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PARA OUTROS PESSOAS CUMPRINDO
ASSIM AS ORDENS DE DIREITO AUTORAL Nº
- LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

SUMÁRIO

1 ANAMNESE E EXAME FÍSICO 1 ANAMNESE E EXAME FÍSICO


2 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
3 TEMPERATURA A anamnese e exame físico fazem parte da etapa do Histórico de
4 PULSO Enfermagem do Processo de Enfermagem. Sua implementação visa o
5 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA cuidado individualizado, holístico, humanizado e com embasamento
6 PRESSÃO ARTERIAL
científico.
7 AUSCULTA CARDÍACA
8 AUSCULTA PULMONAR
ANAMNESE: IDENTIFICAÇÃO Nome completo, idade e data de
9 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
nascimento, sexo, raça, local de nascimento, procedência, religião e
10 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
profissão.
11 GASOMETRIA ARTERIAL
12 CURATIVO DE DRENO DE TORAX
QUEIXA PRINCIPAL: Motivo da consulta e/ou da baixa hospitalar.
13 LAVAGEM INTESTINAL
14 TROCA DE SELO DÁGUA
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Momento e modo de início das
15 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
cacterísticas dos sinais e sintomas presentes, evolução clínica e
16 TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS
17 SAÚDE DA CRIANÇA CONSULTA DE ROTINA acontecimentos relacionados, outros sintomas do sistema envolvido (e

18 VACINAS sua cronologia), situação atual dos sintomas.

19 SAÚDE DA MULHER
20 REVISÃO DE SISTEMAS

21- SAÚDE DO HOMEM


22 SAÚDE DO IDOSO SINTOMAS GERAIS: Febre, calafrios, sudorese, alterações de peso,
23 CÁLCULO DE MEDICAMENTOS astenia, anorexia, dor.

PELE E ANEXOS: Surgimento e modificação de lesões cutâneas ou


anexos, edema.

SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO: Dor torácica


(localização, caráter, duração, intensidade, irradiação, fatores de alívio e
piora), palpitação (situação em que ocorre, duração), dispneia (situação
em que ocorre, intensidade), tosse (seca ou produtiva, características PERFIL PSICOSSOCIAL: Condição cultural (escolaridade e ocupações),
da expectoração), hemoptise (frequência, quantidade). condição socioeconômica (moradia, higiene, renda aproximada, relações
familiares e sociais). Uso de cigarro, consumo de bebidas alcoólicas,
SISTEMA DIGESTÓRIO: Disfagia ou odinofagia, dor abdominal comportamentos de risco e outros itens de revisão sistemática, vitais
(incluindo local exato da dor, intensidade, fatores de alívio e piora, para o entendimento da história, devem fazer obrigatoriamente parte da
irradiações), hábito intestinal (número de evacuações e característica história da doença atual.
das fezes), sangramentos.
EXAME FÍSICO
SISTEMA URINÁRIO E GENITAL: Número de micções, volume
urinário, disúria, hematúria. Impotência sexual, perda da libido, ASPECTO GERAL: Bom, regular ou mau estado geral, estado
dispareunia. nutricional, hidratação, alterações de cor (pálido, cianótico, ictérico);
fácies (normal ou específica de alguma patologia).
SISTEMA LOCOMOTOR: Motilidade, artralgias, edema localizado.
Capacidade física, comparada com pessoas de sua idade (claudicação, NÍVEL DO SENSÓRIO: Alerta, torporoso, coma, orientação no tempo e
mialgia, fraqueza ou cãibras). no espaço.
SISTEMA NERVOSO: Cefaleia, visão (incluindo acuidade, diplopia),
tonturas, vertigens, desmaios ou quedas, tremores, parestesias ou MASSA CORPORAL: Peso, altura, índice de massa corporal
déficits motores focais, disartrias e afasias. (peso/altura2).

HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA ANTECEDENTES FISIOLÓGICOS EXAME DA PELE: Características das lesões elementares e dos anexos
Nascimento, desenvolvimento, antecedentes gineco- obstétricos (distribuição de pelos, características dos cabelos, unhas).
(menarca, início das relações sexuais e número de
parceiros, características e desfechos das gestações, menopausa). OROSCOPIA: Examinar dentes, gengiva, língua, orofaringe.

ANTECEDENTES PATOLÓGICOS: Doenças na infância, internações, TIREOIDE: Verificar tamanho, textura, presença de nódulos e suas
cirurgias ou traumatismos no passado, alergias, patologias crônicas. Uso características.
de medicações (duração, posologia).
ADENOPATIAS: Examinar os linfonodos cervicais, axilares,
HISTÓRIA MÉDICA FAMILIAR: Condição de saúde dos pais e irmãos supraclaviculares, epitrocleares, inguinais. Mobilidade cervical.
(se falecidos: motivo e idade). Doenças crônicas ou sintomas EXAME DAS MAMAS: Verificar se há presença de nódulos ou retrações.
semelhantes aos do paciente na família.
CARDIOVASCULAR

Pulsos: carotídeo, radial, braquial, femoral, poplíteo, tibial posterior e ABDOME: Descrever a forma (plano, escavado, em avental, globoso),
pedioso, caracterizando frequência, ritmo, simetria e intensidade cicatrizes, hérnias, movimentos. Identificar presença de ruídos
(classificados de 0-4+). Verificar sopros carotídeos. Determinar hidroaéreos ou sopros (aórtico, renal). Realizar palpação superficial
intensidade e caráter de pulso (descrevendo pontos dolorosos ou saliências identificadas) e palpação
profunda (descrevendo tamanho e textura do fígado, com ajuda da
venoso jugular, com paciente em 45°, e refluxo hepatojugular. percussão, e a presença de outros órgãos palpáveis). Usar posição de
Schuster para palpação do baço (normalmente impalpável). Pesquisar
Íctus: geralmente palpável no 5º espaço intercostal e na linha sinais de ascite (macicez móvel, piparote).
hemiclavicular esquerda, compreendendo duas polpas digitais, algumas TOQUE RETAL: O toque retal é importante para a pesquisa de massas
vezes visível. Frêmitos ou impulsão paraesternal. e sinais de sangramento. Descrever tamanho da próstata.

Ausculta: auscultar os focos mitral (no íctus), tricúspide (borda esternal EXTREMIDADES: Nas extremidades, pesquisar edema (local e
esquerda), aórtico e pulmonar (2º espaço intercostal e borda esternal intensidade), mobilidade ou sinais inflamatórios. Descrever presença de
direita e esquerda, respectivamente). Identificar B1 (representa veias varicosas ou sinais de insuficiência vascular.
fechamento das válvulas mitral e tricúspide), B2 (fechamento das EXAME NEUROLÓGICO: É preciso analisar tônus e trofismo,
válvulas aórtica e pulmonar), B3 (enchimento ventricular rápido) e B4 equilíbrio estático (Romberg), equilíbrio dinâmico e marcha. Força 0:
(contração atrial e distensão da parede ventricular na diástole). plegia; I: apenas contração muscular; II: mobiliza articulação, mas não
Identificar sopros, incluindo foco de origem e intensidade máxima (+ a vence gravidade; III: vence gravidade, mas não vence resistência; IV:
6+), tipo (Tab. 1.1), irradiação (axila, pescoço, outros focos). Atenção vence pequena resistência; V: força normal. Metria e disdiadococinesia.
para atrito pericárdico. Definir frequência e ritmo cardíacos. Reflexos profundos: bicipital, tricipital, estilorradial, patelar, aquileu;
intensidade (+ hiporreflexia, ++ reflexos normais, +++ reflexos vivos e
Pressão arterial: Descrever o braço usado na medida e a posição do ++++ hiper-reflexia) e simetria. Reflexo cutaneoplantar: flexor plantar
paciente. ou extensor plantar (Babinski presente). Reflexos primitivos.
RESPIRATÓRIO Definir a frequência respiratória, o padrão (normal, Sensibilidade tátil, dolorosa e proprioceptiva, comparando pontos
Cheyne- -Stokes, Biot, Kussmaul), o tipo (torácico, abdominal), a distintos. Cognição: minimental.
presença de sinais de sofrimento (batimento de asa do nariz, tiragem
intercostal). Verificar expansibilidade (simetria), frêmito toracovocal Nervos cranianos:
(simetria), percussão (som claro pulmonar, timpanismo, submacicez, 9. Olfatório: avaliar separadamente cada narina.
macicez). Determinar a qualidade dos sons respiratórios à ausculta II. Óptico: campo visual, acuidade visual.
(normal, ausente, bronquial) e a presença de ruídos adventícios III, IV e VI. Oculomotor, troclear e abducente: pupilas (normalmente
(sibilos, crepitantes, roncos, sopro tubário ou atrito pleural). isocóricas e fotorreagentes), motricidade extrínseca dos olhos, presença
de ptose.
V. Trigêmeo: musculatura da mastigação e sensibilidade da face.
VII. Facial: motricidade da mímica e sensibilidade especial do terço
anterior da língua.
VIII. Vestibulococlear: acuidade auditiva e equilíbrio (provas de Rinne e
Weber).
IX e X. Glossofaríngeo e vago: sensibilidade especial dos dois terços
posteriores da língua, motricidade do palato e reflexo do vômito.
2 Evolução de Enfermagem
XI. Acessório: motricidade do esternocleidomastóideo e do trapézio.
XII. Hipoglosso: motricidade da língua. O registro de evolução de enfermagem é o procedimento que afere o
Pesquisar: Sinais de irritação meníngea (rigidez de nuca, Kernig, desempenho do quadro clínico do paciente. Nesse documento, o
Brudzinski e Levinson) e irritação radicular (Lasègue); fundo de olho: profissional concentra informações básicas e específicas sobre as
descrever o aspecto da retina, da papila e dos vasos. condições do enfermo. A abordagem, sempre realizada após a avaliação
do estado geral, ajuda a guiar o planejamento da assistência que deverá
Fonte: STEPHEN DORAL STEFANI ; ELVINO BARROS . Anamnese e ser prestada pela equipe de saúde nas 24 horas seguintes.
Exame Físico. Artmed. 4ª edição. 2013.

ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES

É a evolução do paciente, onde são registrados dados


fundamentais, tais como:
Antecedentes clínicos: patologias e uso de medicações.
Nível de consciência: consciente, orientado,
lúcido, comunicativo...
Fatores de risco/hábitos de vida: etilismo, tabagismo,
higiene, alergias.
Queixa principal.
Padrão respiratório: eupnéico, dispnéico, se é utilizado
algum tipo de auxílio.
Padrão circulatório: verificar pulso, PA e inspecionar a
pele.
Padrão alimentar: aceitação e forma de alimentação
Padrão urinário e intestinal: registrar forma,
características e via de eliminação (espontânea, odor

característico, sem sedimentos, por SVD...) com inserção, sinais flogísticos. Dieta: mantém SNE
Conduta.
em narina D, com dieta instalada 30 ml/h, com
fixação integra e limpa. Eliminações: vesical
Exemplo 1: amarelo-clara, 1000 ml em 24 hrs. Evacuação
14/08/2020 8:00h ausentes, há 1 dia. Nega queixas no momento.
Cliente nega patologias anteriores, encontra-se alerta,
Conduta: realizado auxilio em banho e espersão, Nome
bem orientado no tempo e espaço. Acamado. Informa
-COREN-SP..... (após carimbar e assinar não deixe
aceitação de todo o alimento oferecido. Nega náuseas e
espaços em branco)
vômitos. Sinais vitais estáveis nas últimas 24 horas. No
momento PA= 120/70 mmHg; P= 84 bat/min rítmico e
forte; FR = 14 irpm, Ta=36,5ºC. Estado higiênico 3 Verificação de Temperatura
regular, com odor de urina e halitose. Presença de
resíduos alimentares nos dentes e língua saburosa. Padrões de febre:

Região sacra com área hiperemiada (3cm de diâmetro).


Febre persistente ou contínua: a temperatura mantém-se elevada de
Eliminações fisiológicas preservadas. Nega algias. forma persistente com variação mínima. Exemplo: febre tifóide.
Realizado curativo protetor em região sacra. Nome -
COREN-SP..... (após carimbar e assinar não deixe Febre remitente: flutuações diárias maiores que 2ºC e a temperatura
não retorna aos níveis normais. Exemplo: tuberculose, viroses, infecções
espaços em branco)
bacterianas, processos não-infecciosos.

Exemplo 2: 10/08/2020 17h 10 Alerta, Febre intermitente: a temperatura volta ao normal a cada dia, mas

orientado em tempo e espaço, calmo, comunica-se depois aumenta novamente. Quando essa variação é muito grande a
febre é denominada séptica.
verbalmente, em repouso relativo no leito, em
posição de Fowler, deambula com o auxilio de uma
Febre recorrente ou recidivante: os episódios de febre são separados
bengala. Apresenta hematoma em região orbital D, por longos intervalos de temperatura normal. Exemplo; malária,
escoriação em região escapular E, de aspecto limpo linfomas, infecções piogênicas, febre de arranhadura do gato.

e seco, edema 2+/4+ em perna D. Apresenta


TÉCNICA
cateter venoso central em subclávia E, sinalizado,
1. Lavar as mãos;
ocluído com película transparente do dia 15/08,
2. Descer a coluna de mercúrio abaixo de 35ºC ou zerar o mostrador do Localização e palpação do pulso radial
termômetro digital.
Pulso radial:

3. Colocar na axila com o braço colado ao corpo. Dobrar o cotovelo e


Localizado medialmente ao processo estilóide do rádio;
dobrar o braço oposto por cima.
Emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio;

4. Aguardar de 3 min ou até ouvir o apito final do termômetro digital. Polegar se fixa ao dorso do punho;
Antebraço apoiado e em supinação.

5. Retirar o termômetro, verificar a TAX e anotar.

6. Lavar as mãos ao término.

Terminologias

Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C


Procedimento para verificação da frequência de pulso:
Afebril: 36,1°C a 37,2°C
1. Lavar as mãos
Febril: 37,3°C a 37,7°C
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento
Febre: 37,8°C a 38,9°C 3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre
com o braço apoiado
Pirexia: 39°C a 40°C
4.Identificar e palpar o pulso radial
Hiperpirexia: acima de 40°C 5. Observar:
- Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa);
Valores de referência para a temperatura - Ritmo (regular, irregular);
- Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena);
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C - Tensão ou dureza (mole, duro);
- Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme);
Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C
6. Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade).
Temperatura retal: 37°C a 38°C 7. Contar o número de pulsações durante 1 minuto inteiro
8. Anotar
9. Lavar as mãos ao término
4 PULSO FREQUÊNCIA DE PULSO
Conceito: PULSO é a expansão e contração alternada de uma artéria após a
ejeção de um volume de sangue na aorta com a contração do ventrículo esquerdo. Terminologias

VERIFICAÇÃO DA FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA AO REPOUSO


Pulso normocárdico: Batimento cardíaco normal.
CONCEITOS:
Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais.
Ventilação: Processo pelo qual o ar chega aos alvéolos.
Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos - Ocorre pela ação de músculos respiratórios com a intenção de aumentar ou
reduzir o volume da cavidade torácica.
são desiguais.
Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos. Ciclo ventilatório: Alternância de uma inspiração, seguida de uma expiração e de
breve repouso
Taquisfigmia: pulso acelerado.
Frequência respiratória: É o número de vezes que a pessoa respira por minuto
Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa normal. (um ciclo completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e
abdominal
Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso
periférico. Terminologias

Eupnéia: respiração normal.


Valores de referência para pulsação:
Adultos 60 a 100 bpm; Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum
de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e
Crianças 80 a 120 bpm;
gradativa.
Bebês 100 a 160 bpm. Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição
ereta.

Taquipnéia: respiração rápida, acima dos

valoresda normalidade, frequentemente pouco profunda.


Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade

Apneia: ausência da respiração.

Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e


diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre
com a aproximação da morte
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apnéia e
expiração suspirante, característica de como diabético.
Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos,
seguidos por período irregular de apneia.
Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios..

5 Frequência respiratória Valores de referência para respiração


Adultos 12 a 20 inspirações/ min;

Crianças 20 a 25 inspirações/ min;

Bebês 30 a 60 respirações/ min.

6- PRESSÃO ARTERIAL (PA)


A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida
pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo 6 AUSCULTA CARDÍACA
o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão
A ausculta do coração requer audição excelente e habilidade para
atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e
distinguir diferenças sutis de tonalidade e relação temporal. Os
demais vasos não colapsados. Em uma pessoa saudável, o valor da pressão pode
profissionais da saúde com comprometimento da audição podem usar
variar continuamente, dependendo do stress, a emotividade ou se está fazendo
estetoscópios com amplificadores. Os sons agudos são mais bem
atividade física.
auscultados com o estetoscópio. Os sons graves são mais bem

Terminologias auscultados com o sino. Deve-se exercer bem pouca pressão ao usar o
sino. A pressão excessiva converte a pele subjacente em um diafragma
Hipertensão: PA acima da média e elimina os sons com tonalidade muito baixa.

Hipotensão: PA inferior à média Deve-se examinar todo o precórdio de maneira sistemática, iniciando-

Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam se tipicamente sobre o impulso apical, com o paciente na posição de
decúbito lateral esquerdo. O paciente passa para a posição supina e a
Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam
ausculta continua na borda esternal inferior esquerda, prossegue na
direção cefálica com a ausculta de cada espaço intercostal e, em
Valores de referência para pressão arterial
seguida, na direção caudal, a partir da borda esternal superior direita.
Hipotensão inferior a 100 x 60
O médico também ausculta sobre axila esquerda e acima das
Normotensão 120 x 80 mmHg
clavículas. O paciente deve sentar-se para a ausculta do dorso e, a
Hipertensão limite 140 x 90 mmHg seguir, inclinar-se para frente para permitir a ausculta de sopros
Hipertensão moderada 160 x 100 mmHg diastólicos aórtico e pulmonar ou atrito pericárdico.

Hipertensão grave superior a 180 x 110 mmHg

sentada, e em alguns casos em pé. Quando em pé o ideal é que fique inclinado


para a frente ou debruçado sobre uma mesa de exame.

Decúbito dorsal:
É a posição mais habitual. O paciente fica com a cabeça apoiada em um pequeno
travesseiro. O tórax deve estar totalmente descoberto. O Enfermeiro posiciona-se
à direita do paciente.

Sentado à beira do leito:


O paciente senta-se à beira do leito ou em uma cadeira. Inclinando ligeiramente o
tórax para frente, o que ajuda a intensificar os sons. Essa posição ajuda na
ausculta de sons originados na base do coração. O Enfermeiro também se
Alguns pontos devem ser respeitados para uma boa ausculta cardíaca, são eles: posiciona à direita do paciente.

Decúbito lateral esquerdo:


Ambiente para ausculta.
O paciente deita-se em decúbito lateral esquerdo com a mão esquerda sob a
cabeça. Essa posição é mais adequada para se auscultar sons da valva mitral.
Posição do paciente e do examinador.
Bem como a terceira bulha e o ruflar diastólico da estenose mitral, podem ser mais
audíveis nesta posição. O Enfermeiro continua à direita do paciente.
Escolha correta do receptor.
Em pé apoiando-se em uma mesa:
Aplicação correta do receptor. O paciente fica em pé e debruça-se sobre uma mesa. Posição interessante para
auscultar quando se tem hipofonese das bulhas. Pois nessa posição o coração se
Instrução adequada do paciente. aproxima da parede torácica. Nesse sentido os sons ficam maus audíveis. O
médico também se posiciona à direita do paciente.
Relação dos batimentos cardíacos com a respiração.
Escolha correta do receptor:
Sem dúvida o tipo e tamanho do receptor são muito importantes. Temos o
Ambiente para ausculta:
receptor de diafragma de vários tamanhos e a campânula. Enquanto o receptor de
Como escutar algo importante sem atenção? Logo estar em um ambiente
diafragma é mais apropriado para se ouvirem ruídos de alta frequência a
silencioso é indispensável para a boa ausculta. Pois os sons cardíacos são de
campânula capta melhor os ruídos de baixa frequência. Portanto terceira e quarta
pequena intensidade, outras vezes abafados. Em suma ouvi-los é uma arte.
bulhas e o ruflar da estenose mitral são melhores auscultados com campânula.
Nesse sentido é necessário completo silêncio.
Mas em geral efetua-se toda a ausculta utilizando o receptor de diafragma.

Posição do paciente e do examinador:


Aplicação correta do receptor:
Ambos, Enfermeiro e paciente devem estar em posições confortáveis. O paciente
Ambos os receptores diafragma ou campânula, devem ficar levemente apoiado
pode ser examinado nas posições decúbito dorsal, decúbito lateral esquerdo,
sobre a pele. Bem como procura-se uma perfeita adaptação de suas bordas junto
à pele. Pois assim evita-se a captação de sons do ambiente. Salienta-se ainda Outras áreas de ausculta são:
que não se realiza ausculta através de qualquer tipo de roupa. O receptor deve ser Borda esternal esquerda: corresponde ao espaço situado entre a área
colocado sobre a pele e nunca sobre a roupa. Também devemos lembrar que uma pulmonar e a área tricúspide.
compressão intensa da campânula a transforma em diafragma. Pois a pele Borda esternal direita: corresponde a região entre o foco aórtico e o
distendida faz o papel da membrana do diafragma. 5o espaço intercostal direito.
Endoápex ou mesocárdio é a área situada entre o foco tricúspide e o
Instrução adequada do paciente. foco mitral.
Por certo passar instruções claras ao paciente também é importante. Assim sendo Regiões infra e supra claviculares direita e esquerda.
orientar sobre o modo de respirar. Como aumentar a amplitude, inspirar Regiões laterais do pescoço.
profundamente, expirar forçadamente, parar a respiração. Regiões interescapulovertebrais.

Bulhas Cardíacas
Relação dos batimentos cardíacos com a respiração: 1° Bulha: Correspondente a Mitral e a Tricúspides. É de timbre mais
A respiração pode mudar a intensidade dos sons cardíacos. Assim o examinador grave e duração um pouco maior que a da 2° bulha. Para representá-la,
deve ficar atento para tais mudanças. Afinal os sons e sopros do coração direito usamos a expressão TUM.
geralmente se intensificam durante a inspiração. Pois ocorre um aumento do 2° Bulha: Aórtica e pulmonar. A 2° bulha e sempre única pelo simples
retorno sanguíneo nesta fase da respiração. Dessa a forma a Manobra de Rivero fato de se auscultar nestes focos somente o componente aórtico. A 2°
Carvalho ajuda a diferenciar o sopro da insuficiência tricúspide do da bulha vem depois de um pequeno silêncio, seu timbre e mais agudo,
insuficiência mitral. mais seca, expressão TA.
TUM TÁ SOPRO ( Válvula aórtica ou pulmonar)
Focos clássico de ausculta cardíaca
TUM SOPRO TÁ ( Válvula Mitral ou Tricúspide)
Primeiramente devemos lembrar que os focos de ausculta não correspondem às
localizações anatômicas das valvas.
Em condições normais, B1 tem maior intensidade no foco mitral, onde
Foco Mitral (FM): localiza-se no 4o ou 5o espaço intercostal esquerdo
costuma ser mais forte que B2.
da linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis ou ponta do
coração. Ritmo Galope: Aplicado ao ritmo tríplice por 3° bulha
Foco Pulmonar (FP): localiza-se no 2o espaço intercostal esquerdo patológica, lembram o ruído das patas de um cavalo
junto ao esterno. galopando, PA TA TA. 3° bulha fisiológica TUM TA TU. O Ritmo
Foco Aórtico (Fao): localiza-se no 2o espaço intercostal direito junto ao é mais audível na ponta do coração com o paciente em decúbito lateral
esterno. esquerdo.
Foco Aórtico Acessório: localiza-se no 3o espaço intercostal
Os Sopros Sistólicos: são classificados em dois tipos:
esquerdo, junto ao esterno.
Foco Tricúspide (FT): localiza-se na base do apêndice xifóide,
Sopro sistólicos de ejeção:
ligeiramente para a esquerda.

São causados por estenose da valva aórtica ou pulmonar e se originam Sons ouvidos na percussão:
durante o período de ejeção ventricular. Maciço som agudo, de pequena intensidade e pequena duração (ex.:
massas, derrame pleural).
Sopro sistólico de regulação:
Surdo som médio, de média intensidade e média duração (ex.: atelectasia,
pneumonia).
E audível desde o início da sístole, por isso aparecem junto com a 1°
Timpânico som agudo, de alta intensidade e longa duração (ex.:
bulha recobrindo-a e mascarando-a.
pneumotórax).
Ressonante som grave, de alta intensidade e longa duração (som normal).
Os Sopros Diastólicos são classificados em protodiastólicos ou pré-
Hiper-ressonante som ainda mais grave, muito alto e de duração mais longa
sistólicos. Ocorrem em dois grupos de afecções estenoses
(ex.: enfisema).
atrioventriculares (estenose mitral e estenoses tricúspide) e
insuficiência das valvas aórtica e pulmonar (aorta e pulmonar).
A ausculta pulmonar é realizada com o objetivo de ouvir os ruídos respiratórios. O

8 AUSCULTA PULMONAR enfermeiro pressiona, firmemente, o diafragma do estetoscópio contra a parede


torácica e move o estetoscópio da região torácica superior (próximo ao pescoço)
O exame físico do sistema respiratório é um meio de reunir dados essenciais para
em direção à região torácica inferior. Ele deve auscultar Anteriormente,
o atendimento.
lateralmente e posteriormente, sempre que possível.

Vale ressaltar que o enfermeiro experiente realiza a inspeção, palpação,


percussão e a ausculta.

Além da inspeção (estática e dinâmica) que é observação rigorosa do tórax,


abrangendo o tecido celular subcutâneo, a musculatura, os ossos e as
articulações, ritmos respiratórios, expansibilidade, retrações, entre outros, a
palpação da parede torácica tem como objetivo detectar sensibilidade, edemas,
massas palpáveis, deformidades, etc. Utilizando a superfície palmar dos dedos e
-se verificar a
presença do frêmito (vibrações).

Condições que alteram o frêmito:


Espessura da parede torácica: fina ou musculosa (diminui o frêmito)
Doenças pulmonares: pneumonia, enfisema (aumentam o frêmito)
Presença de ar, líquido ou massas no espaço pleural (diminuem o frêmito)
A percussão da parede torácica é feita para avaliar sons normais e anormais. O
enfermeiro posiciona seu dedo médio sobre a parede torácica do paciente e
percute com o dedo médio da mão oposta.
de fios cabelo próximo ao ouvido e podem desaparecer com a tosse, quando
não estão associados a doença pulmonar significativa

Sibilos são sons de característica musical (assobio) contínuos (duração de


mais de 250ms) que podem ocorrer tanto na inspiração quanto na expiração.
São mais comuns na fase expiratória. Resultam da obstrução acentuada ao
fluxo aéreo (vias estreitadas ou parcialmente obstruídas).

Roncos são ruídos em ruflar (referidos como gargarejos), graves, intensos, e


Sons respiratórios normais: contínuos, com frequência de 200 Hz ou menos e audíveis na inspiração e na
expiração. São produzidos, normalmente, pelo estreitamento da via aérea
Murmúrio vesicular representa o movimento do ar nos bronquíolos e
com secreção.
alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares e são sons suaves e
graves na inspiração longa e na expiração curta.

Ruídos brônquicos representam o movimento de ar pela traqueia. São


Atritos sons em rangido e crepitantes, ouvidos mais na inspiração do que na
ouvidos sobre a traqueia e são altos na expiração longa.
expiração. Resulta da fricção das pleuras visceral e parietal entre si e podem
ser ouvidos em casos de derrame pleural, pneumotórax ou pleurisia.
Atenção: é importante diferenciar um atrito pleural de um atrito pericárdico.
Ruídos broncovesiculares ruídos normais entre a traqueia e os lobos
pulmonares superiores. Som de intensidade média tanto na inspiração quanto
na expiração.

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Os ruídos respiratórios anormais ou ruídos adventícios são classificados em PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA: Consiste na introdução de um cateter
sibilos, estertores, roncos e atritos ou, também, podem ser classificados pelo seu venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre.
caráter contínuo e descontínuo. Envolve a seleção de um dispositivo para venopunção e um local de
inserção dependendo do tipo de solução a ser utilizada; da frequência e
Sons respiratórios anormais:
duração da infusão, da localização de veias acessíveis; da idade e do
estado do cliente; e, sempre que possível, serão levadas em consideração
Estertores ruídos discretos que resultam da abertura retardada das vias
as preferências do cliente.
aéreas desinsufladas. São sons descontínuos e gerados, durante a
LOCAL PARA PUNÇÃO VENOSA
inspiração, pela abertura súbita de pequenas vias aéreas até então fechadas
e, na expiração, pelo fechamento das mesmas. Eles têm som similar ao atrito

A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar Região dos membros superiores: braço (cefálica e basílica), antebraço
veias periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em (cefálica, cefálico-acessória, basílica, intermediária do antebraço).
coleta de exames ou punções de emergências, já não tão bem aproveitadas
para a manutenção de acessos periféricos a pacientes com necessidade de A veia basílica começa no dorso da região radiocárpica, cruza a margem
longa permanência do acesso, sendo assim devemos nos atentar e medial do antebraço em seu terço distal e situa-se na face anterior. Chega à
conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a anatomia altura do epicôndilo medial e passa a acompanhar a face medial do braço,
circulatória. seguida pelo nervo cutâneo medial do braço. Perfura a fáscia do braço para
terminar numa veia braquial.
Locais possíveis para punções venosas: as ilustrações a seguir mostram as
localizações anatômicas de veias que podem ser utilizadas para a punção
A veia cefálica é superficial e corre lateralmente ao membro superior
venosa periférica. Os locais utilizados com maior frequência estão no
(posição anatômica). Tem uma comunicação com a veia basílica pela veia
antebraço, seguidos pelos locais na mão. Tenha em mente que o uso das
intermédia do cotovelo e drena para a veia axilar mais medialmente ao
veias da perna aumenta o risco do paciente para a tromboflebite, e
trígono clavipeitoral. Essa veia passa entre os músculos deltoide e peitoral
jugulares o risco de punção arterial seguindo por complicações dessa região
maior no braço e muitas vezes são visíveis na pele.
como gânglios e artérias.

Região cefálica: bastante utilizada em bebês.


Região cervical

Região da mão: Veia basílica, veia cefálica e veias metacarpianas dorsais.


São numerados em números pares do 14 (maior e mais calibroso) até o
24(menor e mais fino):

Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se


devem infundir grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa
exige veia calibrosa.
Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue,
hemoderivados e outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa exige
veia calibrosa.

Região dos membros inferiores (veias de última escolha): Veia safena Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das

magna. infusões venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).


Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos).
Adequado para a maioria das infusões. É mais fácil de inserir em veias
pequenas e frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão menor.
Inserção difícil, no caso de pele resistente.
Jelco 24
idosos). Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de
infusão deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas, por exemplo,
pequenas veias digitais ou veias internas do antebraço em idosos.

O CATETER

Jelco
Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. Os jelcos são
dispositivos flexíveis onde à agulha é envolvida por um mandril flexível,
Com Jelco (paciente que vai ficar internado)
após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas o mandril.

Materiais: Pegar uma bandeja e fazer a assepsia com gaze e álcool 70%, sentido distal
Luva proximal. Colocar os materiais na bandeja. Cortar 1 pedaço de esparadrapo,
Garrote molhar uma das bolas de algodão com álcool 70%. Conectar a seringa sem a
Jelco agulha no escalpe e preencher o circuito do escalpe a medicação já diluída antes
Esparadrapo de começar a punção. Levar a bandeja montada para o paciente. Colocar o
2 bolas de algodão garrote no braço do paciente, calçar a luva, verificar qual melhor lugar de
Seringa com a medicação diluída puncionar, fazer assepsia e fazer a punção com o escalpe (bisel para cima),
aspirar para ver o sangue, fixar com o esparadrapo e injetar a medicação devagar
Procedimento: sempre perguntando ao paciente se sentindo algo. Retirar o escalpe e apertar com
Pegar uma bandeja e fazer a assepsia com gaze e álcool 70%, sentido distal a bola de algodão seca. NUNCA REENCAPAR a agulha!!!
proximal. Colocar os materiais na bandeja. Cortar 3 pedaços de esparadrapo, Após diluir a medicação colocar uma identificação na seringa:
molhar uma das bolas de algodão com álcool 70%. Preencher o circuito do equipo IDENTIFICAÇÃO:
com o soro antes de começar a punção. Levar a bandeja montada para o
Nome do paciente:
paciente. Colocar o garrote no braço do paciente, calçar a luva, verificar qual
melhor lugar de puncionar, fazer assepsia e fazer a punção com o jelco (bisel para
Medicação:
cima), retirar a agulha, pressionar o jelco para o sangue não extravasar e conectar
Leito e enfermaria:
o equipo. Fixar colocando esparadrapo. Colocar identificação:

11- GASOMETRIA ARTERIAL


Ac. (Sua Universidade) Seu nome A gasometria arterial é um exame de sangue normalmente realizado em
Data pessoa internadas em Unidade de Terapia Intensiva que tem como objetivo
Nº do jelco
verificar se as trocas gasosas estão ocorrendo da maneira correta e, assim,
avaliar a necessidade de oxigênio extra.
Com Escalpe (medicação rápida) Além disso, é um exame que pode ser solicitado durante o internamento para
auxiliar no diagnóstico de doenças respiratórias, renais ou infecções graves,
Materiais: além de verificar se o tratamento está sendo eficaz e, assim, pode ser usado
Luva como um dos critérios que podem influenciar a alta do paciente.
Garrote
Como é feito o exame
Escalpe
Esparadrapo
A gasometria arterial é feita a partir da coleta de amostra de sangue proveniente
2 bolas de algodão
da artéria do braço ou da perna. Esse tipo de coleta é bastante doloroso, já que se
Seringa com a medicação diluída
trata de uma coleta mais invasiva. O sangue coletado é levado para o laboratório
para que sejam feitos exames bioquímicos para verificar Ph sanguíneo,
Procedimento:
concentração de bicarbonato e pressão parcial de CO2.
assim o estado da pessoa que pode ser acidose ou alcalose respiratória ou
A gasometria arterial não deve ser realizada em caso de doença arterial periférica, metabólica.
pois pode haver dificuldades para retirar o sangue, problemas de coagulação ou
se a pessoa estiver em uso de anticoagulantes. Nesses casos, o médico Como entender o resultado do exame
poderá solicitar outros exames para identificar as doenças que estão causando
A tabela a seguir indica alguns exemplos de valores alterados da gasometria arterial:
alterações respiratórias.

Para que serve Ph Bicarbonato PCO2 Estado Causas comuns

Menor Baixo Baixa Acidose Insuficiência renal, choque,


A gasometria arterial é solicitada pelo médico para: que 7.35 metabólica cetoacidose diabética

Verificar a função pulmonar, principalmente em crises de asma ou bronquite e


Maior que Alto Alta Alcalose Vômito crônico, hipocalemia
em caso de insuficiência respiratória Saiba quais são os sintomas e como é 7.45 metabólica
feito o tratamento da insuficiência respiratória;
Menor Alto Alta Acidose Doenças pulmonares, como
Ajuda avaliar o Ph e acidez do sangue, o que é útil para auxiliar o diagnóstico que 7.35 respiratória pneumonia, DPOC
de insuficiência renal e fibrose cística, por exemplo;
Maior que Baixo Baixa Alcalose Hiperventilação, dor,
Avaliar o funcionamento do metabolismo, o que é importante na identificação 7.45 respiratória ansiedade
de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) ou diabetes tipo II, por
exemplo;
Funcionamento dos pulmões após procedimento cirúrgico ou transplante.
Acidose Metabólica
Além disso, a gasometria também é solicitada em caso de overdose por drogas. A A acidose metabólica é causada por acúmulo de acidez na corrente sanguínea, tanto
realização deste exame não é comum, não sendo realizado em clínicas ou em pela perda de bicarbonato ou pelo acúmulo de diferentes tipos de ácido.
consultas de rotina, sendo apenas solicitado pelo médico em casos mais graves. Quais são as causas
Valores de referência As possíveis causas de acidez no sangue são a perda de substâncias alcalinas, como
o bicarbonato, ou o acúmulo de ácidos na corrente sanguínea, como ácido lático
Os valores normais do exame gasometria arterial são:
ou ácido acetoacético, por exemplo. Algumas das situações que levam a isto são;
Diarreia intensa;
Ph: 7.35 7.45
Doenças renais;
Infecção generalizada;
Bicarbonato: 22 26 mEq/L
Sangramentos;
Insuficiência cardíaca;
PCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 35 45 mmHg Cetoacidose diabética;
Intoxicação, com AAS, álcool, metanol ou etilenoglicol, por exemplo;
Lesão de diversos músculos do corpo, o que acontece em casos da realização
O exame de gasometria arterial indica como está o funcionamento do pulmão, ou de exercícios extenuantes ou em doenças como leptospirose, por exemplo.
seja, se as trocas gasosas estão sendo realizadas da maneira correta, indicando

É importante lembrar que outra causa de acidez do sangue é a acidose respiratória, situação preocupante que pode surgir é quando o Ph se encontra abaixo de 7,35,
causada pelo acúmulo de CO2 no sangue devido a problemas pulmonares, como havendo a acidose metabólica.
asma ou enfisema graves, doença neurológica que impede a respiração, como ELA
ou distrofia muscular ou qualquer outra doença que dificulte a respiração.
Quais são as causas
Geralmente, a alcalose metabólica acontece pela perda do íon H+ no sangue ou pelo
Acidose respiratória acúmulo de bicarbonato de sódio, o que torna o organismo mais básico. Algumas das
A acidose respiratória é o excesso de acidez no sangue que acontece devido à principais situações que provocam estas alterações são:
ventilação diminuída nos pulmões por dificuldades respiratórias, o que leva ao Vômitos excessivos, situação que provoca perda do ácido clorídrico do estômago;
aumento da concentração de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea. Lavagem ou aspiração do estômago no hospital;

Quais são as causas Consumo excessivo de remédios ou alimentos alcalinos, com bicarbonato de
sódio;
Geralmente, a acidose respiratória é causada por doenças pulmonares como asma ou
Uso remédios diuréticos, como Furosemida ou Hidroclorotiazida;
enfisema graves, assim como outras doenças que podem impedir a respiração, como
Falta de potássio e magnésio no sangue;
esclerose lateral amiotrófica, miastenia gravis, distrofia muscular, insuficiência
Uso excessivo de laxantes;
cardíaca ou quando há uma parada cardiorrespiratória, por exemplo.
Efeito colateral de certos antibióticos, como Penicilina ou Carbenicilina, por
exemplo;
Principais sintomas Doenças renais, como Síndrome de Bartter ou Síndrome de Gitelman.
Apesar de nem sempre causar sintomas, a acidose respiratória pode provocar falta de Além da alcalose metabólica, um outro motivo para que o Ph do sangue fique como
ar, suor, tontura, extremidades arroxeadas, tosse, desmaio, palpitações, tremores ou Ph básico é a alcalose respiratória, provocada por falta de gás carbônico (CO2) no
convulsões, por exemplo. sangue, fazendo com que este se torne menos ácido que o normal, e acontece em
Para confirmar o diagnóstico, também é feito o exame de gasometria arterial, que situações como respiração muito rápida e profunda. Saiba mais sobre o que é, causas
detecta os valores do Ph sanguíneo e dosagem de substâncias como CO2 e e sintomas da alcalose respiratória.
bicarbonato, e além disso o médico também fará uma avaliação clínica para identificar
a causa.
Principais sintomas
A alcalose metabólica nem sempre causa sintomas e, na maioria das vezes, são os
ALCALOSE METABÓLICA A alcalose metabólica acontece quando o Ph do sintomas da doença que provocam a alcalose. Entretanto, também podem surgir
sangue se torna mais básico do que deveria, ou seja, quando está acima de 7,45, o sintomas como espasmos musculares, fraqueza, dor de cabeça, confusão mental,
que surge em situações como vômitos, uso de diuréticos ou consumo excessivo de tontura e convulsões, principalmente provocados pelas alterações em eletrólitos como
bicarbonato, por exemplo. potássio, cálcio e sódio.
Esta é uma alteração grave, pois pode causar o desequilíbrio de outros eletrólitos do O que é a compensação?
sangue, como cálcio e potássio e provocar sintomas como fraqueza, dor de cabeça,
Geralmente, quando o Ph do sangue se altera, o próprio organismo tenta corrigir esta
alterações musculares, convulsões ou arritmia cardíaca.
situação, como forma de evitar as complicações.
É importante que o organismo mantenha o seu Ph equilibrado, que deve ser entre
A compensação para a alcalose metabólica ocorre principalmente pelo pulmões, que
7,35 e 7,45, para que o metabolismo do corpo funcione de forma correta. Outra
passam a ter uma respiração mais lenta para reter maior quantidade de gás carbônico
(CO2) e aumentar a acidez do sangue.
Os rins também tentam fazer uma compensação, através de mudanças na absorção Todas estas causas, dentre outras, podem levar a uma diminuição do dióxido de
ou excreção de substâncias na urina, tentando eliminar mais bicarbonato. Entretanto, carbono no sangue, tornando-o mais alcalino.
podem surgir outras alterações em conjunto, no sangue ou nos rins, como Possíveis sintomas
desidratação ou perda de potássio, por exemplo, principalmente em pessoas Geralmente, o sintoma presentes na alcalose respiratória são provocados pela
gravemente doentes, o que dificulta a capacidade do organismo de corrigir estas doença que causa esta alteração e também pelos efeitos no cérebro da
alterações. hiperventilação, podendo surgir formigamento nos lábios e no rosto, espasmos
musculares, enjoo, tremores nas mãos e estar fora da realidade por alguns
ALCALOSE RESPIRATÓRIA: A alcalose respiratória é caracterizada instantes. Em casos mais graves podem ocorrer tonturas, dificuldades
pela falta de dióxido de carbono no sangue, também conhecido como CO2, respiratórias, confusão e coma.
fazendo com que este se torne menos ácido que o normal, com um Ph acima de A principal forma de confirmar a alcalose respiratória é através de um exame de
7,45. sangue chamado gasometria arterial, em que é possível verificar os valores de
Essa falta de dióxido de carbono pode ser causada por vários fatores, como por oxigênio e dióxido de carbono no sangue, assim como o Ph. Geralmente, este
uma respiração mais rápida e profunda do que a normal, o que pode surgir em exame irá observar um Ph acima de 7,45 e valores de CO2 abaixo de 35 mmHg
períodos de ansiedade, estresse, alterações psicológicas, ou também devido a no sangue arterial. Saiba mais sobre este exame.
uma doença que provoque uma respiração acelerada, como infecções, distúrbios Como tratar a alcalose respiratória
neurológicos, doenças pulmonares ou cardíacas, por exemplo. O tratamento depende da causa da alcalose respiratória. Se a pessoa tiver uma
Seu tratamento é feito, principalmente, através da normalização da respiração e, respiração rápida causada por ansiedade, o tratamento baseia-se em diminuir a
para isso, é importante que o profissional de saúde atue para resolver a causa que sua frequência respiratória, diminuindo a sua ansiedade e aumentando a
desencadeou a alteração respiratória. quantidade de gás carbônico inspirado. Em casos de febre, esta deve ser
controlada com medicamentos antipiréticos e em casos de envenenamento deve
Possíveis causas ser feita uma desintoxicação.
A alcalose respiratória é normalmente causada quando há uma respiração mais Entretanto, em casos graves e difíceis de controlar, como em doenças
profunda e acelerada que o normal, e isto pode surgir nas seguintes situações: neurológica, pode ser necessária a realização de uma sedação para regular os
Hiperventilação, em que a respiração é mais rápida e profunda, e que centros respiratórios do paciente. Além disso, pode ser necessário o ajuste dos
normalmente ocorre em situações de ansiedade, estresse ou transtornos parâmetros do aparelho de respiração artificial, quando a pessoa encontra-se
psicológicos; nesta condição.
Febre alta; Se a alcalose respiratória for provocada devido a altitudes elevadas, é normal que
Doenças neurológicas que provocam desregulação do centro respiratório; o organismo compense esta ausência de oxigênio aumentando a frequência e o
Altitudes elevadas, devido à diminuição da pressão atmosférica, fazendo com débito cardíaco, assim como a frequência respiratória.
que o ar inspirado tenha menos oxigênio do que ao nível do mar;
Envenenamento por salicilatos;
12 CURATIVO DO DRENO DE TÓRAX
Algumas doenças do coração, fígado ou pulmão;
Respiração por aparelhos desajustada, que é presente geralmente em
Cuidados Gerais com Dreno de Tórax
ambiente de UTI.

Sempre que for manipular o dreno, lavar as mãos, secar e aplicar álcool gel
70%. Clampear o dreno, para que não haja entrada de ar, e lembrar de soltar o Não ocluir o dreno durante o transporte.
clamp ao término da manipulação.
-500 Ml de SF 0,9% (~ 2,5 cm de altura), e trocá- Critérios para retirada do Dreno de Tórax
lo a cada 12-24 horas. Posicioná-lo no piso, com suporte próprio, ou sustentado
Drenagem inferior a 100 Ml/24 horas (adulto);
em local adequado. Nuca elevá-lo acima do tórax sem que esteja clampeado
Líquido seroso;
(fechado). Manter a pinça do dreno sempre abaixo do nível da cintura ou do leito
do paciente. Ausência de bolhas de ar;

Mensurar o débito do dreno a cada 6 horas, ou menos, caso haja drenagem Melhora do padrão respiratório e da expansibilidade pulmonar.

superior a 100 Ml/hora. Colocar uma fita adesiva ao lado da graduação do


frasco. Sempre registrar o aspecto do líquido (Ex: seroso, sero-hemático,
hemático, purulento). Materiais:
Inspeção e troca diária do curativo. EPIs: Gorro, máscara, luva, óculos
Verificar a oscilação na coluna líquida: deve subir na inspiração, e descer na Gaze

expiração. Caso não haja esse movimento espontâneo, pode haver obstrução Soro
do tubo. Pacote de curativo (que vem com duas pinças, a anatômica e a dente
de rato e também com a peã, que parece uma tesoura)
Esparadrapo
2/2-4/4 horas, ou conforme protocolo próprio (Ex: às 6 horas).
Álcool 70% ou PVPI alcoólico ou clorexidina alcoólica
Atentar para a presença de vazamentos e/ou risco de desconexão.

Manter a cabeceira do leito relativamente elevada, para facilitar a drenagem.


Procedimento:
A fixação pode ser do tipo meso (lateral), com distância de 2 cm entre o dreno e Cortar 4 pedaços de esparadrapo:
a pele, ou conforme protocolo da instituição.

Atentar para a presença de bolhas no frasco de drenagem, que podem ser


B
indicativos de fístula aérea.

Manter o dreno sob aspiração contínua, se indicado. A intensidade da aspiração


do sistema é determinada pela quantidade de água no frasco de aspiração
contínua, e não pela frequência de borbulhamento.
Calçar a luva, deitar o paciente em decúbito lateral, retirar o curativo com gaze
Se disponível, preferir a bolsa de drenagem com válvula de Heimilich, que é um
úmida com soro. Abrir o pacote de curativo de forma estéril, e com a luva de
sistema unidirecional seguro de drenagem torácica e mediastinal.
procedimento pegar as pinças segurando-as com o próprio pano campo, dividir o
Cuidados no Transporte campo. Posicionar as pinças de acordo com a sua mão dominante, sendo que
Cuidado na passagem entre macas, pois o dreno pode ficar preso e/ou ser usará a peã para fazer a limpeza do dreno. Fazer a boneca, usando a peã
arrancado;
como apoio e a pinça anatômica unindo as pontas da gaze, formando a boneca.
Pegar a boneca com a peã e molhar com soro e fazer a limpeza do orifício e pele
usando os 3 lados da gaze, limpando em movimento circulares, fazer isso quantas O uso da lavagem intestinal como forma de limpar o organismo é bastante antigo
vezes forem necessárias e depois secar. Fazer outra boneca e limpar com álcool e deriva da crença de que o nosso organismo produz toxinas capazes de causar
70% ou PVPI alcoólico ou clorexidina alcoólica o dreno (no sentido do orifício para diversas doenças que poderiam ser evitadas através da eliminação dessas
o conector, de dentro para fora), sem encostar na pele do paciente e depois secar impurezas. A mesma crença motivou durante muito anos o emprego de outros
o dreno. procedimentos como as sangrias
Após a limpeza dobrar gaze ao meio, com a peã e a pinça levar as gazes indução ao vômito em pessoas sadias, etc. Porém, há muito tempo elas deixaram
dobradas e colocar ao redor do dreno, posicionando a gaze com a parte dobrada de ser encaradas como verdadeiras pelos médicos à medida que a medicina
encostando no dreno e a as pontas da gaze para fora, colocar na parte superior e evoluía como ciência.
na inferior. Fechar o curativo utilizando o esparadrapo maior, fixando
O uso da colonterapia também era baseado na crença de que quando uma
primeiramente a base do esparadrapo e depois fixando as outras duas partes
pessoa tinha problemas de constipação o contato prolongado das fezes com as
esticadas. Com o esparadrapo menor, colar a base no esparadrapo maior que
paredes do cólon faria com que estas aderissem no órgão impedindo a absorção
cobre
ou eliminação dos alimentos causando diversos problemas. No entanto essa
o curativo e apoiar sobre o dreno, fazer o mesmo com outro pedaço menor, unindo
crença foi abandonada em 1920 quando estudos constataram que essa teoria não
os dois e dando apoio para o dreno, deixando-o imóvel.
é verdadeira e já em 1985 essa prática foi condenada na Califórnia (EUA).
Colocar a identificação do curativo:

Ac. (Sua Universidade) Seu O problema da prática indiscriminada da colonterapia, que alguns sites divulgam
até facilitar o emagrecimento, é ainda maior pelo fato de que o uso indevido de tal
Nome
método pode trazer problemas ao paciente como perfurações do intestino,
Data
Hora infecções e transmissão de doenças causadas pelo uso de materiais não
corretamente esterilizados e outros problemas que podem ser ainda mais graves
se a pessoa já possuir algum outro problema de saúde como por exemplo um
tumor no cólon.
13 LAVAGEM INTESTINAL
Materiais:
EPIs: Gorro, máscara, luva
LAVAGEM INTESTINAL - A Lavagem Intestinal, também chamada
Gaze
de colonterapia ou hidrocolonterapia, o procedimento consiste na injeção de
Xilocaína
água no intestino grosso através do reto com o auxílio de um equipamento para a
Fleet enema ou manitol (acrescentar o equipo e sonda retal)
eliminação de toxinas e resíduos fecais. Entretanto, embora o procedimento tenha
Fralda ou comadre
se difundido rapidamente entre os praticantes de terapias alternativas com a
promessa de trazer inúmeros benefícios aos usuários ele não é reconhecido pela
Procedimento:
Sociedade Brasileira de Coloproctologia que inclusive alerta sobre os riscos de
Colocar o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo: perna E
utilização inapropriada do método.
esticada e perna D flexionada). Calçar a luva, colocar xilocaína em gaze e passar

no fleet enema ou na sonda retal e introduzir no ânus, infundir a medicação. Se for

Ac. (Sua Universidade) Seu


prescrição. Fazer o cálculo de gotejamento: nº = V / 3.t
nome
Se for feito o fleet enema, colocar a comadre imediatamente.
Data e Hora
Se for gota a gota, colocar uma fralda.

Ac. (Sua Universidade) Seu 15 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS


nome
Data e Hora A aspiração é a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para ajudá-
lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores e
inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho.
14 - Legenda
A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe.
1.Frasco ou recipiente
2.Etiqueta volumétrica
Qual a ordem da aspiração da via aérea? 1º VAI (tubo endotraqueal ou cânula
Materiais: 3.Tampa
4.Alça de transporte de traqueostomia); 2º Cavidade nasal; 3º Cavidade oral
EPIs: Gorro, máscara, luva 5.Tubo de drenagem
6.Conector (que é Como aspirar o paciente?
inserido no dreno que sai do
1 litro de soro tórax)
Posicionamento do paciente:
Comadre 8.Clamp ou presilha
9.Respiro da saída de gases
Procedimento:
Em geral, o recomendado é deixar a cabeça levemente inclinada, em um ângulo
Observar a
que varia de 35 a 40 graus. Essa etapa de como fazer aspiração é essencial a fim
auxilia na quantidade que vai ser colocada novamente!), pois deverá anotar no
de evitar engasgos ou refluxos. Também é importante que a pessoa fique parada,
prontuário do paciente.
para que a sonda entre devagar na via respiratória.
Fechar o clamp, descer o recipiente, pegar a comadre ou bacia e deixar próximo
Materiais:
ao local da troca. Abrir o recipiente rodando o frasco e não a tampa. Segurar a
EPIs: Gorro, máscara, luva estéril, óculos
tampa junto com a alça de transporte com cuidado para não contaminar a parte
Gaze
interna. Desprezar o material drenado dentro da comadre, fazer a limpeza do
Soro
recipiente colocando um pouco de soro e girando, desprezar em seguida. Colocar
Seringa de 10ml ou ampola de água destilada

sonda
(±600ml) fechar o recipiente. Observar quantos ml ficou o selo de água no
Fita para fixar a traqueostomia
recipiente, abrir o clamp e pendurar o recipiente na cama do paciente. Colocar
identificação no recipiente:
Procedimento:
Conectar a sonda no látex do aspirador, retirando somente a ponta verde para a
conexão, mantendo o restante da sonda dentro da embalagem estéril. Calçar a
luva estéril e levar o campo da luva para cima do tórax do paciente, pegando pelo
meio, sem contaminar.
As características normais do estoma são: cor rosa avermelhado, brilhante,
Contaminar a sua mão não dominante pegando a seringa com soro ou ampola de úmido, sangra ligeiramente se esfregado, ausência de sensação ao toque e
água destilada e colocar no campo que está em cima do tórax do paciente. Ainda elimina fezes ou urina sem controle voluntário. A pele ao redor do estoma
com a mão contaminada pegar a sonda que já está fixada no aspirador, e retirar a deve ser íntegra, sem lesões, e ter cor igual à cor da pele do restante do
embalagem (reservar esta embalagem), expondo a sonda que está estéril e abdome.
auxiliando com a mão que também está estéril.
Materiais:
EPIs: Gorro, máscara, luva
Com a mão contaminada pingar algumas (poucas, 3 ou 4 gotas) na traqueostomia
Soro
para auxiliar a aspiração. Introduzir a sonda na traqueostomia, ligar o aspirador e
Gazes
rapidamente fazer movimentos circulares retirando a sonda. Repetir o mesmo
Régua
procedimento de aspiração nas narinas e por último na boca (primeiro as
Tesoura
bochechas e depois embaixo da língua).
Bolsa de colostomia
Estomasivi
Após isso, retirar a sonda do aspirador e colocar a ponta de conexão dentro da
embalagem da sonda que havia sido reservada anteriormente.
Procedimento:
Fazer a limpeza da traqueostomia com gaze e soro do local menos contaminado
Se o paciente estiver com bolsa e for fazer a troca, retirar utilizando gaze
para o mais contaminado, ou seja, de fora para dentro. Atenção, não deve fazer a
umedecida com soro.
limpeza de dentro do orifício da traqueostomia!
Fazer assepsia do local, sendo realizada do local menos contaminado para o mais
contaminado, ou seja, de fora para dentro, ao redor, sobre a ostomia e o por
A limpeza é feita somente ao redor. A limpeza da subcânula deverá ser realizada
último o orifício. Deixar bem seco. Após a limpeza, medir utilizando a régua sem
se estiver muito suja ou conforme a necessidade. Após a limpeza recolocar dentro
encostar na ostomia, cobrir o estoma com uma gaze. Depois cortar a bolsa de
da cânula e observar a trava. Depois de tudo limpo pegar gaze dobrar e colocar
acordo com a medição retirar o adesivo mais interno e passar a pomada
sob os dois lados da cânula, passar a fita de fixação.
estomasivi, retirar a gaze de cima do estoma, fixar sobre o estoma de forma
lateralizada e retirar o outro adesivo, mais externo para maior fixação sobre a pele.
Fechar o clamp inferior da bolsa.

16 ESTOMAS
ESTOMA: é uma palavra de origem grega que significa "abertura", "boca",
-se à abertura feita
na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, ou ainda, abertura entre
duas porções do intestino em uma anastomose.

Colpo Vagina
Entero Intestino
Gastro Estômago
Histero Útero
Nefro Rim
Oftalmo Olho
Ooforo Ovário
Orqui Testículo
Osteo Osso
Oto Ouvido
Proto Reto
Rino Nariz
Salpingo Trompa
Traqueo Traqueia

16 TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS

Sufixo Significado
Ectomia Remoção parcial ou total.
Pexia Fixação de um órgão.
Plastia Alteração de forma e/ ou função.
Rafia Sutura.
Scopia Visualização do interior do corpo em geral por meio de aparelhos
com lentes especiais.
Somia Abertura cirúrgica de uma nova boca.
Tomia Abertura de um órgão.

Prefixo Relativo à
Adeno Glândula
Blefaro Pálpebra
Cisto Bexiga
Cole Vesícula
Colo Cólon
Histórico Alimentar: tipo de alimentação, frequência, dificuldade com aleitamento
17 - Saúde da Criança e do Adolescente/ Roteiro de materno, início do desmame, preparo e tipos de alimentos oferecidos.

Consulta Individual
Eliminações:
Data: / Hora: Idade em dias:
diurese: aspecto, frequência, algias evacuações: aspecto, consistência, algias,
/ Meses
frequência das evacuações.
:
Peso: g ganho: GP: Sono: problema relacionado ao sono, choro, irritabilidade.
g/dia
Estatura: cm Situação da Vacinação: análise da imunização (em dias ou atraso).
ganho: cm/mês:
Análise do crescimento: posição do peso em relação às curvas do gráfico
PC: cm ganho: cm/mês: (dentro, acima ou abaixo do Z +2 e -2), inclinação do traçado (ascendente,
horizontal, descendente). Crescimento satisfatório ou insatisfatório.

Exame físico: criança BEG, ativa, eupneica, normocorada, anictérica, nutrida,


afebril, boas condições de higiene...

Cabeça: normocefálico, fontanela bregmática aberta? (1,5 x 1,0 cm) e deprimida,


normotensa, abaulada? Couro cabeludo íntegro, implantação óculo-occipital das
orelhas. Face alongada, narina com secreção hialina, espessa, orofaringe integra,
amígdalas levemente edemaciadas e de coloração rósea, ausência de dentição,
bordas da gengiva inferior e superior edemaciada, fina, presença de pontos de
coloração esbranquiçada, hiperemiada, onde? face interna da bochecha. Gânglios
presente: cervical, occipital, mentoniano, mole, móvel, indolor à palpação?
Motivo da consulta: CD, retorno ou queixa clínica. Ausculta pulmonar, Cardíaca e Abdominal? Abdome: semi flácido, distendido,

Antecedentes familiares: pais ou cuidador - idade, nível de escolaridade, timpânico, VMG, indolor a palpação, RHA +, cicatriz umbilical protusa, hérnia,

ocupação e estado de saúde até a terceira geração (estado nutricional, doença presença de secreção ou eritema. Genitália: testículos ectópicos, ectópico,

hereditária, infectocontagiosa ou óbito). prepúcio retrátil, secreção. Região perianal, presença de placas eritemato-
descamativas medindo 2 cm de largura x 3 cm de comprimento, com bordas
Antecedentes Fisiopatológicos:
nítidas, levemente edemaciadas, íntegra. Extremidades: bem perfundidas, sem
mãe: Gesta/Para/Aborto, condições da última gestação, do parto. criança: edemas, tônus muscular adequado para a idade. Pele: lisa e macia.
condições do nascimento, peso ao nascer, fator Rh, teste de Coombs, patologias Análise do desenvolvimento: presença de resposta esperada para a idade
neonatais, internações anteriores. (reflexos até 2° mês de vida, e após essa idade marcos do desenvolvimento motor
e social) ou falha em alcançar algum item do desenvolvimento.
Situações Ambientais: moradia (quantos cômodos há na casa, possui água, luz
e condições de saneamento?), quem cuida criança, posição da criança na família. Avaliação final: Criança eutrófica ou citar problemas levantados enumerando um

por um. estiquem, em seguida para diante e na direção


um do outro. O polegar e o indicador assumirão
Condutas e Orientações: orientações seguindo as cinco ações básicas do
PAISC: Gráfico, CD, dieta, tratamento prescrito, vacinação, higiene,
encaminhamentos, agendamento do retorno, Prevenções 3D, IRA (enumerar cada Reflexos de Sustentação Positiva quando
mantido em posição ereta o recém nascido
conduta de acordo com o problema levantado acima).
enrijecerá os membros inferiores e sustentará o
Agendamento do Retorno: Próximo Cd ou consulta para avaliação.
peso.
Assinatura/identificação Sinal de Babinski arranhar a região plantar
provocará flexão do primeiro pododáctilo e a
Obs: na consulta de retorno pular antecedentes familiares + antecedentes
fisiopatológicos + situação ambiental ou então descrever de maneira bem sucinta. criança começar a caminhar, este sinal
desaparecerá.

Reflexos do Recém Nascido


Reflexo Extensor Cruzado quando uma
Reflexo pupilar - constrição ipsilateral perna está estendida e o joelho é mantido reto,
(pertinente ao mesmo lado) e contralateral enquanto a região plantar é esticada, a perna
(pertencente ao lado oposto) à luz. oposta irá flexionar.

Fundamental quando o canto da boca é Sinal de Landau quando o neonato é


tocado e o objeto é deslocado no sentido da suspenso no plano horizontal, a cabeça
bochecha; o recém nascido irá virar a cabeça no pendendo contra o tronco e o pescoço
sentido do objeto e abrirá a boca. flexionado, as pernas irão sofrer flexão e serão
fletidas no sentido do tronco.
Preensão palmar a pressão sobre a palma da
mão irá gerar apreensão. Reflexo de Estimulação Óptica quando a luz
é subitamente direcionada aos olhos abertos,
Preensão plantar - a pressão sobre a planta do estes irão fechar-se rapidamente, com uma
pé, atrás dos artelhos, irá provocar a flexão dos rápida flexão dorsal da cabeça.
artelhos.
Reflexo de estimulação auditiva os olhos se
Reflexo tônico do pescoço quando a cabeça fecharam rapidamente quando o examinador
é virada de um lado para o outro, com a perna e bate palmas com força, cerca de 30 cm de
o braço daquele lado em extensão, os membros distância da cabeça da criança.
do lado oposto sofrem flexão.
Cervical - quando a cabeça é virada para um Encolhimento dos braços quando os braços
lado, o ombro e o tronco seguidos pela pelve, são estendidos ao mesmo tempo em que são
irão voltar-se para aquele lado. puxados para adiante e agarrando-se lhes os
punhos, ambos os braços se flexionarão ao
Reflexo de Moro resposta a ruído alto e nível do cotovelo, quando soltos.
repentino, fazendo com que o corpo se enrijeça
e os braços se movimentem para cima e se Reflexo de retirada um beliscão na planta do
pé fará com que o recém nascido flexione a Análise da Urina
perna ao nível do quadril, joelho e tornozelo.
Flexão da Marcha quando a criança é Diurese do RN e da criança é variavel, segundo a quantidade
mantida em pé, com o dorso do pé tocando de liquido ingerido, a transpiração da criança, etc.
suavemente a borda da mesa, a criança ml
flexionará os quadris e os joelhos e colocará o Volume médio em 24 horas
pé sobre a mesa. Isto irá gerar a resposta da 01° dia 15 a 30
marcha no pé oposto.
02° e 03° dias 50 a 100
Reflexo de Pára-Quedas quando uma 03° a 10° dias 100 a
criança é mantida em posição elevada e desce
rapidamente para uma superfície, ela estenderá 150
os braços e as pernas. Até os 30 dias 150 a
Reflexo Postural colocando o recém nato em 300
pé, com a cabeça na linha média, irão fazer com
que a sua cabeça vire para o lado. Entre 02 e 04 meses 300 a
400
Outras características do Recém Nato Entre 04 e 08 meses 400 a
Chora, suga, possui a pele extremamente
sensível, possui sons discriminativos, dorme por 500
períodos longos, apresenta pouco controle com Entre 08 e 12 meses 500 a
a cabeça (atraso craniano). 600
Entre 02 e 05 anos 600 a
Capacidade Gástrica Criança (em média) 800
Ao nascer, o estômago do bebê é do tamanho de uma cereja, suportando apenas
cerca de 7 ml de leite. Com o passar do tempo, ele vai aumentando juntamente
com o tamanho do bebê, conseguindo suportar entre 80 e 150 ml no fim do Ph da urina
primeiro mês de vida. Reação da urina fortemente ácida
Após esse período, o estômago cresce de acordo com o peso do bebê, tendo sua no Rn. Depois da urina pode variar
capacidade estimada em 20 ml/kg. Assim, um bebê de 5 kg tem um estômago que ligeiramente, de acordo com a
suporta cerca de 100 ml de leite. alimentação.
Com leite materno 7,0 a
7,5
Com leite de vaca 5,5 a
Com dieta que predomina a 6,5

carne Com dieta vegetariana 5,0 a


6,0
6,0 a

7,0 Quando a criança toma suplemento de ferro, as fezes se tornam pretas


ou esverdeadas.

Densidade urinária ml PRESSÕES ARTERIAIS NORMAIS EM CRIANÇAS


para a idade POR IDADE
01° 1.003 1.006 Idade PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica
ano (mmHg)
02° 1.006 1.012
Meninas Meninos Meninas Meninos
ano
Neonatos (1ºdia) 60 a 76 60 a 74 31 a 45 30 a 44
03° ao 06° ano 1.012 1.015
Neonatos (4ºdia) 67 a 83 68 a 84 37 a 53 35 a 53
Na criança maior 1.015 1.020
Lactentes (1 mês) 73 a 91 74 a 94 36 a 56 37 a 55
Controle voluntário da micção. Lactentes 78 a 100 81 a 103 44 a 64 45 a 65
(3 meses)
Estabelece-se, em geral, entre 24 e 36 meses, primeiro o controle
vesical diurno e depois o noturno. Lactentes 82 a 102 87 a 105 46 a 66 48 a 68
(6 meses)
Análise de evacuações
Lactentes (1 ano) 68 a 104 67 a 103 22 a 60 20 a 58
Mecônio fezes preto-esverdeado, as de consistência mole e Crianças ( 2 71 a 105 70 a 106 27 a 65 25 a 63
pegajosa, nos primeiros 03 dias após o nascimento. anos)
Crianças ( 7 79 a 113 79 a 115 39 a 77 38 a 78
É o último controle a ser definido.
De transição fezes amarelo-ouro com rajas esverdeadas, anos)
consistência mole ou granulosa após o 03° ou 04 ° dia de vida. Adolescentes 93 a 127 95 a 131 47 a 85 45 85
(15 anos)
Com aleitamento materno
01° mês evacuações freqüentes, variando de 5 a 12 por dia, DEFINIÇÃO DE HIPOTENSÃO POR PRESSÃO ARTERIAL
volumosas, de consistência pastosa, granulosa ou mesmo semi-aquosa, SISTÓLICA E IDADE
odor adocicado.
Idade PA sistólica (mmHg)
02° mês número de evacuações é muito variável de uma criança
RN a termo < 60
para outra, mas há uma diminuição progressiva do número de
evacuações. Lactentes (1 a 12 meses) < 70
Com alimentação mista ou artificial Crianças (1 a 10 anos) < 70 + (idade em anos x 2)
As fezes têm consistência mais firme, de cor marrom-amarelado (5º percentil de PA)
a marrom, odor mais forte.
Crianças > 10 anos < 90
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NORMAL EM
Esquema Alimentar no Primeiro Ano de Vida
CRIANÇAS POR IDADE
Idade Freqüência respiratória
RN 40- 50 mov\min 6 a 7 meses 7 a 8 meses 8 a 10 12 meses
meses
Lactentes 30- 40 mov\min Manhã leite Leite Leite leite
1 ano 25- 30 mov\min materno materno materno materno
ou de vaca,
Pré-escolares 20- 25 mov\min pão ou
10 anos 18- 20 mov\min biscoito
Interval Suco Suco de Suco Suco
o de frutas de de
fruta fruta fruta
s s s
Almoço leite Papa Papa Papa ou
materno salgada salgada refeição
básica da
família

Lanche Papa de Papa de Papa de Papa de


fruta leite fruta leite fruta leite fruta

materno materno materno leite


materno ou
de vaca,
pão ou
biscoito
Jantar Leite Leite Papa Papa ou
materno materno salgada refeição
básica da
família
Ceia Leite Leite Leite Leite
materno materno materno materno
ou de
vaca

Composição da Dieta para inserir novos


alimentos
Recomenda-se a seguinte dieta:
Leguminosas
Tubérculo cereal ou prot. Animal Vegetais/hortaliç Leite: pela manhã e pela noite 2x ao dia, pães e bolos
as Fruta ou suco: no meio da manhã 1x ao dia, pães
Mandioca arroz Feijão boi couve espinafre
e bolos Almoço: prato colorido 1x ao dia
Batata milho Lentil peixe cenour abobrinha
ha a Fruta ou sanduíche: no meio da tarde 1x ao dia, pães
Cará fubá Soja frang abóbor couve-flor e bolos Jantar: prato colorido 1x ao dia
o a
trigo Fava ovo chuch Leite: à noite, antes de dormir, pães e bolos.
u
Prato colorido:
aveia
Ervilh leite agrião
a Cereais: arroz, milho, fubá, trigo e aveia.
Aliment Leguminosas: feijão, lentilha, soja, fava e
Alimento energético o Sais e vitaminas
construt ervilha.
or Carne: de vaca, fígado, peixe, coração, miúdos de galinha,
Esquema de desmame 0 - 12 meses ovo. Variar a apresentação das carnes na cocção.
0 - 6º 9º - Hortaliças ou vegetais: alface, couve, espinafre, acelga,
mês 6º -7º mês 7º - 8º mês 12º tomate, pimentão, abóbora, cenoura, pepino, berinjela,
mês rabanete, vagem, repolho, jiló, couve-flor.
06:00 AME Seio mat. seio mat. Idem anterior
09:00 suco ou suco ou Preparo do Soro Caseiro (diarréia)
papa de papa de Lavar bem as mãos antes de começar. Encha bem um copo
grande (200ml) com água limpa, fervida ou filtrada. Coloque
Frutas frutas duas colheres de sopa de açúcar. Coloque uma colher de
12:00 almoço café rasa de sal, mexa bem e dê a criança depois de cada
Sopinha evacuação, em colheradas ou com o próprio copo.
15:00 papa d papa de
e O tipo de dieta a criança durante o
Frutas frutas tratamento da diarréia:
Manter aleitamento materno e a alimentação normal.
18:00 seio mat. jantar
Não dar mamadeiras.
Lanche Oferecer alimentos obstipantes, como: maçã,
21:00 24:00 seio mat. seio mat. banana, goiaba, arroz, polvilho, gelatina,
biscoito de água, polpas das frutas, frango.
Alimentação do pré-escolar (2 a 6 anos) Oferecer esses tipos de alimentos em forma de
papas, purê ou sucos.
Use os alimentos da estação e regional, pois são mais paciente. Nesse tipo de eczema, a coceira é o sintoma mais
importante, sendo um dos dados que contribuem para o
baratos.
diagnóstico. Fatores genéticos e imunológicos favorecem essa
O uso de óleos, gorduras e nozes com dermatose.
moderação (castanhas de caju, amendoim) no
preparo dos alimentos também facilita absorção
da vit. A e carotenóides da dieta.
Oferecer alimentos enriquecidas com vit.A.
Suplementar vitamínicos Kg/gotas/dia.
O que oferecer a criança que
apresenta obstipação:
Alimentos laxantes, como: mamão, laranja, uva,
ameixa, suco de frutas, cenoura e outras verduras,
mandioca, aveia, óleo e milho.

Dermatoses Mais Comuns


Dermatose é um conjunto de doenças da pele, caracterizada por
manifestações alérgicas persistentes, cujos sintomas de uma forma Eczema de contato ou dermatite de contato: surge após o
geral são a formação de bolhas, coceira, inflamações e contato de material ou produto na pele do indivíduo. Substâncias,
descamação da pele. presentes no material ou no produto, causam o eczema por terem
a capacidade de provocar um dano nas células da pele, ou
gerarem uma reação alérgica do organismo contra elas. Nos dois
Eczemas e Dermatites casos, as reações se manifestam como eczema. As localizações
mais frequentes são: mãos, face, pescoço e pés.
Eczema é um tipo de dermatose que se caracteriza por apresentar
vários tipos de lesões. Pode ser agudo, subagudo ou crônico. A
versão aguda tem lesões que começam com marcas avermelhadas
com bolhinhas de água na superfície que, ao se romperem,
eliminam um líquido claro, o que caracteriza a fase subaguda do
eczema. Já na fase crônica, a secreção começa a secar, levando à
formação de crostas. Nessa etapa, se observa também o aumento
da espessura da pele. O paciente pode ter eczema agudo,
agudo/subagudo, subagudo/crônico ou só crônico. Assim, não é
necessário o mesmo paciente ter todas as fases de um eczema
para se fazer o diagnóstico da dermatose.

Eczema atópico ou dermatite atópica: é um eczema que


aparece em áreas específicas do corpo, como face, dobras de
braços e pernas. Esse tipo está associado à asma e à rinite. O
eczema atópico, em geral, começa a partir do segundo mês de
vida; pode aparecer em surtos e se manifestar por toda vida do

Eczema por droga ingerida ou farmacodermia eczematosa: na região plantar. Existe um tipo de disidrose chamada idiopática,
ocorre quando o paciente ingere uma droga ou medicamento que ou seja, sem causa determinada, que está relacionada ao estresse
provoca uma reação indesejada, que se manifesta como eczema emocional.
na pele. Antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e outras
classes de drogas podem desencadear esse quadro.

Eczema numular: caracteriza-se por placas de eczema,


simétricas, distribuídas em várias partes do corpo e cuja causa é
desconhecida. Muitos autores consideram o eczema numular como
uma parte do quadro de dermatite atópica.

Miliária ou Brotoeja:
Pequenas erupções pápulas eritematosas rubra com vesícula
cristalina, causada pelo aumento de secreção das glândulas
sudoríparas. É decorrente de altas temperaturas, excesso de
roupa e febre. Ocorrem principalmente no pescoço, face e
dorso. Tratamento: consiste em banhos refrescantes, roupas

Eczema de estase: localizado em pernas, simétrico e associado a x ao dia nas lesões.


varizes de membros inferiores. A má nutrição do tecido,
decorrente do comprometimento da circulação local, favorece o
aparecimento desse tipo de eczema.

Intertrigo:
Desencadeadas pela umidade e fricção, geralmente
Eczema disidrósico ou disidrose: pequenas bolhas que surgem associada à miliária. Na área afetada ocorre hiperemia,
nas mãos e nos pés. Pode ter várias causas como o eczema descamação e maceração das dobras da pele pode haver
atópico, a dermatite de contato e a farmacodermia eczematosa. infecções secundárias por cândida e bactérias.
Além disso, a presença de micose nos pés pode levar à formação
de bolhas nas mãos, como uma reação alérgica ao fungo presente Tratamento: consiste em manter a criança em ambiente
arejado, com roupas leves, banho frio, secar bem as áreas
afetadas (compressas absorventes ou secador), o uso de Dermatite Seborréica:
É uma reação inflamatória crônica e recorrente da pele.
necessário. Não usar óleos, cremes ou pomadas. No caso de Comum no couro cabeludo (crosta), mas pode afetar as
infecção associa-se uso de ATB, fungicida e/ou corticóide. pálpebras (blefarite), canal auditivo externo (otite externa),
pregas nasolabiais e região inguinal. A causa não é
conhecida, embora ela seja mais comum no início do período
de lactância em que é há maior produção de sebo. Indicar
retirada lenta com algodão embebido em óleo vegetal.

Dermatite Amoniacal ou de áreas de fralda:


Uma das dermatoses mais comuns na fase de lactente; de
área anogenital devido efeito da amônia pela degradação da
uréia por bactérias da fralda, fezes, látex, plástico, Milium:
amaciantes, calor, umidade e outros irritantes químicos. A Encontradas em regiões de face e membros, disseminadas,
infecção por candida deve ser suspeita na falha de resposta espaçadas e esbranquiçadas. Geralmente são relacionadas a
de resposta ao tratamento e na presença de úlceras raras, de parasitoses intestinais ou micoses.
fundo brilhante, de bordas nítidas e às vezes com
descamação fina, a presença de candida oral confirma o
diagnóstico. Impetigo:
Presença de reação inflamatória na mucosa nasal e pele
vizinha com secreção purulenta e crostas, ou secreção nasal
clara persistente. Tratamento: retirada de crostas e ATB
tópico a base de neomicina creme.

Adiponecrose: Prurido Simples:


Nódulo ou placa endurecida, arroxeada, geralmente sobre Manifesta se por lesões papulares. São causadas por
saliências ósseas (face, ombro, nádegas). Geralmente
associado a feto grande. hipersensibilidade as toxinas inoculadas por insetos.

Tratamento - corte as unhas, orientação aos pais que não há


cura e só regride com a idade, medidas higiênicas e combate
aos insetos.

Urticária:
Lesões eritematosas elevadas, de nítida limitação e
acompanhada de prurido. É o resultado de uma reação
alérgica ao nível da derme com dilatação e aumento da
permeabilidade capilar, algumas vezes a reação é mais
intensa podendo atingir o tecido subcutâneo ou submucosa.

TRATAMENTO Dermatite em crianças: Nessas situações pode haver comprometimento do trato


Trocar freqüentemente as fraldas sujas e/ou molhadas; respiratório superior e gastrointestinal. As principais causas
Lavar a região com água a cada troca de fralda; são: alimentos, medicamentos, inalantes, situações de
Secar sem esfregar; estresse.
Evitar o uso de calça plástica;
Expor a região à luz solar; Avaliar a hidratação da criança
Usar cremes preventivos de assadura a base de
óxido de zinco ao meio (óleo vegetal); óleos de Como avaliar o estado de hidratação da
cadeia média ou lanolina. criança
Usar permanganato de potássio em caso de pústula;
Observe
Em caso de monilíase oral usar solução de bicarbonato. Comatos
Condições Bem, Irritado-
Se presença de fungo: Lavar as fraldas com água intranquilo o-
alerta.
e sabão de coco, não usar amaciante, ferver e hipotônic
deixar de molho em água e vinagre (1 colher de o
sopa de para cada litro de água); Olhos Normais Fundos Muito fundos
Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes
Infecções da Pele por Reações Alérgicas
Boca e língua Úmidas Secas Muito secas
Sedento, bebe
Bebe Bebe mal ou não
Sede rápido e
normalmen é capaz
Sinais avidamente.
te
clínicos das Explore
formas Desapare
Sinais de Desaparec Muito lentamente
graves de e ce
prega
rapidamen lentament
desnutrição.
te e
Muito débil
Pulso Cheio Rápido e débil
ou
ausente
Enchimen Normal até Prejudicado de
Muito
to 3 seg. 3
prejudicado
capilar a 5 seg.
Decisão
ALIMENTAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA
Se apresentar
Se apresentar
dois ou mais
Não tem dois ou mais
sinais incluindo
sinais de sinais acima
pelo menos um
desidrataç TEM sinal
ão DESIDRATAÇÃ
TEM
O
DESIDRATAÇÃ
O
SINAIS DE DESNUTRIÇÃO INFANTIL

O estridor é um som áspero produzido quando a criança


INSPIRA, em geral, se produz quando há inflamação da
laringe, traquéia, ou da epiglote.

SIBILÂNCIA: é um som suave ao EXPIRAR.

*Menores de 2 meses *60 ou mais por minuto

Avaliação da Respiração:
TIRAGEM

Observando a parede torácica inferior, a criança tem


tiragem subcostal se a parede torácica inferior retrai-se
ao INSPIRAR.

ESTRIDOR
19 - VACINAS para indivíduos de 9 aos 45 anos de idade residentes em áreas
endêmicas que já foram previamente expostos ao vírus da dengue de
BCG: Devido a situação epidemiológica do país é recomendável que a qualquer sorotipo. Contraindicado para indivíduos soronegativos,
vacina BCG seja administrada na maternidade. Caso não tenha sido gestantes, alérgicos aos princípios ativos da vacina.
administrada na maternidade aplicá-la na primeira visita ao serviço de
saúde. Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem Poliomielite: A 3ª dose é a vacina inativada da pólio (VIP), a exemplo

a dose da vacina BCG não precisam ser revacinadas. do que já ocorre com as 1ª e 2ª doses da vacina. As doses de reforço
aos 15 meses e 4 anos e as campanhas de vacinação continuam
Hepatite B: A vacina Hepatite B deve ser administrada nas primeiras aplicando a vacina VOP (bivalente).
24 horas, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida, ainda na
maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o Pneumocócica: Esquema básico com duas doses (aos 2 e 4 meses) e

nascimento. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem dose de reforço aos 12 meses (podendo ser aplicada até os 4 anos).

comprovação ou com esquema vacinal incompleto, devem iniciar ou Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos

completar esquema com penta que está disponível na rotina dos 12 meses aos 4 anos.

serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de


Hepatite A: Aplicada aos 15 meses, podendo ser aplicada até os 5
30 dias. Crianças com 7 anos completos sem comprovação ou com
anos.
esquema vacinal incompleto: completar 3 doses com a vacina hepatite
B com intervalo de 30 dias para a 2ª dose e de 6 meses entre a 1ª e a Vacinas tríplice viral: Indicada vacinação em bloqueios de casos
3ª. suspeitos de sarampo e rubéola a partir dos 6 meses. Em menores de 2
anos, não pode ser aplicada simultaneamente com a vacina da Febre
Rotavírus: A idade mínima para a administração da primeira dose é de
Amarela, estabelecendo o intervalo mínimo de 30 dias. Adultos até 29
1 mês e 15 dias e a idade máxima é de 3 meses e 15 dias. A idade
anos sem vacinação e profissionais de saúde (de qualquer idade),
mínima para a administração da segunda dose é de 3 meses e 15 dias
recomenda-se duas doses da vacina SCR, com intervalo de 30 dias.
e a idade máxima é de 7 meses e vinte e 29 dias. Se a criança
Após a aplicação da vacina, recomenda-se não engravidar por um
regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repita a dose.
período de 30 dias. As pessoas que tiverem esquema vacinal completo,
Nestes casos, considere a dose válida.
independente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber

*HPV: Esquema básico com duas doses com 6 meses de intervalo em doses adicionais.

meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina HPV


Meningocócica C (conjugada): Administrar 1 (uma) dose em crianças
também está disponível para as mulheres e homens de nove a 26 anos
até 5 anos (4 anos 11meses e 29 dias) de idade, que tenham perdido a
de idade vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos, de
oportunidade de se vacinar.
medula óssea e pacientes oncológicos, sendo o esquema vacinal de
três doses (0, 2 e 6 meses). Varicela: A vacina varicela pode ser administrada até 6 anos, 11meses
e 29 dias. Esta vacina está indicada para toda população indígena a
Dengue: A vacina para prevenção da dengue é recomendada somente
partir dos 7 (sete) anos de idade, não vacinada contra varicela

***dTpa: uma dose a partir da 20ª semana de gestação, para aquelas 4 meses Pentavalente 2ª dose (Tetravalente + Hepatite B 2ª
dose)
que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação.
Administrar uma dose no puerpério, o mais precocemente possível. Poliomielite 2ª dose (VIP)

**** Febre Amarela: A recomendação de vacinação contra a febre


Pneumocócica conjugada 2ª dose
amarela passou a ser para todo Brasil, devendo seguir o esquema de
acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal.
Rotavírus 2ª dose

*****Pneumocócica 23 valente: Esta vacina está indicada para


pessoas a partir dos 60 anos de idade em condições clínicas especiais
5 meses Meningocócica C conjugada 2ª dose
(acamados, hospitalizados ou institucionalizados) e população indígena
a partir dos 5 (cinco) anos de idade. 6 meses Pentavalente 3ª dose (Tetravalente + Hepatite B 3ª
dose)

Poliomielite 3ª dose (VIP)

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO Ministério da Saúde 2020


Influenza (1 ou 2 doses anuais; de 6 meses a
menores de 6 anos)

Idade Vacinas
9 meses Febre Amarela**** 1ª dose

Ao nascer BCG (dose única)


12 meses Pneumocócica conjugada reforço
Hepatite B
Meningocócica C conjugada reforço

2 meses Pentavalente 1ª dose (Tetravalente + Hepatite B 2ª


dose) Tríplice Viral 1ª dose

Poliomielite 1ª dose (VIP)


15 meses DTP 1º reforço (incluída na pentavalente)

Pneumocócica conjugada 1ª dose Poliomielite 1º reforço (VOP)

Rotavírus 1ª dose Hepatite A (1 dose de 15 meses até 5 anos)

3 meses Meningocócica C conjugada** 1ª dose Tetra viral (Tríplice Viral 2ª dose + Varicela)

Influenza (1 ou 2 doses anuais; de 6 meses a


menores de 6 anos) grupos-alvo específicos)*****

4 anos DTP 2º reforço (incluída na pentavalente)

Poliomielite 2º reforço (VOP)

Varicela atenuada (1 dose)

Febre amarela reforço

5 anos Pneumocócica 23: 1 dose para população indígena

9-14 anos HPV 2 doses*

Meningocócica C (reforço ou dose única)**

Adolescentes, Adultos e Idosos Hepatite B (3 doses a depender da situação vacinal)

Febre Amarela (1 dose a depender da situação


vacinal)

Tríplice Viral (2 doses até os 29 anos ou 1 dose em


> 30 anos. Idade máxima: 49 anos)

DT (Reforço a cada 10 anos)

dTpa (para gestantes a partir da 20ª semana, que


perderam a oportunidade de serem vacinadas)***

Pneumocócica 23: 1 dose a depender da situação


vacinal anterior (indicada para população indígena e

Vacina BCG: Administrar o mais precocemente possível, a etária. Primeira dose a partir de 1 mês e 15 dias até 3
partir de 2 Kg. Na rotina dos serviços administrar até 4 meses e 15 dias. Segunda dose a partir de 3 meses e 15
anos 11meses e 29 dias. dias a 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo preconizado
Vacina Hepatite B (recombinante): Administrar entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma
preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a
ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos menores primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar
de 33 semanas de gestação ou menor de 2 Kg, seguir após a vacinação não repetir a dose.
esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Vacina Pneumocócica 10 valente: Administrar 2 doses
Adolescentes, adultos e idosos, independentemente da aos 2, 4 meses de idade. O intervalo entre as doses é de
idade e ou condições de vulnerabilidade devem receber 3 60 dias e mínimo de 30 dias. Fazer um reforço,
doses, seguindo o esquema de 0, 1 e 6 meses. As preferencialmente aos 12 meses de idade, podendo ser
gestantes não vacinadas, independentemente da faixa administrado até aos 4 anos de idade. Para as crianças de
etária e idade gestacional, devem receber três doses da 12 meses a 4 anos não vacinadas, administrar dose única.
vacina com esquema 0, 1 e 6 meses. Aquelas que
apresentam esquema vacinal incompleto devem apenas Vacina Meningocócica C: Administrar duas doses aos 3 e

completar o esquema já iniciado. 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60

Vacina Penta (DTP/Hib/Hep. B): Administrar aos 2, 4 e 6 dias, e mínimo de 30 dias. Fazer um reforço

meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser feito até os

mínimo de 30 dias. Os reforços aos 15 meses (1º) e 4 anos 4 anos. Para as crianças de 12 meses a 4 anos, não

(2º) devem ser feitos com a vacina DTP. Importante: a vacinados, administrar dose única. Administrar para

idade máxima para administrar esta vacina é 6 anos meninos e meninas de 11 a 14 anos de idade uma

11meses e 29 dias. dose, para fins de registro considerar dose única ou

Vacina contra Poliomielite: Administrar 1ª, 2ª e 3º doses reforço conforme situação vacinal.

com VIP e os reforços aos 15 meses (1º) e 04 anos (2º) Vacina Febre Amarela: Administrar dose única nas

com VOPb. Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, crianças de 9 (nove) meses de idade até as pessoas

mínimo de 30 dias. Considerar para o reforço o intervalo com 59 anos de idade. Aos viajantes para as áreas com

mínimo de 6 meses após a última dose. recomendação, administrar a vacina 10 dias antes da data

Vacina Oral Rotavírus Humano: Administrar duas doses da viagem. A vacina é contraindicada para gestantes e

(2 e 4 meses) seguindo rigorosamente os limites de faixa deve ser adiada em mulheres que estão amamentando até
o 6º mês de vida da criança. Nos casos de risco de contrair Intervalo mínimo da primeira dose para a segunda dose
o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina é de seis meses.
para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do
Vacina Dupla Adulto: Indivíduo sem vacinação anterior
risco da doença e benefício da vacina.
ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o
Vacina Tríplice Viral (SCR): Administrar uma dose aos 12
esquema de três doses (0, 2 e 4 meses). O intervalo entre
meses e a segunda dose aos 15 meses de idade com a
as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 dias. Os
vacina tetra viral. Em situação de surto, fazer uma dose
vacinados anteriormente com 3 doses das vacinas DTP,
aos 6 meses de idade, e manter o esquema vacinal de
DT, dTpa, penta ou dT, administrar reforço, a cada dez
duas doses e a idade preconizada no calendário.
anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e
Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
ferimentos graves antecipar a dose de reforço se a última
De 1 a 29 anos todo indivíduo deve ter o esquema de 2
dose foi administrada há mais de 5 anos. A mesma deve
doses. Indivíduos de 30 a 49 anos de idade que não
ser administrada preferencialmente 20 dias antes da data
apresentarem comprovação vacinal administrar 1
provável do parto.
dose. É contraindicada para gestantes.
Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Coqueluche tipo
Vacina contra Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela adulto (dTpa): Administrar uma dose da vacina a partir da
(Tetra Viral): Administrar uma dose aos 15 meses de vigésima (20ª) semana de gestação, preferencialmente,
idade em crianças que já tenham recebido a 1ª dose de podendo ser administrada até 20 dias antes da data
tríplice viral.Na rotina do serviço público a vacina está provável do parto. As mulheres que perderam a
disponível para as crianças até 4 anos, 11 meses e 29 oportunidade de serem vacinadas durante a gestação,
dias. devem receber uma dose de dTpa no puerpério (até 45
Vacina Hepatite A: Administrar uma dose aos 15 meses. dias após o parto). Deve ser administrada a cada
A idade máxima para administração é de 4 anos, 11meses gestação, considerando que os anticorpos têm curta
e 29 dias. duração, portanto, a vacinação durante a gravidez não

Vacina contra Papilomavírus Humano (HPV): manterá alto nível de anticorpos protetores em gestações

Administrar duas doses (0-6 meses) em meninas a partir subseqüentes.

de 9 anos até 14 anos de idade (14 anos,11 meses e 29 Vacina Influenza: Revacinação anual. Esta vacina é
dias) e meninos de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 oferecida anualmente por ocasião da Campanha Nacional
meses e 29 dias). de Vacinação contra a Influenza para grupos prioritários

definidos pelo PNI/MS. Pneumo 10 IM - VLC esquerda


Meningo C IM VLC direita
Vacina pneumocócica 23 valente: Administrar uma dose
15 meses Tríplice Bacteriana IM VLC esquerda
nos indivíduos com 60 anos e mais que vivem em Tetra Viral SC Deltóide direito
instituições fechadas, tais como asilos, hospitais, casas Hepatite A IM - VLC direita
VOPb Via Oral
repouso. Administrar apenas 1 dose adicional após 05
4 anos Tríplice Bacteriana IM - VLC esquerda
anos. VOPb Via Oral
Febre Amarela SC - Deltóide esquerdo
4 a 6 anos Varicela SC- Deltóide direito
Vacina Varicela (atenuada): Administrar uma segunda
dose da vacina varicela (atenuada) para as crianças de 4 VIA DE AGULHA
até 6 anos de idade (6 anos, 11meses e 29 dias). ADMINISTRAÇÃO
Intradérmica 13 mm X 0,38 (bisel curto)
Subcutânea 13 mm X 0,45 (bisel curto)
Intramuscular 20 mm X 0,55
LOCAIS DE APLICAÇÃO DE VACINA Recomendado para crianças menores de 5
anos
25 mm X 0,60
Recomendado para crianças maiores de 5 anos
25 mm X 0,70
IDADE VACINA LOCAL DE APLICAÇÃO
Recomendado para crianças maiores de 5 anos
Ao nascer Hepatite B IM VLC direita
BCG (ID) Inserção inferior do
deltóide direito
2 meses Pentavalente IM - VLC esquerda
VIP IM VLC direita superior
Pneumo 10 IM VLC direita inferior
Rotavírus Via oral
3 meses Meningo C IM - VLC esquerda
4 meses Pentavalente IM - VLC direita
VIP IM VLC esquerda superior
Pneumo 10 IM VLC esquerda inferior
Rotavírus Via oral
5 meses Meningo C IM - VLC direita
6 meses Pentavalente IM VLC esquerda
VIP IM- VLC direita
9 meses Febre Amarela SC Deltóide direito
12 meses Tríplice viral SC Deltóide esquerdo
Para as mulheres idosas, há ainda a questão do isolamento social e
transtornos emocionais devido à aposentadoria, à viuvez, às alterações
fisiológicas, e dos sofrimentos provocados por uma sociedade que
supervaloriza a juventude e desvaloriza as marcas do envelhecimento
feminino.

Além dos sintomas de depressão, outros transtornos mentais necessitam de


19 - Saúde da Mulher
atenção e cuidado, como os de ansiedade, insônia, estresse e transtornos
Independentemente da idade, de bebê à idosa, a mulher precisa ter
alimentares. Fatores psicossociais e ambientais estão relacionados à
cuidados essenciais com a saúde. E, desta forma, garantir também a
qualidade de vida. incidência dessas doenças.

3 Falando de Sexualidade

10 cuidados primordiais A sexualidade engloba um conjunto de aspectos que envolvem o prazer, o


desejo, a ternura, o amor, que são o resultado da convergência de natureza
para a saúde da mulher psíquica-bio-sócio-histórico-cultural. Portanto conhecer o próprio corpo é
fundamental para identificação dos pontos de prazer e exercício da
sexualidade, em todas as idades. A mulher vai tendo vivências e experiências
1 Manter alimentação saudável da sua sexualidade que vão mudando com o passar dos anos.
Uma alimentação saudável, desde os primeiros dias de vida, como a
Nas adolescentes, por exemplo, o início da puberdade é marcado por muitas
amamentação e o consumo de alimentos in natura, por exemplo, traz
mudanças como o aparecimento de espinhas, nascimento do broto mamário,
benefícios à saúde. Resulta na redução de fatores de risco para doenças,
pelos pubianos gerando muitas vezes dúvidas e inseguranças.
como o sobrepeso e o aumento do colesterol, além do bem estar físico e
Falar da sexualidade das mulheres idosas ainda é um tabu, o que dificulta a
mental e da importância do vínculo entre mãe e bebê.
busca de informação e a superação de obstáculos para que se alcance uma
2 Cuide de sua saúde mental vida sexual saudável e com qualidade nesta faixa etária.
Identificar precocemente sintomas psíquicos e buscar acolhimento de saúde Após a menopausa, por exemplo, as mulheres podem apresentar algum
pode ser decisivo para que haja abordagem oportuna pelos profissionais de desconforto nas relações sexuais com penetração vaginal, por causa das
saúde. condições de hipoestrogenismo e, consequentemente, hipotrofia dos tecidos

Afinal, sabe-se que as mulheres se encontram em uma situação de genitais. Utilizar creme vaginal, nestes casos, pode favorecer as condições

vulnerabilidade por ganharem menos, por estarem concentradas em profissões genitais para o pleno exercício da sexualidade.

menos valorizadas, por terem menor acesso aos espaços de decisão no 4 - Conhecer seu próprio corpo
mundo político e econômico, por sofrerem violência doméstica, física, sexual, Você conhece o seu corpo? Esta pode parecer uma pergunta com resposta
psicológica, econômica, além da negligência e abandono. Além disso, elas óbvia, porém muitas pessoas não conhecem seu próprio corpo. Os motivos são
vivem dupla e tripla jornada de trabalho. os tabus, valores sociais e questões que envolvem sexualidade e gênero.

Todos sabem que a saúde sexual é essencial para homens e mulheres serem O uso de preservativos feminino ou masculino é a forma de vivenciar a
saudáveis física e emocionalmente. Porém, ainda é grande o número de sexualidade de forma segura. Vale lembrar que o uso do preservativo não
mulheres que sabem pouco ou nada sobre a anatomia e o funcionamento do serve somente para evitar gravidez, mas é fundamental utilizá-lo para
seu corpo. prevenção das IST, HIV/Aids. Caso ocorra sexo sem preservativo, procure uma
5 - Realizar exames de rastreamento unidade básica de saúde para ter orientações e faça os testes rápidos.
O Sistema Único de Saúde oferta exames para rastreio do câncer de colo de
7 - Faça escolhas conscientes sobre métodos contraceptivos
útero e câncer de mama para as mulheres de acordo com diretrizes
O Sistema Único de Saúde disponibiliza diversos métodos contraceptivos para
específicas.
que adolescentes e mulheres possam escolher a maneira mais confortável de
O início da coleta do exame Papanicolau, para rastreio do câncer de colo de planejar quando, como e se vai querer ter filhos. A mulher pode escolher entre
útero, deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada,
sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos diafragma, Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos feminino e
quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames masculino.
negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
8 - Busque ajuda em caso de violência
O rastreamento para o câncer de mama, com o exame de mamografia é a A violência contra as mulheres afeta cidadãs de todas as classes sociais,
estratégia de saúde pública que tem sido adotada em contextos onde a raças, etnias, faixas etárias e orientações sexuais, e se constitui como uma das
incidência e a mortalidade por câncer de mama são elevadas. A recomendação principais formas de violação dos direitos humanos, pois atinge as mulheres no
para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois seu direito à vida, à saúde e à integridade física.
anos e do exame clínico das mamas a cada ano.
As agredidas vivenciam situações de medo, pânico, baixa autoestima,
6 Proteger- se contra IST/HIV ansiedade, angústia, humilhação, vergonha e culpa, perda da autonomia e,
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, muitas vezes, fragilidade emocional. Agouros que abrem margem para quadros
bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por clínicos como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios
meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina psicossomáticos, entre outros.
ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST
Se está passando por alguma situação que lhe incomoda, converse com
pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a
pessoas de sua confiança e vá até um serviço de saúde mais próximo de casa
amamentação.
para pedir ajuda e tirar dúvidas.
A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de
9 Utilize práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos
diferentes abordagens de prevenção aplicadas em múltiplos níveis (individual,
menstruais e no climatério/menopausa
nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a
Medicar o corpo das mulheres, em nome da ciência e de um suposto bem-
necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de
estar, sempre foi uma prática da medicina, que só será modificada quando as
determinadas formas de transmissão das IST.
mulheres tiverem consciência de seus direitos, das possibilidades preventivas e
terapêuticas e das implicações das distintas práticas médicas sobre o seu
corpo.
A medicalização do corpo das mulheres com uso de hormônios durante o Método da temperatura basal:
climatério/menopausa, por exemplo, encontra um campo fértil no imaginário
A ovulação eleva a temperatura do corpo. Deve-se evitar a
feminino pelas falsas expectativas como a eterna juventude e beleza.
relação sexual na primeira fase do ciclo menstrual, até três
10- Planeje e vivencie uma gestação saudável dias após a elevação da temperatura.
O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde das
Método do muco:
mulheres. Ele contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o
espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após
Observam-se as características da secreção (muco)
cervical, colhendo-o da vagina. Ela é mais elástica,
o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para
mucosa e lubrificante no período fértil, quando a relação
realizar outras atividades.
sexual deve ser evitada.
O acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, Método do coito interrompido:
permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde
Retirada do pênis de dentro da vagina, antes da
materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades
ejaculação. Não permite completar o ato sexual e gera
educativas e preventivas. ansiedade, sendo contra- indicado pela insatisfação e alto
A opção por não ter filhos também deve ser assegurada, e a abordagem nessa índice de falhas, já que a secreção liberada pelo pênis,
situação deve ser livre de preconceitos e crenças por parte dos profissionais de
antes da ejaculação, durante o ato sexual, já contém
espermatozóides e o homem, pode não conseguir retirar o
saúde.
pênis a tempo. Mesmo assim, é largamente utilizado.
Métodos mecânicos
Métodos Contraceptivos DIU (dispositivo intra-uterino):
Vantagens:
Métodos Naturais Método de boa eficácia;

Vantagens: Não há contra-indicação alguma. A validade pode variar de 3 à 10 anos;


Como não é um medicamento ou hormônio,
Desvantagem: baixo índice de segurança, exigem que a
não ocorrem alterações do ciclo menstrual.
mulher tenha um grande conhecimento do seu corpo e
processos fisiológicos. Desvantagens:
Não previne DSTs;
Exige da mulher um cuidado especial com
Tabelinha: controle ginecológico e citológico, restrição
estima-se a propensão da fertilidade baseados na duração de parceiros e boa higienização;
dos ciclos menstruais passados. Pode ocorrer aumento do período de

menstruação e dismenorréia;
Indicação: Vantagens: índice de efeitos colaterais é muito pequeno, não altera
os ciclos e ajuda a realizar a lubrificação vaginal, principalmente em
É indicado preferencialmente para mulheres mulheres que se encontram no climatério e apresentam esta
que tem ao menos 1 filho; dificuldade.
Para que seja implantado a mulher deve ter Desvantagem:
exame citológico atual e não estar
apresentando queixas ginecológicas (caso Deve ser utilizado em todas as relações, não previne DSTs
apresente infecção a mesma deve ser tratada e eficiência reduzida quando comparado a outros métodos.
antes da implantação);
A mulher deve estar esclarecida da
Métodos hormonais:
necessidade de acompanhamento, da ação
Evra (adesivo anticoncepcional)
do método e dos cuidados pessoais.
IMPLANON (implante hormonal)
Obs:. Deve ser dado a essa mulher o direito de Nuvaring (anel vaginal)
acompanhamento e inclusive da retirada do DIU, se a
mesma assim desejar.
Ação: O DIU é um dispositivo de plástico, geralmente em Contraceptivo Hormonal oral:
por um metal. Este metal quando em Aumento dos níveis sanguíneos de estrogênio e
contato com o meio intra-uterino libera uma substância progesterona, alterando a resposta fisiológica do sistema-
semelhante a de uma ferrugem na água, fazendo com que porta hipofisário.
o meio intra-uterino não seja adequado para a passagem
dos espermatozóides e até mesmo a nidação caso ocorra, Os níveis altos de esteróides fazem com que o sistema por
c feed- back diminua a secreção de hormônios
gonadotróficos, impedindo a evolução folicular e
Implantação: consequentemente a OVULAÇÃO.
Início do ciclo, ou seja, a mulher deve estar menstruada ( Obs: Quando a mulher suprime a administração do
Não gestação e facilidade de colocação devido abertura medicamento por 1 semana entre uma cartela e outra
do colo) verificar se a implantação será bem sucedida conforme orientação médica, a taxa hormonal de
não ocorrendo saída do DIU durante os ciclos estrógeno diminui alterando o endométrio, levando a
menstruais. compressão e necrose das arteríolas e glândulas, o que
acarreta a descamação endometrial ou menstruação.

Espermicida: Contraceptivos hormonais injetáveis:


Solução que mata espermatozóides. O princípio de ação é o mesmo dos orais, pois também o
Deve ser usada até 6h antes da relação (sendo que sua mecanismo é hormonal, entretanto pode haver outros
eficácia é melhor quanto mais próxima da relação ela for efeitos colaterais como irregularidade do ciclo menstrual, o
usada). que já não ocorre com os orais que pelo contrário regulam
o ciclo. sabão neutro, seco e guardado em recipiente próprio.
Contra-indicação: Vantagem:
É um método hormonal, por isso pode levar a alterações não há contra-indicação e a desvantagem é que não é um
no sistema hormonal e alterar até mesmo processos método prático exigindo do casal grande disciplina.
fisiológicos.
Camisinha masculina:
Não é recomendado seu uso em mulheres que
Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis
apresentam doenças crônico-degenerativas como por
durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da
exemplo hipertensão arterial sistêmica ou diabetes,
ejaculação impedindo o contato com a vagina, assim como
doenças vasculares, tromboflebites e varizes em número
impede que os microorganismos da vagina entrem em
aumentado.
contato com o pênis ou vice-versa.
Mulheres com gastrite ou úlcera não toleram administração
É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco
por via oral.
de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente
transmissíveis.
Métodos de Barreira: A taxa de falha deste método, no primeiro ano de uso,
varia de 3%, quando usados, corretamente em todas as
Diafragma: relações sexuais, a 14%, quando avaliado o uso habitual.
Sua segurança depende de armazenamento adequado, da
É um dispositivo inserido ao colo uterino que impede a técnica de uso e da utilização em todas as relações
passagem dos espermatozoides no útero. sexuais.
Dever ser medido o diâmetro uterino da mulher que optou Deve ser colocado antes da penetração, após obtida a
pelo método, em seguida o diafragma é confeccionado de ereção peniana.
acordo com as medidas.
A mulher deve ser treinada para colocação e retirada do
diafragma pelo seu ginecologista ou enfermeiro. Preservativo Feminino

É indicado o uso conjunto do diafragma com o espermicida, O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma
extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois
O diafragma pode ser colocado muito antes da relação anéis flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica
sexual, entretanto se estiver sendo usado solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na
concomitantemente com o espermicida esse só valerá por fixação de preservativo no interior da vagina.
no máximo 8 h.
O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo
Para retirar a mulher deve esperar o prazo de 8h após a que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva.
relação procedendo preferencialmente a ducha e/ou O produto já vem lubrificado e deve ser usado uma única
higiene vaginal antes da retirada. vez.
Após a utilização o diafragma deve ser lavado com água e O poliuretano, por ser mais resistente do que o látex, pode

ser usado com vários tipos de lubrificantes. É a contracepção permanente para homens que não
querem mais ter filhos.
Forma uma barreira física entre o pênis e a vagina,
servindo de receptáculo ao esperma, impedindo seu Através de uma punctura ou pequena incisão no escroto, o
contato com a vagina, assim como impede que os profissional localiza cada um dos 2 tubos por onde o
microorganismos da vagina entrem em contato com o esperma é transportado até o pênis (vaso deferente) e
pênis ou vice-versa. corta e bloqueia o mesmo, cortando e amarrando-o de
modo a fechá-lo ou aplicando calor ou eletricidade
Esterilização Feminina
(cautério).
É a contracepção permanente para mulheres que não
Também conhecida por esterilização masculina e
querem mais ter filhos.
contracepção cirúrgica masculina.
Há 2 abordagens cirúrgicas que são as utilizadas com Funciona por meio do fechamento de cada vaso deferente,
maior freqüência: a minilaparotomia envolve a realização fazendo com que o sêmen não contenha espermatozóides.
de uma pequena incisão no abdômen. As trompas de O sêmen é ejaculado, mas não pode provocar uma
falópio são trazidas até a incisão para serem cortadas ou gravidez.
bloqueadas.
Deve-se examinar o sêmen dos homens operados 3
A laparoscopia envolve a introdução de um tubo longo e meses após o procedimento para verificar se o mesmo
fino com lentes no abdômen por meio de uma pequena ainda contém espermatozóides.
incisão. Este laparoscópio permite que o médico observe e Não afeta a função sexual.
bloqueie ou corte as trompas de falópio no abdômen.
Também conhecida como esterilização das trompas,
Método Essure
ligação das trompas. Funciona através do corte ou
bloqueio das trompas de falópio. Os óvulos liberados pelos Irreversível.
ovários não conseguem se deslocar pelas trompas e, por
Colocação de micro implante macios e flexíveis nas tubas uterinas,
este motivo, não encontram o espermatozóide. através do canal vaginal.
A LTB está contra-indicada para mulheres que: Implantes são feitos matérias, usado em Stents Cardíacos.
Não têm filhos ou têm poucos filhos; Não necessita incisão ou anestesia local, demora de 10 a
Não são casadas; Não têm permissão do marido; 30 minutos.
São jovens;
Eficácia: 99,8%
Acabaram de dar à luz (nos últimos 7 dias);
Estão amamentando; Como funciona:
Estão infectadas com o HIV, independente de
Depois de 03 meses, fazer um teste de confirmação, para
estarem ou não em terapia anti-retroviral.
verificar posicionamento dos microimplantes.

Vasectomia
Modificações Gravídicas Útero:

Mamas: CONSISTÊNCIA embebição gravídica


Rede de Haller: aparecimento de rede venosa visível Sinal de Hegar: tornando-se o útero mole e pastoso;
Aumento do tamanho e vascularização, com consequente
TAMANHO E VOLUME
aumento do peso, sensação de dor, peso e formigamento.
de 10 para 5000 ml, com hipertrofia muscular do
Sinal de Hunter: aparecimento de aréola secundária
endométrio e estiramento das fibras;
Mamilos tornam-se escurecidos, aumento da pigmentação da MIOMÉTRIO
aréola;
estiramento, hipertrofia e hiperplasia das fibras miometriais;
Tubérculos de Montgomery: Aparecimento de glândulas
sebáceas mais salientes no mamilo; ENDOMÉTRIO

Deve-se orientar quanto ao uso de sutiãs de melhor reação decidual originando as decíduas;
sustentação para sustentar o peso aumentado do tecido FORMA
mamário.
a implantação do ovo num dos cornos promove maior
crescimento deste segmento, tornando-se assimétrico
Proteinúria
Mulheres com ganho de peso superior a 500g por semana,
mesmo sem aumento da PA, devem ter seus retornos S. Piskacek: a implantação ovular faz
antecipados, considerando maior risco de pré eclâmpsia com que o útero cresça de forma
(Edema, Proteinúria e aumento da PA). assimétrica e adquirida, nessa região,
Mecanismo: Edema oculto acúmulo de líquido no espaço consistência amolecida e forma
intersticial
abaulada, se comparada ao restante do
aumento da filtração renal sistema R/A aumento da
Pressão dentro dos néfrons libera Proteínas na urina órgão.
aumento de Uréia e Creatinina no sangue diminuição das
POSIÇÃO: não-grávido
Plaquetas no HC Plaquetopenia)
(anteversofletido) e gravídico

Alterações na pele (dextrorrotação, levando à compressão


do Ureter D.;
Linha Nigra: Escurecimento da linha Alba
Cloasma gravídico: Manchas que aparecem no rosto e corpo

CONTRATILIDADE

Braxton-Hicks: iniciam-se com contrações irregulares e complicações em gestações anteriores, fumo, álcool,
indolores no 2o. trimestre. ...
Realiza o exame obstétrico, (mucosas, mamas,
COLO UTERINO leopold, ausculta, BCF ( sonar 12 semanas e 20
Retenção de líquidos pelo tecido conjuntivo, tornando-o semanas no pinar), movimentação fetal, AFU e
mais curto e macio, com maior diâmetro. avaliar os MMII.
Solicitar exames de acordo com o período.
Sinal de GOODELL: o colo do útero tornando-se
amolecido. A cérvix orienta-se mais centrada. TÉCNICA DE MEDIDA DA ALTURA UTERINA

Ocorre aumento da tensão dos ligamentos uterinos Posicionar a gestante em decúbito dorsal, com o
largos e redondos. abdômen descoberto;
Delimitar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino;
Vagina Fixar a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica,
flexível e não extensível, na borda superior da sínfise
Sinal de Chadwick-Jacquemier: Aumento da púbica, passando-a entre os dedos indicador e
vascularização promove coloração arroxeada das paredes médio.
vaginais;
Proceder à leitura quando a borda cubital da mão
Aumento das secreções cérvico-vaginais, diminuição da
atingir o fundo uterino;
acidez e aumento das infecções vaginais.
Anotar a medida, em centímetros, na ficha e no
cartão, e marcar o ponto na curva da altura uterina.
S. Jacquemier-Kluge: Edema da vulva, com coloração
violácea; são comuns as varizes.
AUSCULTA DE BCF

Pré-Natal Objetivo: constatar a cada consulta a presença, o ritmo, a


frequência e a normalidade dos batimentos cardíacos
Realiza o teste rápido sempre que tiver suspeita de
fetais (BCF).
gravidez, se der positivo já escreve a gestante no
pré-natal e realiza os testes rápidos. É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre
Mínimo de 6 consultas de pré-natal 120 e 160 batimentos por minuto.
Colher histórico de saúde, G,P,A, DUM,
Ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF) com
estetoscópio de Pinard. movimentos fetais ativos. O teste deverá ser realizado
duas vezes, com intervalo de, pelo menos, dez minutos
para se considerar negativo.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO TESTE DE ESTÍMULO
VERIFICAÇÃO DA PRESENÇA DE EDEMA
SONORO SIMPLIFICADO (TESS)
Posicionar a gestante em decúbito dorsal ou sentada, sem
Colocar a mulher em decúbito dorsal com a meias;
cabeceira elevada (posição de Fowler); Pressionar a pele na altura do tornozelo (região
Palpar o pólo cefálico; perimaleolar) e na perna, no nível do seu terço médio, face
anterior (região pré- tibial).
Auscultar os BCF por quatro períodos de 15 Definir de + à +++ de acordo com regiões de edema.
segundos e calcular a média (Obs.: não deve estar +: Tornozelo
com contração uterina); ++: MMII
+++: MMII, MMSS, Rosto e tronco
Realizar o estímulo sonoro, colocando a buzina
sobre o pólo cefálico fetal com ligeira compressão
sobre o abdômen materno (aplicar o estímulo entre O PREPARO DAS MAMAS PARA O ALEITAMENTO

três e cinco segundos ininterruptos). Durante a O preparo para a amamentação deva ser iniciado ainda no período
de gravidez.
realização do estímulo, deve-se observar o abdômen
Durante os cuidados no pré-natal, é importante conversar sobre as
materno, procurando identificar movimentos fetais vantagens da amamentação para a mulher, criança, família e
comunidade, além de garantir orientações sobre o manejo da
visíveis;
amamentação.
Imediatamente após o estímulo, repetir a ausculta
dos BCF por novos quatro períodos de 15 segundos MANOBRA DE LEOPOLD:
e refazer a média dos batimentos.
1 tempo: situação (longitudinal e transverso)
Interpretação do resultado: 2 tempo: posição (D ou E)
3 tempo: apresentação (cefálico ou pélvico)
4 tempo: insinuação (encaixado ou não)
Teste positivo: presença de aumento mínimo de 15
batimentos em relação à medida inicial, ou presença de
Exames solicitados durante a gestação:
movimentos fetais fortes e bruscos na observação do
abdômen materno durante a realização do estímulo; Os exames na gravidez são importantes para que o obstetra acompanhe o
desenvolvimento e a saúde do bebê, assim como a saúde da mulher, já que
Teste negativo: ausência de resposta fetal identificada interfere diretamente na gestação. Assim, em todas as consultas o médico
tanto pela falta de aumento dos BCF quanto pela falta de avalia o peso da gestante, a pressão arterial e a circunferência abdominal, e

indica a realização de alguns exames como exames de sangue, de urina, podendo causar, em uma 2ª gravidez, doença hemolítica do recém nascido.
ginecológicos e ultrassonografias. Por isso, é importante que esse exame seja feito logo no primeiro trimestre da
Além disso, em alguns casos, principalmente quando a mulher possui mais de gestação, pois, caso haja necessidade, podem ser tomadas medidas de
35 anos, o médico pode indicar a realização de outros exames, já que a precaução para evitar uma resposta imunológica exagerada.
gravidez nessa idade pode ter mais riscos associados. Por isso, o Glicose em jejum
acompanhamento é feito de forma mais frequente e pode ser realizada a A glicose em jejum é importante para verificar se há risco de desenvolvimento
realização de biópsia do vilo corial, amniocentese e cordocentese, por de diabetes gestacional, sendo importante que seja feito tanto no primeiro
exemplo. quanto no segundo trimestre de gestação, e para acompanhar o tratamento e o
Normalmente, são realizados mais exames no primeiro trimestre de gravidez, já controle da diabetes, por exemplo, caso a mulher já tenha sido diagnosticada.
que é fundamental acompanhar a saúde da mulher nas primeiras semanas de Além disso, entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, o médico pode indicar a
gestação. A partir do segundo trimestre de gravidez, são solicitados menos realização do exame TOTG, também conhecido como teste oral de tolerância à
exames, sendo mais direcionados para o acompanhamento do glicose ou exame da curva glicêmica, que é um exame mais específico para o
desenvolvimento do bebê. diagnóstico de diabetes gestacional. Entenda como é feito o TOTG.
Exames para identificar infecções
Principais exames na gravidez Algumas infecções por vírus, parasitas ou bactérias podem ser transmitidas
Os exames indicados durante a gravidez têm como objetivo avaliar a saúde do
para o bebê durante o parto ou interferirem no seu desenvolvimento, já que em
bebê e da gestante e verificar como o bebê está se desenvolvendo. Além
alguns casos podem atravessar a placenta. Além disso, no caso da mulher ser
disso, através dos exames solicitados pelo obstetra, é possível identificar se há
portadora de alguma doença infectocontagiosa crônica, como o HIV, por
alguma alteração relacionada com o bebê ou se existem riscos durante a
exemplo, é importante que o médico faça o acompanhamento frequente do
gravidez ou no momento do parto. Os principais exames que devem ser
vírus no organismo e ajuste nas doses dos medicamentos, por exemplo.
realizados na gravidez são:
Assim, as principais infecções que devem ser avaliadas nos exames durante a
gravidez são:
Hemograma
Sífilis, que é causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode ser
O hemograma tem como objetivo fornecer informações sobre as células
transmitida para o bebê durante a gestação ou no momento do parto,
sanguíneas da mulher, como as hemácias e as plaquetas, além das células de
resultando na sífilis congênita, que pode ser caracterizada por surdez,
defesa do organismo que também são identificados nesse exame, os
cegueira ou problemas neurológicos no bebê. O exame para sífilis é
leucócitos. Assim, a partir do hemograma, o médico pode verificar se há
conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre
infecções acontecendo e se há sinais de anemia, por exemplo, podendo ser
de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento
indicado o uso de suplementos.
corretamente para evitar a transmissão para o bebê;
Tipo sanguíneo e fator Rh
HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e
Este exame de sangue serve para verificar o grupo sanguíneo da mãe e o fator
que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante
Rh, se é positivo ou negativo. Se a mãe tem fator Rh negativo e o bebê fator
que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o
Rh positivo que herdou do pai, quando o sangue do bebê entrar em contato
tratamento seja ajustado.
com o da mãe, o sistema imune da mãe irá produzir anticorpos contra ele,
Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que Ultrassom
quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do A realização do ultrassom é muito importante durante a gravidez, pois permite
bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que que o médico e a mulher acompanhem o desenvolvimento do bebê. Assim, o
sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; ultrassom pode ser realizado para identificar a presença do embrião, o tempo
Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus da gravidez e ajudar a determinar a data do parto, os batimentos cardíacos do
pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode bebê, a posição, o desenvolvimento e o crescimento do bebê.
acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus A recomendação é a de que o ultrassom seja realizado em todos os trimestres
consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto. Por da gravidez, de acordo com a orientação do obstetra. Além do ultrassom
isso, é importante que seja feito exame para identificação da infecção pelo convencional, pode ser também realizado exame de ultrassom morfológico,
citomegalovírus durante a gravidez; que permitem visualizar o rosto do bebê e identificar doenças.
Toxoplasmose, é uma doença infecciosa causada por um parasita que Exames ginecológicos
pode representar riscos graves para o bebê quando a infecção acontece Além dos exames normalmente indicados pelo médico, podem ser também
no último trimestre de gravidez e, por isso, é importante que a mulher recomendados exames ginecológicos com o objetivo de avaliar a região íntima.
tenha cuidados para evitar a infecção, bem como realize o exame para Pode ser recomendado também a realização do exame preventivo, também
iniciar o tratamento e prevenir complicações. conhecido como exame de Papanicolau, que tem como objetivo verificar a
Hepatite B e C, que são doenças infeciosas causadas por vírus que presença de alterações no colo do útero que possam ser indicativos de câncer,
também podem ser transmitidas para o bebê, podendo provocar parto por exemplo. Assim, a realização desses exames é importante para que sejam
prematuro ou bebê de baixo peso. prevenidas complicações da mulher.
Esses exames devem ser feitos no primeiro trimestre e repetidos no segundo
e/ou no terceiro trimestre de gestação, de acordo com a orientação do obstetra. Exames para gravidez de risco
Além disso, no terceiro trimestre de gestação, entre a 35ª e a 37ª semana de Caso o Profissional de Saúde verifique que se trata de uma gravidez de risco,
gestação, é importante que a mulher faça o exame para pesquisa do pode indicar a realização de mais exames com o objetivo de avaliar o nível de
estreptococo do grupo B, o Streptococcus agalactiae, que uma bactéria que faz risco e, assim, indicar medidas que possam diminuir o risco da gestação e
parte da microbiota vaginal da mulher, no entanto dependendo da sua possíveis complicações para a mãe e para o bebê. A gravidez de risco é mais
quantidade pode representar risco para o bebê no momento do parto. frequente entre mulheres a partir dos 35 anos, havendo maior probabilidade de
aborto ou de complicações.
Exame de urina e urocultura Isso acontece por que porque os óvulos podem sofrer algumas alterações que
O exame de urina, também conhecido como EAS, é importante para identificar aumentam o risco do bebê sofrer de alguma síndrome genética, como a
a infecção urinária, que é frequente durante a gravidez. Juntamente o EAS, o Síndrome de Down. No entanto, nem todas as mulheres que engravidaram
médico também indica a realização de urocultura, principalmente se a mulher após os 35 anos de idade têm complicações durante a gravidez, parto ou pós-
relata sintomas de infecção, pois a partir desse exame é possível identificar parto, sendo o risco maior entre mulheres que são obesas, diabéticas ou que
qual o microrganismo responsável pela infecção e, assim é possível que o fumam.
médico indique o melhor tratamento. Alguns dos exames que podem ser indicados pelo médico são:

Perfil bioquímico fetal, que serve para ajudar no diagnóstico de doenças Vacinação da Gestante
genéticas no bebê;
Biópsia do vilo corial e/ou cariótipo fetal, que serve para diagnosticar
doenças genéticas;
Ecocardiograma fetal e eletrocardiograma, que avalia o funcionamento
do coração do bebê e é normalmente indicado quando foi detectada
alguma alteração cardíaca no bebê por meio de exames realizados
anteriormente;
MAPA, que é indicado para mulheres hipertensas, para verificar o risco de
pré-eclampsia;
Amniocentese, que serve para detectar doenças genéticas, como a
síndrome de Down e infecções, como toxoplasmose, rubéola,
citomegalovírus. Deve ser realizado entre a 15ª e 18ª semana de gestação;
Cordocentese, também conhecido como amostra de sangue fetal, serve
para detectar alguma deficiência cromossômica no bebê ou suspeita de
contaminação por rubéola e toxoplasmose tardia na gravidez;
A realização destes exames é importante porque ajuda a diagnosticar
alterações importantes que podem ser tratadas para que não afetem o
desenvolvimento do feto. Entretanto, apesar da realização de todos os exames,
há doenças e síndromes que só são descobertas após o nascimento do bebê.

Exame Preventivo (PAPANICOLAU) - CITOPATOLÓGICO


Colher todo o histórico da paciente, DUM, se tem suspeita de
gestação realizar o teste, se tem queixas, sexualmente ativa,
parceiro fixo, preservativo, contraceptivo

Colhendo o preventivo
Reúne todo o material
Escreve as iniciais da paciente e a data de nascimento na
lâmina
Inseri o espéculo na vertical, lubrificado e após inserido gira
para posição transverso e abre o espéculo.
Observa o canal vagina e o colo do útero
Observa a presença de corrimentos
Com a espátula de Ayre colhe a ectocérvice, fundo de saco
de douglas e com a escovinha colhe a endocérvice.
Coleta tríplice Fundo de saco, Ectocérvice e
endocérvice (exceto gestante);
NIC III (Displasia Acentuada ou Carcinoma In Situ )
Confirmação de diagnóstico + tratamento adequado;
Carcinoma Invasivo Referenciar para unidade especializada;
Resultados insatisfatórios Repetir imediatamente;

Cuidados antes da coleta: 20 - ISTs

Não estar menstruada; As Infecções Sexualmente Transmissíveis são causadas por vírus,
Não usar ducha vaginal ou cremes nas últimas 48-72 horas;
Não ter relações sexuais nas últimas 24 horas. bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas,
Aguarda o QUINTO dia após o término da menstruação
principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem
sem resquícios de sangue.
o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que
Materiais necessários para a coleta do preventivo
Balde com solução desincrostante (quando não descartável), esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda,
Lâmina de vidro com extremidade fosca;
Espátula de Ayre;
da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a
Escova Endocervical; amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem
Par de luvas para procedimento;
Pinça de Cheron. ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou
Solução fixadora, álcool a 95% ou Polietilenoglicol líquido
ou Spray de Polietilenoglicol; pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
Gaze;
Frasco porta-lâmina. O tratamento melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de
Formulários de requisição do exame;
Fita adesiva para identificação dos frascos; transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o
Lápis grafite n 2.
Avental ou camisola descartáveis. tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
Lençóis, de preferência descartáveis
*A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças
CONDUTA DIANTE DO RESULTADO DE CITOLOGIA CERVICO - VAGINAL
Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade
Citologia Negativa Retorno anual;
de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e
Citologia com Proc. Inflamatório Tratar de acordo com o Manual
de controle de DSTs; sintomas.
NIC I (Displasia leve) Seguimento semestral e tratamento do
processo Inflamatório, se associado; Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas
complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.
NIC II (Displasia moderada) Colposcopia + Biópsia. Se Biópsia
Negativa Cauterização local; Se Anormal Conização cirúrgica.
Seguimento trimestral; TRICOMONÍASE

Agente Parasita protozoário Trichomonas vaginalis. infecção nos genitais. Além do prurido e do
Incubação de 4 a 28 dias ardor, ela também provoca dispareunia e a
Corrimento verde, amarelado, abundante, eliminação do corrimento vaginal branco,
bolhoso, tem que chamar o parceiro para espesso e em grumos.
tratar. Com frequência, a vulva e a vagina
Transmissão: relações sexuais ou por encontram-se edemaciadas e irritadas.
ambientes contaminados como banheiros e As lesões podem estender-se pelo períneo,
piscinas. região perianal e inguinal.
Nas mulheres, os sintomas são prurido, Não é uma doença de transmissão exclusivamente
corrimento amarelado de odor desagradável sexual.
e ardor ao urinar.
Para evitar o seu aparecimento é necessário:
O processo inflamatório intenso na vagina e
no colo do útero pode facilitar a penetração Usar sabonete neutro, em banhos diários,
do HIV no organismo. preferencialmente mais de um banho por dia no verão.
Nos homens, geralmente, os sintomas Usar roupa íntima de algodão, evitando produtos
podem ficar ocultos durante semanas ou sintéticos, inclusive meia calça, para que a pele possa
aparecer na forma de pequena irritação no respirar e a umidade ser diminuída. No contato sexual,
pênis e ardor ao urinar. usar preservativo. É aconselhável fazer a higiene genital
com muito cuidado, evitando o uso de duchas vaginais.
O tratamento é sistêmico e também é feito
com cremes locais à base de antifúngicos,
em geral de 3 a 7 dias. Em casos mais
resistentes, deve-se fazer o tratamento por
via oral, bem como na suspeita de que o
parceiro também tenha a doença, este
deverá ser tratado.

Candidíase
Causada pelo fungo cândida ou monília Vaginose bacteriana
É uma das causas mais frequentes de Causado por bactéria ( Gardnerella)
Corrimento branco, acinzentado, com odor
fétido (peixe podre) e dor na relação.
Não chama o parceiro
Pinga cal H no preventivo

Uretrite Gonocócica
Bactéria (Neisseria Gonorrhoeae).
período de incubação é de 2 a 5 dias.
Corrimento
exames confirmatórios e a bacterioscopia e cultura.
A bacterioscopia mais eficazes em homens, a cultura de
amostras do canal endocervical em mulheres e os testes
moleculares para ambos.
Coloração de Gram é um método que permitem evidenciar
a bactéria em microscopia através de colorações próprias,
observando a forma, o tipo de arranjo das colônias de
Neisseria e o comportamento do material celular delas ao
serem expostas a alguns corantes básicos, por isso se
torna um método sensível na detecção gonocócica.

A cultura é outro meio de diagnóstico laboratorial que


permite o crescimento e isolamento do agente etiológico,
assegurando - se assim o crescimento e desenvolvimento
da Neisseria. As secreções utilizadas no meio de cultura
podem ser colhidas do canal endocervical, uretra feminina
e masculina, orofaringe, canal anal, conjuntiva, lesões e
sangue. Herpes Genital
tratamento é feito com Ciprofloxacina 500mg Vírus (herpes simples T1 e T2 e Herpes Zoster)
via oral é dose única ou ceftriaxona 250mg Os sintomas são lesões vesiculares
intramuscular dose única. agrupadas de 4 a 5 dias após a infecção e
que posteriormente evoluem para úlceras,
ardência e coceira.
Uretrite Não Gonocócica Pode ser transmitida de mãe para filho
Bactéria (Chlamydia Trachomatis) (transplacentária)
período de incubação é de 14 a 21 dias Seu período de incubação de 3 a 14 dias
exames confirmatórios e a bacterioscopia e o Diagnóstico é feito por anamnese e exame
SOAB que tem que ser passado de 8 a 10 físico, cultura e biópsia.
vezes na lâmina. Tratamento com Aciclovir 400 mg 3 x ao dia 8/8h de 7
Tratamento é feito com Azitromicina 1g via a 10 dias.
oral e dose única. Sempre que o diagnóstico for
de gonorreia tratar também a clamídia.
Mulheres geralmente são assintomáticas.
Cancro Mole
Bactéria (Haemophilus ducreyi)
período de incubação vai de 3 a 5 dias
Causa lesões múltiplas, tipo úlceras ou única,
dolorosa, borda irregular com exsudato
necrótico, odor fétido e tecido de granulação
sangrante.
diagnóstico bacterioscopia e esfregaço
Tratamento é realizado com Azitromicina 1g VO dose
única
Lesões com mais de 4 semanas lembrar de Condiloma Acuminado
pedir a biópsia dano venosa. Vírus (HPV Papiloma vírus humano)
Os parceiros devem ser tratados mesmo Causa lesões papilares, verrugas e pode ter febre.
estando assintomáticos se o contato Incubação de 2 a 8 meses ou anos,
aconteceu nos 10 dias anteriores ao manifestará quando a imunidade cair.
aparecimento da lesão. Os vírus 16, 18, 31, 33 e 35 estão associados
Trata sempre o Cancro duro e o Cancro mole. a displasias e neoplasias
O HPV 16 = NIC I/II e HPV 18 = carcinoma invasor
A transmissão pode ser vertical (passar de
mãe p filho), em banheiros, saunas,
instrumental ginecológico, uso comum de
roupas íntimas, toalhas.
O diagnóstico é essencialmente clínico
(anamnese e exame físico).
Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão
suspeita.
Linfogranuloma venéreo
Os tratamentos disponíveis são locais
Bactéria (Chlamydia Trachomatis)
(cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações)
Tempo de incubação é de 3 a 30 dias
ácido tricloroacético (ATA), a 90%, a
Inicia-se por pápulas, pústula indolor que
aplicação deve ser realizada no serviço de
desaparece e depois de 1 a 6 semanas surge
saúde 1 a 2 vezes por semana, Podofilina, a
o linfadenopatia inguinal e supuração por
25% lavar após 2 a 4 horas. 2 a 3 vezes por
orifícios múltiplos
semana, Eletrocauterização ou crioterapia,
Tratamento é feito com Eritromicina 500mg,
Exérese com Cirurgia de Alta Frequência.
VO, 6/6h por 3 semanas.
Os parceiros devem ser tratados mesmo
assintomáticos se o contato ocorreu em até
30 dias anteriores ao surgimento da lesão.

realizados testes para a detecção de


anticorpos treponemas caso surjam
resultados positivos.
Os exames treponêmicos mais usados
são o FTA-Abs e o TPHA. Geralmente são
usados para confirmar o resultado positivo
dos testes não-treponêmicos
O tratamento é feito com penicilina G
Benzatina 2.400.000 UI sendo aplicado
1.200.000 UI em cada glúteo e o esquema e
assim:
Sífilis Fase primária= penicilina G Benzatina
2.400.000 UI dose única.
Bactéria (Treponema pallidum) Fase secundária= penicilina G Benzatina
Transmissão pode ocorre na gestação, 2.400.000 UI 1 vez por semana por 2
parto, transfusão sangue ou contato sexual. semana.
Período de incubação em média 21 dias Fase terciária= penicilina G Benzatina
A fase primária cancro duro o cancro leva 2.400.000 UI 1 vez por semana por 3
em média 3 a 6 semanas para se curar. semanas.
Lesão única, sem dor, odor e com borda OBS: Caso o teste de positivo e não for
regular. possível identificar a fase em que o
A fase secundária ocorre após 4 a 8 paciente se encontra o tratamento deve
semanas do surgimento do cancro ocorrem ser como o da fase terciária.
lesões na pele do corpo todo e comprometer
a planta dos pés e palma das mãos são
manchas pequenas com 3-10mm de
diâmetro, róseas.
A fase terciária é a fase de inflamação
progressiva e lenta (crônica) com sintomas
relacionados aos órgãos predominantemente
comprometidos, é destrutiva e incapacitante.
neurosífilis, meningite.
O diagnóstico testa a presença de anticorpos
anti-Treponema no sangue.
O VDRL baseia-se na detecção de
anticorpos não treponemas gerando reações
de floculação visível ao microscópio. Este
teste pode dar falsos positivos, e são
OBS * Imunidade do HIV Não deixar ar na ponta durante o uso
Houve a contaminação, mas os anticorpos não agem Deixar em local fresco e longe do calor (carteira)
Retirar com o pênis ainda ereto
sobre o HIV pois ele e intracelular, o vírus do hiv tem ao
redor dele uma proteína chamada glicoproteína P 120 e
nas nossa células TCD4 tem um receptor chamado CD4 Controle de contato
Chamar todos os contatos do paciente
que se liga a essa glicoproteína e o HIV expressa uma Fazer a notificação compulsória
nova glicoproteína G41 que tem um co receptor nas Fazer aconselhamento para o teste de HIV
células TCD4 e somente após essas duas ligações o HIV e Solicitar os testes de Anti-HIV, VDRL e sorologia para
Hepatite B e C
capaz de entrar na célula, dentro da célula o vírus libera Orientar sobre o uso da camisinha
uma enzima chamada transcriptase reversa, essa enzima Iniciar tratamento mesmo com os assintomáticos
(analisar os casos)
transforma o RNA viral em DNA viral e entrar no núcleo da
Marcar retorno ( 7 dias)
célula através da enzima integrase, dentro do núcleo da
célula o dna viral vai ser multiplicado e toda vez que Aconselhamento do hiv
produzir o DNA da célula irá produzir também o DNA viral Explicar sobre a doença, transmissão, incubação,
que volta para o citoplasma da célula e uma enzima janela imunológica, fatores de risco e pedir a
autorização para a realização do teste.
chamada protease faz com que o DNA viral produza várias
proteínas que irão se juntar com o DNA viral e formar um
Janela imunológica
novo vírus e quando ele estiver pronto vai fazer o
A janela imunológica é o período entre a infecção e a
brotamento na parede da célula e o novo vírus procura
produção de anticorpos pelo organismo contra o HIV em
uma nova célula para entrar. uma quantidade suficiente para serem detectados pelos
testes, como o teste rápido.
O que isso quer dizer?
Por exemplo, se uma pessoa se testou dias depois de ter
Cuidados com a camisinha transado sem camisinha, pode apresentar resultados
Embalagem íntegra negativos nos testes, mesmo tendo se infectado. Isso
Selo do INMETRO porque se o teste é feito durante o período da janela
Usar lubrificantes à base de água imunológica (30 dias), há a possibilidade de apresentar um
Não usar objetos cortantes ou as unhas para falso resultado negativo. Portanto é necessário esperar no
abrir a embalagem mínimo 30 dias para realizar o teste. Caso o resultado seja
Colocar da maneira correta negativo, e permanecer suspeita de infecção, refaça o
Trocar o preservativo sempre que necessário teste em 30 dias. Nesse período, não esqueça de também

se proteger! Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: busca sensibilizar gestores(as),


profissionais de saúde e a população em geral para reconhecer os homens
como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos, os envolvendo nas ações
voltadas a esse fim e implementando estratégias para aproximá-los desta
Conduta com os pacientes temática.
Aconselhamento para o teste de HIV
Paternidade e Cuidado: objetiva sensibilizar gestores(as), profissionais de
Fazer a notificação compulsória
saúde e a população em geral sobre os benefícios do envolvimento ativo
Explicar sobre a janela imunológica
dos homens com em todas as fases da gestação e nas ações de cuidado
Evitar contato sexual durante o tratamento
Controle dos contatos com seus(uas) filhos(as), destacando como esta participação pode trazer

Solicita exames de VDRL e Hep b e c. saúde, bem-estar e fortalecimento de vínculos saudáveis entre crianças,
Orientar sobre o uso correto do preservativo. homens e suas (eus) parceiras(os).
Doenças prevalentes na população masculina: busca fortalecer a
assistência básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e garantindo
21 - SAÚDE DO HOMEM o acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos
fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde.
Prevenção de Violências e Acidentes: visa propor e/ou desenvolver
Política Nacional de Atenção Integral à
ações que chamem atenção para a grave e contundente relação entre a
Saúde do Homem população masculina e as violências (em especial a violência urbana) e
A Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH) tem acidentes, sensibilizando a população em geral e os profissionais de saúde
como diretriz promover ações de saúde que contribuam significativamente sobre o tema.
para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos
contextos socioculturais e político-econômicos, respeitando os diferentes
Acesso e acolhimento na Pnaish, masc. Um dos eixos
níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e
prioritários da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
tipos de gestão de Estados e Municípios.
Homem, que tem por objetivo sensibilizar os trabalhadores da saúde
Para atingir o seu objetivo geral, que é ampliar e melhorar o acesso da e os homens quanto à necessidade destes buscarem os serviços da
população masculina adulta 20 a 59 anos do Brasil aos serviços de rede SUS, principalmente os de atenção básica para promoção da
saúde, a Política Nacional de Saúde do Homem é desenvolvida a partir de saúde e prevenção e serem atendidos e cuidados com qualidade
cinco (05) eixos temáticos: , considerando as peculiaridades sociais, econômicas e culturais da
população masculina.
Acesso e Acolhimento: objetiva reorganizar as ações de saúde, através
de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de
Notas: i) O acesso e o acolhimento na Pnaish propiciam mudanças
saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços
nas barreiras socioculturais (estereótipos de gêneros, medo de
reconheçam os homens como sujeitos que necessitam de cuidados.
descobrir doenças, papel de provedor, entre outras) e nas barreiras
institucionais (não liberação do trabalho para cuidados de saúde; elevada mortalidade e morbidade por condições agudas decorrentes de
causas externas e agudizações de condições crônicas. A maioria dos idosos
horário de funcionamento, filas e ambiência inadequados nos
é portadora de doenças ou disfunções orgânicas, mas cabe destacar que
serviços de saúde; entre outras). esse quadro não significa necessariamente limitação de suas atividades,
restrição da participação social ou do desempenho do seu papel social.
ii) Este eixo norteia estratégias que incentivam a realização de
cuidados, a adoção de hábitos saudáveis de vida e a promoção da
saúde, por meio de ações que sejam capazes de propiciar Diretrizes da saúde da pessoa idosa
mudanças de comportamento dos trabalhadores/as da saúde, da
A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde é
comunidade e dos usuários. responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa, normatizada pela Portaria GM/MS nº 2.528, de 19 de outubro de 2006).
iii) É importante que os trabalhadores/as da saúde ampliem o olhar
Nesse contexto, a política tem como principais diretrizes:
quanto à ambiência necessária nos serviços, de modo que os
envelhecimento ativo e saudável;
homens os reconheçam como espaços de cuidado também
masculino. atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa;

estimulo às ações intersetoriais;


iv) A mediação permanente de conflitos na rotina dos serviços de
fortalecimento do controle social;
saúde deve envolver toda a equipe, respeitando as singularidades
garantia de orçamento;
dos usuários homens. Ver Atenção integral à saúde do homem;
Barreiras institucionais; Barreiras socioculturais; Equidade; Escuta incentivo a estudos;
qualificada do profissional de saúde; Política Nacional de Atenção pesquisas.
Básica; Estereótipo; Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
do Homem; Política Nacional de Humanização; Práticas de cuidado, Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS
Pré-natal do parceiro A Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, apresenta-se como
ordenadora do cuidado e este deve considerar as especificidades desse
grupo populacional, a partir de sua capacidade funcional.
22 SAÚDE DO IDOSO Nesse sentido, a estratégia fundamental é lançar mão da avaliação
multidimensional da pessoa idosa, que auxilia no planejamento do cuidado,
sendo necessariamente realizada por equipe interdisciplinar. Algumas
O que é pessoa idosa? iniciativas integradas são importantes para se conhecer as vulnerabilidades
desse grupo populacional, como a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, o
Na legislação brasileira, é considerada idosa a pessoa que tenha 60 anos ou Caderno da Atenção Básica (CAB 19) e a capacitação dos profissionais.
mais de idade. Para comprovar a idade, basta apresentar um documento
oficial com foto, como a carteira de identidade ou a carteira nacional de
habilitação.
Estatuto do Idoso
O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é uma iniciativa inovadora na
Perfil epidemiológico da pessoa idosa garantia de direitos da pessoa idosa, fruto de forte mobilização da sociedade,
e abrange as seguintes dimensões:
O perfil epidemiológico da população idosa é caracterizado pela tripla carga
de doenças com forte predomínio das condições crônicas, prevalência de direito à vida;

à liberdade; Direito de 25% de acréscimo na aposentadoria por invalidez (casos


especiais).
ao respeito;
Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos
à dignidade; devem ser objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde
públicos e privados à autoridade sanitária, bem como devem ser
à alimentação; obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:
autoridade policial; Ministério Público; Conselho Municipal do Idoso;
à saúde; Conselho Estadual do Idoso; Conselho Nacional do Idoso.
à convivência familiar e comunitária.

Como prevenir quedas em pessoas


Direitos da pessoa idosa na saúde idosas?
Entre os direitos assegurados pelo Estatuto do Idoso às pessoas idosas
estão, entre outros, o da saúde. Quedas são frequentes em pessoas idosas, mas podem ser evitadas com
alguns cuidados. Geralmente, esses tombos provocam fraturas, traumatismo
Atenção integral à saúde da pessoa idosa, por intermédio do Sistema craniano, contusão muscular e, principalmente, o medo de cair novamente.
Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em Para evitar que tais situações aconteçam e coloquem a qualidade de vida da
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, pessoa idosa em questão, tome as seguintes precauções:
promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial
às doenças que afetam preferencialmente os idosos. Evite tapetes soltos.

Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em As escadas e os corredores devem ter corrimão dos dois lados.
hospital.
Use sapatos fechados com solados de borracha.
Direito de exigir medidas de proteção sempre que seus direitos estiverem
Coloque tapete antiderrapante no banheiro.
ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade, do Estado, da
família, de seu curador ou de entidades de atendimento. Evite andar em áreas com piso úmido.
Desconto de, pelo menos, 50% nos ingressos para eventos artísticos, Evite encerar a casa.
culturais, esportivos e de lazer.
Evite móveis e objetos espalhados pela casa.
Gratuidade no transporte coletivo público urbano e semiurbano, com
reserva de 10% dos assentos, que deverão ser identificados com placa de Deixe uma luz acesa à noite, caso você se levante.
reserva.
Espere que o ônibus pare completamente para você subir ou descer.
Reserva de duas vagas gratuitas no transporte interestadual para idosos
com renda igual ou inferior a dois salários mínimos e desconto de 50% Coloque o telefone em local acessível.
para os idosos que excedam as vagas garantidas.
Utilize sempre a faixa de pedestres.
Reserva de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados.
Se necessário, use bengalas, muletas ou instrumentos de apoio. O
Prioridade na tramitação dos processos e dos procedimentos na execução importante é a sua segurança.
de atos e diligências judiciais.

Direito de requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a partir


dos 65 anos de idade, desde que não possua meios para prover sua Alimentação saudável
própria subsistência ou de tê-la provida pela família.
1º passo. Faça três refeições ao dia (café da manhã, almoço e jantar) e, caso
necessite de mais, faça outras refeições nos intervalos. Procure fazer as
refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) em horários variável e depende de vários fatores, incluindo a idade e o peso da pessoa, a
semelhantes todos os dias. Nos intervalos entre essas refeições, prefira atividade física que ela realiza e o clima e a temperatura do ambiente onde
realizar pequenas refeições saudáveis com alimentos frescos. Coma sempre ela vive. É importante estar atento ao consumo diário de água para evitar
devagar e desfrute o que está comendo, procurando comer em locais limpos casos de desidratação, principalmente em dias muito quentes. Vale lembrar
e onde você se sinta confortável, evitando ambientes ruidosos ou de que bebidas açucaradas (como refrigerantes e sucos industrializados) não
estressantes. devem substituir a água. Uma dica é aromatizar a água com hortelã ou frutas,
2º passo. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma como rodelas e cascas de laranja ou limão.
mais natural. Inclua nas principais refeições alimentos como arroz, milho, 8º passo. Evite bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos e chás
batata, mandioca/macaxeira/aipim. Esses alimentos são as mais importantes industrializados), bolos e biscoitos recheados, doces e outras guloseimas
fontes de energia e, por isso, devem ser os principais componentes das como regra da alimentação. Produtos ultraprocessados (como biscoitos
principais refeições, devendo-se dar preferência às suas formas integrais. As
atividades de planejar as compras de alimentos, organizar a despensa
doméstica e definir com antecedência o cardápio da semana podem contribuir prontos para aquecer) devem ser evitados ou consumidos apenas
para a sua satisfação com a alimentação. Em supermercados e outros ocasionalmente. Embora convenientes e de sabor pronunciado, esses e
estabelecimentos, utilize uma lista de compras, para não comprar mais do outros produtos ultraprocessados tendem a ser nutricionalmente
que o necessário. desequilibrados e, em sua maioria, contêm quantidades elevadas de açúcar,
3º passo. Inclua frutas, legumes e verduras em todas as refeições ao longo gordura e sal.
do dia. Frutas, legumes e verduras são ricos em vitaminas, minerais e fibras. 9º passo. Fique atento(a) às informações nutricionais dos rótulos dos
Por tal razão, eles devem estar presentes diariamente na sua alimentação. O produtos processados e ultraprocessados para favorecer a escolha de
consumo desses alimentos contribui para diminuir o risco de várias doenças e produtos alimentícios mais saudáveis. Os rótulos dos produtos processados e
ultraprocessados (como biscoitos, pães de forma, iogurtes, barras de cereais,
s da safra entre outros) são uma forma de comunicação entre esses produtos e os
(época) e com menor custo. consumidores e contêm informações importantes sobre a sua composição.
4º passo. Coma feijão com arroz, de preferência no almoço ou no jantar. Mais formas de esclarecimento podem surgir no diálogo com outras pessoas
Esse prato brasileiro é uma combinação completa e nutritiva e é a base de no local de compra ou por meio do serviço de atendimento ao consumidor
uma alimentação saudável. Varie os tipos de feijões usados (preto, manteiga, (SAC) ou, até mesmo, em uma consulta com um profissional de saúde. Fique
carioquinha, verde, de corda, branco e outros) e use também outros tipos de atento(a) para informações, orientações e mensagens sobre alimentação
leguminosas (como soja, grão-de-bico, ervilha, lentilha ou fava). Se você tem veiculadas em propagandas comerciais, pois geralmente as propagandas
habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhá-las com familiares e buscam aumentar a venda dos produtos, mas não informar.
amigos. Se você não tem tais habilidades, converse com as pessoas que 10º passo. Sempre que possível, coma acompanhado(a) de alguém. A
sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, companhia de familiares, amigos ou vizinhos na hora das refeições colabora
consulte a internet e descubra o prazer de preparar o seu próprio alimento. para o comer com regularidade e atenção, proporciona mais prazer com a
Para evitar o desperdício, cozinhe pequenas porções e congele o alimento alimentação e favorece o apetite. Escolha uma ou mais refeições na semana
sempre que isso for possível, para a sua utilização em dias posteriores. para desfrutar da alimentação na companhia de alguém, mantendo o convívio
5º passo. Lembre-se de incluir carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados social com as pessoas próximas.
em pelo menos uma refeição durante o dia. Retirar a gordura aparente das
carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais
saudáveis. Os leites e derivados são ricos em cálcio, que ajuda no
fortalecimento dos ossos. Já as carnes, as aves, os peixes e os ovos são Saúde bucal da pessoa idosa
ricos em proteínas e minerais. Quanto mais variada e colorida for a sua Manter uma boa saúde bucal é importante para o seu bem-estar, a sua
alimentação, mais equilibrada e saborosa ela será. autoestima e a saúde geral do seu corpo. Além disso, uma boca saudável é
6º passo. Use pouca quantidade de óleos, gorduras, açúcar e sal no preparo também aquela que proporciona uma boa mastigação, o que é fundamental
dos alimentos. Esses ingredientes culinários devem ser usados com para uma boa digestão dos alimentos e uma melhor absorção dos nutrientes.
moderação para temperar alimentos e para criar preparações culinárias.
Procure evitar o açúcar e o sal em excesso, substituindo-os por temperos Para que se tenha um sorriso bonito e saudável, é preciso escovar os dentes
naturais (como cheiro verde, alho, cebola, manjericão, orégano, coentro, todos os dias após cada refeição e também uma última vez antes de dormir.
alecrim, entre outros) e optando por receitas que não levem açúcar na sua
preparação. A higiene dos dentes deve ser feita utilizando-se uma escova de dentes de
7º passo. Beba água mesmo sem sentir sede, de preferência nos intervalos tamanho adequado, com cerdas macias e creme dental com flúor.
das refeições. A quantidade de água que precisamos ingerir por dia é muito

Complemente a escovação passando o fio dental entre todos os dentes. Lesões na boca: observe regularmente se existe alguma alteração nos
Escovar a língua também é muito importante, pois ela acumula restos lábios, nas bochechas, nas gengivas, no céu da boca, na garganta, na
alimentares e bactérias que provocam o mau hálito. Faça movimentos superfície e abaixo da língua. Procure por manchas, caroços, inchaços,
placas esbranquiçadas ou avermelhadas ou feridas. Se você observar alguma
Além de manter uma boa higiene bucal, também é preciso ter uma alteração nova em sua boca ou ferida que não cicatrize, mesmo que indolor,
alimentação saudável e ir ao dentista regularmente. procure um dentista ou outro profissional de saúde para realizar uma
avaliação.
Cárie: é uma doença causada por bactérias que vivem na boca e utilizam o
açúcar da nossa alimentação para produzir ácidos que destroem os dentes. A
cárie pode avançar e causar dor e desconforto e até a perda do dente. Para
prevenir o seu aparecimento, é importante ter uma boa higiene bucal. Uso e armazenamento de medicamentos
Doenças da gengiva: ocorrem principalmente pelo acúmulo de placa
bacteriana (película viscosa e incolor formada por bactérias e restos Mantenha os medicamentos em lugares secos e frescos, seguros e
alimentares acumulados na superfície dos dentes e na gengiva). Começa com específicos para este fim, fora do alcance de crianças e animais.
a inflamação da gengiva, chamada de gengivite. Inicialmente, nota-se que a
gengiva sangra. Se a gengivite não for tratada, pode avançar e atingir o osso Evite guardar os medicamentos com produtos de limpeza, perfumaria e
que sustenta o dente (periodontite), causando a exposição da raiz do dente e alimentos.
mobilidade, podendo ocasionar a perda do dente.
Uso de prótese dental (dentadura/ponte móvel): na ausência dos dentes Guarde na geladeira apenas os medicamentos líquidos, conforme
naturais, as próteses dentárias são fundamentais para auxiliar a correta orientação de um profissional de saúde.
mastigação dos alimentos e a fala, além de manter o equilíbrio das estruturas
da face e das articulações. O seu uso exige cuidados especiais: Não guarde medicamentos na porta da geladeira ou próximo do
Se você utiliza uma prótese parcial removível (ponte móvel), limpe-a fora congelador.
da boca com sabão ou pasta de dente pouco abrasiva e escova de dentes
A insulina, por exemplo, perde o efeito se for congelada.
macia, separada para essa função. Antes de recolocá-la na boca, escove
os dentes e limpe a gengiva, o céu da boca e a língua. Se você utilizar porta-comprimidos para guardar os medicamentos, deixe
somente a quantidade suficiente para 24 horas.
Se você utiliza prótese total (dentadura), limpe-a fora da boca com sabão
ou pasta de dentes e escova de dentes separada para essa função. Antes Os recipientes devem ser cuidadosamente mantidos limpos e secos.
de recolocá-la na boca, limpe a gengiva, o céu da boca e a língua.
Recomenda-se ficar sem a prótese algumas horas durante o dia. O ideal é O armazenamento de medicamentos deve ser individualizado para evitar
passar a noite sem a prótese, mas se isso não for possível, faça o erros e trocas com medicamentos de outras pessoas.
procedimento durante o banho ou em um momento em que você esteja
sozinho(a) em casa, por exemplo. Deixe-a sempre em um copo com água. Lave as mãos antes de manusear qualquer medicamento.
Solicite orientação ao dentista sobre outros produtos para complementar a
limpeza das dentaduras. Devido ao desgaste natural, a ponte móvel ou a Manuseie os medicamentos em lugares claros. Leia sempre os nomes
dentadura precisará ser ajustada ou trocada após certo período de tempo. para evitar trocas.
Ela não está mais em perfeitas condições quando começa a ficar solta,
quando a mastigação fica difícil ou quando está irritando ou machucando a É importante o uso regular dos medicamentos, observando os horários
gengiva. Faça uma avaliação periódica com a equipe de saúde bucal para prescritos.
verificar a adaptação de sua prótese e evitar o aparecimento de feridas.
Tome os comprimidos e as cápsulas sempre com água ou conforme a
Boca seca: a falta de saliva (boca seca) é uma queixa comum entre as orientação de um profissional de saúde.
pessoas idosas. Além de ser uma manifestação comum ao envelhecimento,
pode ser causada pelo uso de alguns medicamentos ou por distúrbios na Consulte seu médico ou farmacêutico caso seja necessário partir ou
saúde. A boca seca pode causar maior risco para cárie dentária, incômodo no triturar os comprimidos.
uso da prótese, perda do paladar, mau hálito e dificuldades para falar,
Abra somente um frasco ou embalagem de cada medicamento por vez.
mastigar e engolir os alimentos. O profissional de saúde bucal pode
recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como Mantenha os medicamentos nas embalagens originais para facilitar sua
tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca. Tomar água identificação e o controle da validade.
com frequência pode ajudar.
Observe frequentemente a data da validade e não tome medicamentos
vencidos. 23 - CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
Consulte seu médico ou farmacêutico caso observe qualquer mudança no
medicamento: cor, mancha ou cheiro estranho.
Cálculo de gotejamento

Utilize preferencialmente o medidor que acompanha o medicamento. Evite O objetivo é estabelecer a quantidade de gotas a serem infundidas a cada minuto,
o uso de colheres caseiras. Lave-o após o uso.
definindo a velocidade de infusão de acordo com o horário determinado, com
Não passe o bico do tubo nas feridas ou na pele quando for utilizar atenção para as informações sobre as doses e as unidades de medida de cada
pomadas. Você pode contaminar o medicamento.
prescrição.
Não encoste no olho ou na pele o bico dos frascos dos colírios e das
pomadas para os olhos.

Sempre leve todas as receitas, os exames e os medicamentos em uso


para todos os atendimentos médicos. Informe ao médico se você toma
chás ou faz uso de plantas medicinais.

Mantenha a receita médica junto com os medicamentos.

Nunca espere o medicamento acabar para providenciar nova receita, para


comprá-lo ou buscá-lo na unidade de saúde.

Os medicamentos suspensos ou antigos devem ser guardados em local


separado dos medicamentos em uso.

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