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CURSO DE SINAIS VITAIS (SSVV)


PROF°: NATALIA BASTOS
O QUE SÃO OS SINAIS
VITAIS
SINAIS VITAIS - SSVV
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o
equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e
uma determinada doença.

PULSO T°C

PRESSÃO
ARTERIAL

FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA

DOR
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS DOS SSVV

O profissional deve conhecer a variação normal dos SSVV;

Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados;

Respeitar os horários prescritos em que os sinais vitais devem ser


verificados;

Assegurar que suas mãos e os materiais estejam limpos;


PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS DOS SSVV

Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento que irá realizar,


lembrando que o estado emocional interfere fortemente nos valores dos Sinais Vitais;

Primar pela privacidade e dignidade do cliente;

Comunicar, confirmar e anotar as alterações significativas encontradas;

Após o uso dos materiais providenciar limpeza e desinfecção dos mesmos.


IMPORTÂNCIA DOS SINAIS VITAIS

 O conhecimento dos fatores que influenciam os sinais vitais ajuda na determinação e


avaliação dos valores normais;
 Os sinais vitais proporcionam a base para avaliação da resposta as prescrições
(médica/enfermagem);
 Os sinais vitais são mais bem medidos quando o cliente está tranquilo e o ambiente
calmo;
 Parte do exame físico completo ou na revisão da condição do cliente;
 A enfermagem examina as alterações dos sinais vitais como outros achados do exame
físico, utilizando o julgamento clínico para determinar a frequência da verificação.
Clique no ícone para adicionar uma imagem MATERIAL BÁSICO
PARA AFERIÇÃO DOS
SINAIS VITAIS.

 Bandeja;
 Algodão;
 Álcool 70%;
 Papel e caneta;
 Termômetro digital;
 Esfigmomanômetro;
 Estetoscópio;
 Relógio com ponteiro.
QUANDO AFERIR OS SINAIS VITAIS

 Admissão;

 Visitas domiciliares;

 Internação;

 Pré e pós operatório;

 Antes e durante a transfusão;

 Monitorar ação de medicamentos;

 Exame físico.
PULSO – FREQUÊNCIA CÁRDICA
 É o batimento que se percebe numa artéria e que corresponde, em condições
fisiológicas, às contrações sistólicas cardíacas;
 É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas;
 Frequência de pulsação é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto.

PULSO – FREQUÊNCIA CÁRDICA


 IDADE
 DROGAS:
 RITMO CIRCADIANO Manhã (diminui), final
do dia (aumenta) - EX. digitálicos e sedativos desaceleram
 GÊNERO: Mulheres 7 a 8 batimentos a mais por enquanto cafeína, nicotina, cocaína,
minutos aumentam as contrações cardíacas.
 ATIVIDADE FÍSICA
 FEBRE, CALOR, DOR  VOLUME DE SANGUE
PULSO - FC

Onda provocada
pela pressão do sangue
contra a parede arterial
em cada batimento
cardíaco.

 Avaliação do pulso:
Frequência, Ritmo e
Volume.
PULSO - FC
FREQUÊNCIA
NORMOCARDIA 60 – 100 BPM

TAQUICARDIA ACIMA 100 BPM

BRADICARDIA ABAIXO 60 BPM

OBS: utilizar os dedos


indicador e médio para sentir
a pulsação durante um
minuto, quantas pulsações
ocorrem ou durante 15
segundos e multiplicar por 4.
RITMO DO PULSO

 Rítmico: intervalo entre


os batimentos iguais.
 Arrítmico: intervalo entre
os batimentos desiguais.

VOLUME DO PULSO
 Forte e cheio: A sensação deste
pulso é cheia, mais rígida e
longa.
 Fraco e fino: pressão
levemente mais forte, fino e
macio.
FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA
 É a entrada de oxigênio na
Inspiração e eliminação de
dióxido de carbono pela
Expiração.

AVALIAÇÃO DA
RESPIRAÇÃO
 Frequência;
 Profundidade;
 Ritmo.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
 Processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do
organismo: Hematose.
 Mecânica da Respiração: Inspiração e Expiração.

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
• DOENÇA ou INDISPOSIÇÃO: enfisema ou bronquite, altera o estímulo natural;

• ESTRESSE: ansiedade causa hiperventilação;

• IDADE: frequência e capacidade pulmonar;

• POSIÇÃO CORPÓREA: posição curvada ou abaixada reduz a amplitude respiratória;

• DROGAS: narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras podem aumentar ou diminuir ou afetar o ritmo;

• EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a frequência e a amplitude respiratória.


COMO AVALIAR?

 Contar o número de incursões


respiratórias, observando a
elevação e abaixamento da caixa
torácica;
 Avaliar a frequência: contar o
numero de incursões em 30
segundos e multiplicar por 2.
 TIPOS DE
RESPIRAÇÃO

 TERMOS
TÉCNICOS
Clique no ícone para adicionar uma imagem TEMPERATURA

Temperatura corporal é o
equilíbrio entre a produção
e a perda de calor
organismo, mediado pelo
centro termorregulador.

LOCAIS DE AFERIÇÃO

 Axilar;
 Oral;
UTILIZAÇÃO
 Indicar atividade metabolica;
 Retal;
 Auxiliar no diagnóstico e tratamento  Timpânico;
 Acompanhar evolução do paciente  Temporal.
TIPOS DE TERMÔMETRO TEMPERATURA
Mercúrio, Digital e o Timpânico.
Valores Normais:
 Temperatura axilar -
36ºC a 37,2ºC.
 Temperatura oral -
0,3° maior que a
axilar.
 Temperatura retal -
0,6° maior que a
oral o
 Temperatura central
- Conduto auditivo.
TERMINOLOGIA DA TEMPERATURA
▪ Normotermia: temperatura corporal normal
▪ Febrícula/Febril: 37,2º C a 37,8 ºC
▪ Febre ou Hipertermia: a partir de 37,9 ºC
▪ Pirexia: maior que 39 a 40 °C
▪ Hiperpirexia: maior que 40°C

▪ Hipotermia: temperatura abaixo do normal

o Hipotermia leve: 32º a 35ºC


o Hipotermia moderada: 30 a 32ºC
o Hipotermia grave: menor 30ºC
Clique no ícone para adicionar uma imagem PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida pelo
sangue no interior das
artérias;

 PA Sistólica (máxima):
representa o volume de
sangue lançado na corrente
sanguínea em cada sístole
cardíaca;

 PA Diastólica (mínima):
representa a resistência que os
vasos oferecem ao volume
recebido;

 Unidade padrão milímetros


de mercúrio (mmHg).
PRESSÃO ARTERIAL
O instrumento utilizado para medir a pressão
arterial é o ESFIGMOMANÔMETRO e os tipos
mais usados são:

Coluna de mercúrio Ponteiro Pulso


ESFIGMOMANÔMETRO
Manguito

Manómetro

Pera de Goma
Valvula
Tubulares
ESTETOSCÓPIO
O estetoscópio é o instrumento que amplifica os sons e os
transmite até os ouvidos do operador:
Olivas auriculares

Biauricular

Campânula

Diafragma
Tubo
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ACORDO
COM A MEDIDA CASUAL NO CONSULTÓRIO (> 18 ANOS)
CLASSIFICAÇÃO PA SISTÓLICA (mmHg) PA DIASTÓLICA (mmHg)

ÓTIMA < 120 < 80

NORMAL < 130 < 85

LIMÍTROFE 130–139 85–89

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 140–159 90–99

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 160–179 100–109

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3 ≥ 180 ≥ 110


Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada
para classificação da pressão arterial.
PRESSÃO ARTERIAL

 A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão sanguínea são chamados de sons de

Korotkoff;
 LINK: Pressão arterial e sons de korotkoff - Bing vídeo

 Pressão sanguínea nos MMII tendem a ser 10 mmHg mais elevada.

 Hipertensão: PA acima da média;

 Hipotensão: PA inferior à média;

 Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam (Ex: 120/100 mmHg);

 Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam (Ex: 120/40 mmHg).


PRESSÃO ARTERIAL
PREPARO DO PACIENTE:
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso por pelo menos 5 minutos
em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis
dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento.

2. Certificar-se de que o paciente NÃO: Praticou exercícios físicos há pelo menos 60


minutos; Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; Fumou nos 30 minutos
anteriores.

3. Posicionamento do paciente: deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés


apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura
do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas,
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
PARA A MEDIDA PROPRIAMENTE:

1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de


tamanho adequado ao braço*;

2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;

3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;

4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à
PA sistólica;

5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem
compressão excessiva;

6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela
palpação;
PARA A MEDIDA PROPRIAMENTE:
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);

8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é
em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação.

9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);

10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
PARA A MEDIDA PROPRIAMENTE:

11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no


abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;

12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida, embora esse aspecto seja
controverso 10,11;

13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;

14. Anotar os valores exatos e o braço em que a pressão arterial foi medida.
DOR
TIPOS DE DOR:
 Aguda;
 Crônica;
 Reflexa.
AVALIAÇÃO DA DOR:
• ESCALA NÚMERICA;
• ESCALA VISUAL.

Experiência psíquica e/ou sensorial desagradável,


associada ou não com lesão tecidual real ou
potencial.
QUE HORAS SÃO? AAAAAH, SIM.
HORA DE
PRATICAR !!!!
REFERÊNCIA

BARROS, A.L.B.L. Anamnese e Exame físico- Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em:
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/medidas-de-prevencao-deinfeccao-relacionada-a-
assistencia-a-saude-3.

BRASIL. VII Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 107, n. 3, suplemento 3, setembro de 2016.

H, CHEEVER, K., BRUNNER, Sholtis, SUDDARTH, Smith. Brunner & Suddarth | Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 13ª
edição. Guanabara Koogan, 2015.

JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. Rio de Janeiro, Elsevier 2012. 880p.

OLIVEIRA, R. G. de Blackbook – Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2016.

CARMAGNANI, Maria I., FAKIH, Trevisani, CANTERAS, Lígia Mara Silva, TERERAN, N. Procedimentos de Enfermagem - Guia
Prático,2ª edição. Guanabara Koogan, 2017.

POTTER, P. A.; PERRY, A.G.; STOCKERT, P.; HALL, A. Fundamentos de Enfermagem.9ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

KREUNING EB, GRAUBE SL, MENEGHETE MC, FONTANA RT, RODRIGUES FCP, BITTENCOURT VLL. Protocolo de aferição da
pressão arterial em membros inferiores. Rev baiana enferm. 2018;32:e27394
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CURSO DE SINAIS VITAIS (SSVV)


PROF°: FRANCISCA GOMES, MARCOS VINICIUS, NATALIA BASTOS E SALLATIEL
LACERDA

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