois


tercos de sua capacidade, nao podendo ser esvaziados
ou reaproveitados.

47 Curso de Enfermagem Geral


TRANSFERENCIA DO PACIENTE
PARA O RECOBRO
 Recobro/Sala deRecuperacao; E a sala onde os pacientes sao conduzidos
imediatamente apos a realizacao do acto cirurgico.

 Objectivos;
 Controlar melhor a recuperacao da sua consciencia e das suas funcoes vitais

 E formada por uma sala ampla onde sao colocadas camas especiais.
 O responsavel pela sala de recuperacao e a equipa cirurgica

 O paciente permanece nesta sala ate a recuperacao completa da consciencia e das suas
funcoes vitais. A alta da unidade deve ser dada pelo anestesista responsavel.

 Prestar ao cliente todos os cuidados necessários até a recuperação de seus reflexos e


estabilização dos sinais vitais

48 Curso de Enfermagem Geral


TRANSFERENCIA DO PACIENTE
PARA O RECOBRO
 O pós-operatório imediato tem seu início na sala de recuperação pós-anestésica
para onde é levado o cliente pós-operado, ainda sob efeito da anestesia.

 O paciente recebe acompanhamento direito, e depois da estabilização de seu


estado, tem alta dessa unidade e é levado para o seu leito de origem.
 Procedimentos de rotinas na sala de recuperação pós-anestésico
 Oxigenioterapia;
Monitorização clínica
Observar cor da pele e mucosas
Padrão respiratório
Sangramentos
Nível de bloqueio sensitivo
Globo vesical
Força muscular

49 Curso de Enfermagem Geral


Equipamento de
Proteccao Individual (EPI)
( EPI)
 Sao todos os dispositosNECESSARIOS
ou produtos de uso individual utilizado para
a proteccao de riscos suscetiveis de ameacar a seguranca e saude
do trabalhador durante um determinado procedimento.

 Os servicos devem fornecer e exigir que o tecnico de saude use o


Equipamento de Proteccao Individual (EPI).

 O tecnico de saude deve usar o EPI, para o fim a que se


destina,trocar sempre que estiver danificado.

 Limpar e conservar depois de qualquer procedimento.

50 Curso de Enfermagem Geral


Equipamento de
Proteccao Individual (Cont.)

 Tipo de Equipamento de proteccao Individual (EPI).


 Luvas
 Botas
 Mascaras
 Oculos
 Avental
 Barrete

 Cuidados a ter com EPI


 Lavar,Secar e Guardar em lugar seguro depois de
procedimento

51 Curso de Enfermagem Geral


MATERIAL
NECESSARIO

 Equipamento, Monitores, Negatoscópio


 Equipamentos móveis, suportes para soros, baldes para
lixo,

 Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, mesa de mayo, mesa


de instrumental suporte de hampers,, escadinha,
aspiradores, aparelho de anestesia, bisturi elétrico, carro
de anestesia.   

52 Curso de Enfermagem Geral


MATERIAL
NECESSARIO (Cont.)

 Roupas para paramentação, campos operatórios,


compressas,  instrumentos.

  Soluções, pomadas, material para curativo e soros.

  Fios de suturas, agulhas, sondas, cateteres, próteses,


seringas, luvas.

53 Curso de Enfermagem Geral


PROCEDIMENTOS E REGISTOS

 Realizar uma breve leitura do prontuário ou das recomendações de


enfermagem vindas do setor da sala de cirurgia,

 Certificar-se sobre os dados de identificação do paciente e sobre a


cirurgia a que ele será submetido;

 Observar se todos os cuidados pré-cirúrgicos relacionados ao


procedimento foram devidamente realizados como: a administração
de medicamentos pré-anestésicos (avaliando inclusive os seus
efeitos )  e preparo do local ( tricotomia ).

54 Curso de Enfermagem Geral


PROCEDIMENTOS E REGISTOS

 Verificar os sinais vitais do paciente, comunicando ao


médico anestesista ou ao enfermeiro possíveis alterações

 Colocar no paciente gorro e sapatilhas,as roupas de


cama devem ser do próprio centro cirúrgico;

 Manter uma recepção calma, tranqüila que traga


confianca e segurança ao paciente.

 Observar o comportamento do paciente em relacao a;


confiança, ansiedade, insegurança, agressividade.

55 Curso de Enfermagem Geral


PROCEDIMENTOS E REGISTOS
(Cont.)

 Permanecer na sala com o paciente ate recuperar as


funcoes vitais.
 Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30
em 30 minutos;

 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento


respiratório;

 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça;


 Limpar vias aéreas e aspirar se necessário;

56 Curso de Enfermagem Geral


PROCEDIMENTOS E REGISTOS
(Cont.)

 Manter vigilância, manter curativo limpo e seco;

 Tomar medidas para aliviar a dor;

 Realizar balanço hídrico;

 Proporcionar conforto e segurança;

 Informar a família sobre o estado do paciente


 

57 Curso de Enfermagem Geral


Referncias Bibliograficas

 Ensinando a Cuidar de Clientes em situações clínicas e cirúrgicas. 6ª


edicao. difusão editora, 275-289, 2003.

 Gattorno, Escola de Formação Técnica Profissional Rosa. Manual


Curricular para Formação dos Técnicos em Enfermagem, Módulo IV,
2ª Ed., 162-168, 2005.Brunner/Suddarth;

 Tratado de Enfermagem Medico-Cirurgico.


Setima Edicao. Volume 1.
Editora; Guanabara Koogan

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