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SINAIS VITAIS

Profª Enfª Esp. Luciene Capone Pio


PRIMEIROS SOCORROS

São os cuidados imediatos prestados a uma


pessoa cujo estado físico coloca em perigo
a sua vida ou a sua saúde, com o fim de
manter as suas funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, até que
receba assistência médica especializada
“Deve-se ter sempre uma ideia bem
clara do que se vai fazer, para não
expor desnecessariamente o acidentado,
verificando se há ferimento com o
cuidado de não movimentá-lo
excessivamente. Se a vítima está
consciente, perguntar por áreas
dolorosas no corpo e incapacidade
funcionais de mobilização. Pedir para
apontar onde é a dor, pedir para
movimentar as mãos, braços.”
Etapas Básicas

1. Avaliação do Local
• Rápida e segura avaliação do local.
• Tentar obter o máximo de informações possíveis
sobre o ocorrido.
• Evitar o pânico e procurar a colaboração de outras
pessoas, dando ordens breves, claras,
• Manter afastados os curiosos, para evitar confusão
e para ter espaço em que se possa trabalhar da
melhor maneira possível.
2- Avaliação e Exame do Estado Geral do acidentado
• exame rápido e sistemático, observando: Estado de
consciência: avaliação de respostas lógicas (nome,
idade, etc).
Respiração: movimentos torácicos e abdominais
com entrada e saída de ar
Hemorragia: avaliar a quantidade, volume e tipo
(arterial ou venoso)
Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria
(igualdade entre as pupilas).
Temperatura do corpo: observação e sensação de
tato na face e extremidades.
NIVEL DE CONSCIÊNCIA

da vítima, verificar:

•A = alerta (acordado)
•V = verbal (a fala)
•D = dor
•I = inconsciente (não responde)
AVALIAÇÃO PUPILAR
• Pupilas foto reagentes: reagem á luz (diminuem de
tamanho)

• Pupilas não reagentes: não regem na presença da luz


RECONHECENTO OS SINAIS
VITAIS - SSVV

O primeiro passo para saber qual a


situação real do seu paciente/ cliente no
atendimento de primeiros socorros, é
saber sua condição atual através dos seus
sinais vitais:
SINAIS VITAIS

São aqueles que indicam a existência de vida .


Sinais que podem ser facilmente percebidos
deduzindo-se que na ausência deles existem
alterações nas funções vitais do corpo.
SINAIS VITAIS

Os SSVV são 5
 Temperatura (T) - ºC
 Pulso ou Frequência Cardíaca (FC) - bpm
 Respiração (FR) - rpm ou ipm
 Pressão ou Tensão Arterial (PA ou TA) – mmHg
 Dor é o 5º sinal vital
_____________________________________________
 Glicemia capilar – HGTP
 Saturação – SpO2
PULSO

 Pulsações ou batidas do coração,


impulsionando o sangue pelas artérias, e que podem
ser sentidas ao posicionarmos as pontas dos dedos
em locais estratégicos do corpo.
O fluxo de sangue pelo corpo
é um circuito continuo ,indicador
do estado circulatório
A freqüência da pulsação é numero
de pulsações em 1 min.
FREQUENCIA CARDIACA – FC
TERMOS TECNICOS

• Taquicardia: Aumento da FC e P

• Bradicardia: Diminuição da FC e P

• Normocardia: Valor Normal da FC


LOCAIS DE AFERIÇÃO DO PULSO
RESPIRAÇÃO
• A sobrevivência humana depende da capacidade de oxigênio
alcançar as células do corpo sendo dióxido de carbono ser
removido das células.
• A respiração é o mecanismo que o corpo usa para promover
trocas gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as
células.
• Respiração:
- Ventilação: movimento de gases para dentro e para fora dos
pulmões
- Difusão: movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os
alvéolos e as hemácias
- Perfusão a distribuição das hemácias para o capilares pulmonares.
FREQUENCIA RESPIRATORIA – FR

• Frequência respiratória: é o numero de ciclos de


inspiração e expiração por minuto:
1 - inspiração (entrada de ar pela boca/nariz);
2 - expiração (saída de ar, pelas mesmas vias
respiratórias).
• Nota-se a respiração pela movimentação do tórax
(movimento de sobe e desce do peito) ritmado do
indivíduo.
FREQUENCIA RESPIRATORIA - FR
TERMOS TECNICOS

• Taquipneia: Aumento da FR

• Bradipneia: Diminuição da FR

• Eupneia ou normopneia: Normal da FR

• Apneia – Ausência da respiração.

• Hiperpneia – FR difícil e rápida acima de 30 rpm;

• Dispneia – Dificuldade ou esforço durante a respiração;


TEMPERATURA

• Temperatura Basal (normal) do corpo: 36,8ºC à


37,3ºC
• As extremidades podem se apresentar em menor
temperatura.
• Os limites de temperatura em que o
metabolismo pode apresentar falhas são:

➢Maior que 42ºC


➢Menos que 21ºC
TERMINOLOGIA DA TEMPERATURA

• Normotermia ou Afebril: temperatura corporal normal


- 36,8ºC à 37,3ºC
• Febrícula: 37,4º C a 37,7 ºC
• Hipertermia: 37,8 ºC a 38.9ºC
• Pirexia: maior que 39 a 40 °C
• Hiperpirexia: maior que 40°C
• Hipotermia: temperatura abaixo do normal
PRESSÃO ARTERIAL

A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de


uma artéria pelo sangue que pulsa sob pressão a partir
do coração, esse movimento e denominado ciclo
cardíaco
PRESSÃO ARTERIAL

• No ciclo cardíaco são produzidos os batimentos, sendo que a primeira


batida corresponde à sístole e a segunda marca o início da diástole.

• PA Sistólica (máxima): ocorre durante a contração do ventrículo


esquerdo e reflete a integridade do coração, das artérias e das
arteriolas

• PA Diastólica (mínima): ocorre durante o relaxamento do ventrículo


esquerdo indicando diretamente a resistência dos vasos sanguíneos ;

• Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg).


CICLO CARDIACO
PRESSÃO ARTERIAL

O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o


esfigmomanômetro e os tipos mais usados são:

estetoscópio Ponteiro Pulso


PRESSÃO ARTERIAL
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
TERMOS TÉCNICOS

• Hipotensão: Inferior aos parâmetros normais


• Normotensão: 120x80
• Hipertensão limite: 140x90
GLICEMIA OU HGT

É a coleta de uma gota de sangue capilar por meio


de punção para a monitorizarão dos valores
glicêmicos
SATURAÇÃO – SpO2

A saturação do oxigênio é um parâmetro vital para


definir o índice de oxigênio do sangue.

• Normal: 95% a 99% ou 100%


• Hipóxia Leve: 91% a 94%
• Hipóxia moderada: 86% a 90%
• Hipóxia severa: < 86%

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