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Executar ações de prevenção ,

promoção, proteção, reabilitação e


recuperação da saúde.

Instrutora: Heloisa Alves


➢ Indicadores

Presta assistência ao cliente de forma humanizada,


considerando suas necessidades e a Política Nacional de
Humanização.
Registra as atividades realizadas conforme normas da instituição
de saúde.
Assiste ao cliente aferindo e acompanhando sinais vitais,
medidas antropométricas e glicemia, conforme programas de
saúde.
Orienta o cliente, família e responsável sobre medidas de
promoção à saúde conforme o planejamento.
Técnico em enfermagem

Sinais Vitais

Segundo Potter – Perry, os sinais vitais são medidas que


indicam eficiência das funções vitais do organismo
humano, que traduzem, através dos valores aferidos, o
estado de saúde de uma pessoa.
São eles:
➢ Temperatura
➢ Pulso
➢ Respiração
➢ Pressão arterial
➢ Dor.
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Qual a importância dos sinais Vitais?

➢ Avaliação das condições de saúde do indivíduo.


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Sinais Vitais, quando aferir?

➢ Na admissão em uma unidade hospitalar;


➢ Antes da alta hospitalar;
➢ Conforme a rotina hospitalar ou prescrição médica;
➢ Antes e depois de procedimento cirúrgico;
➢ Antes, durante e após transfusões de derivados de
sangue;
➢ Antes e depois de medicamentos que afetam os sinais
vitais.
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Coração

O coração consiste de duas bombas.

➢ Coração Direito: bombeia sangue para o interior dos


pulmões.

➢ Coração Esquerdo: bombeia sangue para os órgãos


periféricos.
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Artérias

➢ Sua função é transportar o sangue oxigenado sob


uma pressão elevada aos tecidos, por essa razão
tem paredes fortes.
É devido à elasticidade das artérias e ao
bombeamento propulsor efetuado pelo coração que
o sangue circula continuamente e consegue-se
determinar o número de pulsações.
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Técnico em enfermagem
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Ciclo Cardíaco

➢ O ciclo cardíaco é constituído por eventos cardíacos


que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco
até o início do batimento seguinte.

Sístole: o sangue bombeado pelos ventrículos, enche as


artérias pulmonares e sistêmicas (contração).

Diástole: os ventrículos relaxam e se enchem de sangue.


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Pressão Convergente e Divergente

Pressão arterial convergente :


ocorre quando a diferença entre
a pressão arterial sistólica e
pressão arterial diastólica é
menor que 30 mmHg.

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Pressão arterial Divergente:

Ocorre quando a diferença


entre a pressão arterial sistólica
e a pressão arterial diastólica
ultrapassa 60 mmHg.
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Termos técnicos aplicados a leitura da PA

Alteração da PA Termo Técnico Paciente

PA valor normal Normotensão Normotenso

Valor Hipotensão Hipotenso

Valor Hipertensão Hipertenso


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Insumos necessários

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Pulso(FC)
➢ Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários
pontos do corpo.
➢ A frequência da pulsação é o número de pulsações em
1 minuto.
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Características que devem ser avaliadas:

➢ Frequência : número de pulsações.

➢ Amplitude: grau de enchimento da artéria(sístole e


diástole), podendo ser cheio ou filiforme.

➢ Ritmo: sequência das pulsações.

Santos ESF; Passos VCS. Procedimentos de verificação de sinais vitais e controles do cliente. In:
Volpato ACB & Passos VCS(org). Técnicas Básicas de Enfermagem. Editora Martinari.4ª ed, 2015.
480p.
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Forte ou regular(rítmico): indica batimentos regulares


com boa força de cada batimento.

Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares,


com uma força precária de cada batimento.

Irregular(ou arrítmico): indica que os batimentos tanto


fortes como fracos durante o período da mensuração.
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Idade Batimento por minuto


LACTENTES 120- 160 bpm

CRIANÇAS 90 – 140 bpm

PRÉ-ESCOLARES 80- 110 bpm

IDADE ESCOLAR 75- 100 bpm

ADOLESCENTE 60- 90 bpm

ADULTO 60- 100 bpm

Fontes: SBC
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TERMINOLOGIAS
➢ Normocardia: frequência cardíaca normal.

➢ Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal.

➢ Taquicárdia: frequência cardíaca acima do normal.

➢ Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico.

➢ Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico.


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Respiração

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Respiração

A respiração é o mecanismo que o corpo para


promover trocas gasosas entre a atmosfera e o
sangue, e o sangue e as células.
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Análise da frequência respiratória

Deve ocorrer de maneira integrada a três processos:

➢ Ventilação: frequência(número de movimentos por


minutos).

➢ Profundidade: Profunda, superficial e normal.

➢ Ritmo: Regular e irregular.


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Tipos respiratório

➢ Respiração Torácica: comum nas mulheres.

➢ Respiração abdominal ou diafragmática: comum


em homens.

➢ Respiração mista ou tóraco-abdominal.


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Frequência Respiratória
IDADE FR(movimento por minuto)

RN 35-40

LACTENTE 30-50

CRIANÇA 25-32

ESCOLAR 20-30

ADOSLESCENTE 16-19

ADULTO 12-20

Valores relativos aos ciclos respiratórios (1 inspiração e 1 expiração)


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Alterações significativas

Alteração Descrição

Bradipneia Frequência respiratória regular, porém,


lenta(inferior a 12 respirações por minuto).
Taquipneia Frequência respiratória regulara, porém,
rápida(superior a 20 respirações por minuto).
Hiperpneia Respiração difícil com profundida e frequência
aumentadas.
Apneia Respiração cessa durante vários segundos.
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Temperatura Corporal

É o equilíbrio entre a produção e perda de calor.

A febre altera a respiração e a


frequência cardíaca.

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VASODILATAÇÃO

TRANSPIRAÇÃO

NORMALIDADE
TEMPERATURA
Hipotálamo anterior
controla a perda de
calor.
INIBIÇÃO DA
PERDA DE
CALOR
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VASOCONSTRIÇÃO

CONTRAÇÃO
MUSCULARES E
TREMORES

NORMALIDADE
TEMPERATURA
Hipotálamo posterior
controla a produção de
calor.
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Locais de aferição

➢ Oral 37º C: risco de contaminação por fluidos, não indicada para


pacientes que não colaboram e inconsciente.
➢ Retal 37,5ºC: maior precisão, método desagradável, risco de
exposição de fluidos e lesão tecidual. Contra indicado em RN e
pacientes com doença do reto.
➢ Axilar 36,5ºC: local menos preciso, a sudorese pode interferir no
valor.
➢ Timpânica 37ºC: aferição rápida, custo elevado, presença de
cerume pode interferir na leitura , contra indicado em pacientes
submetidos a cirurgia auditiva.

➢ Potter; Perry, 2009.


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TERMINOLOGIA BÁSICA EVALORES DE REFERÊNCIA

CLASSIFICAÇÃO VALORES
HIPOTERMIA INFERIOR A 36ºC
NORMOTERMIA 36ºC 37ºC
SUB-FEBRIL/FEBRÍCULA 37,1C
HIPERTERMIA/FEBRE 38,1ºC 39ºC
PIREXIA 39,1ºC 40ºC
HIPERPIREXIA ACIMA DE 40ºC
AFEBRIL
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Referências
BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 5ªed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. GUYTON, A.C. Tratado de
Fisiologia Médica. 10ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. POTTER, PA; PERRY, AG. Fundamentos de
Enfermagem. 5ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
TAYLOR, C; LILLIS, C; LeMONE, P. Fundamentos de
Enfermagem. 5ªed. Porto Alegre: Artmed, 2007. BARROS,
A.L.B.L e cols. Anamnese e exame físico. Avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed,
2003. Base cientificas na Pratica de Enfermagem, Unidade
VI- 31, Sinais vitais Santos ESF; Passos VCS. Procedimentos
de verificação de sinais vitais e controles do cliente. In:
Volpato ACB & Passos VCS(org). Técnicas Básicas de
Enfermagem. Editora Martinari.4ªed, 2015. 480p.

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