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Sinais Vitais e Medidas

Antropométricas
UniLS
Disciplina : Semiologia Aplicada a Enfermagem
Professor Jose Willian
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
• Os Sinais Vitais (SV) são informações básicas colhidas pela equipe de
enfermagem para avaliação do estado de saúde do paciente.
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
Principais Sinais Vitais aferidos

• Frequência respiratória (FR)


• Frequência cardíaca (FC)/ Frequência de pulso (FP)
• Temperatura corporal (°C)
• Pressão arterial (PA)
• Dor
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TEMPERATURA
• Corresponde à temperatura média do organismo humano. 
• Demonstra o resultado entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente.
• A parte do nosso cérebro responsável por controlar a temperatura do corpo
humano, como se fosse um termostato biológico é chamada de Hipotálamo.
• O hipotálamo é um grande regulador de homeostase, isso é, ele tem uma grande
responsabilidade na tarefa de ajustar o corpo às condições externas – se tá frio,
se tá calor, se é dia, se é noite.
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TEMPERATURA
• O calor do nosso corpo é produzido como resultado do trabalho das células,
especialmente as do coração, dos músculos, do cérebro e do fígado, e é
distribuído para os outros tecidos através do sangue.
• Um dos modos que o hipotálamo tem de fazer o controle da temperatura
é baixando e aumentando a temperatura corporal
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TEMPERATURA
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
TEMPERATURA

Impulsos não enviados para produção de calor e aumento da temperatura


corporal

Reação fisiológica: Vasoconstrição e calafrios


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TEMPERATURA
• Instrumento de Aferição: Termômetro
• Principais locais de Aferição: Reto, Boca, Axila
• A temperatura interna normal do corpo humano fica entre os 36ºC e os 37ºC,
podendo variar até 0,6ºC para mais ou menos.
• Hipertermia (alta temperatura)
• Hipotermia (baixa temperatura)
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TEMPERATURA
• Fatores que afetam a temperatura:
*Exercícios - excesso de trabalho por parte das células coração, cérebro, fígado, músculos levam ao
aumento da a temperatura corporal em até 3ºC e fique assim por um curto período (no máximo algumas
horas) após o esforço físico.
*Ciclo Menstrual - no período pré-ovulatório, a temperatura do corpo feminino baixa em até 0,5ºC e
aumenta nessa mesma quantidade durante a ovulação e na segunda metade do ciclo.
*Ritmo circadiano - dependendo da hora do dia, nosso corpo produz mais ou menos calor.
* Idade – idosos tem a temperatura corporal mais baixa devido a menor ação das glândulas sudoríparas
por perda de tecido subcutâneo
* Ambiente - fatores externos podem afetar diretamente a temperatura interna como o sol por exemplo 
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TEMPERATURA
FEBRE E MECANISMOS DE DEFESA:
• A febre é uma reação do corpo aos agentes estranhos, geralmente vírus e bactérias.
• Quando seu corpo identifica alguma ameaça é ativado o sistema imunológico.
• O hipotálamo aumenta a temperatura interna por três motivos:
1. para criar um ambiente hostil aos invasores
2. para acelerar o combate aos invasores por acelerar o metabolismo
3. para avisar o dono do corpo que tem algo errado
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TEMPERATURA
FEBRE E MECANISMOS DE DEFESA:
• A temperatura do corpo sobe para uns 39ºC e vai diminuindo conforme a ameaça é
combatida.
• A febre pode atingir temperaturas acima dos 40ºC em quadros mais graves. Nesses casos o
corpo sozinho não consegue se curar e necessita de intervenções médicas.
• O máximo suportado pelo corpo humano é uma temperatura interna de 43ºC →
normalmente a morte já é quase inevitável.
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TEMPERATURA
HIPOTERMIA:
• Com 35°C o corpo humano já reage violentamente à perda de calor, com calafrios e
arrepios que tentam aumentar o estresse nos tecidos e, assim, produzir mais calor.
• Menos do que isso, hipotálamo começa a priorizar os órgãos vitais e levar o calor das
extremidades para o tronco, pescoço e cabeça. 
• Próximo dos 20ºC acontece uma parada cardíaca praticamente irreversível.
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FREQUENCIA CARDÍACA/FREQUENCIA DE PULSO
• A pulsação é uma medida da frequência cardíaca ou o número de vezes que o
coração bate por minuto.
• Quando o coração empurra o sangue pelas artérias, as artérias se expandem e se
contraem com o fluxo do sangue
• O volume de sangue bombeado em um minuto equivale ao débito cardíaco
• A medição do pulso avalia:
Frequência cardíaca
Ritmo do coração
Força do pulso
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FREQUENCIA CARDÍACA/FREQUENCIA DE PULSO
• SÍTIOS DE AFERIÇÃO:
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FREQUENCIA CARDÍACA/FREQUENCIA DE PULSO
COMO AFERIR O PULSO:
• Coloque os dedos indicador e médio sobre a artéria radial, que
está localizada na parte interna do pulso, próxima ao polegar ou
na artéria carótida, localizada na lateral do pescoço.
• Cuidado para não apertar demais esses locais, pois assim você
estará prejudicando a medição.
• Pressione apenas o suficiente para sentir o batimento.
• Você deve verificar os batimentos durante um minuto ou por 30
segundos (nesse caso, multiplique por 2 o resultado)
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FREQUENCIA CARDÍACA/FREQUENCIA DE PULSO
TERMINOLOGIA:
• Pulso normocárdico: Batimento cardíaco normal.
• Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais.
• Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais.
• Taquicardia: frequência acima da faixa normal.
• Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico
• Bradicardia: frequência abaixo da faixa normal.
• Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
• Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico.
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FREQUENCIA CARDÍACA/FREQUENCIA DE PULSO
VALORES DE REFERÊNCIA :

• Adultos – 60 a 100 bpm;


• Crianças – 80 a 120 bpm
• Bebês – 100 a 160 bpm
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FREQUENCIA CARDÍACA/FREQUENCIA DE PULSO
FATORES QUE ALTERAM A FREQUÊNCIA DE PULSO:

• Idade
• Atividade física
• Febre
• Dor aguda
• Ansiedade
• Hemorragia
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

• Corresponde ao número de ciclos respiratórios que uma pessoa realiza em um


intervalo de um minuto
• Esse ciclo é composto pela inspiração, momento em que o ar entra nos pulmões,
e pela expiração, quando o gás carbônico é eliminado dos pulmões para o
ambiente.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
FATORES QUE ALTERAM A FR:
• Doenças
• Estresse
• Idade
• Sexo
• Exercício Físico
• Medicamentos
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
• Na respiração, o oxigênio do ar inalado entra no
RESPIRAÇÃO:
sangue e o dióxido
-Ventilação: de carbono
movimento de gasesé exalado para a
atmosfera.
para dentro e para fora dos
• O pulmões
intercâmbio destes gases ocorre quando o ar
chega aos alvéolos, que é a parte funcional do
-Difusão: movimento de oxigênio
pulmão.
e dióxido de carbono entre os
• E alvéolos
o sangue e asvenoso
hemáciasse transforma em sangue
arterial.
-Perfusão: a distribuição das
hemácias para o capilares
pulmonares.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
COMO AFERIR A FR:
• Orientar o paciente em relação ao procedimento a ser realizado (não é recomendado falar
para o paciente que sua frequência respiratória está sendo aferida, já que inconscientemente
pode-se alterar o padrão respiratório quando o indivíduo sabe que está realizando o exame).
• Colocar o paciente deitado em decúbito dorsal deixando a região do tórax e abdome
descobertos.
• Com o auxílio de um relógio ou cronômetro, conta-se as incursões respiratórias do paciente
no intervalo de 1 minuto
• Registrar o resultado encontrado.
• Lavar as mãos antes e após o processo.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
TERMINOLOGIA:
• Eupneia: respiração normal
• Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta.
• Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
• Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade
• Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
• Apneia: ausência da respiração
• Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de
apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte
• Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de como
diabético.
• Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apneia.
• Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
VALORES DE REFERÊNCIA PARA FR:

• Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;


• Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
• Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
HIPERVENTILAÇÃO:
• Condição pulmonar que acontece mediante um desequilíbrio da
respiração. Em condições normais, devemos inspirar oxigênio e
expirar dióxido de carbono, de forma natural.
• A hiperventilação acelera esse processo e faz com que a pessoa exale
mais rapidamente do que inala. Isso diminui o nível de dióxido de
carbono no corpo e afeta todo o equilíbrio.
• Essa condição é muito comum por fatores psicológicos, como
estresse, ansiedade e síndrome do pânico. No entanto, também pode
estar ligada a quadros como dor intensa, problemas pulmonares ou
mesmo ingestão de substâncias estimulantes, lícitas ou ilícitas.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
HIPOVENTILAÇÃO:
• Gera um alto risco para a saúde devido a falta de oxigenação.
• Ocorre quando não há ventilação pulmonar adequada, o que
impede a troca de gases. Gerando um aumento no volume de
dióxido de carbono no organismo.
• As causas são diversas, como algum tipo de fraqueza muscular no
sistema respiratório, doenças cerebrais ou mesmo uso de drogas.
• Quando ela está associada à obesidade, é conhecida como
Síndrome de Hipoventilação Alveolar da Obesidade (SHO).
Acontece, principalmente, durante o sono e está associada à
ocorrência de apneia obstrutiva do sono.
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FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
HIPÓXIA:
• Caracterizada pela falta de oxigênio nos tecidos, com graves
consequências para este tecido. Exemplo no infarto do miocárdio,
que ocorre pela falta de oxigenação do músculo cardíaco por
obstrução de uma artéria coronaria que irriga aquela região.
• Em condições normais, 99% do oxigênio é transportado combinado
com a hemoglobina, pouco representando o dissolvido no plasma.
• A hipóxia tissular surge como consequência das alterações na
cadeia de transporte de oxigênio, desde a sua captação nos
pulmões até a liberação e chegada nas células.
• Instrumento de aferição: oxímetro
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PRESSÃO ARTERIAL
• É a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, dependendo da
força da contração do coração, da quantidade de sangue e da resistência das
paredes dos vasos.
• O ponto mais alto da pressão nas artérias é chamado de pressão sistólica.
• O ponto mais baixo, ou a pressão que está sempre presente sobre as paredes
arteriais é chamada de pressão diastólica.
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PRESSÃO ARTERIAL
• O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o
esfigmomanômetro. Tipos mais usados são os de coluna de
mercúrio e o ponteiro (aneróide), possuindo ambos um manguito
inflável que é colocada em torno do braço do paciente.
• O estetoscópio é o instrumento que amplifica os sons e os
transmite até os ouvidos do operador.
• A série de sons que o operador ouve são chamados de sons de
Korotkoff.
• O primeiro som claro é a pressão sistólica. A pressão diastólica
ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece.
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PRESSÃO ARTERIAL
COMO AFERIR A PA:

1.  Colocar o indivíduo em local calmo com o braço


apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade,
permitindo 5 minutos de repouso. Usar sempre o
mesmo braço para a medida;

2.   Localizar o manômetro de modo a visualizar


claramente os valores da medida;
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PRESSÃO ARTERIAL
COMO AFERIR A PA:

3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou


crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40%
da circunferência braquial e seu comprimento a 80%;

4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna


superior do braço palpando-a;
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PRESSÃO ARTERIAL
COMO AFERIR A PA:
5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço,
centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Manter a margem
inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontrar o
centro do manguito dobrando-o ao meio;

6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até


seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e
aumentando mais 30 mmHg;

7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos


antes de insuflá-lo de novo;
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PRESSÃO ARTERIAL
COMO AFERIR A PA:
8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do
manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão
assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem
estar voltadas para frente;

09. Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente


até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada;

10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de


2 a 3 mmHg por segundo;
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PRESSÃO ARTERIAL
COMO AFERIR A PA:

11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no


manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento
regular audível (sons de Korotkoff);

12. Identificar a Pressão Diastólica (,mínima) em mmHg, observando


no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular
audível.
Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo
desaparecimento dos batimentos;
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
PRESSÃO ARTERIAL
COMO AFERIR A PA:

13. Esperar de 1 a 2 minutos para permitir a liberação do sangue.


Repetir a medida no mesmo braço anotando os valores observados;

14. Registrar a posição do paciente, o tamanho do manguito, o braço


usado para a medida e os menores valores de pressão arterial
Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. Retirar o aparelho do
braço e guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos.
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
PRESSÃO ARTERIAL
TERMINOLOGIA:
• Hipertensão: PA acima da média
• Hipotensão: PA inferior à média
•  Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam
•  Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
PRESSÃO ARTERIAL
VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL:
• Hipotensão – inferior a 100 x 60 mmHg
• Normotensão – 120 x 80 mmHg
• Hipertensão limite – 140 x 90 mmHg
• Hipertensão moderada – 160 x 100 mmHg
• Hipertensão grave – superior a 180 x 110 mmHg
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas
PRESSÃO ARTERIAL
FATORES QUE ALTERAM A PRESSÃO ARTERIAL:

• Doenças
• Estresse
• Idade
• Hábitos de vida
• Ansiedade
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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
• As principais medidas antropométricas utilizadas nos serviços
de saúde são:
*peso
*altura
*circunferência abdominal
* circunferência cefálica/perímetro cefálico
• Mais do que realizar uma ação rotineira, essas medidas fazem
parte da vigilância em saúde.
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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Técnicas para a tomada das medidas antropométricas
• Peso em criança maiores de dois anos de idade e de adultos: 
- Antes de iniciar a pesagem sempre verifique se a balança está “tarada”.
- A balança deve estar posicionada em piso plano, firme e suficientemente iluminado.
- A pessoa a ser pesada deve estar vestida com um mínimo de roupa (sem sapatos, roupas leves, sem
objetos nos bolsos e sem acessórios pesados)
- Peça para que o usuário suba calmamente sobre a plataforma da balança, posicionando-se bem no
centro.
- O usuário deverá manter o corpo ereto e a cabeça erguida, com o peso igualmente distribuído nos dois
pés e com os braços estendidos ao longo do corpo. Se a balança em uso for eletrônica, o peso aparecerá
imediatamente no visor. Se for balança mecânica, destrave a mesma e mova os cursores sobre a escala
numérica (primeiro o maior para o quilo e depois o menor para o 2 grama), até que a agulha do braço e o fiel
estejam nivelados. Travar novamente a balança, proceder a leitura, sempre de frente para o equipamento e
registre no prontuário ou cartão da criança. Considere o peso com uma casa decimal. Por exemplo:
52,0Kg;48,9Kg
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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Técnicas para a tomada das medidas antropométricas
• Altura em crianças maiores de dois anos de idade e adultos:
- Pedir ao usuário que retire sapatos e roupas volumosas. Retirar também adereços da cabeça.
- Utilizar um antropômetro vertical que, tanto pode estar fixo na parede quanto acoplado à balança
mecânica.
- Solicite que o usuário posicione-se de costas para o equipamento, com os pés paralelos e os
tornozelos unidos  
- Certifique-se que as nádegas e as costas estejam tocando o aparelho (ou a parede) e que os braços
estejam caídos ao longo do corpo.
- Com a mão sob o queixo do usuário, posicione sua cabeça de forma que a parte exterior da órbita
ocular esteja no mesmo plano do orifício do ouvido.(Plano de Frankfurt)
- Baixe lentamente a haste móvel do antropômetro
- Faça a leitura em metros, com duas casas decimais e registre no prontuário. Por exemplo:1,45m;
1,63m
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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Técnicas para a tomada das medidas antropométricas
• Medida da cirucunferência abdominal:
A MEDIDA NÃO DEVE SER FEITA SOBRE A ROUPA
- O usuário deverá estar de pé, com os braços relaxados ao lado do corpo e com os pés
levemente afastados.
- A fita é colocada no plano horizontal ao nível da cintura natural, parte mais estreita do
tronco.
- Havendo dificuldade de identificar a cintura, considerar a medida horizontal no ponto médio
entre a última costela e a crista ilíaca. A medida deve ser tomada ao final de uma expiração
normal, sem comprimir a pele.
- O ponto inicial da fita (ponto zero) deve estar acima do valor medido.
- O valor observado deve ser registrado com precisão de 0,1cm. Por exemplo: 97,3cm;
102,0cm.
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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Técnicas para a tomada das medidas antropométricas
• Medida do perímetro cefálico:
- O perímetro cefálico é descrito como a circunferência “frontoccipital” correspondendo ao
perímetro cefálico máximo.
- Para a sua medida recomenda-se:
1 – que a fita deve ser posicionada sobre a proeminência occipital e sobre o arco das
sobrancelhas;
2 - fixa-se a cabeça da criança;
3 – a fita deve ser colocada firmemente ao redor do osso frontal sobre o sulco supra
orbital, passando-a ao redor da cabeça, no mesmo nível de cada lado, e colocando-a sobre a
proeminência occipital, máxima.
Referências
• http://www.eerp.usp.br/ope/manual.htm
• https://www.souenfermagem.com.br/
• ALAVARCE, D. C.et al. A pressão arterial está sendo medida? Rev.Esc.Enf.USP, v.
34, n. 1, p. 84-90, mar. 2000.
• https://www.professores.uff.br/jorge/wp-content/uploads/sites/141/2017/10/19
sinais.vitais.pdf
• https://semiologiamedica.ufop.br/antropometria
• JENSEN, S. Semiologia para Enfermagem: Conceitos e Prática Clínica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.Cap 6.
• ANDRIS et al. Semiologia: bases para a prática assistencial. Capítulo 2.
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas

OBRIGADO!!!

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