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Candidíase Vaginal

INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina de Saúde, foi proposto ao grupo a elaboração de um trabalho
relativo ao sistema reprodutor feminino inclusive uma doença do mesmo. No trabalho vai ser
aprofundado vários temas, estando subdividido em duas partes: a primeira a constituição e a
função do sistema reprodutor feminino e a segunda o que é a doença, os seus sintomas, formas
de prevenção, tratamentos e o papel do Técnico Auxiliar de Saúde.
Após uma pesquisa das várias doenças existentes, o grupo procurou sites fidedignos
acerca de cada patologia, e chegou a um consenso de que a doença que iria ser abordada era a
Candidíase Vaginal.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é responsável pela produção das hormonas
(progesterona e estrogénio).
Além disso, é neste sistema que encontramos o útero, órgão que ocorre o desenvolvimento
do feto durante a gestação.
FUNÇÕES DO SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
O sistema reprodutor da mulher é responsável pela produção de hormonas sexuais
femininas que mantêm o normal funcionamento do ciclo reprodutivo e está
preparado para desempenhar várias funções, passando pelas seguintes etapas:

- Produção de células necessárias à reprodução: o óvulo e os ovócitos;

- O óvulo é transportado para uma zona para que haja fertilização;

- É nas trompas de Falópio que a fecundação do óvulo pelo espermatozóide se pode


dar, dando início a uma gravidez;

- Se a fertilização não ocorrer a mulher menstrua.

Durante o período da menopausa, o sistema reprodutor feminino cessa a produção


de hormonas femininas necessárias a que o ciclo reprodutivo funcione.
CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
Candidíase
Definição, Causas, Sintomas,
Diagnóstico, Prevenção e Tratamento
DEFINIÇÃO
A candidíase é uma infeção causada por um fungo: a Candida
Albicans. Na realidade, este fungo está presente, ainda que em
pequenas quantidades, no organismo de todas as mulheres, fazendo
parte de uma flora vaginal saudável. Só que, quando o organismo fica
debilitado, este tipo de fungo prolifera- e a região genital feminina, por
ser quente e húmida, permite que esta disseminação seja rápida,
causando assim a infeção.
CAUSAS
Quando existe um desequilíbrio do pH da mucosa vaginal (que, em situações normais, deve ter
um pH de 4), passa a existir um ambiente favorável para a multiplicação excessiva dos fungos,
levando à candidíase vaginal. Este desequilíbrio pode dever-se a múltiplos fatores, como:

- Uso de antibióticos, o que causa desequilíbrio da flora vaginal;

- Gravidez;

- Diabetes;

- Sistema imunológico debilitado;

- Pílula.
SINTOMAS
Prurido vulvar (coceira vaginal) é o sintoma mais importante da candidíase.
Ardência ou dor na região vaginal também são comuns e podem ser
acompanhadas por disúria (dor ao urinar) ou dispareunia (dor durante o ato
sexual). 

Outros sinais frequentes são a vermelhidão na região da vulva e o


corrimento vaginal. O corrimento da candidíase vaginal é habitualmente leitoso, e
sem odor.

Os sintomas podem se agravar nos dias que antecedem a descida da menstruação.


DIAGNÓSTICO
Se a mulher tiver um corrimento vaginal que seja incomum ou dure mais de
alguns dias ou tiver outros sintomas vaginais, deve consultar um médico.

O médico suspeita da presença de candidíase com base nos sintomas, e faz


perguntas sobre o corrimento, outros sintomas, possíveis causas (como diabetes, uso de
antibióticos ou hormonas, etc) e hábitos de higiene.

O médico faz um exame pélvico (coleta uma amostra do corrimento com um


cotonete). A amostra é, então, examinada por microscopia ou enviada para cultura.
PREVENÇÃO DA CANDIDÍASE
Se ocorre vários episódios desta infeção (candidíase vaginal) há algumas medidas
que podem ajudar a prevenir o seu reaparecimento, sendo elas:
- Mudar com frequência os tampões ou pensos higiénicos;
- Lavar e limpar sempre na direção da vagina para o ânus;
- Optar por roupa interior de algodão e evitar roupas de tecidos sintéticos e
apertadas;
- Fazer, no máximo, uma a três lavagens íntimas por dia com água e com
produtos adequados (pH entre 4.2 a 5.6 e hipoalergénico), para não provocar secura
excessiva;
- Evitar o stress e manter um estilo de vida saudável, pois tal ajuda a manter o
sistema imunitário forte;
TRATAMENTO DESTA PATOLOGIA
O seu tratamento depende da localização da infeção e do estado geral do doente, mas
baseia-se na utilização de medicamentos antifúngicos.
Como este fungo pode apresentar resistência a alguns desses medicamentos, é
importante avaliar primeiro os padrões de resistência de modo a se selecionarem os
fármacos mais indicados. Os antifúngicos podem ser utilizados sob a forma de creme
ou pomada, por via oral ou injetável, em função do quadro clínico
FORMAS DE LIDAR COM A PATOLOGIA
A pessoa com este tipo de infeção sente incómodos quer a nível físico quer a nível
psicológico.
Em relação ao nível físico a pessoa sente desconforto devido ao prurido e a ardência na
região genital.
A nível psicológico a pessoa pode se sentir mais frustrada, com sentimentos de culpa e
incapacidade visto que esta infeção é comumente relacionada a sentimentos ligados ao amor e
à sexualidade.
PAPEL DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE
De muitas tarefas que o técnico auxiliar de saúde tem no geral, as que se destacam no
serviço da ginecologia são :

- Encaminhamento da paciente para o gabinete de ginecologia;

- Efetuar a limpeza e desinfeção do espaço;

- Assegurar a esterilização do material utilizado e que não seja descartável;

- Auxiliar o ginecologista na avaliação de sinais vitais e exames físicos gerais;

- Recolha e transporte de exames e amostras biológicas para o laboratório.


CONCLUSÃO
Com a realização do presente trabalho temos a apontar que aprofundamos o nosso
conhecimento relativamente ao sistema reprodutor feminino, a sua função extremamente
importante no que toca ao desenvolvimento do feto, a constituição do mesmo e uma de várias
doenças e infeções que afetam esse mesmo sistema, sobretudo na nossa faixa etária.

Assim, ficamos também a conhecer formas de impedir a manifestação da doença, os


sintomas, como a tratar e quais os pontos a ter-se em conta para a um diagnóstico.

Este trabalho foi relevante, não apenas para um maior conhecimento sobre a mulher, mas
também para um futuro contexto profissional enquanto técnicos auxiliares de saúde.

O grupo em si funcionou bem, dividindo os tópicos e estrutura do trabalho. E apesar de ter


sido difícil encontrar algo específico relativamente às funções do TAS, as pesquisas foram de
fácil alcance, havendo muita informação fidedigna.

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