MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA

Belo Horizonte
Por: Enf.º Gabriel Vasconcelos
 Objetivo
 Prevenir, avaliar, avisar e agir frente a eventos
adversos.
 Conceito
 Monitorização Hemodinâmica:

 Avaliação dos parâmetros vitais do paciente, que

auxiliam na interpretação do seu quadro clínico
momentâneo através de aparelhos conectados ao
mesmo.
 Tipos de Monitorização
Não Invasiva Invasiva
P.A. Não Invasiva (PANI) P.A. Invasiva (PAI)

Pressão Venosa Central

Eletrocardiografia
(PVC)

Oximetria Pressão da Artéria Pulmonar

Temperatura

Freq. Cardíaca e Resp.

 Pressão Arterial Não Invasiva (PANI)

 Pressão exercida pelo sangue contra a parede da artéria.

 Mensurado através do manguito (auscultatório/automático).
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)
 Pressão exercida pelo sangue contra a parede da artéria.
 Mensurado através da inserção de um cateter em uma artéria
Pressão Arterial Invasiva (PAI)
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)
● Eixo Flebostático
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)
● Eixo Flebostático
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)

Indicação:
- Pacientes com instabilidade hemodinâmica;
- Pacientes com uso de drogas vasoativas e/ou vasodilatadoras;
- Crise hipertensiva;
- Em uso de balão intra aórtico;
- Cirurgias de grande porte;
- Politraumas.

Objetivos:
- Necessidade de um rigoroso controle dos gases arteriais;
- Monitorização contínua, fidedigna e em tempo real.
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)

 Punção percutânea ( Preferencialmente )
 Dissecção ( Nos casos de Choque refratários com colapso arterial )
 Artérias – Radial Femoral Pediosa
TESTE DE ALLEN
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)

 Pressão Arterial Invasiva (PAI)
Material para monitorização da PIA:

 Monitor com entrada para pressão invasiva;

 Cabo de pressão invasiva;

 Suporte de soro;

 Suporte para o transdutor;

 Bolsa pressurizadora.
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)
 Complicações:
- Hematoma; - Trombose arterial;
- Perda sanguínea; - Embolização;
- Pseudoaneurisma; - Gangrena;
- Infecção; - Vasoespasmo.
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)

 Pressão Arterial Invasiva (PAI)


https://www.youtube.com/watch?v=7epAeOQiCP8
https://www.youtube.com/watch?v=obG8gKNoPjc
 Pressão Arterial Invasiva (PAI)

Valores de Referência PAM: 70 a 100 mmHg

 Pressão Venosa Central (PVC)
 Pressão sobre as grandes veias de retorno ao átrio direito do coração.
 Mensurado através da inserção de um cateter em veia central (veia cava
superior).
 Pressão Venosa Central (PVC)
Indicação:
- Pacientes com instabilidade hemodinâmica;
- Pacientes em uso de drogas vasoativas;
- Pacientes submetidos a cirurgias de grande porte;
- Pacientes em estados hemorrágicos ou hipovolêmicos;
- Para reposição volêmica;
- Pacientes com lesões cerebrais e em uso de diurético osmótico.
Pressão Venosa Central (PVC)
 Pressão Venosa Central (PVC)
Obtida através de um cateter localizado na veia
cava superior, ou pelo lúmen proximal do cateter
de Swan Ganz.
 Pressão Venosa Central (PVC)
Locais de punção: subclávia e jugular interna

Valores de referência: 0 a 8 mmHg

(deve considerar o contexto clinico do paciente)
https://www.youtube.com/watch?v=AVfImV_mzNE
 Pressão Venosa Central (PVC)
Complicações:

São inerentes à punção de veia central. As mais comuns são:

- Hematoma local;
- Infecção de sitio de punção;
- Sepse relacionado ao cateter;
- Pneumotórax;
- Empiema;
- Trombose;
- Embolia.
Pressão Venosa Central (PVC)
Pressão Venosa Central (PVC)
Pressão da Artéria Pulmonar
 Pressão da Artéria Pulmonar

Artéria Pulmonar
PCAP – oclusão

Átrio direito - volemia

https://www.youtube.com/watch?v=dJR4xXzIMag
 Pressão da Artéria Pulmonar
Locais para inserção:
- Jugular interna direita e
esquerda;
- Subclávia direita e esquerda;
- Femoral direita e esquerda.
Preparar o material:
- Testar material;
- Retirar ar do circuito;
- Punção do acesso ;
- Iniciar monitorização para
correto posicionamento do
cateter
Material geral para punção e
paramentação:
- Cateter de Swan Ganz;
- Kit introdutor;
- Transdutor de pressão;
- Cabo de pressão;
- Cabo de débito;
- Sensor de temperatura;
- Soro montado para
preenchimento do cateter e para
manter a via da bainha;
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Pressão da Artéria Pulmonar
Monitor Multiparamétricos
Frequência Cardíaca

Saturação / Oxigenação

PA Invasiva

PA Não Invasiva

Capnografia

Temperatura
Frequência respiratória
 Parâmetros da VM
Variáveis:

● Volume: Quantidade de gás que o pulmão acomoda até o final

da inspiração. É definido pelo fluxo em relação ao tempo,
mensurado em ml ou litro.
● Fluxo: Velocidade de entrada do ar medida em litros ou ml.
● Pressão: é a tensão que as moléculas de gás exercem dentro
do pulmão. A unidade de medida é cmH20.
 Parâmetros da VM
 Fração Inspirada de 02 (Fi02): Fi02 necessária para manter SaO2 entre 93
a 97%.
 Volume corrente (VT):
 Frequência respiratória (Fr): Regular Fr inicial entre 12-16 rpm. Reavaliar
gasometria. (Atentar risco de auto-peep)
 Volume Minuto (VM) {VT x Fr}: Ajuste no VM são responsáveis pelo
controle de PaCO2.
 Fluxo (V): Recomenda-se 40 a 60 l/min
 Tempo inspiratório (Tinsp): Ajuste em 0,8 a 1,2 segundos.
 Parâmetros da VM
 Pausa inspiratória: Ajuste de 0,3 a 0,5 segundos.
 Relação Inspiração: expiração (I:E): depende do VT, Fr, Fluxo insp., ou
pausa inspiratória. Ajuste inicial da relação I:E em 1:2 a 1:3
 Sensibilidade (Sens.): Disparo a pressão ou fluxo -> Ajuste inicial de
-0,5 a -0,2 (cmH20) ou 3,0 a 4,0 (L/min)
 Pressão inspiratória (Pinsp): Ajuste da pressão de acordo com o VT
desejado (Relação com a complacência e resistência)
 Pressão de Pico (PPI): Pressão máxima atingida durante a fase
inspiratória. (Tolerância até 40 cmH20)
 Pressão de Platô (P PLAT): Ao final da inspiração, a válvula de fluxo
fecha-se e o fluxo cai a zero.
 Parâmetros da VM

● PEEP (Positive end expiratory pressure): pressão exercida ao fim

da expiração a nível alveolar, acima da pressão atmosférica
relacionado a resistência pulmonar.
Parâmetros da VM