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Recife, 2018.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE
Recife, 2018.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Sistema Integrado de Bibliotecas da UFRPE
Biblioteca Central, Recife-PE, Brasil
CDD 615.19
PERFIL QUÍMICO E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA (Candida spp.) DE
GEOPRÓPOLIS COLETADA PELAS ABELHAS Melipona subnitida Ducke
E Melipona mandacaia Smith: FORMULAÇÕES DE GEL E SABONETE
LÍQUIDO
À Profa. Dra. Eva Mônica Sarmento da Silva pela coleta das amostras de
geoprópolis na região de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
Minha família: Beto, Graça, Binha, Gau, Eduardo, e minhas crias: sem o
apoio de vocês, nenhum trabalho em minha vida teria se concretizado.
Obrigado, essa conquista também é de vocês!
Danielle, uma grande amiga, que tive a honra de ganhar ainda durante
minha graduação. Agradeço as palavras de ânimo, e o material de pesquisa
fornecido prontamente, quando mais precisei.
Perfil químico e atividade antimicrobiana (Candida spp.) de geoprópolis coletada pelas abelhas Melipona
subnitida Ducke e Melipona mandacaia Smith: formulações de gel e sabonete líquido.
As abelhas nativas ou abelhas sem ferrão são importantes polinizadores para a flora nativa local,
principalmente na região Nordeste do Brasil. São produtoras de mel, pólen (saburá) e geoprópolis. A
geoprópolis é uma mistura de resina de plantas, ceras, barro e misturas salivares das abelhas. As abelha-
sem-ferrão Melipona subnitida (jandaíra) e Melipona mandacaia (mandaçaia) são nativas e endêmicas do
Nordeste brasileiro. As geoprópolis destas duas espécies foram coletadas nos estados da Paraíba e
Pernambuco, respectivamente. As amostras foram submetidas às análises por cromatografia líquida de
ultra eficiência acoplada com detectores de arranjo de diodo e espectrômetro de massas tipo
triploquadrupolo e tempo de voo (UHPLC-DAD-qTOF-MS/MS), atividade antifúngica frente a cepas do
gênero Candida (Candida albicans, C. krusei, C. glabrata, C. tropicalis, C. guillermondii e C. parapsilosis)
e formulação de dois produtos farmacêuticos: um gel para uso tópico vaginal (geoprópolis de jandaíra) e
sabonete líquido para higienização íntima da mulher (geoprópolis de mandaçaia). Três diferentes
formulações de gel foram preparadas utilizando extrato de geoprópolis, carbômero, propilenoglicol e água.
Realizou-se testes físicos, visuais, pH, viscosidade e de liberação in vitro para as formulações propostas.
Foram realizados testes antifúngicos com o extrato etanólico da geoprópolis frente a seis espécies de
Candida. O perfil químico do extrato da geoprópolis e da formulação do gel após o teste da liberação foi
analisado. As formulações apresentaram pH entre 4,6 e 4,8, viscosidade entre 535.600 e 920.400 cPs. O
extrato de geoprópolis apresentou excelente atividade antifúngica para as leveduras testadas. Estudos de
liberação em membrana semipermeável de celulose mostraram que as formulações compostas por
propilenoglicol entre 5% a 10% apresentaram melhor liberação. Tanto o extrato etanólico da geoprópolis
como o líquido obtido do teste de liberação mostraram a presença de flavonoides (flavonol/flavona,
flavanona e chalconas). A formulação de sabonete líquido contendo o extrato etanólico da geoprópolis de
mandaçaia foi acompanhado pelos ensaios de pH, viscosidade, densidade relativa e análises
microbiológicas. Os parâmetros de controle de qualidade que caracterizaram a formulação de sabonete
líquido com o ativo extrato de geoprópolis (produto terminado) foram: aspecto visual do produto sendo
líquido viscoso, coloração marron, perolado, pH preferencialmente entre 4,5 e 5,0; viscosidade entre
2.000 cps a 20.000 cps, densidade compreendida entre 1.000 g/mL e 1.120 g/mL. A formulação de
sabonete líquido contendo extrato etanólico de geoprópolis de mandaçaia para higienização dos órgãos
genitais poderá ser utilizado como forma adjuvante no tratamento de infecções vaginais causadas por
leveduras do gênero Candida. Caracteriza-se por um produto inovador, onde os constituintes de sua
formulação apresentam-se ideais para limpeza da pele e mucosa com ações comprovadas in vitro frente
a diversas cepas de leveduras do gênero Candida.
Chemical profile and antimicrobial activity (Candida spp.) from geopropolis collected by Melipona subnitida
Ducke and Melipona mandacaia Smith bees: gel and liquid soap formulations.
Native bees or stingless bees are important pollinators for local native flora, mainly in the northeastern
region of Brazil. They are producers of honey, pollen (saburá) and geopropolis. The geopropolis is a resin
blend of plants, waxes, clay and salivary mixtures of bees. The stingless bees Melipona subnitida
(jandaíra) and Melipona mandacaia (mandaçaia) are native and endemic to the Brazilian Northeast. The
geoprópolis of these two species were collected in the states of Paraíba and Pernambuco, respectively.
The samples were submitted to ultra-high performance liquid chromatography coupled with diode array
detectors and triploquadrupolo mass spectrometers and flight time (UHPLC-DAD-qTOF-MS / MS),
antifungal activity against strains of the genus Candida (Candida albicans, C. krusei, C. glabrata, C.
tropicalis, C. guillermondii and C. parapsilosis) and formulation of two pharmaceutical products: a gel for
topical vaginal use (jandaíra’s geoprópolis) and liquid soap for women intimate hygiene (mandaçaia’s
geoprópolis). Three different gel formulations were prepared using geopropolis extract, carbomer,
propylene glycol and water. Physical, visual, pH, viscosity and in vitro release tests were performed for the
proposed formulations. Antifungal tests with the geopropolis ethanolic extract were performed against six
Candida species. The geopropolis extract and the gel formulation chemical profile after the release test
were analyzed. The formulations presented pH between 4.6 and 4.8, viscosity between 535,600 and
920,400 cPs. The geopropolis extract presented excellent antifungal activity against the yeasts tested.
Cellulose semipermeable membrane release studies presented better release rates for formulations
composed between 5% and 10% propylene glycol. Both the geopropolis ethanolic extract and the liquid
obtained from the release test showed the presence of flavonoids (flavonol / flavone, flavanone and
chalcones). The liquid soap formulation containing the mandaçaia’s geoprópolis ethanolic extract of was
followed by the pH, viscosity, relative density and microbiological analyzes. The final characteristic quality
control parameters of the active geopropolis extract liquid soap formulation (finished product) consisted of:
brown, pearlescent, viscous liquid visual aspect; pH preferably between 4.5 and 5.0; viscosity between
2,000 cps at 20,000 cps; density ranging from 1,000 g/ml to 1120 g/ml. The liquid soap formulation
containing mandaça’s geoprópolis ethanolic extract intended for topical genital hygiene could be used as
adjuvant treatment for yeast (genus candida) vaginal infections. Characterizing itself as an innovative
product, with a formulation ideal for the cleansing of the vaginal skin/mucosa potentialized with an in vitro
action against several Candida strains.
Keywords: Geopropolis; Candida spp ., Vaginal yeast infection; Gel; Liquid soap.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS:
QUADROS:
ABS Absorbância
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ATCC American Type Culture Collection
BPF Boas Práticas de Fabricação
CCDA Cromatografia em Camada Delgada Analítica
CFM Concentração Fungicida Mínima
CIM Concentração Inibitória Mínima
CLSI Clinical & Laboratory Standards Institute
DMSO Dimetilsulfóxido
DP Desvio Padrão
EDTA Ácido Etileno Diamino Tetra-Acético
ESI Electrospray Ionization
EAG Equivalente em Ácido Gálico
MAPA Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
PEG Polietilenoglicol
PVP Polivinilpirrolidona
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
RMN Ressonância Magnética Nuclear
RPM Rotações Por Minutos
SPE Solid-Phase Extraction
TSB Tryptic Soy Broth
UV-Vis Ultravioleta-Visível
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 16
1.1. Abelhas sem ferrão: Meliponíneos ...................................................... 16
1.2. Geoprópolis ......................................................................................... 20
1.3. Candida spp. e candidíase vulvovaginal ............................................. 23
1.3.1. Candidíase vulvovaginal ............................................................... 25
1.3.2. Tratamento das candidíases vulvovaginais .................................. 26
1.4. Gel para uso vaginal ........................................................................... 30
1.5. Sabonete líquido para uso vaginal ...................................................... 32
2. OBJETIVOS .............................................................................................. 36
2.1. Objetivo Geral ..................................................................................... 36
2.2. Objetivos específicos .......................................................................... 36
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................ 38
3.1. Coleta das amostras de geoprópolis ................................................... 38
3.3. Obtenção dos extratos de geoprópolis ................................................ 42
3.3.2. Extração em fase sólida (SPE) ..................................................... 43
3.4. Análise do perfil químico da geoprópolis ............................................. 44
3.4.1. Determinação do teor de fenólicos totais ...................................... 44
3.4.2. Análise cromatográfica por UPLC/QTOF-MSE.............................. 45
3.5. Avaliação da atividade antifúngica in vitro e determinação da
Concentração Inibitória Mínima (CIM)........................................................... 45
3.5.1. Determinação da Concentração Fungicida Mínima (CFM) ........... 47
3.5.2. Ensaio do cristal violeta ................................................................ 48
3.6. Desenvolvimento de formulação de gel .............................................. 49
3.6.1. Processo de formulação: manipulação do gel .............................. 49
3.6.2. Avaliação das formulações de Géis.............................................. 50
3.7. Desenvolvimento de formulação de sabonete líquido para uso vaginal
3.7.1. Processo de formulação: manipulação do sabonete líquido ......... 59
3.7.2. Avaliação das formulações de sabonete líquido ........................... 61
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................ 64
4.1. Teor de fenólicos totais para geoprópolis............................................ 64
4.3. Análise química por ultra cromatografia (UPLC/QTOF-MSE) .............. 70
4.4. Atividade antifúngica in vitro dos extratos de geoprópolis frente
leveduras do gênero Candida ....................................................................... 81
4.4.1. Determinação da Concentração Inibitória Mínima – CIM e
Concentração Fungicida Mínima – CFM ................................................... 81
4.4.2. Ensaio do Cristal violeta ............................................................... 85
4.5. Formulação de gel............................................................................... 89
4.5.1. Obtenção do gel: .......................................................................... 89
4.5.2. Avaliação das formulações de gel de geoprópolis ........................ 89
4.6. Formulação de sabonete líquido para uso vaginal ............................ 101
4.6.1. Obtenção do sabonete líquido: ................................................... 101
4.6.2. Avaliação das formulações de sabonete líquido ......................... 101
5. CONCLUSÕES ....................................................................................... 107
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 109
ANEXO 1 – Patente depositada: Processo BR 10 2018 008156 0 ............. 127
16
1. INTRODUÇÃO
1 2 3
1.2. Geoprópolis
De acordo com Barbedo e Sgarbi (2010) a origem dessa doença pode ser
endógena, quando originada da manifestação de microrganismos comensais
do próprio hospedeiro, ou exógena, quando adquiridos, como no exemplo de
uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Fonte: O autor
39
Para a extração em fase sólida foi utilizado cartucho Strata C18 (SPE,
strata 1g, Phenomenex-Allcrom, São Paulo, Brasil). Foram utilizados os
solventes etanol (EtOH), (Cinética, São Paulo, Brasil), metanol (MeOH)
(J.T.Baker, Phillipsburger, EUA), água deionizada, obtida por osmose reversa,
acetato de etila (AcOEt) (Dinâmica, São Paulo, Brasil).
Quantidade
Composição Função do composto na formulação
(%)
Polímero. Agente gelificante,
Carbômero 980 1,5
modificador de reologia*
Metilparabeno 0,1 a 0,18* Conservante, antimicrobiano*
Propilparabeno 0,02 – 0,10*Conservante, antimicrobiano*
Hidróxido de Sódio q.s.p*** Neutralizante*
Propilenoglicol** 5, 10, 40% Cossolvente*
Extrato de geoprópolis 1 a 10% Complexo bioativo
Água purificada q.s.p*** Veículo
*Fonte: ROWE; SHESKEY; QUINN, 2006.
** Foram testadas diferentes concentrações de Propilenoglicol para avaliação
do efeito de liberação.
*** Quantidade suficiente para o volume desejado.
3.6.2.3. Análise de pH
Ei = d2 . π / 4
Onde:
Ei = espalhabilidade da amostra para um determinado peso i (mm 2);
d = diâmetro médio (mm).
para uso vaginal (que entram em contato com mucosas). O quadro 5 especifica
os limites microbiológicos seguidos para este estudo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
- Amostra
Composto TR (min) λ max (nm) [M-H] (m/z) Calculado Tentativa de identificação
encontrada
01 0,35 270 331,0654 331,0670 galoil-glicose M2
02 0,37 280 483,0771 483,0780 di-galoil-glicose M1, M2, M4
03 0,44 270 169,0114 169,0147 ácido gálico M2, M4
kaempferol-p-coumaroil-
04 0,73 280 577,1350 577,1352 M4
ramnosideo
kaempferol-p-coumaroil-
05 0,87 280 577,1337 577,1352 M4
ramnosideo
06 1,06 311 325,0930 325,0929 1-O-p-coumaroil-beta-D-glicose M1
Uma vez que mesmas espécies vegetais foram visitadas por ambas as
espécies de abelhas (tabela 6), essa semelhança no perfil químico encontrado
condiz com estudos, que sugerem a influência das formações vegetais
associadas aos biomas e ecótonos, onde as amostras foram coletadas
(TORRES et al., 2008).
Tabela 8– Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) de geoprópolis da abelha jandaíra frente
a cepas de Candida albicans, C. krusei, C. glabrata, C. tropicalis, C. guilermondii, C. parapsilosis:
Tabela 9– Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) de geoprópolis da abelha mandaçaia
frente a cepas de Candida albicans, C. krusei, C. glabrata, C. tropicalis, C. guilermondii, C. parapsilosis:
Doenças causadas por leveduras do gênero Candida, têm crescido nos últimos
tempos, e junto a elas as preocupações referentes ao seu tratamento. Problemas
como a toxicidade, o espectro limitado e o surgimento de resistência a agentes
antifúngicos têm sido difundidos na literatura (CAMERON et al., 1993; WHITE;
MARR; BOWDEN, 1998; SARIGUZEL et al., 2016).
Fonte: o autor.
Teste de
Viscosidade
Formulação Aspecto Cor separação de pH
(cp)
fases
Marrom Não ocorreu 748.800 +
F1 1 4.8 + 0.14
esverdeado separação 1.002
Marrom Não ocorreu 535.600 +
F2 1 4.6 + 0.09
esverdeado separação 1.090
Marrom Não ocorreu 920.400 +
F3 1 4.7 + 0.23
esverdeado separação 1.032
1: Gel viscoso, homogêneo, com odor característico de geoprópolis.
91
Microrganismos Resultados
Limites especificados 1
pesquisados encontrados
Contagem total de bactérias
Menor que 1 UFC/g Máximo 102 UFC/g ou mL
aeróbias
Contagem total de fungos /
Menor que 1 UFC/g Máximo 101 UFC/g ou mL
leveduras
Staphylococcus aureus Ausentes Ausentes em 1g ou 1mL
Modelo de difusão
Ordem zero Primeira ordem
Formulação (Higuchi)
2 2 2
R K0 R K1 R Kh
F1 0,9619 11.59 0,7784 0.56 0,9619 33.2
F2 0,9635 11.67 0,8060 0.56 0,9634 33.2
F3 0,9300 9.63 0,8060 0.54 0,9285 27.5
94
Figura 20– Cromatogramas UPLC-DAD (340 nm) de meio receptor (A) após
liberação de extrato de geoprópolis da formulação de gel, através de membrana
semipermeável. Cromatograma de íons de pico de base (BPI) obtido por um método
de técnica de coleta de dados MSE (UPLC-qTOF / MSE) em modo negativo (B) para
o mesmo meio receptor.
98
produto com aplicação vaginal, o pH deve estar de acordo com este local de
aplicação, para que não interfira nos processos fisiológicos normais da vagina, nem
desequilibre sua microbiota inerente (ALLEN JR; POPOVICH; ANSEL, 2013).
Para Abdou (1989), as condições sink in vitro são normalmente obtidas com a
utilização de grande volume de meio de dissolução, existindo relatos na literatura
que mecanismos como a utilização de uma fase orgânica que atue como
“reservatório” para o fármaco seja suficiente para manutenção da citada condição
(GIBALDI, FELDMAN 1967).
Fonte: O autor.
Apesar de, a prática diária mostrar que o lauril sulfato de sódio não se constitui
um produto tipicamente irritante, estudos são realizados com a finalidade de
desenvolvimento de detergentes com menor potencial de agressão para peles e
mucosas (LOFFLER; HAPPLE, 2003).
104
Por outro lado, a escolha por outros agentes espessantes em uma formulação
pode vir a acrescentar na qualidade do produto, ou seja, além de dar viscosidade,
ela pode apresentar outras funções coadjuvantes, tais como sobreengordurantes,
estabilizantes de espuma, perolizantes, ou ainda ter a característica de formar uma
película protetora, reter água e controlar a reologia.
5. CONCLUSÕES
6. PERSPECTIVAS
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