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CONSULTA DE ENFERMAGEM

NO PRÉ-NATAL DE BAIXO
RISCO / RISCO HABITUAL

YARA MENDES SÜNDERMANN


MULHERES NO CICLO GRÁVIDO-
PUERPERAL

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(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)
O acolhimento da
gestante na atenção Acolhimento...
básica implica a
responsabilização pela
integralidade do
cuidado a partir da
recepção da usuária
com escuta qualificada
e a partir do
favorecimento do
vínculo e da avaliação
de vulnerabilidades de
acordo com o seu
contexto social, entre https://www.elo7.com.br/kit-adesivos-barriga-gestante-para-ensaio-fotografico/dp/150D745

outros cuidados.
10 Passos para o Pré-Natal de Qualidade
na Atenção Básica

(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)


CAPTAÇÃO PRECOCE
A captação precoce da gestante (até doze semanas de
gestação) tem como objetivo a realização de intervenções
preventivas, educativas e terapêuticas em tempo oportuno.

Toda mulher com história de atraso menstrual de sete dias


ou mais deve ser orientada a realizar o teste rápido de
gravidez (teste imunológico de gravidez na urina – TIG/TRG),
que pode ser realizado no Centro de Saúde.

TRG pode ser solicitado por médico ou enfermeiro é


considerado método sensível e confiável, com baixas taxas
de resultados falsos positivos, ( resultados falsos negativos –
acontece na faixa de 2 a 25mUI/ml)
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CAPTAÇÃO PRECOCE

FLUXO SUSPEITA DE GRAVIDEZ 2023

SINAIS DE GRAVIDEZ FEBRASCO 2015

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TESTE βHCG
Detectado no sangue periférico da
gestante entre o 8°e o 11°dias da
concepção. Níveis Plasmáticos 60 a 80
dias de gestação: 50.000 a 100.00UI/mL.

hCG URINÁRIO

Aumento diário: maioria dos testes produz


resultado positivo com hCG > 25 mUI/mL.
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CASO CLINICO
• 22 05 18 - ás 09:00 horas: Vanessa, 21 anos, procura o
posto de saúde. Fala que sua menstruação está atrasada.
Se queixa de ter algumas cólicas e está um pouco
enjoada. Acha que está grávida.
• Vanessa mudou se há pouco tempo para o bairro, ainda
não tem cadastro na Unidade. O enfermeiro Alessandro
trabalha na unidade há cerca de 2 anos.
• Seguindo o protocolo solicitou o teste rápido de gravidez,
com resultado positivo.
• O Enfermeiro fez o acolhimento, calculou a idade
gestacional (IG), cadastrou Vanessa no SISPRENATAL,
solicitou os exames de rotina e forneceu a caderneta de
pré-natal.
ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL

O enfermeiro e o médico da equipe


devem se alternar nas consultas
subsequentes, mas com a atenção para
uma gestão integrada do cuidado de cada
gestante e do grupo de gestantes. A
atuação interdisciplinar é favorecida pela
discussão de casos, pelo apoio recíproco
nas ações de cuidado e pelo planejamento
junto das intervenções.
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ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
POR ENFERMEIRO(A)

 Solicitar os exames laboratoriais previstos no


protocolo;
 Solicitar ultrassom obstétrico;
 Ofertar testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite B;
 Prescrever ácido fólico até a 12ª semana de
gestação e sulfato ferroso profilático a partir da
20ª semana para gestantes de baixo risco;

(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)


ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
POR ENFERMEIRO(A)

Encaminhar ou Agendar a consulta


odontológica;
Avaliar resultados de exames (para
priorizar de atendimento e avaliar o
risco);

(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)


ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
POR ENFERMEIRO(A)

Avaliar estado nutricional, em caso de


obesidade (IMC > 25), orientar a
gestante sobre alimentação e ganho de
peso esperado e, se necessário,
encaminhar a gestante para ser
avaliada pelo serviço de nutrição;

(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)


ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
POR ENFERMEIRO(A)
Avaliar, programar e realizar a coleta
do exame citopatológico da
ectocérvice do colo uterino, utilizando
apenas a espátula de Ayres; não
realizar coleta de material
endocervical com escova durante a
gestação.

(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)


ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
POR ENFERMEIRO(A)
Realizar as consultas subsequentes, sempre
avaliando o risco e garantindo agenda de
retorno;

Monitorar quanto identificação de riscos,


acompanhamento das gestantes com PNAR
com garantia da consulta puerperal e
puericultura;
(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)
ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
POR ENFERMEIRO(A)
Fazer encaminhamento responsável ao
PNAR quando necessário, mantendo o
acompanhamento da gestante na
unidade através de consultas e visitas
periódicas do ACS, e a sua inclusão em
todas as atividades educativas previstas
na unidade;

(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)


ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL POR
ENFERMEIRO(A)
 Monitorar pacientes faltosas à consulta de pré-
natal ou de puerpério para viabilizar posterior
busca ativa;

 Realizar consulta da puérpera e do recém-


nascido no momento do teste do pezinho (quinto
dia);

 Realizar consulta de puerpério do 42º dia.


(Protocolo PBH 2019, Brasil 2012)
A ENFERMAGEM NO ACOMPANHAMENTO
PRÉ-NATAL (PBH)

Até 32ª semana – mensalmente;


Da 33ª até a 36ª semana – quinzenalmente;
Da 37ª até a 41ª semana – semanalmente

A partir 41º semana encaminhá-la para avaliação do


bem-estar fetal (incluindo avaliação do índice do
líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal).

(Protocolo PBH 2019, Ricci, S. S. 2015, Brasil 2012)


A ENFERMAGEM NO ACOMPANHAMENTO
PRÉ-NATAL

(Protocolo PBH 2019, Ricci, S. S. 2015, Brasil 2012)


PRÉ-NATAL DO PARCEIRO
Rede Cegonha (2011) sistematiza e institucionaliza um
modelo de atenção ao parto e ao nascimento. Inserção dos
homens nas consultas de pré-natal.

Lei Federal nº 11.108/05, que garante o direito a um


acompanhante de livre escolha da mulher durante todo o
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

•MUDANÇA DESEJADA (entendimento, prática, fala e


postura) do binômio mãe-criança. Para o trinômio PAI-MÃE-
CRIANÇA.
Ministério da Saúde, 2018
SITUAÇÕES ESPECIAIS
PAIS PAIS
ADOLESCENTES SEPARADOS

PAIS Pais
SOLTEIROS homossexuais
E VIÚVOS
Pais
ausentes
REFERÊNCIAS
1. RICCI,S.S. Enfermagem Materno-neonatal e saúde da mulher. 3ºed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.

2. REZENDE, C.A.B.M.; REZENDE, J.F. Obstetrícia. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2013.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde, 2012.

4. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica/Protocolo PBH. –


Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2019.

5. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).


Manual de assistência pré-natal [Internet]. 2. ed. São Paulo: FEBRASGO; 2014 [cited
2019 Nov 14]. Available from:
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/
Manual_Pre_natal_25SET.pdf

6. Zugaib obstetrícia / [editor Marcelo Zugaib]. – 3. ed. – Barueri, SP : Manole, 2020.


7. Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Coordenação Nacional de Saúde do Homem/Angelita Herrmann, Michelle Leite da
Silva, Eduardo Schwarz Chakora, Daniel Costa Lima. – Rio de Janeiro / 2016.
Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/11/
guia_PreNatal.pdf

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria Nº 1.474, de 8


de setembro de 2017. Inclui e altera procedimento na Tabela de Procedimentos,
Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais do SUS. Brasília/DF. 2017. Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2017/prt1474_22_09_2017.html 

9. Política nacional de atenção integral a saúde do homem [recurso eletrônico]/ Elza


Berger Salema Coelho. [et al] — Florianópolis : Universidade Federal de Santa
Catarina, 2018.66 p. Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/07/livroPol--ticas-
2018.pdf

10. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Cartilha para pais : como exercer uma paternidade
ativa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 28 p. Disponível
em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pais_exercer_paternidade_ativa.pdf

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