Você está na página 1de 63

Sistematização da

Assistência de
Enfermagem (SAE)

Júlia Cunha Dutra


Enfermeira
Especialista em Saúde da Familia

Bagé/2021
Lei 7.498/86
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências.

Art. 1º É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, observadas as


disposições desta lei.
Art. 2º A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas
legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área
onde ocorre o exercício.
Parágrafo único. A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de
Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de
habilitação.
Art. 3º O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde incluem
planejamento e programação de enfermagem.
Art. 4º A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de enfermagem.
Art. 6º São enfermeiros:
• I - o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei;
• II - o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferido nos
termos da lei;
• III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de
Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira
segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado
no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;
• IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem título de Enfermeiro
Art. 7º São Técnicos de Enfermagem:
• I - o titular do diploma ou do certificado de
Técnico de Enfermagem, expedido de acordo
com a legislação e registrado pelo órgão
competente;

• II - o titular do diploma ou do certificado


legalmente conferido por escola ou curso
estrangeiro, registrado em virtude de acordo de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil
como diploma de Técnico de Enfermagem.
Art. 8º São Auxiliares de Enfermagem:
• I - o titular de certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da lei e
registrado no órgão competente;
• II - o titular de diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;
• III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o 
inciso III do art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da 
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;
• IV - o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço
Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da
Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934,
do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;
• V - o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do 
Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;
• VI - o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país,
registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de
Enfermagem.
Art. 9º São Parteiras:
• I - a titular do certificado previsto no 
art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946
, observado o disposto na 
Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;

• II - a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou


equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro,
segundo as leis do país, registrado em virtude de
intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil, até 2 (dois)
anos após a publicação desta lei, como certificado de
Parteira.
Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe:
I - privativamente:

• a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia
de serviço e de unidade de enfermagem;
• b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas
prestadoras desses serviços;
• c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;
• h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
• i) consulta de enfermagem;
• j) prescrição da assistência de enfermagem;
• l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
• m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e
capacidade de tomar decisões imediatas;
II - como integrante da equipe de saúde:
• a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
• b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;
• c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de
saúde;
• d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;
• e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral;
• f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem;
• g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;
• h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
• i) execução do parto sem distocia;
• j) educação visando à melhoria de saúde da população.
Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art. 6º desta lei incumbe, ainda:

• a) assistência à parturiente e ao parto normal;


• b) identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do
médico;
• c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando
necessária.
Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e
acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da
assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

• a) participar da programação da assistência de enfermagem;

• b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro,


observado o disposto no parágrafo único do art. 11 desta lei;

• c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

• d) participar da equipe de saúde.


Art. 13. O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob
supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:

• a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;


• b) executar ações de tratamento simples;
• c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
• d)  participar da equipe de saúde.

Art. 15. As atividades referidas nos Arts. 12 e 13 desta lei, quando


exercidas em instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de
saúde, somente podem ser desempenhadas sob orientação e supervisão de
Enfermeiro.
• Art. 20. Os órgãos de pessoal da administração pública direta e indireta, federal, estadual, municipal, do
Distrito Federal e dos Territórios observarão, no provimento de cargos e funções e na contratação de pessoal
de enfermagem, de todos os graus, os preceitos desta lei.

• Parágrafo único. Os órgãos a que se refere este artigo promoverão as medidas necessárias à harmonização
das situações já existentes com as disposições desta lei, respeitados os direitos adquiridos quanto a
vencimentos e salários.

• Art. 23. O pessoal que se encontra executando tarefas de enfermagem, em virtude de carência de recursos
humanos de nível médio nessa área, sem possuir formação específica regulada em lei, será autorizado, pelo
Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares de enfermagem, observado o disposto
no art. 15 desta lei.
• Parágrafo único. É assegurado aos atendentes de enfermagem, admitidos antes da vigência desta lei, o
exercício das atividades elementares da enfermagem, observado o disposto em seu artigo 15.  
    
• Art. 25. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de sua
publicação.
• Art. 26. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
• Art. 27. Revogam-se as demais disposições em contrário.

Brasília, 25 de junho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.

JOSÉ SARNEY
Almir Pazzianotto Pinto
• CEPE • SAE
Proibições
Processo de
Enfermagem
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou
Art. 91 Delegar atividades Histórico de Enfermagem);
privativas do(a) Resolução Resolução II – Diagnóstico de Enfermagem
Enfermeiro(a) a outro 564/2017 358/2009 III – Planejamento de Enfermagem
membro da equipe de IV – Implementação
Enfermagem, exceto nos V – Avaliação de Enfermagem
casos de emergência.
 Parágrafo único. Fica
proibido delegar atividades
privativas a outros
membros da equipe de Lei 7.498/86 I - privativamente:
saúde. a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da
Art. 92 Delegar atribuições •Regulamentação do instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de
enfermagem;
dos(as) profissionais de exercício profissional b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades
enfermagem, previstas na técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos
legislação, para serviços da assistência de enfermagem;
acompanhantes e/ou h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de
responsáveis pelo enfermagem;
i) consulta de enfermagem;
paciente. j) prescrição da assistência de enfermagem;
Parágrafo único. O l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
dispositivo no caput não se m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões
aplica nos casos da imediatas;
atenção domiciliar para o
autocuidado apoiado.
SAE
Resolução COFEn
358/2009

Dimensionamento
Método Científico Instrumentos
Res. COFEn 293/04

Teorias de Processo/Consulta de Protocolos


Enfermagem Enfermagem Manuais
Impressos

Taxonomias Registros de Enfermagem

NANDA – NOC – Resoluções: 191/96,


NIC - CIPE 311/07, 358/09 e
429/12
RESOLUÇÃO COFEN 358/2009
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.

Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e


sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o
cuidado profissional de Enfermagem.
§ 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de
serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde,
domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
§ 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde,
domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de
Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de
Enfermagem.
Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-
relacionadas, interdependentes e recorrentes:

 I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo,
realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a
pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
 II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa,
que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais
exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados
esperados.
 III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou
intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
 IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.
 V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para
determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da
necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
 Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico
que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de
enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e
que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.

 Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de


junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a
regulamenta, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de
Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados,
cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do
processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções
de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
 Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em
conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do
Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da
execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a
supervisão e orientação do Enfermeiro.

 Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada


formalmente, envolvendo:

a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana
em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem
identificados;
d) os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem
realizadas.
 Art. 7º Compete ao Conselho Federal de Enfermagem e aos Conselhos
Regionais de Enfermagem, no ato que lhes couber, promover as condições,
entre as quais, firmar convênios ou estabelecer parcerias, para o
cumprimento desta Resolução.

 Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,


revogando-se as disposições contrárias, em especial, a Resolução COFEN
nº 272/2002.

Brasília-DF, 15 de outubro de 2009.

MANOEL CARLOS NERI DA SILVA


COREN-RO nº 63.592
Presidente

GELSON LUIZ DE ALBUQUERQUE


COREN-SC nº. 25.336
Primeiro-Secretário
Sugestão de Leitura
 Por que as Anotações de Enfermagem são importantes? O uso do carimbo é obrigatório?;
Por que as Anotações de Enfermagem são importantes? O uso do carimbo é obrigatório? – Conselho Regional de E
nfermagem de Pernambuco (coren-pe.gov.br)

 Artigo: Três instrumentos utilizados na sistematização da assistência de enfermagem em adultos na


atenção básica;
(PDF) TRÊS INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ADULTO
S NA ATENÇÃO BÁSICA/ THREE INSTRUMENTS USED IN PRIMARY SYSTEMATIZATION FOR NURSING CARE WIT
H ADULTS TRES INSTRUMENTOS UTILIZADOS EN LA SISTEMATIZACIÓN PRIMARIA PARA CUIDADOS DE ENFER
MERÍA CON ADULTOS (researchgate.net)

 SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Um guia para a prática;


GUIA_PRATICO_148X210_COREN.pdf (portalcofen.gov.br)
Na década de 50, iniciou-se o foco na assistência holística da enfermagem.
A visão dominante quanto ao cuidado vinculado apenas aos sistemas biológicos começa a ser
enriquecida com um novo enfoque do ser humano.

Surge então, a ênfase no cuidado de enfermagem como um processo interpessoal,


centralizando a assistência de enfermagem não mais na patologia, mais na pessoa e na
promoção da sua integridade, percebendo-se o doente como uma pessoa com necessidades a
serem atendidas pelas enfermeiras.
Durante muito tempo na maioria das instituições de saúde, ou não havia ou não era utilizado
um método para sistematizar a assistência de enfermagem. O Processo de Enfermagem (PE)
foi criado e considerado uma conquista da classe, sendo um método de organizar e sistematizar
os cuidados prestados, uma determinação legalizada.
A Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), é uma atividade privativa do
enfermeiro que norteia as atividades de toda a equipe de Enfermagem, já que técnicos e
auxiliares desempenham suas funções a partir da prescrição do enfermeiro.
A SAE é a organização e execução do processo de Enfermagem, com visão holística e é
composta por etapas inter-relacionadas, segundo a Lei 7498 de 25/06/86 ( Lei do Exercício
Profissional).
É a essência da prática da Enfermagem, instrumento e metodologia da profissão, e como tal
ajuda o enfermeiro a tomar decisões, prever e avaliar consequências.
Vislumbra o aperfeiçoamento da capacidade de solucionar problemas, tomar decisões e
maximizar oportunidades e recursos formando hábitos de pensamento.
A SAE foi desenvolvida como método específico para aplicação da abordagem cientifica ou da
solução de problemas na prática e para a sua aplicação enfermeiras e enfermeiros precisam
entender e aplicar conceitos e teorias apropriados das ciências da Saúde, incluídas aí a própria
Enfermagem, as ciências físicas, biológicas, comportamentais e humanas, além de desenvolver
uma visão holística do ser humano.
Esse conjunto de conhecimentos proporciona justificativas para tomadas de decisão,
julgamentos, relacionamentos interpessoais e ações.
BASES LEGAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA SAE

• Lei 7498/86
• Decreto lei 94406/87
• Resolução COFEN 564/17– Código de Ética
• Resolução COFEN 544/17 – Consulta de Enfermagem
• Resolução COFEN 267/01 – Home Care
• Resolução COFEN 358/09 –SAE.
• Código de Defesa do Consumidor – Princípios do SUS – Políticas de Saúde
SISTEMATIZAR SIGNIFICA:

ORIENTAR,

ORGANIZAR...
Ė em 1979 com Wanda Horta que se inicia o processo de enfermagem no Brasil.
Define como “dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas que visão a prestação de
assistência ao ser humano”

Segundo IYER 1989: “A necessidade de organizar a ação é algo natural e até pode-se dizer,
intuitivo no ser humano. (...) As pessoas que se dedicam à prestação de serviços à sociedade têm
finalidades e metas a alcançar com o trabalho que efetuam. E para isso vão organizando seu modo
de proceder, criando um método que lhes ofereça condições propícias para alcançar seu objetivos”.
PROCESSO
DE ENFERMAGEM

O processo de enfermagem consiste, para vários autores, na organização, a elaboração de um


planejamento de ações terapêuticas, que tem na sua base o método científico. (HORTA,1979;
CHRISTENSEN; GRIFFITH-KENNEY, 1990; DOENGE; MOORHOUSE, 1992; IYER;
TAPTICH BERNOCCHILOSEY, 1993; GEORGE e col., 1993; GORDON, 1994; BARROS,
1998)

A enfermagem foi descrita desde os seus primórdios, como uma profissão de ajuda:
COMPLEXA e MULTIFACETADA. Possui seu próprio corpo de conhecimentos, preocupa-se
com diversos aspectos do indivíduo e têm como elemento central: O CUIDADO
CUIDAR
Cuidar significa zelar pelo bem-estar ou pela saúde de alguém, (MICHAELIS, 1998). Indica
uma série de ações dinâmicas e interrelacionadas para a realização do cuidado.

PROCESSO DE TRABALHO
PROCESSO DE TRABALHO (consciente ou inconsciente). É a adoção de um determinado
modo de fazer, fundamentado em um modo de pensar.
PROCESSO
DE ENFERMAGEM

É a essência da prática de enfermagem, ou melhor do enfermeiro.

É o “instrumento” e a metodologia da profissão e como tal, ajuda o enfermeiro a tomar


decisões, prever e avaliar as consequências.

Lida com problemas específicos aos enfermeiros e seus clientes.

É uma atividade intelectual, deliberada, na qual é abordada de maneira liberal (flexível) e


sistemática.
POR QUÊ REALIZAR O PROCESSO?
- Contribui para orientar o pensamento crítico, fornecendo julgamento clínico e o cuidado de
enfermagem;
- Satisfazer as necessidades do cliente, na sua dimensão holística;
- Aperfeiçoamento profissional (aquisição de conhecimento);
- Aumentar a satisfação do profissional, com a visibilidade do tratamento de enfermagem;
- Responsabilidade com autoridade;
- Qualificação da assistência.
COMO REALIZAR O PROCESSO?

Para realizar o PE o enfermeiro precisa desenvolver habilidades e competências que são


necessárias à esta atividade.

Estas habilidades serão importantes para responder as seguintes questões:


O que deve
ser feito?

Por quê
Para quem
deve ser
fazer?
feito?

Com quem Por quem


deve ser deve ser
feito? feito?
-O que deve ser feito?
-Por quê deve ser feito?
-Por quem deve ser feito? Como deve
-Como deve ser feito? ser feito?
-Com quem deve ser feito?
-Para quem fazer?
ETAPAS DA SAE
- Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem)
- Diagnóstico de Enfermagem;
- Planejamento de Enfermagem ;
- Implementação;
-  Avaliação de Enfermagem.

Resolução COFEN 358/2009.


I - COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM OU
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas


variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou
coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.

Colete e registre toda informação necessária:


a. Prevenir/detectar e controlar os problemas de saúde potenciais ou reais, visando à
promoção da saúde, a independência e o bem estar da pessoa, família e coletividade;
b. Utilize as técnicas da entrevista e exame físico.
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM OU
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
É a partir da investigação que podemos ter acesso de forma rápida às informações sobre o
indivíduo que está sob os cuidados de enfermagem;
Auditar a prática de enfermagem e com isso identificar os acertos e erros no processo,
qualificando a assistência prestada;
Pesquisar em enfermagem pois, há qualidade e quantidade nos dados descritos;
É o meio de comunicar as informações sobre o paciente/cliente aos outros profissionais da saúde.
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM OU
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
• Começou em 1965 no Programa de fundamentos de Enfermagem da escola de Enfermagem da
USP, com o título de ANAMNESE de Enfermagem, pois havia o problema com a anamnese
médica. Em 1967 em reunião do corpo docente da cadeira de Fundamentos da Enfermagem,
como, o que era feito, era a história da enfermagem do paciente, surgiu o nome “Histórico de
Enfermagem”.
• Constituído por entrevista e exame físico. A entrevista investiga a situação de saúde do cliente
ou comunidade, identificando os problemas e necessidades passíveis de serem abordados nas
intervenções de Enfermagem.
• O exame físico consiste nos 4 métodos propedêuticos: INSPEÇÃO, PALPAÇÃO,
PERCUSSÃO e AUSCULTA, a chave para a realização de um exame físico eficiente é um
sólido conhecimento teórico e habilidades técnicas apropriadas.
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM OU
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

MÉTODOS PROPEDÊUTICOS
• Palpação: método em que o profissional de saúde usa as pontas dos dedos ou as palmas das
mãos para examinar o corpo do paciente, geralmente, quando há suspeita de alguma doença.
Isso permite avaliar o tamanho, forma, firmeza, mobilidade ou localização de determinado
órgão ou estrutura;
• Inspeção: avaliação visual sistemática das partes do corpo do paciente submetido ao exame;
• Percussão: o enfermeiro bate com as pontas dos dedos no corpo do paciente que produz sons
audíveis e vibrações palpáveis que podem ser distinguidas pelo profissional. Podem ser
identificados três tipos de sons: o maciço, o submaciço e o timpânico;
• Ausculta: também é utilizada para ouvir os sons dos corpo do paciente, geralmente, com
auxílio de um estetoscópio para ampliar o sentido da audição. O método ajuda a distinguir
sons normais dos anormais e identificar quais são indicativos de determinadas patologias.
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM OU
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

COMUNICAÇÃO COM O PACIENTE


• Chamar o paciente pelo nome;
• Utilizar tom de voz calmo e em volume normal;
• Olhar para o rosto do paciente e estabelecer contato cortês e respeitoso;
• Dirigir-lhe a palavra sempre que se aproximar do leito para algum procedimento;
• Examinar o paciente de maneira atenciosa;
• Utilizar-se do toque cuidadoso.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO
DO HISTÓRICO DE
ENFERMAGEM:
• usar prontuário para dados de identificação, motivo, condições de chegada e atendimento,
entre outros, a fim de não se repetir a investigação;
• deve ser realizado na admissão ou nas 24 ou 48 horas seguintes;
• é centrado nas alterações e condições de risco;
• é assinado e leva o número do COREN;
• faz parte do prontuário;
• é feito com a autorização do cliente;
PARTES DE UM HISTÓRICO DE
ENFERMAGEM
a. Identificação:
• nome por extenso;
• enfermaria, leito;
• registro;
• sexo e idade;
• estado civil;
• filhos e respectivas idades;
• procedência;
• nacionalidade;
• ocupação com detalhes;
• grau de instrução;
• religião (praticante ou não);
• data de admissão;
• que via foi admitido (ambulatório ou PS)
b. Hábitos:
• Meio ambiente: condições de moradia, água, esgoto, lixo, luz;
• Cuidado corporal: banhados, unhas, cabelo, raspagem de pelos (tricotomia);
• Eliminações: hábitos intestinais e urinários, tabus, menstruação;
• Alimentação;
• Sono e repouso;
• Exercícios e habilidades físicas;
• Recreação;
• Manutenção da saúde exame médico periódico.
c. Exame Físico:
• Condições gerais: vestuários, condições mental, expressão facial, locomoção, peso altura,
fumo, etilismo;
• Sinais vitais: frequência e características (Pulso, respiração, pressão arterial e temperatura) e
DOR;
• Queixa do paciente;
• Problemas identificados.
d. Problemas de saúde:
• o que o paciente acha da sua doença;
• que doenças já teve e suas experiências com hospitais;
• métodos ou preocupações: do hospital, da cirurgia, etc;
• fase da doença: grave, crônica, etc;
• resultados dos exames.
Histórico de
Enfermagem
RECAPTULAND
O

Entrevista Exame Físico

Inspeção Ausculta Percussão Palpação


II – DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
• Privativo do Enfermeiro
• Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina
com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam,
com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou
intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
• O profissional médico diagnostica a doença, e o enfermeiro diagnostica os riscos, as
manifestações das doenças, bem como as necessidades dos indivíduos. Um diagnóstico de
enfermagem aborda a resposta humana aos problemas de saúde atuais ou potenciais.
N
ocia
DAicana de m
NAo Amer fermage
çã
de E
n
II – DIAGNÓSTICO DE
Ass sticos
Dia
gnó
ENFERMAGEM

• Um diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico sobre a resposta do indivíduo, da


família ou da comunidade aos problemas de saúde reais ou potenciais. Ele proporciona a
base para a seleção das intervenções de enfermagem.
• As hipóteses diagnósticas são analisadas ao longo do processo de coleta de dados e
utilizando-se um guia formal de coleta para geração dos dados necessários aos diagnósticos.
Quando as hipóteses diagnósticas são descartadas, deve-se fazer uma busca focalizada de
indícios adicionais.
• Quando o paciente não é cooperativo, os diagnósticos podem ser validados com familiares
ou outros profissionais da saúde.
• Analise os dados coletados, tire conclusões e determine se existem:
a. Problemas de saúde potenciais ou reais que exigem intervenção e controle de enfermagem;
b. Riscos para a segurança ou transmissão de infecção;
c. Sinais ou sintomas que necessitam de avaliação de outro profissional da equipe de saúde;
d. Necessidades de aprendizado da pessoa, família e coletividade que devem ser abordadas;
e. Recursos da pessoa, família e coletividade, pontos fortes e uso de comportamentos
saudáveis;
f. Estados de saúde que são satisfatórios, mas podem ser melhorados.

Realize o julgamento clínico e estabeleça o enunciado Diagnóstico de Enfermagem que


irá subsidiar o Planejamento de Enfermagem.
III – PLANEJAMENTO DE
ENFERMAGEM

• determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de


enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade
humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de
Diagnóstico de Enfermagem;

• Privativo do Enfermeiro.
DETERMINE AS
INTERVENÇÕE
S

• Esclareça os resultados esperados, com base nas prioridades e determine as


intervenções/ações (prescrição) de enfermagem:

Intervenções Independentes: não exigem orientações ou prescrições de outros profissionais, são ações
autônomas, com base científica. Estão relacionadas às atividades da vida diária, educação e promoção da
saúde.

Intervenções Interdependentes: são aquelas que envolvem a participação de outros profissionais, como o
fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, nutricionista, dentre outros.

Intervenções Dependentes: são aquelas que requerem a prescrição médica, visando tratar ou controlar as
alterações fisiopatológicas. O enfermeiro executa essas ações de forma colaborativa, tendo por base as
prescrições médicas, como por exemplo, a administração de medicamentos.
Assim, como todas as ações de enfermagem, tanto as intervenções independentes quanto as dependentes, o
enfermeiro necessita desenvolver competência técnica e conhecimentos para a sua execução. Sabendo
reconhecer os resultados esperados após a ação, o que influenciará na avaliação do cliente e requer saber
identificar os possíveis efeitos advindos da ação. No momento de selecionar a intervenção, o enfermeiro deve
conhecer as possibilidades de planejá-las, seja através de protocolos, rotinas ou padrões de orientações. 

Resultados esperados: É um componente essencial na fase do Planejamento. Representa condições favoráveis que possam ser
alcançadas por meio de ações prescritas e realizadas pela enfermagem. Devem apresentar um limite de tempo.

E
E NT E
P E ND ENT
Exemplos: E D
IND EPEN
- DE: Dor aguda relacionada à inflamação do apêndice. RE: O paciente apresentará OU
D
U
diminuição da intensidade da dor em até 1 hora. T EO T
N
NDE DEN
D EPE EPEN
- DE: Déficit no autocuidado para banho. RE: O paciente irá adquirir capacidade de cuidar de IN ERD E
INT
si mesmo e de sua higiene corporal em até 30 dias.
IV – IMPLEMENTAÇÃO
• realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de
Enfermagem.

• Coloque seu plano em ação:


a. Realize as intervenções/ações de enfermagem;
b. Registre as intervenções/ações de enfermagem e as respostas da clientela (pessoa, família
ou coletividade) no prontuário.

o em
h
r a bal pe
T qui
e
É a aplicação, pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), das
atividades prescritas pela etapa de Planejamento da Assistência, sendo o cumprimento pela
equipe de enfermagem da Prescrição de Enfermagem, colocando o plano em ação.
As intervenções/atividades de enfermagem podem ser livres dos demais profissionais da saúde
e relacionadas á diagnósticos de enfermagem. Além de tudo, podem ser
intervenções/atividades de cuidado direto ou indireto.
A intervenções/atividade de cuidado direto se respeitam a aquela realizadas com a presença do
cliente; diretamente a mesma.
As de cuidado indireto são as realizadas sem a presença do cliente, são intervenções de
coordenação e controle do ambiente onde o cuidado é prestado.
As intervenções/atividades de cuidado indireto devem ser prescritas como as de cuidado
direto, pois não são menos importantes que aquelas de cuidado direto.
Toda a equipe deve realizar anotações relacionadas as intervenções/atividades prescritas pelo
enfermeiro sejam elas independentes, dependentes ou interdependentes.

Estas anotações contribuem na revisão da pessoa cuidada a ser realizada pelo enfermeiro
(avaliação/evolução de enfermagem), sendo importante na reavaliação dos profissionais de
saúde.

Sem
pre
r
ativ egistra
i r
real dades as
izad
as
V – AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
• processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da
pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença,
para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado
esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do
Processo de Enfermagem.

• A avaliação da assistência consiste na ação de acompanhar as respostas do paciente aos


cuidados prescritos e implementados, por meio de anotações no prontuário ou nos locais
próprios, da observação, da observação direta da resposta do paciente à terapia proposta,
bem como do relato do paciente.
Anotação de Evolução de
Enfermagem Enfermagem
Anotação de Evolução de
Enfermagem Enfermagem

Dados Brutos, subjetivos e


Dados Analisados
objetivos

Equipe de Enfermagem Enfermeiro

Momento da ocorrência do
Período de 24 horas
cuidado

Processada e
Pontual
Contextualizada

Reflexiva – julgamento
Observação
clínico

Resultados de Enfermagem
• Faça uma investigação abrangente da
clientela (pessoa, família ou coletividade)
para decidir se os resultados esperados
foram alcançados ou se surgiram novos
problemas:
a. Decida se modifica, mantem ou encerra
o plano de cuidados;
b. Realize investigação contínua até a alta
da clientela (pessoa, família ou
coletividade), sempre revisando os
enunciados de diagnósticos e
intervenções de enfermagem.
A enfermagem dispõe de vários sistemas de classificação, cujo desenvolvimento está relacionado a alguma fase do processo de
enfermagem. Os sistemas de classificação, também conhecidos como taxonomias, têm contribuído na promoção da autonomia do
enfermeiro no julgamento das necessidades de cuidado do cliente (pessoa, família ou coletividade), facilitando o uso dos
conhecimentos específicos da enfermagem e possibilitando a realização de estudos sobre a qualidade do cuidado de enfermagem.
Instrumento de
defesa legal

Refletem o Prontuário Autenticidade


trabalho realizado do paciente

Valorização das
atividades do
enfermeiro
O COFEN recomenda o registro formal de todo Processo de
Enfermagem como uma forma de tornar visível o papel do
enfermeiro e sua equipe, contribuindo para o reconhecimento
profissional.
A enfermagem, principalmente os enfermeiros registram muito
pouco do que fazem na assistência direta ao cliente e incorporar
esta atividade no cotidiano pode ser o caminho para sua
visibilidade e reconhecimento, desde que executada sob os pilares
da competência e da qualidade.
SUGESTÃO DE LEITURA E VÍDEO

PROCESSO DE ENFERMAGEM: DA LITERATURA À PRÁTICA. O QUÊ DE FATO


NÓS ESTAMOS FAZENDO?
Nursing process: from literature to practice. What are we actually doing? (scielo.br)

SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem | Prof.ª Cintia Lobo | 21/02 às 19h – YouTube

Webpalestra - Sistematização da assistência de enfermagem SAE e Cipe – YouTube


GUIA_PRATICO_148X210_COREN.pdf (portalcofen.gov.br)

Obrigada!
juliacunhadutra@gmail.com
53-99704-1595

Você também pode gostar