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AULA

01
SINAIS VITAIS

Raquel L. da Cunda Ruthes


Disciplina: PHM III – MÓDULO III
PLANO DE ENSINO PHM III
MÓDULO III

Aferição de dados vitais


Introdução a procedimentos médicos
Vias de acesso vasculares e aéreas
Suporte básico de vida
O que são sinais vitais?

Os sinais vitais são medidas de várias estatísticas fisiológicas


procuradas por vários profissionais de saúde para avaliar as
funções corporais básicas do corpo humano.
AFERIÇÃO DE SINAIS VITAIS
Quais são os sinais
vitais?
1.Temperatura
2.Frequência cardíaca ou pulso
3. Frequência respiratória
4. Pressão arterial
5. Dor
6. Sofrimento (na oncologia)

OXIMETRIA
São necessários um termômetro,
um esfigmomanômetro e
um relógio para os poder avaliar.
1.Temperatura (t)

A temperatura normal do
corpo humano oscila entre
36º e 37,3º
Como medir corretamente a temperatura
corporal?

Identificar se há febre apenas pelo contato da mão ou do


pulso com o rosto da pessoa examinada pode ser válido
apenas como uma primeira “impressão empírica” do
problema, mas não é recomendável
“Numa primeira impressão empírica”, você pode sentir
alguma alteração na temperatura da pessoa.

Mas é preciso fazer a aferição com uso de um termômetro


para mensurar a temperatura, identificar se há febre, se é alta
ou não, e proceder dependendo do caso”, recomenda.
Termômetro de mercúrio

Durante muitos e muitos anos o termômetro de mercúrio


era a única opção no mercado para que fosse possível
aferir a temperatura corporal de uma pessoa e verificar
se havia ou não febre, o que pode ser realmente
preocupante e um claro sinal de infecção.
Os termômetros de mercúrio tinham a fama de conferir
maior precisão no ato de medir a temperatura e a
substância estava presente também nos aparelhos de
aferir pressão.
Eles são formados por um tubo de vidro, totalmente
graduado e que conta com um bulbo cheio de mercúrio,
que é um metal líquido.
Assim, conforme o corpo aquece o tubo de vidro, o metal
líquido se expande graças à sua capilaridade, indicando,
dessa forma, a temperatura corporal da pessoa que está
utilizando o equipamento.
O mercúrio, tal como qualquer outro tipo de líquido,
expande à medida que é exposto à temperatura.

Como é um material bastante simples de se utilizar e que


aquece rapidamente, foi utilizado por muitos anos como
o elemento medidor de temperatura dentro dos
termômetros.
Em 2019 teve a sua comercialização, venda e importação
proibidas por conta da sua capacidade intoxicante, e
dados os novos equipamentos disponíveis no mercado
com essa mesma função.
Termômetro digital?

Os termômetros digitais apresentam vantagens, como a facilidade


e praticidade de uso, a precisão da amostragem, agilidade da
medição, variedade de modelos, apresentação clara, rápida e
prática e o visor grande para uma melhor verificação.
O indicado para situações em que há suspeita de febre é
fazer a aferição com uso de um termômetro digital, que é
encontrado facilmente nas farmácias e tem preço acessível.

Basta seguir as instruções do fabricante, “zerando” o


termômetro e colocando o aparelho sob a axila da pessoa
examinada.

Após o tempo necessário para a aferição, o termômetro emite


um sinal sonoro e mostra, no visor digital, a temperatura do
paciente.
Outro ponto a observar é que a medição será mais precisa
com o paciente examinado em repouso há pelo menos
cinco minutos, num ambiente confortável.

A oscilação da temperatura do ambiente pode causar


imprecisões nas leituras – inclusive indicando temperatura
menor que 36 graus.
Termômetro digital com infravermelho
Como funciona o termômetro digital
infravermelho?

Além dos convencionais ou digitais, existem também


os termômetros digitais infravermelhos, conhecidos
como termômetros a laser, utilizados para a medição a distância,
pela testa ou ouvido.

O termômetro digital infravermelho faz a leitura da temperatura


por meio de raios emitidos para a pele não prejudiciais à saúde.
Para usar o termômetro de ouvido, conhecido
também como termômetro timpânico ou
auricular, você deve:

1.Colocar a ponta do equipamento no interior do ouvido e


apontá-lo para a direção do nariz

2.Ligá-lo e esperar até ouvir um sinal sonoro

3.Tirar e verificar o valor da temperatura


Termômetro infravermelho de testa
1.Ligar o termômetro e verificar a tela até aparecer o número zero

2.Encostar na testa, na região acima da sobrancelha — para os


casos em que o equipamento precisa entrar em contato direto
com a pele — ou apontar o termômetro para a região central da
testa

3.O valor da temperatura sai no visor imediatamente


Febre
A regulação da temperatura corporal requer um equilı ́brio entre
produção e perda de calor, cabendo ao hipotálamo regular o nı ́vel em
que a temperatura deve ser mantida.

Quando a temperatura estiver acima do normal de acordo com o


método de avaliação , teremos um quadro de febre.
Hipotermia

Redução da temperatura corporal para valores ↓ 35°C, classificada em


acidental (primária) ou devido disfunção do centro regulador
hipotalâmico (secundária)
Definição
A hipotermia acidental caracteriza-se pela queda não
intencional da temperatura corporal interna abaixo dos
limites fisiológicos normais, geralmente <35 °C (<95 °F).

Um limite de 36 °C (96.8 °F) foi adotado nos pacientes com


trauma. Nesse grupo de pacientes, até mesmo graus mais
brandos de hipotermia têm consequências devastadoras tanto
na população militar quanto na civil.
ATENÇÃO!!!

A hipotermia é a grande responsável pela ocorrência da


coagulopatia nos casos de traumas,
Classificação da Hipotermia

✓hipotermia leve: >32 °C a 35 °C (>90 °F a 95 °F)

✓hipotermia moderada ou grave: ≤32 °C (≤90 °F)

✓hipotermia moderada ou grave em parada cardíaca: ≤32 °C


(≤90 °F)
2.Frêquência Cardíaca (Fc)

Medir os batimentos cardíacos pela


pulsação ou também pelo
oxímetro.
Como verificar o pulso ou FC?

➢Coloque o dedo indicador e o médio sobre o pulso


➢Conte até 10 segundos e multiplique os batimentos
por 6.
➢O resultado serão os batimentos cardíacos por
minuto.
Em repouso os batimentos costumam variar entre 60 e
100 batimentos por minuto. Quando esses batimentos
estão acima disso, pode estar relacionado com
uma taquicardia e quando abaixo de 60 bpm, pode ser
uma braquicardia.
Taquicardia
A taquicardia é considerada uma arritmia. Isso significa
que há uma alteração no ritmo que o coração está
pulsando. Essa condição pode afetar vários órgãos e
quando mais severa pode evoluir para uma fibrilação.
Braquicardia
Quando o coração bate lentamente há risco do
oxigênio levado através do sangue não oferecer a
quantidade suficiente para as atividades da pessoa,
assim como não conseguir realizar atividades físicas.
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico
3.Frequência respiratória (FR)
A Frequência Respiratória deve ser monitorizada imediatamente após
a avaliação do pulso:

1. Mantenha os dedos sobre a artéria carotídea;

2. Conte o número de incursões respiratórias, observando a elevação


e o abaixamento da caixa torácica;

3. Avalie a frequência: conte o numero de incursões em 30 segundos


e multiplique por 2.

4. Compare com os valores normais.


VALORES NORMAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
1. Quanto ao tipo:
1) Costoabdominal: na inspiração aumenta os diâmetros do tórax e
do abdômen e, inversamente, diminuem na expiração.

2) Costal anterior: somente o tórax está ativo nas duas fases


respiratórias, realizado às custas do movimento do tórax, sendo
inalterável a variação de movimento do abdômen.

Verifica-se em: processos dolorosos do diafragma(ruptura ou abcesso)


ou devido a um obstáculo ao movimento diafragmático( ascite;
peritonite; neoplasia do abdômen ou gestação).
3) Diafragmática ou anterior: os movimentos respiratórios realizam-se
essencialmente às custas da variação de diâmetro do abdômen.

Ocorre : nas alterações dos músculos intercostais, processos


dolorosos da pleura, em enfisema pulmonar (por diminuição
da elasticidade pulmonar).
2. Quanto ao RITMO
1) Ciclo respiratório NORMAL:
Inspiração => expiração => pausa
2) Respiração de Cheyne-Stokes

Aumento progressivo da amplitude, seguido por um decréscimo


progressivo até uma breve pausa.
É um distúrbio do sono caracterizado por períodos de hiperventilação

em que o volume corrente, crescente ou decrescente, se alternam com

a apneia obstrutiva do sono ou a apneia central do sono.

A Respiração de Cheyne-Stokes causa sonolência diurna e dispneia

paroxística noturna.
• Períodos de hiperpneia , alternando com períodos de apnéia
• Apneia retem CO2 e este retido manda estímulo para o bulbo(centro
respiratório para hiperventilar eliminando mais CO2
3) Respiração de Kussmaul

A inspiração é rápida e profunda, seguida de pausa e expirações


rápida e breve também seguidas de pausa, denunciando grave
intoxicação do centro respiratório. As 3 fases da respiração estão
aumentadas
• Resulta da estimulação do centro respiratório cerebral; ocorre nos
casos de acidose diabética.
• Na acidose metabólica (ex. cetoacidose diabética) há uma
estimulação respiratória pronunciada (Respiração de Kussmaul). A
hiperventilação compensatória diminui a PaCO2 e aumenta o pH
sanguíneo
• Quadros de intoxicação no bulbo respiratório desses pacientes,
podendo ser uma cetoacidose diabética (principal causa) ou uma
acidose metabólica.
4) Respiração de Biot:
Apresenta-se com movimentos respiratórios de igual amplitude,
entremeados por períodos de apnéia.

Insuficiência cardíaca, a hipertensão


intracraniana, os acidentes vasculares
encefálicos e os traumatismos
cranioencefálicos.
3. Quanto a frequência
A dispneia pode se classificar de acordo ao Medical Research
Council (MRC), que a correlaciona com a atividade física:

✓Grau 0: dispneia em esforços extremos, como correr e subir escadas


íngremes

✓Grau 1: dispneia ao andar depressa ou em subidas leves

✓Grau 2: dispneia ao caminhar normalmente

✓Grau 3: dispneia ao caminhar menos de 100 metros

✓Grau 4: dispneia em atividades habituais como tomar banho ou trocar de


roupa
Respiração no avião:

A falta de ar ocorre porque, como a quantidade de oxigênio é menor


em altitudes elevadas, em vez de o passageiro inspirar 12 vezes por
minuto dentro do avião – respiração em condições normais –, ele
precisa inspirar 14 vezes por minuto, ou seja, tem que fazer mais
esforço para obter o oxigênio
Uma análise nas camadas de ar seco e limpo ao nível do
mar pode revelar uma composição de 21% de oxigênio,
78% de nitrogênio, 1% de argônio, e 0,03% de dióxido
de carbono.

Com o aumento da altitude, a porcentagem de


oxigênio permanece constante em 21%, porém o
oxigênio realmente absorvido por nosso organismo
diminui.
160.000 ft
Por que respirar no saco de papel?

A ideia por trás dessa prática é aumentar os níveis de dióxido de


carbono.

A hiperventilação faz com que o corpo expulse muito dióxido de


carbono, e a “re-respiração” do ar expirado ajudaria a recuperar esse
gás perdido.
OS FATOS...

Assim como o curativo é o símbolo do corte e o gesso é o símbolo


da perna quebrada, o saco de papel é símbolo da hiperventilação
(respiração mais rápida e profunda do que o normal)....

“ Técnica de re-respiração”
Significado clínico

O aumento da frequência respiratória pode ser observado na síndrome


de hiperventilação gerada por quadros de ansiedade aguda.

TAMBÉM PODE SER UM ATAQUE CARDÍACO


A maioria dos estudos alerta contra o uso
de sacos de papel para controlar a
hiperventilação....
4. Oximetria
✓A oximetria de pulso é a maneira de medir quanto oxigênio seu
sangue está transportando.

✓O nível de oxigênio mensurado com um oxímetro é chamado de nível


de saturação de oxigênio (abreviado como O2sat ou SaO2).
Qual a diferença entre a informação do oxigênio
mostrada pelo oxímetro e a obtida pela
gasometria arterial?

➢Um oxímetro mensura indiretamente a quantidade de oxigênio que é


transportada pelo seu sangue.

➢A gasometria arterial mensura diretamente tanto a quantidade de


oxigênio transportada pelo seu sangue quanto a de gás carbônico.
(dióxido de carbono).
Qual a acurácia da oxímetro de pulso?

➢O nível de oxigênio medido por um oxímetro de pulso é


razoavelmente acurado.

➢ A maioria dos oxímetros dão uma leitura 2% acima ou 2% abaixo da


saturação que poderia ser obtida pela gasometria arterial.

➢Por exemplo, se sua saturação de oxigênio for de 92% no oxímetro


de pulso, ela pode ser de fato qualquer valor entre 90 e 94%.
➢A leitura do oxímetro pode ser menos acurada se o paciente usar
esmaltes, unhas postiças, tiver as mãos frias, ou tiver a circulação
deficiente.

➢O oxímetro de pulso pode também ser menos acurado em caso de


níveis muito baixos de saturação de oxigênio (abaixo de 80%) ou de
pele muito escura.

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia


5. Pressão Arterial (PA)
“É a força que faz o sangue
correr”
PRESSÃO ARTERIAL

PA = DC x RVP
Débito Cardíaco = DC

Volume sistólico X Frequência Cardíaca

Ou

Débito sistólico X Frequência Cardíaca


Débito Cardíaco
Quantidade de sangue deslocado do coração em 60 segundos

Débito Sistólico
Quantidade de sangue liberado a cada contração ( ou a cada
sístole)
Frequência Cardíaca
Soma da Diástole e da sístole na realidade – não a soma volumétrica –
é a soma da realidade.
Diástole + Sístole = 1 batimento cardíaco

Quantos batimentos cardíacos temos em 1 minuto ?

FC
Volume sistólico – 70 ml sangue ( volume liberado a cada contração)

Frequência cardíaca – quantas vezes o coração bate em 1 minuto (60-


100 bpm) média de 70bpm

DC = VS x FC
DC = 70 ML x 70 bpm = 4.900 ml ou 4,9 litros
RVP ou RP ( RESISTÊNCIA PERIFÉRICA)
Fala da relação entre o atrito dos vasos sanguíneos e da pressão do
fluxo sanguíneo.
Qual o valor do atrito nos vasos sanguíneos?
Pra que saber?
Pra aplicar uma pressão superior a este atrito para o sangue correr (
fazer circular o sangue)

RV = ( PRESSÃO INICILA DA CIRC. - PRESSÃO FINAL CIRC. )

VE ( aorta) AD ( veias cavas)


Métodos de verificação da PA
Auscultatório Esfigmomanômetro Oscilométrico
Aparelho semi-automático digital de
braço
Algumas considerações:
A PA deve ser medida em toda avaliação por médicos, de qualquer especialidade, e por
todos os profissionais da saúde devidamente capacitados.
Os esfigmomanômetros auscultatórios ou oscilométricos são os métodos preferidos para
medir a PA.
Esses dispositivos devem ser validados de acordo com as condições e os protocolos
padronizados, e sua calibração deve ser verificada anualmente, no caso dos oscilométricos,
e a cada seis meses no caso dos auscultatórios ou de acordo com as orientações do
Inmetro/Ipem
➢A PA deve ser inicialmente medida nos dois braços e idealmente
estabelecida por medição simultânea. Caso ocorra uma diferença > 15
mmHg da PAS entre os braços, há o aumento do risco CV.

➢Todas as medidas subsequentes devem ser realizadas no braço com


valores mais elevados da PA.
Aferição PA membros inferiores

❑ Deve ser aferida na primeira consulta de TODOS os pacientes.

❑ Em condições normais os valores da pressão arterial no membro


inferior não são iguais aos dos membros superiores, uma vez que
nesse a resistência vascular periférica é geralmente maior pra vencer
a força da gravidade.
• Em condições normais a pressão arterial sistólica nas pernas é
geralmente 10% a 20% mais elevada do que a pressão arterial
verificada na artéria braquial.
Condições para aferir pressão arterial em
membros superiores:
Sempre que houver impossobilidade da sua aferição nos membros
superiores:
• Politrauma
• Amputações
• Suspeita de doença vascular (pulso femural e poplíteo de intensidade
intensidade.
Lembrando...
Como aferir PA membros inferiores (coxa):
• De preferência em decúbito ventral;
• Manguito acoplado no terço inferior da coxa;
• Estetoscópio sobre a artéria poplítea

Se paciente não tiver condições de decúbito ventral, a medida poderá


ser feita em decúbito dorsal, porém com o membro ligeiramente
fletido para colocação do estetoscópio na fossa poplítea
Como aferir PA membros inferiores (perna)
• A ausculta do pulso no tornozelo também pode ser utilizada para
verificação da pressão arterial no membro inferior.

• Tem a vantagem da conveniência e conforto em relação à ausculta do


pulso poplíteo.

• Manguito colocado na porção inferior da perna, ao nível dos


maléolos, e o estetoscópio na art. Tibial anterior.

• Os valores são semelhantes aos da aferição na coxa.


Diferença maior que 20mm/Hg na pressão sistólica e de 10 mm/Hg na
pressão diastólica devem levantar a hipótese de vasculopatia
significativa, necessitando investigação.
➢Na suspeita de HA secundária à coartação da aorta, a medida deverá
ser realizada também nos membros inferiores, utilizando-se
manguitos apropriados para a circunferência do braço ou da coxa
Preste atenção!!
ATENÇÃO!!

▪ O paciente deve sentar-se confortavelmente em um ambiente


silencioso por 5 minutos, antes de iniciar as medições da PA.

▪ Explique o procedimento ao Indivíduo e oriente a não conversar


durante a medição.

▪ Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do


procedimento.
Certifique-se que o paciente NÃO
➢Está com a bexiga cheia;

➢Praticou exercícios físicos, há pelo menos, 60 minutos;

➢Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;

➢Fumou nos últimos 30 minutos.


• Três medidas de PA devem ser realizadas, com intervalo de 1 a 2
minutos; e medidas adicionais somente se as duas primeiras leituras
diferirem em > 10 mmHg.

• Registre em prontuário a média das duas últimas leituras da PA, sem


“arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
Para aferir a pressão arterial

✓Use o manguito adequado para a circunferência do braço.

✓O manguito deve ser posicionado ao nível do coração. A palma da


mão deve estar voltada para cima e as roupas não devem garrotear o
braço.

✓As costas e o antebraço devem estar apoiados; as pernas,


descruzadas; e os pés, apoiados no chão.
✓Meça a PA nos dois braços na primeira visita, de preferência
simultaneamente, para detectar possíveis diferenças entre os braços.
Use o braço com o maior valor como referência.

✓Registre a frequência cardíaca. Para excluir arritmia, use palpação do


pulso.

✓Informe o valor de PA obtido para o paciente.


Etapas para a realização da medida da pressão
arterial
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
Sons de Korotkoff
Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta freqüência).
Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório).
Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório).
Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa
discretamente > pressão diastólica).
Fase V: desaparecimento dos sons.
https://www.youtube.com/watch
?v=DzlXZrXgeJA
Método auscultatório
Método
oscilométrico
Resumo do procedimento
e da técnica
PAUSA PARA
O CAFÉ
10min.
Após o café
COMPLEXO
Parte I I - Prática
Continuamos na
próxima aula!

Obrigado!

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