Você está na página 1de 5

SINAIS VITAIS

Exame físico – sinais que o paciente vai trazer

INSPEÇÃO E PALPAÇÃO

 Cabeça, pescoço (linfonodos- se existe um processo infeccioso/inflamatório), ouvidos, olhos, nariz, atm
(disfunção temporomandibular), cavidade bucal.
 Sinais: consegue ser observado no paciente
 Sintomas: paciente relata pro profissional
 Simatologia: sinais + sintomas -> formular um diagnóstico, estabelecer o prognóstico e realizar o tratamento

SINAIS VITAIS

 Principais manifestações fisiológicas do organismo humano, traduzindo o bom funcionamento dos sistemas
do corpo.
 Evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal
 Valores normais da medição dos sinais vitais podem variar conforme a idade e condição física, estado de
saúde individualmente.
 Principais sinais usados na prática diária para o auxílio do exame clínico:
Pulsos cardíaco
Frequência cardíaca
Pressão arterial
Temperatura
Frequência respiratória

E por serem relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais

Precisa ter uma ficha de anamnese ou prontuário

PULSO

 É a contração e a expansão alternada de uma artéria. Não dá pra verificar a pulsação na veia.
 A palpação do pulso é um dos procedimentos mais antigos da prática médica, primeiro contato físico entre
o profissional da saúde e o paciente. Verificar a condição dele
 FISIO- contração do ventrículo esquerdo há uma ejeção de volume de sangue na aorta e dela vai pra árvore
arterial-> uma onda de pressão desloca-se pelo sistema arterial
 Esta onda pode ser percebida como pulso arterial.

TÉCNICA – PULSO RADIAL

 A artéria radial encontra-se entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores.
 Pra apalpar emprega-se os dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do
paciente.
 Examinador usa a mão direita pra examinar o pulso esquerdo e vice versa.

TÉCNICA- PULSO CAROTÍDEO

 As pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos


esternocleidomastoideos.
 Palpações –> o polegar afasta a borda anterior do m. esternocleidomastoideo e procurar as
pulsações

TÉCNICA- PULSO BRAQUIAL

 Mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente.


 O polegar medialmente ao tendão do bíceps
 Braço do paciente deve repousar com o cotovelo levemente esticado e as palmas da mão pra cima

FREQUÊNCIA CARDÍACA

 Sabe-se contando número de pulsações por minuto


 Varia com a idade e diversas condições físicas
-Primeira infância (0-3) varia de 120 a 130 bat/min
-Segunda infância (3-6) de 80 a 100 bat/min
-Adulto é normal de 60 a 100 bat/min
 Acima do valor normal, há TAQUISFIGMA e abaixo BRADISFIGMA.
 Na prática erroneamente usamos os termos de taquicardia e bradicardia (taquisfigmia/bradisfigmia)
 Nem sempre o número das pulsações periféricas corresponde aos batimentos cardíacos.
 Estará aumentada em situações fisiológicas, como exercícios, emoção, gravidez ou em situações
patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia (diminuição anormal do volume
sanguíneo), ...
 Bradisfigmia pode ser normal em atletas. Ele depois da atividade aumenta, mas em repouso
diminui.

RITMO

 Dado pela sequência das pulsações.


 Quando as pulsações ocorrem em intervalos iguais -> ritmo regular
 Quando os intervalos são ora mais longos ora mais curtos -> arritmia, ir no médico antes de fazer algum
procedimento, traduz alterações do ritmo cardíaco

PRESSÃO ARTERIAL

 É parâmetro de suma importância na investigação diagnostica


 Deveria ser obrigatória em toda consulta.
 É medida com o esfigmomanômetro e do estetoscópio – antes de qualquer procedimento cirúrgico
 PA é a pressão exercida pelo sangue contra as paredes arteriais

DIVISÃO

 Pressão Sistólica é a forca do coração (contração) pra bombear o sangue- contração do coração pra
bombear o sangue pra dentro da aorta que irá distribuir pras artérias - chamada de pressão máxima
120mmhg
 Pressão Diastólica é a resistência que a artéria oferece à passagem do sangue chamada de pressão
mínima 80

A pressão arterial é determinada pela relação PA= DC x RP


 DC -> DÉBITO CARDÍACO: É resultado do volume sistólico (VS) x a frequência cardíaca (FC)
 Sempre que o coração envia o sangue, manda quantidade específica, quanto o coração bombeou
numa única vez. FC quantas vezes ele fez isso. 10ml x 10x= 100 ml naquele minuto.
 RP -> RESISTÊNCIA PERIFÉRICA: É representada pela vasocontralidade da rede arteriolar.
 diástole
 100ml/min dividido pela RP (quanto a artéria conseguiu resistiu).
 Fator importante na regulação da pressão arterial mínima ou diastólica;
 A Resistência Periférica é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos
esfíncteres pré-capilares e de substâncias humorais como a angiotensina e catecolamina.
 Pressão arterial é DC dividido RP
ESFIGMOMANÔMETRO

 Instrumento utilizado pra aferir pressão arterial


 O tamanho depende da circunferência do braço a ser examinado -> manguitos muito curto ou
estreito podem fornecer leituras falsamente elevadas
 Pera (bolinha), manômetro (relógio) e manguito

TÉCNICA

 Repouso de 5 min no mínimo


 Abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos
 Braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do coração
(aproximadamente no quarto espaço inter-costal)
 Sentado coloca o braço por sobre uma mesa
 A PA pode estar falsamente elevada caso a artéria braquial estiver abaixo do coração
 Pulso braquial deve ser apalpado pro diagnostico de sua integridade
 A bolsa inflável deve ser centralizada por sobre a artéria branquial
 Margem inferior do manguito deve estar 2,5 cm acima da prega anti-cubital (linha)
 Prende o manguito e posiciona o braço de modo que fique levemente fletido (angulado)

1. MÉTODO PALPATÓRIO
 Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “pera” rapidamente até o desaparecimento
do pulso radial.
 Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg. 90 + 30 = 120 e depois desinfla lentamente.
 Após, desinsufla-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a
pressão arterial máxima.
 Desinsufla-se a seguir o manguito rapidamente.
 O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima.

2. MÉTODO AUSCULATÓRIO
 Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial;
 Insufla-se o manguito até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima
verificada pelo método palpatório);
 Em seguida desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo.
 Verifica-se o nível no qual os ruídos são auscultados -> pressão arterial máxima.
 Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e o desaparecimento completo dos ruídos -> à
pressão arterial mínima.

NORMALIDADE DE PRESSÃO

 Valor ideal pra acima de 18 anos é de 120/80 mmHg


 A pressão arterial sistólica e diástole podem estar alterada isoladamente ou conjunto

 Pressão Sistólica: 100 a 140, mais alto é hipertensão

 Pressão diastólica: 50 a 90, passou de 90 não opera


 LEVE A MODERADA (ASA II): procurar um cardiologista; monitoramento; redução da ansiedade.
 GRAVE (ASA III): adiar o tratamento dentário. Quando for necessário o atendimento, atuar em conjunto com
equipe médica.
 ASA IV: hospital sob atendimento/avaliação.

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS

 Idade- crianças tem níveis de PA mais baixo que adulto


 Sexo- M tem PA pouco mais baixa que H -> na prática adotam os mesmos valores
 Raça – diferenças de grupos étnicos muitos distintos talvez se deva à condição culturais e de alimento
 Sono – durante o sono diminui 10% a sistólica e diastólica
 Emocional-elevação principalmente na sistólica, o aumento na diastólica pode ter doença sistêmica
 Exercício físico- provoca aumento intenso da PA, devido ao aumento do DC, existindo curvas normais da
elevação PA durante o esforço físico (testes ergométricos)

TEMPERATURA

 Temp corporal é quase constante com mínima variação, de 0,6 graus centígrados, mesmo quando exposto à
grandes diferenças de temperatura externa
 Medida por termômetro clinico.
 Hipotálamo - sistema termorregulador -> pistola laser
 Temp no exterior varia de acordo com as condições ambientais

 Locais habituais: axila, boca e ânus, com diferenças fisiológicas entre os locais

AXILAR -> 35,5 a 37

BUCAL -> 36 a 37,4

RETAL -> 36 a 37,5

 Hipertermia: acima do nível normal. Medicar acima do ponto 37,8 (infecção), pois o organismo tá
trabalhando na defesa, temp elevada pro corpo facilite a função de defesa. Normalmente depois do 2 dia.
 Hipotermia: abaixo do nível normal.

FEBRE

 Elevação da temperatura acima da normalidade.


 Causada por alterações do centro termo regulador ou por substâncias que interferem com o mesmo.
 Proteínas ou produtos como as toxinas de bactérias causam elevação da temperatura e são chamadas de
substâncias pirogênicas.
 A elevação da temperatura pode ocorrer por infecções, lesões teciduais, processos inflamatórios e
neoplasias, etc.
 Infeções viral- n adianta antibiótica, leva 2/3 dias pra desaparecer, mais rápida. A bacteriana antibiótico,
estabelece por mais tempo.
FEBRE LEVE – até 37,5

FEBRE MODERADA – 37,5 até 38,5

FEBRE ELEVADA - acima de 38,5

VERIFICAR TEMP- TÉCNICA:

-Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool;


-Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o termômetro firmemente e sacudindo-o
com cuidado;
-Colocar o termômetro na axila, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax;
-Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos;
-Ler a temperatura na escala;
-Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool.

RESPIRAÇÃO

 É a troca de gases dos pulmões com o meio exterior. Faz contagem na anamnese, mov toráxico por minuto
 Objetivo: absorver O2 e eliminar gás carbônico

FREQUÊNCIA

 Criança - 30 a 40 mov. Respiratórios/min


 Adulto - 14 a 20 mov. respiratórios/min
 Contagem durante 1 minuto.
 Não deixar que o paciente perceba que estão sendo contados os movimentos.

DISPNEIA: Respiração difícil, trabalhosa ou curta. Sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas  pode
ser súbita ou lenta e gradativa.

ORTOPNEIA: incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta (em pé)

TAQUIPNEIA: respiração rápida, acima dos valores de normalidade, frequentemente pouco profunda. Ati. Física

BRADIPNEIA: respiração lenta, abaixo da normalidade. Situação mais crítica

APNÉIA: Ausência de respiração. Mergulhadores.

Você também pode gostar