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Caderno de Estágio

ENFERMAGEM
Tabela de Pressão Arterial

Obs: Para crianças e adolescentes esses


valores podem variar de acordo com a
estrutura corporal

Termos Usados
HIPOTENSO: PA Abaixo do normal
NORMOTENSO: PA normal
HIPERTENSO: PA Acima do normal
Valores Referência da Temperatura

Locais de verificação
da temperatura
Valores de Referência da Glicemia

Hi Hiperglicemia>600mg/dl

Lo Hipoglicemia<10mg/dl

2 horas após as refeições

Glicemia normal: <200mg/dl


Diabetes: >200mg/dl
Sinais da Hipoglicemia
Tremor Dor de Cabeça
Tontura Nauseas
Palidez Vômito
Suor Frio Sonolência
Nervosismo Fome
Palpitações confusão Mental
Taquicardia Alteração no Nível de
consciência
perturbações visuais

Sinais da Hiperglicemia
Cansaço
Urina Frequentemente
Sensação de Boca Seca
Visão Turva
Fome Difícil de Saciar
Comichão, especialmente
na região genital

4 Ps da Diabetes
POLIÚRIA: Urina excessiva
POLIDIPSIA: Sede excessiva
POLIFAGIA: Fome excessiva
PERDA DE PESO: Perde peso de forma inexplicável
Tipos de Insulina
Ação razoavelmente rápida
e com pico da ação entre 2
a 3 horas
Início da Ação: 30min
Ação ultra lenta e não possui
Duração: 6 horas e 30min pico de ação.
Início da Ação: 2 a 4 horas
Duração: 6 a 24 horas

Ação intermediária e com pico


da ação entre 5 a 8 horas
Início da Ação: 1-3 horas
Duração: Até 18 horas

Ação ultra rápida e com


Ação lenta e longa, e não pico de ação entre 30 a 90 min
há um pico de ação Início da Ação: 5 a 15 min
Início da Ação: 90 min Duração: 4 a 6 horas

Duração: Até 24 horas

Ação ultra rápida e com


pico de ação entre 1 a 2 horas
Início da Ação: 10 a 15 min
Duração: 3 a 5 horas
Coloração da Pele

Sinais Flogísticos
(Inflamação)
Avaliação do Diâmetro
das Pupilas

ISOCÓRICAS: Normais
MIDRIÁTICAS: Anóxia, Hipóxia, Parada
cardíaca, Estado de Choque, TCE, Ambiente
com pouca Luz
MIÓTICAS: Lesão no SNC, Uso abusivo de
Drogas
ANISOCÓRICAS: AVC, TCE
Anamnese
A anamnese é a entrevista inicial que o técnico em enfermagem ou enfermeiro faz com
o paciente. Consiste no preenchimento de uma ficha ou questionário. A anamnese
serve como um banco de dados do paciente, onde contenha o histórico da doença,
recorrências, doenças hereditárias, ou qualquer tipo de informação que possa
contribuir para com o tratamento. No questionário as perguntas podem ser abertas,
fechadas ou focadas. As abertas são as em que o paciente pode dizer o que está
sentindo, por exemplo. As fechadas são para que o paciente complemente o que ele
ainda não disse. E as focadas são as perguntas do tipo abertas, mas sobre um tema
específico.

Elementos da anamnese
IDENTIFICAÇÃO: Nome, Idade, Sexo, Estado civil, Profissão, Local de trabalho,
Naturalidade, residência atual, etc.
QUEIXA PRINCIPAL(QP): Qual motivo levou o paciente a procurar ajuda, quais sintomas
ele está sentindo.
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA): Registro da doença, sintomas, quando começou, se
a doença evoluiu.
HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA OU HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HMP ou HPP):
Adquiri-se informações sobre toda história médica do paciente, mesmo das condições
que não estejam relacionadas com a doença atual
HISTÓRICO FAMILIAR (HF): Para saber se existe alguma relação de hereditariedade das
doenças.
HISTÓRIA PESSOAL (FISIOLÓGICA) E HISTÓRIA SOCIAL: Busca de informações, como se é
alcoólatra, se consome drogas ou cigarro, onde trabalha e mora, se possui animais de
estimação, se possui alergias, etc.
Exame físico

Levantar informações sobre o estado de saúde do paciente: eis a função dos exames físicos. É
ele que indica eventuais anormalidades e fornece subsídios para o diagnóstico e assistência
satisfatória da enfermagem.

Etapas do exame físico


INSPEÇÃO:
Avaliar o corpo quanto a forma, cor, simetria, odor e presença de anormalidades.
PALPAÇÃO:
Avaliar temperatura, estado de hidratação, textura, forma, movimentos, áreas de
sensibilidade, e pulsação. Palpar órgãos, glândulas, vasos, pele, músculos e ossos, afim de
detectar a presença ou ausência de massas, pulsação, aumento de um órgão, aumento ou
diminuição da sensibilidade, edema, espasmos ou rigidez muscular, elasticidade, vibração de
sons vocais, crepitação, umidade e diferenças de texturas.
AUSCULTA:
Ouvir os sons corporais, procurando identificar anormalidades. Realizar a ausculta do ápice
para base, de forma comparativa e simétrica, na região anterior e posterior do tórax.
PERCUSSÃO:
Golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda para produzir sons que permita
para o examinador determinar a posição, tamanho, densidade de uma estrutura adjacente.

Ausculta pulmonar
principais ruídos adventícios
CREPTANTES: Tem o ruído interrompido e Tom alto
ESTERTORES BOLHOSOS: Assemelha-se ao rompimento de pequenas bolhas
RONCO: Estertor contínuo e prolongado, presente na inspiração, mas também pode ser
audível na expiração.
SIBILOS: Semelhante a um chiado ou assobio
CORNAGEM OU ESTRIDOR: É a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe ou
traquéia.
Ausculta cardíaca
Avaliar os sons cardíacos quanto a qualidade (devem ser nítidos e distintos, não
abafados, difusos ou distantes). Quanto a intensidade, não devem ser fracos ou
muito fortes, quanto a frequência, deve ser igual a do pulso radial e o ritmo deve
ser regular e uniforme.

Cuidados especiais
Quando realizar a palpação, apalpe por último áreas de sensibilidade para crianças

Realizar a ausculta em ambiente silencioso e aquecer o estetoscópio 🩺

Materiais necessários para realização dos


procedimentos
ESTETOSCÓPIO
BALANÇA ADULTA, PEDIÁTRICA E NEONATAL
FITA MÉTRICA
TERMÔMETRO
ESPÁTULA
LANTERNA
RELÓGIO
RÉGUA ANTROPOMÉTRICA
Sinais vitais(SSVV)

Pressão Arterial (PA) Frequência Respiratória (FR)


Hipotensão: <90×60mmHg Bradpnéia: <16rpm
Normotensão: 120×80mmHg Normopnéia: 16 a 20rpm
Hipertensão: >140×90mmHg Taquipnéia: >20rpm

Frequência cardíaca (FC)


Temperatura
Hipotermia: <35°C
Bradicardia: <60 bpm Afebril: 36.1 a 37.2°C
Normocardia: 60-100bpm Febril: 37.3 a 37.7°C
Taquicardia: >100bpm Hipertermia: 37.8 a 38.9°C
Pirexia: 39 a 40°C
Hiperpirexia: >40°C

Dor Saturação (Spo2)


Escala numérica
Escala de categoria de palavras Alerta: 93%
Escala visual Normal: 95 a 100%
Escala de faces
Sinais Vitais Pediátricos
Temperatura
Oral: 35,8 - 37,2°C
Retal: 36,2 -38,0°C
Axilar: 35,9 - 36,7°C

Frequência Respiratória
Prematuros: 50 irpm
Lactentes: 30 - 40 irpm
1 ano: 25 - 30 irpm
Pré-escolar: 20 - 25 irpm
10 anos: >20 irpm
Frequência Cardíaca
Recém nascido: 70 - 170 bpm
11 meses: 80 -160 bpm
2 anos: 80 - 130 bpm
4 anos: 80 - 120 bpm
6 anos: 75 - 115 bpm
8 anos: 70 - 110 bpm
10 anos: 70 - 110 bpm

Pressão Arterial
0 - 3 meses: 75/50 mmHg
3 meses - 6 meses: 85-65 mmHg
9 meses - 12 meses: 90/70 mmHg
1 - 3 anos: 90/65 mmHg
3 - 5 anos: 65/60 mmHg
Antropometria
Conjunto de técnicas utilizada para medir o corpo humano
ou suas partes.

Principais tipos de medidas


antropométrica
#PESO
#ALTURA
#DOBRAS CUTÂNEA
#DIÂMETRO ÓSSEO
#MÚSCULOS E GORDURA
#CIRCUFERÊNCIA CORPORAL
#ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
#CATEGORIAS DE ÍNDICE DE PADRÃO DE
CRESCIMENTO

Índice de Massa Corporal (IMC)


Sistema respiratório
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela
absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás
carbônico retirado das células.

Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que


compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe,
traqueia e brônquios.

Tipos de Respiração
Eupineia: Respiração típica normal
Taquipnéia: Respiração rápida
Bradipnéia: Respiração abaixo de 12rpm
Apnéia: Ausência de Movimento respiratório
Cheyne-Stokes: Almento progressivo da
amplitude seguido por decréscimo progressismo
Biot: Mesma amplitude seguida de Apnéia
Kussmaul: Movimentos respiratório lento
crescente e decrescente.
Sons respiratório Normais
Som tubular: Audível sobre a traquéia
Som bronco vesicular: Audível sobre os brônquios,
abaixo das clavículas e entre as escápulas.
Sons vesiculares e murmúrios vesiculares: Audível
sobre os alvéolos.

Tipos de Tórax
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia é uma técnica que emprega dispositivos para suprir a deficiência de oxigênio no
organismo, atendendo à demanda de alguns pacientes.

Indispensável à manutenção das funções celulares, o oxigênio precisa ser captado em quantidade
suficiente, mas nem sempre isso é possível de forma natural.

Porque, enquanto pessoas saudáveis conseguem O2 suficiente a partir da respiração, quem tem os
alvéolos ou outros tecidos comprometidos necessita de suplementação.

Lembrando que os alvéolos são pequenas bolsas que integram os pulmões e realizam as trocas gasosas
essenciais à respiração.

Sua contração ou obstrução estão entre as principais causas para indicar a terapia com oxigênio.

Para que serve a oxigenoterapia?


A oxigenoterapia serve para aumentar a oferta desse gás no sangue.
Dessa forma, busca manter a saturação de oxigênio acima de 90%.
Valores abaixo dessa linha costumam levar à dispneia, taquicardia, tontura e,
em casos mais graves, à síncope.

Tipos de oxigenoterapia
#Oxigenoterapia de alto fluxo:
Crises, doenças agudas e casos de insuficiência respiratória pedem
suplementação de oxigênio em altas concentrações.
Essa quantidade superior é fornecida pela terapia de oxigênio de alto fluxo,
que usa equipamentos como a máscara de Venturi.
Por sua complexidade, esse sistema costuma ser empregado apenas em
ambiente hospitalar e clínico, com o manejo de profissionais de saúde.
#Oxigenoterapia de baixo fluxo:
Ideal para pacientes que tenham menos deficiência de oxigênio,
como grande parte dos asmáticos.
Oferece uma quantidade menor de oxigênio por minuto, que é
controlada pelo aparelho utilizado.
Geralmente, dá mobilidade para que o usuário receba a
suplementação enquanto realiza as atividades de rotina.
Cânula nasal, cateter nasal, máscara facial, máscara com
reservatório e máscara de traqueostomia podem ser indicados para
a terapia.

#Oxigenoterapia hiperbárica:
Tratamento usado para lesões de difícil cicatrização, como traumas
e esmagamento de membros, a oxigenoterapia hiperbárica
proporciona um ambiente com oxigênio puro ao paciente.O
procedimento é feito dentro de uma câmara hiperbárica, a uma
pressão 2 a 3 vezes superior à atmosférica ao nível do mar.
A combinação entre pressão hiperbárica e oxigênio concentrado
em 100% do ar respirado auxilia no combate a infecções, toxinas e
na normalização da cicatrização.

#Ventilação não invasiva (VNI):


Empregada para reabrir os alvéolos pulmonares, a VNI se vale de
aparelhos que criam uma pressão positiva para “forçar” a entrada
de oxigênio pelas vias aéreas.
Esses equipamentos são ventiladores portáteis que também dão
suporte às trocas gasosas, otimizando o fluxo respiratório.
Os mais comuns são BiPAP e CPAP.
Dispositivos usados na Oxigenoterapia

Máscara de
Cateter de o2 Máscara com
tipo óculos Venturi
reservatório

Máscara para Tubo para intubação Cânula de


CPAP endotraqueal traqueostomia

Máscara de nebulização
continua
Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular humano é formado pelos vasos
sanguíneos, uma rede de tubos que transporta sangue, e pelo
coração, uma bomba muscular responsável por impulsionar o sangue
para o corpo. Esses órgãos trabalham juntos para garantir que todas
as células do corpo recebam nutrientes e oxigênio.

Os vasos sanguíneos são divididos em artérias,


veias e capilares. De uma maneira geral, podemos
dizer que veias são vasos responsáveis por levar o
sangue do corpo para o coração, enquanto as
artérias são responsáveis por transportar o sangue
do coração para o corpo. Já os capilares são vasos
de pequeno calibre que apresentam parede
formada por uma única camada de célula, o que
permite a troca de substância entre a corrente
sanguínea e o líquido intersticial.
Classificação de magnitude do Edema
Classifica-se o edema em graus de escala ascendente: quando atinge
membros inferiores até a tíbia (edema uma cruz +), estendem-se as coxas e
também aos membros superiores (edema ++), alastra-se por todo o corpo,
excluindo as cavidades serosas (+++) e, finalmente, constitui o derrame
generalizado ou anasarca (++++)

Sinal de cacifo ou sinal de godet

O sinal de Godet também é chamado de cacifo ou sinal de cacifo. Nada mais


é do que a depressão que se forma na pele após a compressão desse local, por
meio dos dedos das mãos, indicador e polegar, fazendo um movimento de
pinça ou contra estrutura óssea.
Arritmia cardíaca
A arritmia cardíaca é uma doença relacionada às alterações no ritmo dos
batimentos cardíacos. Quando as batidas do coração ficam desordenadas
constantemente – muito rápidas ou muito lentas -, há prejuízos das funções
cardíacas e do funcionamento do organismo como um todo. Em seu estado
normal, o músculo cardíaco se contrai ritmicamente em decorrência dos disparos
elétricos de forma regular. Na ausência dessa regularidade nos estímulos, temos
uma perturbação do ritmo do coração, temos então, a arritmia.

Tipos de arritmia cardíaca


#Taquicardia
Frequência cardíaca superior a 100 bpm pode ocorrer em diversos tipos de
arritmias como fibrilação auricular, taquicardia supraventricular, taquicardia
ventricular.

#Bradicardia
Frequência cardíaca inferior a 60 bpm pode ocorrer em diversos tipos de arritmias
como bradicardia sinusal (doença no só sinusal), bloqueio aurículo-ventricular,
fibrilação auricular.

#Doença do nó sinusal
Disfunção do nó sinusal, o marcapasso natural da ativade cardíaca, manifestando-se como
bradicardia sinusal, pausas sinusais, taquicardia sinusal ou uma mistura destes fenómenos.
Taquicardia supraventricular
Engloba um conjunto de arritmias originadas nas estruturas cardíacas e tecido de
condução acima dos ventrículos, podendo originar frequências cardíacas muito rápidas,
entre 150 a 250 bpm, e portanto muito sintomáticas.
Na maior parte das vezes resultam de focos arrítmicos provenientes das aurículas
(fibrilação auricular, taquicardia auricular) ou de circuitos elétricos anómalos ao nível de
nó aurículo ventricular ou mediados por vias de condução acessória (taquicardia de
reentrado nó aurículo ventricular/ aurículo-ventricular).
#Fibrilação auricular
A fibrilação auricular é uma das arritmias mais frequentes, especialmente a partir dos 60
anos.
Esta arritmia é particularmente importante porque é uma das principais causas de
acidentes vasculares cerebrais (AVC’s)- a principal causa de morte e incapacidade em
Portugal.
Resulta de uma atividade auricular caótica que se sobrepõe ao ritmo cardíaco normal,
originando batimentos cardíacos irregulares, na maior parte das vezes rápidos mas que
também poderão ser lentos.
A contração ineficaz das aurículas pode originar a formação de pequenos coágulos
sanguíneos (trombos) nesta região, que poderão migrar para a circulação sanguínea e
originar AVC’s. Daí que nos casos de maior risco os pacientes necessitem de ser
medicados com um fármaco que diminua o risco de formação desses trombos – a
Hipocoagulação oral.
#Extrassístoles (Supraventriculares ou Ventriculares)
As extrassístoles são batimentos cardíacos extra, com origem nas aurículas ou
ventrículos, que alternam com o ritmo cardíaco normal. Originam batimentos
cardíacos irregulares e podem causar sintomas como palpitações, tonturas, sensação de
mal estar torácico, etc.

#Bloqueios fascicular e aurículo - ventricular (AV)


Caracterizam-se por uma deficiência (bloqueio) na condução dos impulsos elétricos gerados
ao nível do nó sinusal ou das aurículas até aos ventrículos levando a um atraso ou diminuição
das contrações ventriculares.
Nos bloqueios de ramo fascicular ocorrem alterações na condução a nível do feixe de His
(Bloqueio Ramo Direito, Bloqueio de ramo esquerdo, Hemibloqueio fascicular anterior ou
posterior). Em grande parte dos casos estas situações são benignas e assintomáticas. Podem
surgir associados aos Bloqueios AV.
Nos bloqueios AV a condução no nó AV está danificada. Existem 3 tipos de bloqueio AV -
1º, 2º ou 3º grau e podem cursar com Bradicardia severa, Síncope (desmaio) ou Morte súbita.
Nos casos de maior risco poderão necessitar de um Pacemaker para garantir o normal
funcionamento do coração.
#Arritmias ventriculares
A arritmia ventricular como o próprio nome indica, possui origem nos ventrículos
como taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. São arritmias graves, com
frequências cardíacas muito elevadas e que podem cursar com Morte Súbita ou
Síncope (desmaio).
Na maior parte das vezes, surgem em pacientes com doença cardíaca prévia como
enfarte agudo do miocárdio ou insuficiência cardíaca. Nalguns casos estes pacientes
necessitam de implantar um Cardidesfibrilhador (CDI) para prevenir a Morte Súbita.
#Arritmias hereditárias e Morte Súbita
Existe um conjunto de arritmias secundárias a anomalias genéticas hereditárias (que se
transmitem de pais para filhos). Manifestam-se em idades mais jovens, por vezes em
corações estruturalmente normais, e originam arritmias graves (taquicardia ventricular,
fibrilação ventricular) que podem causar morte súbita. Nalguns casos estes pacientes
necessitam de implantar um Cardidesfibrilhador (CDI) para prevenir morte súbita.

Angina
A angina é uma forte dor torácica causada pela falta de oxigênio no coração. Na maioria
das vezes é acompanhada de uma sensação de aperto e queimação, que pode se espalhar
para os braços, costas e pescoço.
Trata-se de um conjunto de sintomas provocados pela limitação da irrigação e baixo
suprimento de oxigênio ao músculo cardíaco. Essa insuficiência ocorre em razão do
estreitamento das artérias que levam sangue ao órgão. A evolução do caso de angina pode
provocar um infarto.

Tipos de Angina
1. Angina estável
Conhecida por ser causada por uma isquemia transitória, a angina estável surge no
instante em que a pessoa realiza algum esforço ou passa por um estresse emocional, com
isso, tendo uma redução parcial do fluxo sanguíneo.
Esse modelo de angina é o mais comum em pessoas que já foram diagnosticadas com
aterosclerose coronariana parcial

2. Angina instável
Em comparação com a angina anterior, essa possui mais gravidade porque é causada por
uma interrupção no recebimento de oxigenação do coração, por isso, nesse caso pode
haver até mesmo um rompimento da placa de aterosclerose, sendo chamada de pré-
infarto.
É dividida em angina de início recente, angina em crescendo (ou aumento progressivo
recente) e angina ao repouso.
É uma urgência médica, devendo ser diagnosticada e tratada prontamente.
3. Angina Variante ou Prinzmetal
Já nesse tipo de angina, não existe nenhum esclarecimento da causa das doenças, porém, ela
ocorre por causa de um espasmo da coronária, que se caracteriza por uma contração da
camada muscular da artéria, criando uma obstrução temporária no fluxo de sangue ao
coração. Pode ser desencadeada por estresse muito forte, frio intenso ou exercícios
extenuantes.

Infarto agudo do miocárdio (IAM)


Fisiopatologia do infarto agudo do miocárdio
O infarto do miocárdio é definido como necrose miocárdica em uma condição clínica consistente
com isquemia miocárdica (1). Essas condições podem ser atendidas por meio de elevação de
marcadores cardíacos (preferencialmente, troponina cardíaca [cTn]) acima do 99th percentil do
limite superior de referência (LSR) e pelo menos um dos seguintes:
Sintomas da isquemia
Alterações eletrocardiográficas indicativas de nova isquemia (alterações significativas no ST/T
ou bloqueio do ramo esquerdo)
Desenvolvimento de ondas Q patológicas
Evidências nas imagens de nova lesão do miocárdio ou nova alteração da contração segmentar
da parede
Evidências na angiografia ou autópsia de trombo intracoronário
Critérios ligeiramente diferentes são usados para diagnosticar IM durante e após intervenção
coronariana percutânea ou cirurgia de revascularização do miocárdio, e como causa de morte
súbita.
O IAM pode ser classificado em 5 tipos com base na etiologia e circunstâncias:
Tipo 1: IM espontâneo causado por isquemia devido a um evento coronário primário (p. ex.,
ruptura, erosão ou fissuras na placa; dissecção coronária)
Tipo 2: isquemia devido a aumento da demanda de oxigênio (p. ex., hipertensão), ou diminuição
do fornecimento (p. ex., espasmo ou embolia arterial coronariana, arritmia, hipotensão)
Tipo 3: relacionado com a morte cardíaca inesperada e súbita
Tipo 4a: associado com intervenção coronariana percutânea (sinais e sintomas de infarto do
miocárdio com valores cTn > 5 × 99º percentil do LSR)
Tipo 4b: associado com trombose do stent documentada
Tipo 5: associado com revascularização do miocárdio (sinais e sintomas de infarto do miocárdio
com valores cTn > 10 × 99º percentil do LSR)

Localização do Infarto
#Infarto do ventrículo direito: geralmente resulta de obstrução da coronária direita ou uma
artéria circunflexa esquerda dominante; é caracterizado por pressão de enchimento do
ventrículo direito elevada, muitas vezes com regurgitação tricúspide grave e redução do débito
cardíaco.

#infarto inferoposterior: provoca algum grau de disfunção do ventrículo direito em cerca da


metade dos pacientes, e provoca alteração hemodinâmica em 10 a 15%. Deve-se considerar a
disfunção do ventrículo direito em qualquer paciente que desenvolva infarto inferoposterior e
elevação da pressão venosa jugular, com hipotensão ou choque. O infarto do ventrículo direito
que complica o infarto do VE aumenta significativamente a taxa de mortalidade.

#infartos anteriores: tendem a ser maiores e estão associados de prognóstico pior que os
infartos inferoposteriores. Eles geralmente ocorrem por obstrução da artéria coronária
esquerda, especialmente da artéria descendente anterior; infartos póstero-inferiores
refletem obstrução da artéria coronária direita ou artéria circunflexa esquerda dominante.
Infarto x Parada cardíaca

PARADA
INFARTO CARDÍACA
Ocorre o bloqueio do Perda súbita e
fluxo sanguíneo para o inesperada da função
músculo cardíaco, cardíaca, respiratória e
coração para de ser
consciência, o coração
irrigado com sangue.
para de bater. Pode ser
Pode ser causado por
causado por infarto,
arteroesclerose( placa de
colesterol na artéria), doença coronariana,
hipertensão, diabetes, excesso de estress ou
obesidade, tabagismo e exercício, arritmia
etc. cardíaca.
Sistema Neurológico
O sistema nervoso é o sistema responsável por captar,
processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais
somos submetidos. É devido à presença desse sistema que
somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que
ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo.
Avaliação do nível de consciência
Normalmente a avaliação dos níveis de consciência do paciente
é realizada utilizando a Escala de Coma de Glasgow, na qual
uma nota é atribuída a cada tipo de resposta.

Escala de Coma de Glasgow

VARIÁVEIS ESCORE
Espontânea 4
Á voz 3
Abertura ocular Á dor 2
Nenhuma 1
5
Orientada
4
Resposta verbal
Confusa
Palavras inapropriadas
3
Palavras incompreensível 2
Nenhuma 1
Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Resposta motora Movimento de retirada
Flexão Normal
4
3
Extensão Anormal 2
Nenhuma 1

Total Máximo Total Mínimo


15 3
Sinais de irritação meníngea
Síndrome de irritação meníngea: Pacientes apresentam rigidez
de nuca, sinal de Kernig, sinal de Brudzinski e desconforto
lombar. A rigidez de nuca pode ser percebida ao se tentar
realizar a flexão ativa ou passiva do pescoço e ocorre em cerca de
80-85% dos pacientes. O sinal de Brudzinski é pesquisado com o
paciente em decúbito dorsal quando se observa a flexão
espontânea das extremidades inferiores quando se efetua a flexão
passiva do pescoço. O sinal de Kernig refere-se à incapacidade ou
relutância em realizar a extensão dos joelhos quando o quadril é
flexionado 90° em relação ao abdômen.
Acidente vascular encefálico
(AVE)
Acidente vascular encefálico (AVE) – também conhecido como acidente vascular
cerebral (AVC), ou ainda derrame cerebral – é uma doença frequente e muito
grave. Existem dois tipos de AVE: o isquêmico e o hemorrágico.

O AVE isquêmico acontece quando há obstrução arterial por embolia ou


trombose, ou seja, a suspensão do fluxo sanguíneo em algum local do cérebro. O
evento leva à morte das células, pois impossibilita a chegada de oxigênio à elas.
Esse tipo de AVC é o mais frequente e constitui 85% da incidência.

O AVC hemorrágico, por outro lado, se manifesta devido à ruptura do encéfalo, o


que leva a hemorragia. O AVC hemorrágico acontece em 15% dos casos e pode
ocorrer na camada entre o cérebro e a meninge, ou dentro do próprio tecido
cerebral.
13 Certos da Medicação
1: Prescrição Certa
2: Paciente Certo
3: Medicamento Certo
4: Validade Certa
5: Forma de Apresentação Certa
6: Dose Certa
7: Compatibilidade Certa
8: Orientação ao Paciente
9: Via de Administração Certa
10: Horário Certo
11: Tempo de Administração Certo
12: Ação Certa
13: Registro Certo

Cada um dos “certos” deve


funcionar como uma efetiva
barreira para evitar as ocorrências
de eventos indesejados ao
paciente, visto que erros de
medicação são passíveis de
prevenção.
Vermelho
Azul Sem aditivo (tubo seco),
Utilizado em análise Amarelo
Contém citrato de sódio imunológica e bioquímica Contém ativador de coágulo
(anticoagulante), é utilizado em com gel, utilizado em análise
análise de coagulação. imunológica e bioquímica.

Preto Tubos Verde


Contém citrato de sódio 1,4%, Contém heparina, utilizado em
utilizado em análise das taxas
de hemosedimentação. de Coleta análise bioquímica em plasma

Roxo
Contém EDTA, utilizado em
Cinza
Contém fluoreto de
hematologia clínica sódio,utilizado em análise da
(Hemograma, Hemoglobina glicose e tolerância a glicose
glicosilada)

Ordem dos tubos de coleta

Citrato de Citrato de Tubo com ativador Heparina EDTA Fluoreto de


sódio sódio de coágulo, seco ou sódio
com gel separador

OBS: Se for realizar hemocultura, o frasco da hemocultura é o primeiro a ser coletado.


Hemocultura
A hemocultura é um exame que se baseia na pesquisa de microrganismos na corrente
sanguínea de pacientes com suspeita de um quadro infeccioso como: febre de origem desconhecida,
sépsis, endocardite, pneumonia, meningite, infecções em doentes imunodeprimidos e bacteremia. No
entanto, a contaminação da hemocultura devido à técnica asséptica inadequada durante a coleta é
comum, ocasionando diagnóstico incorreto e antibioticoterapia desnecessária

Material:
•Frascos específicos disponíveis no laboratório;
•Seringa de 20ml
•Algidão embebido de álcool
•Luvas de Procedimento
•Luvas Estéril
•EPIs

Procedimento:
•Colher antes da administração de antibióticos;
•Lavar as mãos, preferencialmente com sabonete antisséptico e secá-las, conforme
Protocolo de Higienização das Mãos/CCIRAS;
•Remover os selos das tampas dos frascos de hemocultura e fazer assepsia prévia nas
tampas com álcool 70%;
•Desprezar o algodão usado e deixar outro sobre a tampa até a inoculação do sangue;
•Explicar sempre que possível ao paciente o procedimento que será realizado;
•Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada;
•Fazer a antissepsia com clorexidina alcoólica, friccionando a pele em círculos
semiabertos a partir do ponto a ser puncionado. Secar por 30 segundos. Em seguida,
aplicar novamente clorexidina alcoólica utilizando novo algodão ou gaze. Esperar cerca
de 30 segundos para secar, repetir o procedimento por mais uma vez e aguardar secar;
•Calçar luvas estéreis e realizar a punção sem colocar a mão no local;
•Aspirar os seguintes volumes de sangue: adulto: 8-10 ml por frasco; crianças 3 ml por
frasco; neonatos até 1 ano: 0,5 - 1,5 ml, preferencialmente > 1 ml por frasco; (se peso
corporal < 1800 g, coletar apenas 1 amostra);
•Soltar o garrote;
•Retirar a agulha do local da punção;
•Pressionar o local da punção com gaze seca;
•Fazer a inoculação do sangue diretamente no frasco sem fazer a troca da agulha.
Deixando-o escoar livremente, pois os frascos para hemocultura são fechados a vácuo.
Homogeneizar a amostra por inversão do frasco, duas a três vezes;
•Identificar os frascos com nome do paciente, setor, data, hora, local da punção e número
da amostra. Caso use a etiqueta de identificação do paciente, não a coloque sobre o
código de barras presente no frasco;
•Encaminhar o material ao laboratório o mais breve possível EM TEMPERATURA
AMBIENTE.
Frascos de Hemocultura
Tipos de Soro
Soro Fisiológico 0,9%
Líquido isotônico que tem 0,9% de NaCl em
água destilada, ou seja, 0,9 gramas de sal
a cada 100 de AD.
Para reposição hídrica em casos de
desidratação, higienização de feridas/nariz,
nebulização, entre outros.
Em excesso pode causar acidose e edema.

Soro Glicosado 5%
Solução isotônica com 5% de glicose
diluída em água destilada.
Hipertônico: 10/25% de glicose - ideal para
casos de hipoglicemia
Hipotônico: 2,5% de glicose
É de fácil e rápida absorção, sendo uma
ótima fonte de energia, usado também em
casos de coma alcoólico ou de desnutrição
excessiva.

Soro Glicofisiológico
Repositor de água, calorias e eletrólitos, em
caso de carência de sódio e como diluente
para medicamentos.
SG 5% + SF 0,9%
Tipos de soro
Soro Ringer Lactato
Pode ser prescrito junto a solução de
açúcar, como a dextrose, como fonte de
calorias, ou junto a medicamentos.
Também é usado para controlar a acidose,
principalmente a metabólica.
Reposição de cloreto de sódio de cálcio, de
potássio e lactato de sódio.

Soro Ringer Simples


Indicado para reidratação e
restabelecimento do equilíbrio
hidroeletrolítico, quando há perda de
líquidos e dos íons cloreto, sódio,
potássio e cálcio.

Solução de Manitol 20%


A Solução de Manitol é indicada para a
promoção da diurese (eliminação de urina), na
prevenção da falência renal aguda (parada de
funcionamento dos rins) durante cirurgias
cardiovasculares e/ou após trauma; redução da
pressão intracraniana (cerebral) e tratamento do
edema cerebral; redução da pressão intraocular ..
Vias de Administração
Via Enteral Via Inalatória
*Oral *Vias aéreas
*Sublingual superiores(VAS)

*Retal

Via Parenteral Via Tópica


*Via Intravenosa *Via Nasal
*Intramuscular *Ocular
*Auricular
*Intradérmica *Vaginal
*Subcutânea *Peniana
Cálculo de Gotejamento

Microgotas Macrogotas
Lembrete
*1 gota equivale à 3 microgotas VT= volume total
T= tempo
*1ml equivale à 20 gotas ou 60 microgotas 3= constante
*1 hora é igual à 60 minutos 20= constante
60= constante

Macrogotas Microgotas
(Hora) (Hora)
Gotas/min=______
V Micro/min= ______
V
Tx3 T

Macrogotas Microgotas
(Minutos) (Minutos)
Micro/min= ______
Vx60
Gotas/min= ______
Vx20
T
T
XABCDE do Trauma
O XABCDE é um mnemônico que padroniza o
atendimento inicial ao paciente politraumatizado. Ele
define, portanto, as prioridades na abordagem ao
trauma, no sentido de padronizar o atendimento.
Ou seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos
os passos que devem ser seguidos com o paciente em
politrauma.

X- Hemorragia
Controle de Hemorragia Externa
A- Vias Aéreas
Desobstrução de vias aéreas +
Estabilização da Coluna Cervical
B- Respiração
Verificar padrão respiratório +
Ausculta pulmonar
C- Circulação
Controle de hemorragia + Aferição
de PA, Pulso e Ausculta Cardíaca
D- Neurológico
Avaliação primária do nível de
consciência + Glasgow
E- Exposição
Visualização de possíveis traumas e
hemorragia + Prevenção de Hipotermia
Triagem em Múltiplas Vítimas
S.T.A.R.T
Cor Vermelha: Atendimento Imediato e/ou
prioridade no transporte.

Cor Amarela: Atendimento rápido, mas em


segunda prioridade.
Cor Verde: Terceira prioridade, Vítima
deambulando, com lesões menores e que não
apresente risco de morte.
Cor Preta: Prioridade zero, Vítima considerada
em óbito em situações de grande dificuldade de
reanimação.

C.R.A.M.P
(C)irculação: Avaliação dos Pulsos
(R)espiração: FR+ estabilidade de tórax e vias aéreas
(A)bdome: Presença de Trauma
(M)otor: Resposta motora normal ou dolorosa
(P)alavra: Resposta Verbal
Queimaduras
Regra dos 9

Grau da queimadura e sinais Clínicos


Grau 1: Eritema (vermelhidão na pele)
Grau 2: Flictenas(bolhas) superficiais, rubor
Grau 3: Região esbranquiçada ou enegrecida com textura coreácea

Fórmula de Parkland: 4ml x Peso x % superfície corporal queimada, de


Ringer Lactato.

Conduta: Metade da solução de Ringer Lactato deve ser infundida nas


primeiras 8 horas, a outra metade deve ser infundida nas próximas 16
horas.
*MONITORAR A DIURESE!
• Criança: 1 a 2 ml/kg/h-
• Adulto: 0,5 a 1ml/kg/h
Carrinho de Parada
A montagem, conferência, organização e reposição
dos materiais do carrinho é de responsabilidade do
ENFERMEIRO, pois este profissional tem como atribuição
realizar a assistência direta ao paciente e a
administração de recursos humanos e materiais.

Gaveta 1
*Medicamentos utilizados nas Emergências e
seus diluentes.

Gaveta 2
*Kit de Intubação e Traqueostomia de Emergência

Gaveta 3
*Sonda Nasoenteral e Nasogástrica, Seringas e
Agulhas disponíveis em todos os calibres

Gaveta 4
*Todos os tipos de Soro: Fisiológico,
Glicosado, Ringer Lactato, Manitol e Voluven
Feridas e Curativos
Estágio da Lesão por Pressão(LPP)
Estágio 1
Pele intacta com
vermelhidão

Estágio 2
Perda parcial e superficial da
Epiderme e Derme. Se
apresenta com bolhas

Estágio 3
Perda total de tecido, com
visualização de camada
subcutânea, sem exposição
óssea.

Estágio 4
Perda total de tecido, com
exposição de ossos, tendões
e músculos.
Coberturas e Curativos de Lesões

Feridas Aberta
Limpeza com Soro Fisiológico em Jato

Tecido de Epitelização
AGE + Cobertura com Gase Estéril e fita
transparente Hipoalergênica.

Tecido de Granulação com Exsudato


Alginato de Cálcio + Cobertura com Gase
Estéril e fita transparente Hipoalergênica.
Tecido de Granulação sem Exsudato
AGE + Cobertura com Gase Estéril e fita
transparente Hipoalergênica.
Esfacelou com ou sem Exsudato
Alginato de Cálcio + Cobertura com Gase
Estéril e fita transparente Hipoalergênica.
Tecido Necrótico com Exsudato
Alginato de Cálcio + Cobertura com Gase
Estéril e fita transparente Hipoalergênica.
Tecido Necrótico sem Exsudato
Hidrocolóide + Cobertura com Gase Estéril
e fita transparente Hipoalergênica.
Anotação de Enfermagem
É o registro de informações relativas ao
paciente, organizada de forma a reproduzir os
fatos na ordem em que se sucedem. Tem como
finalidade fornecer informações, assegurando a
comunicação e garantindo a continuidade das
informações nas 24h.

Conteúdo da Anotação
1- Sinais Subjetivos (O que o paciente relata) Ex: Queixas, Dor,
Náusea
2- Sinais Objetivos (O que você vê)
Ex: Feridas, Edema, Curativos, Etc. Deve constar o nível de
consciência.
3- O que foi feito (Cuidados Prestados)
Ex: Administração de medicamentos. Deve conter dispositivo de
infusão, local e tipo.
4- Dieta, Alimentação. Se estiver em jejum falar o motivo, se estiver
com sonda relatar o tipo da sonda e o local.
5- Eliminação (Anotar volume urinário, Cor da urina, Aspecto das
Fezes). Ausente ou presente, se Ausente relatar a quantidade de
dias.
6- Sinais Vitais ( PA, T, FC, FR, Spo2)
7- Intercorrências (Descrição do Fato, Sinais e Sintomas, Conduta
Tomada).

Não Esquecer
Preencher os Espaços Sempre Assinar e
em Branco com Linhas, Carimbar sua Anotação
para Evitar Alteração nos de Enfermagem de forma
Registros. Legível
Locais de Aferir o Pulso
Temporal
Acima do osso Temporal
Carótida da Cabeça, acima do
Ao longo da extremidade olho em sua lateral
média do músculo
esternocleidomastóideo
no pescoço

Braquial
Sulco entre os músculos
bíceps e tríceps na fossa
antecubital

Ulnar
No lado ulnar do pulso
do antebraço

Radial
No pulso do antebraço,
na lateral radial, do lado

Poplíteo do polegar

Atrás do joelho, na fossa Femural


Abaixo do ligamento
poplítea inguinal, a meio caminho
da sínfise púbica e a
espinha ilíaca
anterossuperior

Artéria dorsal do Pé
(Pedioso)
Ao longo da parte de
cima do pé, entre a
extensão dos tendões do
Tibial Posterior
Lado interno do
dedo maior tornozelo, abaixo do
moléolo medial
Cateter Agulhado
Jelco

Scalp

Mais
Calibroso Menos
calibroso
Bandeja para Punsão Venosa
(Materiais)
#Bandeja
#Luva de Procedimento
#Medicação Prescrita
#Seringa ou Equipo de Soro
#Cateter Venoso
#Polifix (se necessário)
#Algodão com Álcool 70%
#Garrote
#Esparadrapo ou Micropore
#Seringa com SF 0,9% ou solução
heparinizada
Bandeja para Medicação Rápida
(Materiais)
#Luva de Procedimentos
#Agulha 40/12 e seringa de 10ml
#Scalp
#Garrote
#Água Destilada ou SF e Medicação Prescrita
#Algodão com e sem Álcool
Sonda vesical de Alívio
(Materiais)
#Luva de Procedimento
#Luva Estéril
#Sonda vesical de Alívio
#Saco coletor sistema Aberto
#Lidocaína gel
#Gase Estéril
#Clorexidina degermante
Sonda vesical de Demora
#Luva Estéril
(Materiais)
#Campo Estéril
#Sonda de Folley e coletor sistema fechado
#Clorexida Degermante e Aquosa
#Xilocaína Gel
#Seringa de 20ml
#Água Destilada
Regra de Três
Fórmula
Disponível Disponível
Mg Ml

Prescrito X
Mg Ml

Equivalências
•1000ml= 1 Litro
•1Litro= 1000ml
•1ml= 1cc
•1g= 1000mg
•1kg= 1000g
•1mg= 1000mcg
•1000g= 1000mcg
•1gota contém 3 microgotas
•1ml contém 20gotas ou 60microgotas
Exemplos
Cálculo de Medicação
Injeção Intramuscular

Músculo Deltóide Comporta 3ml


Músculo Vasto Lateral da Coxa Comporta 4ml
Músculo do Dorsoglúteo Comporta 5ml

Injeção Subcutânea
A via subcutânea é utilizada para
a administração de soluções que
necessitam ser absorvidas mais
lentamente, assegurando uma ação
contínua. Essas soluções não devem
ser irritantes, devendo ser de fácil
absorção. O volume máximo a ser
introduzido por esta via é de 1,5ml
Tipos de Nutrição
(Nutrição Enteral) (Nutrição Parenteral)
• Nasogástrica • Nutrição Parenteral
• Nasoenteral Total (NPT)
• Gastrostomia • Nutrição Parenteral
Periférica(NPP)
• Jejunostomia
Protocolo de Manchester
O Protocolo de Manchester é um método de triagem muito utilizado no
setor de saúde, desenvolvido com o objetivo de classificar a prioridade de
atendimento dos pacientes. Ao chegar na unidade de saúde, os pacientes
passam por esse processo de triagem, que identifica o nível de gravidade
em cada caso.

Escala da dor
A dor deve ser considerada em pacientes com
dificuldade de comunicação e que apresentam
alterações súbitas de comportamento. Muitos pacientes
com dificuldade de comunicação podem comunicar
significativamente quando é utilizada a escala de dor
apropriada.
Escala de Braden
A escala de Braden é um recurso utilizado nas UTIs para medir o
risco dos pacientes críticos desenvolverem lesões por pressão. A
partir do registro, os enfermeiros conseguem aplicar medidas
preventivas e promover um tratamento mais eficaz, além de
oferecer mais bem-estar para os pacientes.

Escala de Morse
A escala de Morse foi desenvolvida por Janice Morse em 1985,
no Canadá, sendo publicada em 1989, com o objetivo de avaliar
o risco de quedas fisiológicas em pacientes internados

<41: Risco médio


41-51: Risco Elevado
>51: Risco muito Elevado
Escala de NIHSS
A National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) é
uma escala padrão, validada, segura, quantitativa de
severidade e magnitude do déficit neurológico após o
Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Escala de Cincinnati
A Escala de Cincinnati é utilizada para detecção do Acidente
Vascular Encefálico, uma síndrome neurológica súbita com
manifestações clínicas cognitivas, sensoriais e/ou motoras.
Escala de Bristol
A escala de Bristol auxilia na avaliação da consistência das
fezes e pode indicar o mau funcionamento dos intestinos e
doenças relacionadas.

Escala da Coloração da Urina


A Escala de Urina é uma lâmina muito usada por nutricionistas
e profissionais de saúde com o objetivo de orientar seus
pacienes a importância de observar a coloração da urina e a
quantidade de água ingerida durante o dia.
Escala de Apgar
A escala de APGAR, também conhecida como índice ou
escore APGAR, é um teste feito no recém-nascido logo após o
nascimento que avalia seu estado geral e vitalidade,
ajudando a identificar se é necessário qualquer tipo de
tratamento ou cuidado médico extra após o nascimento.

Pontuação
8-10: Boa Vitalidade
4-7: Asfixia Moderada
0-3: Asfixia Grave
Prontuário do Paciente
o prontuário do paciente nada mais é que um documento que
contém todas as informações relacionadas à pessoa enferma,
como descrição e evolução de sintomas, histórico de doenças
(inclusive, familiar), resultados de exames, indicações de
tratamentos, alergias relacionadas a medicamentos, animais
ou alimentos e prescrições médicas.

Informações contida
em um prontuário
# Identificação do Paciente
# Anamnese
# Plano Terapêutico
# Laudos de Exames
# Prescrições Médicas
# Evolução do quadro Clínico
# Dados sobre Transferência, Alta
e Óbito
# Documentos Diversos
A finalidade do prontuário é servir como base na comunicação entre os
profissionais de saúde. Por meio dele, é possível ter acesso a todo o
histórico do paciente e, ao mesmo tempo, identificar fatores que
impedem que certos medicamentos e tratamentos sejam ministrados.

Como você pode perceber, o prontuário do paciente é


muito importante para orientar a equipe médica,
enfermeiros e outros profissionais a respeito das
medidas que precisam ser tomadas para contribuir
com a melhora do quadro clínico do paciente. Sem
ele, se torna cada vez mais difícil fazer um diagnóstico
correto e indicar um tratamento adequado.
Prescrição Médica Hospitalar
A prescrição hospitalar orienta a ação de toda equipe envolvida no cuidado
ao paciente. Serve ainda para que outros médicos e internos saibam o que
já foi feito, orientando o raciocínio clínico. Funciona também como um
recordatório para o médico prescritor, evitando o esquecimento de itens.

Tipos de Prescrições
•Manual

•Eletrônica

Estrutura da Prescrição
•Dados do paciente
•Data
•Medicamento
•Apresentação do medicamento
•Dose
•Via de administração
•Horário e Frequência
•Aprazamento
•Local de assinatura e carimbo
Os 5 Momentos para a Higienização das Mãos

3- Após risco de
exposição á fluidos
corporais

4- Após contato
1- Antes do contato com o paciente
com o Paciente

5- Após contato com


2- Antes da realização
de procedimentos Áreas próxima ao
assépticos paciente

Higienização das Mãos


Sistemas do Corpo humano
Sistema Esquelético
O sistema esquelético é constituído de ossos e
cartilagens, além dos ligamentos e tendões. O esqueleto é
responsável por sustentar e dar forma ao corpo.

Ossos do Pé

Ossos do Crânio Ossos da Mão


Sistema Muscular
O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo
humano.

Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a


função de permitir a contração e produção de movimentos.

As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso,
que se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a
ação solicitada.
Sistema Nervoso
O sistema nervoso central é formado por encéfalo e medula, enquanto o periférico é
formado por nervos e gânglios. O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais
importantes sistemas do corpo. Ele está relacionado com a compreensão, percepção e
resposta aos estímulos internos e do ambiente que nos rodeia.
Sistema Endócrino
O sistema endócrino é composto por um grupo de glândulas e órgãos
que regulam e controlam várias funções do organismo por meio da
produção e secreção de hormônios. Os hormônios são substâncias
químicas que afetam a atividade de outra parte do corpo.
Sistema Circulatório
O sistema cardiovascular, também chamado de sistema
circulatório, é o sistema responsável por garantir o transporte
de sangue pelo corpo, permitindo, dessa forma, que nossas
células recebam, por exemplo, nutrientes e oxigênio. Esse
sistema é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos.
Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela absorção do
oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das
células.

Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que compõem as
vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
Sistema Tegumentar
O sistema tegumentar é formado pela pele e por seus anexos. Ele atua para evitar
a perda de água, impedir a entrada de micro-organismos, garantir a proteção
contra a radiação ultravioleta, proporcionar a percepção sensorial, além de estar
relacionado com a termorregulação e a secreção de substâncias como suor e sebo.
Sistema Linfático
O sistema linfático faz parte do sistema imunológico, que ajuda a combater
infecções e algumas outras doenças. O tecido linfoide é encontrado em
diversas partes do corpo, dessa forma os linfomas podem se desenvolver em
qualquer lugar. Os principais locais de tecido linfático são: Linfonodos.
Sistema Digestivo
O aparelho digestivo ou sistema digestório é o sistema responsável por
obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes
funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução,
locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função
a realização da digestão.
Sistema Urinário
O aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos
envolvidos com a formação, depósito e eliminação da urina. O
aparelho é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma
uretra. Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento do
organismo não são assimilados, sendo assim eliminados.

Sistema Reprodutor
O aparelho reprodutor, sistema reprodutor ou sistema genital é um
sistema de órgãos dentro de um organismo que trabalham em
conjunto com a finalidade de reprodução. Muitas substâncias não-
vivas, tais como fluidos, hormônios e feromônios também são
acessórios importantes para o sistema reprodutivo.

Feminino Masculino
Quadrantes Abdominais
É comum ao profissional de enfermagem utilizar o método dos quadrantes
para uma avaliação mais exata da região abdominal, que consiste na divisão do
abdômen em quatro regiões iguais, usando duas linhas perpendiculares que se
cruzam na linha umbilical.

1-Hipocôndrio Direito
2-Epigástrio
3-Hipocôndrio Esquerdo
4-Flanco Direito
5-Mesogástrio
6-Flanco Esquerdo
7-Fossa Ilíaca Direita
8-Hipogástrio
9-Fossa Ilíaca Esquerda
Tipos de Seringa
A seringa é um recipiente utilizado para preparo e administração do
medicamento seus componentes básicos são:

A escolha da seringa deve ser realizada levando-se em consideração a


via de administração e o volume a ser administrado.

Seringa de 20ml
As seringas são graduadas e divididas em mm³, que significa que 20ml
foram divididos em partes iguais com graduação de identificação da qualidade a
ser aspirada e posteriormente administrada.
Devemos entender que em uma seringa de 20 ml, teremos números
inteiros, pois:
Temos 20/20 = 1 ou 1 ml, podemos definir que essa seringa é dividida de
1 em 1 ml.

Seringa de 10ml
È uma seringa dividida em mm³, o que significa que 10 ml foram divididos
em partes iguais, que correspondem a:
10 / 50 = 0,2 ml ou seja é dividida de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em
02,ml.
Seringa de 5ml
È uma seringa dividida em mm³, os 5ml foram divididos em partes iguais,
que correspondem a: 5 / 25 = 0,2 ml ou seja é dividida em 1 em 1 ml e cada 1 ml
é divido em 0,2ml.

Seringa de 3ml
É uma seringa dividida em mm³, os 3ml foram divididos em partes iguais,
que correspondem a: 3 / 30 = 0,1 ml ou seja é dividida de 0,5 em 0,5 ml e cada
0,5 ml é dividido em 0,1 ml.

Seringa de 1ml
A seringa de 1ml é dividida em 100 partes iguais, que correspondem a: 1/
100, pois 1 ml é = a 100UI
Tipos de seringa de Insulina

seringa de 100UI Seringa de 50UI Seringa de 30UI


Agulhas
Os componentes básicos da agulha são: o canhão, a haste e o bisel. O
canhão é a porção mais larga da agulha que fixa na seringa, a haste é a porção
maior e mais fina e o bisel é a abertura final na parte distal da agulha.
A escolha da agulha deve ser realizada levando-se em consideração a via
de administração, o local a ser administrado, o volume e a viscosidade do
medicamento e o próprio cliente, avaliando as condições da musculatura, peso,
da pele local, etc.

Agulha 40x12 e 40x10


Utilizada para aspiração e preparo de medicamentos.

Agulha 30x7 e 25x7


Utilizamos para aplicação intravenosa no cliente adulto. Na criança,
urilizamos agulhas de calibres menores, no geral para punções venosas é mais
seguro o uso de cateteres.

Agulha 30x8 e 25x8


Utilizamos para aplicação intramuscular no cliente adulto. No cliente
emagrecido, idoso ou criança, utilizamos agulhas de calibres menores. É
importante que o profissional realize uma avaliação da massa muscular para
escolha do material.
Agulha 25x0,6
essa agulha hipodérmica pode ser usada em administrações por vias
subcutânea e endovenosa, além de coletas de sangue, dependendo da
anatomia do paciente, por ter um calibre fino e delicado.

Agulha 20x0,55
É usada na administração de medicações em vias intramuscular,
subcutânea e intravascular, além de ser bastante utilizada na coleta
de sangue de pacientes que possuem as veias muito finas.

Agulha 13x0,45 e 13x0,4


Também indicada para a pediatria para a administração de medicação
subcutânea e intradérmica, ela pode ser encontrada em dois tamanhos, 13 x
0,45mm e 13 x 0,4mm, recomendada para crianças acima de 10 anos.

Agulha 13x0,30
o calibre mais fino, essa agulha é indicada para aplicação de soluções
subcutâneas em uso pediátrico. Ela é recomendada para administrar
medicamentos com aspecto aquoso ou oleoso.
Cateter Venoso Central (CVC)
O cateter venoso central é um dispositivo que desempenha um papel de
grande importância na assistência à saúde principalmente para pacientes
que demandam de cuidados de alta complexidade, como internos em
unidades de terapia intensiva, pacientes em terapia dialítica ou pacientes
onco-hematológicos, por exemplo. É indicado para a administração de
medicamentos que podem lesar tecidos circunjacentes ao capital venoso
periférico se extravasados, tais como: vasopressores, soluções hipertônicas
de bicarbonato de sódio e cálcio e quimioterápicos oncológicos, nutrição
parenteral total, além de possibilitar a monitorização da pressão venosa
central, coleta de sangue e infusão de hemocomponentes.

Tipos

Mono lúmen Duplo Lúmen Triplo lúmen

Torneirinha de 3 Vias (Dânula ou three-way)

Válvula para controle Saída para conectar a


do direcionamento do equipos, tubos ou
fluxo cateteres

Linha 2
Linha 1
Salinização do Acesso
Salinização é a prática de irrigação sob pressão positiva em períodos
regulares dos dispositivos vasculares com solução salina (SF 0,9%).
Tem como objetivo manter a permeabilidade, garantir a Infusão de
todo medicamento que possa ter ficado no sistema, evitar o retorno
sanguíneo e prevenir complicações decorrentes da incompatibilidade
de medicamentos e soluções.

Indicações:
•Antes e após cada administração de Medicamentos
•Após administração de sangue e derivados
•Quando converter de Infusão continua para intermitente
•A cada 12 horas quando o dispositivo não for usado.

Como Fazer:
•Realizar a higienização das mãos
•Separar o material necessário: seringa (10ml), agulha para
aspiração (40x12), frasconete de solução fisiológica a 0,9% de 10ml,
gaze umedecida com clorexidina Alcoólica.
•Aspirar a solução fisiológica 0,9% na seringa de 10ml
•Fazer a desinfecção das vias com a gaze umedecida com
clorexidina Alcoólica;
•Aspirar o dispositivo para confirmar o fluxo do cateter
•Administrar um volume mínimo de ao menos duas vezes o volume
da capacidade do cateter (priming);
•Cada lúmen deve ser lavado independente do uso;
•Fazer a desinfecção das vias após o procedimento com gaze
umedecida com clorexidina Alcoólica;
•Fechar as vias com oclusotes (tampinha) estéreis;
•Despresar o material utilizado em local apropriado.

Lembre-se de Registrar o Procedimento


•Realizar o registro com informações referente ao Procedimento,
volume de solução utilizada, avaliação de fluxo e refluxo
sanguíneo, avaliação das condições gerais do paciente e relato do
curativo.
Tipos de Leito
É a cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente
dentro de um hospital, localizada em um quarto ou enfermaria, que se constitui
no endereço exclusivo de um paciente durante sua estadia no hospital e que está
vinculada a uma unidade de internação ou serviço.

Tipos:
• Cama aberta – Quando está ocupada por paciente;
• Cama fechada – Quando o leito está vago;
• Cama de operado – Quando está aguardando o retorno do
paciente do centro cirúrgico;

Como preparar o Leito do Paciente:


• Orientar o paciente sobre o procedimento;
• Lavar as mãos;
• Preparar o material necessário;
• Preparar o ambiente com biombo se necessário;
• Soltar as roupas de cama e colocá-las no hamper;
• Retirar o cobertor, dobrá-lo e colocá-lo no espaldar da cadeira;

Ordem da Arrumação do Leito:


1-Lavar as Mãos
2-Preparar o Material
3-Colocar o Material no Carrinho de Banho ou Mesa de Cabeceira
4-Retirar as Roupas de Cama Sujas

Como Fazer a Limpeza do Leito?


Use um spray desinfetante para matar e ou reduzir bactérias em
superfícies como balcões e paredes. O uso de calor e/ou produtos químicos é
necessário para efetivamente higienizar salas de hospital, equipamentos e
superfícies. O uso de um desinfetante reduz significativamente os
microrganismos.
Preparo de Cama Aberta
A cama aberta é quando o leito está ocupado pelo paciente.
Neste caso, o paciente consegue se locomover, ou seja, ele
não permanece no leito o tempo todo.

Material:
• 01 Travesseiro;
• 02 lençóis;
• 01 cobertor;
• 01 fronha;
• 01 camisola ou pijama
• Luvas de procedimento.

Técnica:
• Lavar as mãos;
• Colocar a roupa na mesa de cabeceira;
• Explicar o que vai fazer para o paciente;
• Colocar o hamper próximo;
• Desprender a roupa de cama,
• Colocar o travesseiro na mesa de cabeceira;
• Colocar o paciente em decúbito lateral; (se o paciente deambula
não é necessário);
• Enrolar o lençol móvel e o de baixo separadamente, ate o meio da
cama e sob o corpo do paciente;
• Desprezar as Luvas;
• Substituir os lençóis usados pelos lençóis limpos;
• Virar o paciente para o lado pronto, nunca o expondo;
• Passar para o lado oposto;
• Retirar as roupas usadas e descartar no hamper, retirar as luvas,
esticar os lençóis limpos prendendo-os com um nó no lado oposto
do colchão;
• Colocar as fronhas no travesseiro, acomodando o paciente;
• Lavar a mãos no final do procedimento.
Preparo de Cama Fechada
A cama fechada é quando o leito está vago,
até que apareça uma nova internação.

Material:
• Luvas de procedimento;
• 02 Lençóis;
• 01 Travesseiro;
• 01 Fronha;
• 01 Cobertor (Se no hospital tiver disponível);
• Hamper.

Técnica:
• Lavar as mãos;
• Preparar o material
• Colocar o material na mesa de cabeceira;
• Retirar a roupa de cama suja e colocar no hamper;
• Desprezar as luvas
• Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na
parte de trás do colchão na região da cabeceira e nos pés;
• Estender o lençol superior e fazer uma meia dobra na cabeceira;
• Colocar a fronha no travesseiro;
• Colocar o travesseiro na cama;
• Lavar as mãos.
Preparo da Cama de Operado
A cama de operado é aquela preparada quando o paciente é
encaminhado para alguma cirurgia ou procedimento. O
leito deve ser preparado para poder receber o paciente no
pós operatórios imediato.

Material:
• Luvas de procedimento;
• 02 Lençóis;
• 01 Travesseiro;
• 01 Fronha;
• 01 Cobertor (Se no hospital tiver disponível);
• Hamper.

Técnica:
• Lavar as mãos;
• Preparar o material
• Colocar o material na mesa de cabeceira;
• Retirar a roupa de cama suja e colocar no hamper;
• Desprezar as luvas
• Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na
parte de trás do colchão na região da cabeceira e nos pés;
• Estender o lençol superior e fazer uma meia dobra na cabeceira;
• Colocar a fronha no travesseiro;
• Colocar o travesseiro na cama;
• Lavar as mãos.
Tipos de Drenos

Dreno de Tórax Dreno de Penrose

Dreno de Sucção Dreno de kehr

Dreno de
Jackson Pratt
Cuidados com os Drenos
Dreno de Tórax:
É um procedimento realizado pelo médico, que consiste na
introdução de um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal.
Possui o objetivo de remover líquidos e gases. É composto por:
•Extensão
•Respirador
•Tubo Longo
•Clampe
•Conector

Materiais Utilizado na Drenagem Torácica:


•Mesa auxiliar;
•Caixa de pequena cirurgia;
•Drenos de tórax compatíveis com a finalidade;
•Gazes estéreis;
•Fio de sutura mono-nylon 2,0 ou 3,0 agulhados;
•Seringa 10ml descartável para anestesia;
•Agulhas para anestesia (40×12 e 30×7);
•clorexidina alcoólica a 0,5%;
•Xylocaína 2% sem vasoconstritor;
•Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi;
•Luvas estéreis;
•Campo fenestrado;
•Água estéril para preenchimento do frasco de drenagem
(+500ml);
•Material para curativo.

Cuidados com o Dreno de Tórax


1 – Observar o aspecto e a quantidade da drenagem;
2 – Manter uma boa fixação do dreno;
3 – Manter frasco abaixo do nível do tórax;
4 – Manter dreno conectado de forma adequada;
5 – Manter frasco sempre com selo d’água e manter sua identificação correta;
6 – Manter cabeceira elevada;
7 – Anotar quantidade e aspecto drenado a cada 6 horas;
8 – Manter curativo sempre limpo;
9 – Realizar curativo a cada 24 horas e quando necessário;
10 – Verificar a oscilação da coluna líquida (na inspiração sobe e na expiração desce, se houver alguma
alteração nessa oscilação pode ser por obstrução do sistema, comunique o médico responsável)
11 – Manter extensão do dreno sem dobras;
12 – Ordenhar o dreno somente com orientação médica;
13 – Manter clampe sempre aberto;
14 – Verificar se não há exteriorização do dreno;
15 – Observar presença de bolhas no frasco;
16 – Manter aspiração contínua do dreno;
17 – Orientar paciente e familiar sobre os cuidados com o dreno.
Dreno de Penrose:
O Dreno Penrose é utilizado para retirar a secreção produzida após a cirurgia.

Cuidados com o Dreno de Penrose:


• Lave bem as mãos antes de manipular o dreno.
• Retire a curativo sujo do dreno.
• Limpe o dreno e a pele ao redor com gaze e soro fisiológico.
Seque com gaze.
• Coloque uma gaze entre o dreno e a pele e outra sobre o
dreno. Fixe com micropore.
• Troque o curativo sempre que estiver sujo.
• O local do orifício do dreno deve estar protegido durante o
banho.
· Evite tocar diretamente no dreno.

Comunicar ao Médico se:


•A cor da secreção se tornar vermelha brilhante, purulenta ou fétida o
dreno sair acidentalmente.
•Ocorrer dor intensa ou vermelhidão ao redor do dreno.

Dreno de Sucção ou Portovac:


O Dreno de Sucção é uma bolsa sanfonada feita para
retirar a secreção produzida após a cirurgia.

Cuidados com o Dreno de Sucção:


•Mantenha o reservatório sanfonado sempre abaixo do local onde o dreno
está inserido.
•O dreno pode ser mantido preso à roupa, evite contato com o chão
•Use roupas mais largas para acomodar bem o dreno.
•Atenção para não puxar o dreno nas mudanças de posição e ao levantar
•Lave bem as mãos com água e sabão
•Feche o pinçador (Clamp) do tubo
•Esvazie a bolsa sanfonada dentro de um frasco graduado, como uma
mamadeira, copo ou jarra
•Aperte e tampe a bolsa sanfonada e solte o pinçador do tubo
•Verifique e anote a quantidade de secreção
•Jogue fora a secreção no vaso sanitário
•Lave as mãos
Comunicar ao Médico se:
•A cor da secreção se tornar vermelha brilhante, com aumento da
quantidade da drenagem
•O dreno sair acidentalmente
•Se durante 24 horas não houver nenhuma secreção na bolsa
sanfonada
•Se a bolsa sanfonada estiver ficando cheia de ar, ou seja, ela se
enche de ar sozinha, mesmo depois de fechada, pode significar

Dreno de Kehr:
vazamentos por orifícios

O cateter ou tubo em T ou dreno de Kehr está


indicado para drenar a via biliar principal.

Cuidados com o Dreno de Kehr:


Realizar curativo com técnica asséptica diariamente e sempre
que necessário. Colocar dispositivo coletor (bolsa) de preferência
estéril para mensurar rigorosamente o conteúdo drenado ,
trocando-o diariamente. Não dar nós na extensão dos drenos ou
no próprio dreno. Realizar limpeza da área peridreno com
SF0,9%.

Dreno de Jackson Pratt (Jp):


O dreno Jackson Pratt é um dreno de sucção
fechado usado para remover os líquidos que
se acumulam nas áreas do corpo após
cirurgia ou quando existe uma infecção.

Cuidados com o Dreno de JP:


Cuidados Gerais com o Dreno JP Como o coletor precisa de
sucção adequada para funcionar, será necessário esvaziá-lo
quando ele encher mais ou menos até a metade. Lembre-se
de anotar qualquer característica anormal do fluido (cor
turva, marrom ou de odor desagradável). Ao observar algo
diferente, comunicar ao o médico.
Oxigenoterapia

1L=24% de Oxigênio
2L=28% de Oxigênio
3L=32% de Oxigênio
4L=36% de Oxigênio
5L=40% de Oxigênio
6L=44% de Oxigênio
Bandeja para Intubação
Orotraqueal (IOT)
Materiais:
•01 Jogo de laringoscópio
•01Ambur completo (máscara)
•01 Tubo de entubação (nº 7.0,7. 5,8. 0,8.5,9. 0)
•02 Luvas estéreis
•02 Pacotes de gaze
•01 Guia de entubação
•01 Seringa de (10,20) com bico
•01 Chupeta guedel (grande e médio)
•01 Umidificador com fluxometro
•02 Máscaras descatáveis
•02 Luvas de procedimento
•02 Sondas uretrais nº 10
•02 Sondas uretrais nº 12
•02 Cadarços

Medicação Usada:
As principais drogas indicadas são o fentanil (1-3 mcg/kg) e a
lidocaína (1,5 mg/kg). Elas devem ser administradas três
minutos antes da passagem do tubo, se houver indicação.
Bandeja para Traqueostomia (TQT)
Materiais:
Cânulas de traqueostomias para uso adulto;
 Cadarço ou fixador próprio para traqueostomia;
 Seringa de 20 ml;
 Seringa de 10 ml e 5 ml;
 Agulhas descartáveis 30x8 e 13x4;
 Luvas estéreis;
 Máscaras;
 Gorro;
 Capote estéril;
 Campo estéril;
 Bandeja de traqueostomia;
 Xylocaína ampola;
 Fio de nylon 3,0;
 Sondas de aspiração ou frasco coletor rígido para aspiração traqueal;
 Ambú conectado à fonte de oxigênio;
 Foco
Clorexidina Alcoólica
Lâmina de Bisturi
Gazes
Bandeja para Acesso Venoso Central
Materiais:
•Soluções degermantes
•Pinças para assepsia
•Cateteres venosos centrais (mono, duplo ou triplo lúmen)
•Dilatador rígido do cateter venoso central
•Agulhas metálicas (18 G de 8 cm)
Seringas
•Conectores (tampinhas e/ou equipo)
•Soluções antissépticas (alcoólicas)
•Anestésico local com xilocaína a 2% sem vasoconstrictor
•Frascos com solução salina
•Fases estéreis
•Gorro e máscara
•Luvas e aventais estéreis
•Campos cirúrgicos estéreis
•Fios de sutura para fixação
•Material cirúrgico para fixação (porta-agulha, pinças e tesouras)
•Esparadrapos comuns, hipoalérgicos e cirúrgicos
•Caixa para descarte de materiais perfurocortantes
•Se possível, aparelho de ultrassonografia com transdutor linear de alta
frequência
Bandeja para aferição de
Sinais Vitais
Materiais:
•Bloco de Anotação
•Caneta
•Relógio de ponteiro
•Algodão
•Álcool 70%
•Estetoscópio
•Termômetro Digital
•Esfigmomanômetro
•Oxímetro
•Glicosimetro e Fitas
•Lancetas
Bandeja para Banho no Leito
O banho no leito é necessário para a higiene pessoal do
paciente acamado, seja em casa, clínica ou hospital, quando
ele têm limitações físicas para tomar o banho no chuveiro.
Geralmente, no hospital o banho de leito é realizado pelo
profissional de saúde (enfermeiro ou técnico de enfermagem),
mas em casa é muito comum que um familiar (ou um
cuidador) seja responsável por essa tarefa diária.

Materiais:
•Roupas e lençóis limpos;
•Uma toalha de banho;
•Duas gazes, preferencialmente estéreis;
•Três litros de água morna, em uma bacia;
•Duas esponjas macias;
•Sabonete líquido adequado à pele do paciente.
•Sacos Plásticos
•Produtos de higiene pessoal do paciente
Tipos de Equipo
Equipo Macrogotas:
É um dispositivo de uso único, estéril e apirogênico, destinado ao uso médico
hospitalar para infusão de medicamentos e soluções intravenosas.

Equipo Microgotas:
Desenvolvido para administração de medicamentos e soluções pela via
endovenosa em hospitais e clínicas.
o formato do equipo microgota tem estrutura menor e mais fina para que o
gotejamento seja gradativamente menor em que 60 gotas equivalem a 1ml.

Equipo Bureta:
É um dispositivo utilizado para administrar medicações em pequenos volumes e
que necessitem de um rigoroso controle de seu volume com exatidão.
Equipo de Transfusão sanguínea:
O Equipo para transfusão de sangue é indicado para infusão de
sangue e hemoderivados.

Equipo Fotossensível:
É indicado para a infusão de drogas fotossensíveis, que são as
drogas que sofrem alterações em suas propriedades originais sob a
ação dos raios ultra-violetas da luz.

Equipo para nutrição Enteral:


O equipo é muito utilizado na administração de dietas enterais,
sendo indicado para realizar infusão por gravidade em indivíduos
que estejam utilizando a sonda nasoenteral ou gastroenteral.

Utilizado em Bomba
de Infusão
Cuidados com Sondas
Sonda Nasogástrica:
A sondagem nasogástrica, é utilizada com a
finalidade de descompressão gástrica;
diagnosticar a motilidade intestinal; administrar
medicamentos e alimentos; tratar uma
obstrução ou um local com sangramento e
obter conteúdo gástrico para análise

Sonda Nasoenteral:
A sonda nasoenteral é utilizada para a
alimentação e administração de medicamento.
Ela é introduzida pela narina e vai até o
duodeno.

Cuidados:
•Caso a sonda desloque (saia da narina) chame equipe de saúde para
recolocá-la;
•É importante o teste da sonda antes da administração da dieta (ausculta,
raio-x);
•Sempre que administrar a dieta ou medicamento a pessoa deverá estar
sentada ou com a cabeceira do leito elevada.
•Pendure o frasco de alimentação enteral em posição bem mais alta que a
pessoa, para facilitar a descida da dieta e administre a dieta lentamente.
•É importante salientar a importância de lavar a sonda sempre após a
administração de alimentos e medicamentos, com 20 ml de água destilada.
•A sonda deve permanecer fechada sempre que não estiver em uso.
•A quantidade de alimentação administrada de cada vez deve ser de
acordo com a orientação do nutricionista.
Sonda Vesical de Alívio:
A sonda vesical alívio é mais utilizado para
drenar a urina antes de algum procedimento
médicos ou para alívio imediato da bexiga.

Sonda Vesical de Demora::


A sonda vesical de demora, ou sonda de Folley,
é utilizada quando a pessoa não é capaz de
urinar espontaneamente ou de controlar a
saída da urina.

Cuidados com a SVD:


•lavar as mãos antes e depois da manipulação com a sonda.
•Troca da sonda folley 1 vez ao mês, ou conforme orientação do médico
assistente (procedimento realizado por enfermeiro).
•Fixar a sonda na coxa, com fita microporada, sempre deixando um pedaço
da sonda “solto”, para o caso de puxar acidentalmente, não machucar a uretra.
•Realizar higiene perineal, diariamente
•Manter o frasco ou bolsa coletora abaixo do nível da cama ou do assento
da cadeira, e não deixe que ela fique muito cheia. Tome cuidado para não
puxar a sonda, pois isso pode causar ferimentos na uretra.
•A sonda tem que ficar livre para que a urina saia continuamente da
bexiga, por isso, cuide para que a perna da pessoa ou outro objeto não
comprima a sonda
•Se durante algum tempo não houver urina na bolsa coletora, verifique se a
sonda está dobrada, obstruída ou pressionada pela perna da pessoa. Caso
a pessoa não urine em um espaço de 4 horas, mesmo ingerindo líquido,
procure falar urgentemente com a equipe de saúde.
•A sonda só poderá ser colocada pelo profissional enfermeiro, e a sua
retirada por profissional da saúde.
Uripen:Uripen é uma sonda externa feita de borracha
fina, também conhecida como sonda de
camisinha, pois é colocada no pênis como uma
camisinha. A mangueira do uripen é encaixada
a uma bolsa coletora de urina.

Cuidados com Uripen:


•A colocação do uripen é simples e deve ser orientada
pela equipe de saúde.
•A fixação não deve ficar muito apertada.
•Evite fixar o uripen com esparadrapo comum, pois
pode causar alergias e
lesões no pênis.
•É mais fácil colocar o uripen com o pênis em ereção.
•Manter os pelos pubianos aparados, pois facilita a
utilização do uripen.
•Retire o uripen uma vez ao dia, para lavar e secar
bem o pênis.

Ostomia:
Ostomia é uma abertura cirúrgica realizada na parede do abdome para
ligar o estômago, ou parte do intestino ou a bexiga, com o meio externo.
Existem dois tipos de ostomia: para eliminação de fezes e urina ou para
administrar alimentação.

Gastrostomia:
Abertura cirúrgica realizada na parede do
abdome para ligar o estômago ao meio externo
e serve para alimentar o paciente.

Cuidados com a Gastrostomia:


•Limpe com água filtrada, sem esfregar a pele, em volta da ostomia,
retirando secreção ou sujidade;
•Lave a sonda com uma seringa de 50 ml com água, em um único jato;
•Antes de alimentar a pessoa pela sonda, teste a temperatura do alimento
no dorso da mão;
•Injete o alimento lentamente na sonda;
•Atentar para não injetar líquidos, alimentos ou água na via da sonda que
serve para manter o balonete de fixação inflado;
•Observe se a pessoa apresenta barriga estufada, sensação de
barriga cheia, ou diarreia.
•A diarreia pode ser causada pela composição do
alimento ou pela administração muito rápida do alimento.
•Essas ocorrências devem ser comunicadas à equipe de saúde;
•Caso a sonda saia, não tente reposicioná-la. Entre em contato com
a equipe de saúde e feche o orifício;
•Comunique também à equipe de saúde caso observe saída de
secreção ou da dieta pelo local de inserção da sonda.

Cistostomia:
A cistostomia é uma derivação vesical
suprapúbica, na qual, cirurgicamente, é
colocado, no interior da bexiga, um cateter,
criando um trajeto alternativo para a saída da
urina. Possibilita a drenagem da bexiga em casos que
a uretra não permite seu esvaziamento.

Colostomia:
Abertura cirúrgica realizada na parede do
abdome para ligar o intestino ao meio externo
e serve eliminação de fezes.
Na abertura da colostomia é colada uma bolsa
plástica para coletar as fezes.

Cuidados com a Colostomia:


•Usar a bolsa adequada para coleta de fezes ou urina, seguindo as
orientações do profissional de saúde;
•O recorte da bolsa deve ser sempre de acordo com o tamanho e formato da
ostomia;
•As bolsas devem ser guardadas em locais limpos, secos e protegidas do sol
para evitar umidade e ressecamento que comprometam a capacidade
adesiva da bolsa;
•A bolsa deve ser esvaziada sempre que estiver com 1/3 do espaço ocupado
com fezes ou urina.

A bolsa da ostomia é impermeável, não sendo necessário


retirá-la antes do banho. É bom cobri-la com um saco plástico
e fita adesiva.
Balanço Hídrico
O balanço hídrico representa toda a função de monitorar
todos os tipos de líquidos administrados e eliminados pelo
doente durante um determinado período.
É importante destacar que tanto o excesso de líquidos quanto a
perda de líquidos de forma desequilibrada pode fazer com que o
paciente tenha piora em seu quadro clínico.

O que pode ser considerado ganho?


Quando se trata de balanço hídrico, tudo aquilo que é adicionado
ao corpo de um paciente, seja em que meio for, pode ser
considerado ganho.
Portanto, podemos assumir que sangue, plasma, plaquetas, soro
fisiológico, chás, sopas, água, medicamentos, drogas sedativas,
drogas vasoativas, sucos podem ser considerados ganhos.

O que pode ser considerado perda?


Diferente daquilo que pode ser considerado ganho, quando se trata
de perda em balanço hídrico temos de compreender que tudo aquilo
que se elimina do corpo pode ser assim entendido.
Portanto, podemos assumir que a urina, os fluidos expelidos através
do dreno ou da bolsa de coleta, fezes em formato líquido ou em estado
semilíquido, vômitos, linfa, sudorese ou outras secreções em seus
mais diversos meios podem ser consideradas perdas.
Cálculo do Balanço Hídrico
Para fazer a contagem do balanço hídrico, devemos
no final de 24 horas, somar o total de ganhos e
perdas e subtrair um do outro.

Exemplo:
O doente recebeu 1500ml entre dieta e medicações e
eliminou entre 900ml entre diurese e outras drenagens.

1500 - 900 = 600ml

Portanto o balanço das 24 horas nesse caso é positivo,


pois o doente teve mais ganhos do que perdas. Anote o
resultado final no balanço, havendo qualquer alteração,
comunicar ao enfermeiro e ao médico do plantão.
É atribuição obrigatória ao técnico em enfermagem
anotar todas as medicações infundida, administradas,
dietas oferecidas e as recusas, eliminações vesicais e
intestinais e suas características, débito de drenos e
seus aspectos, durante seu plantão.
Anotação de Enfermagem
A anotação de enfermagem trata-se de um registro pontual, que visa
garantir o registro da situação em que o paciente se encontra naquele momento,
dos procedimentos de enfermagem realizados ou não realizados e das
observações feitas. A anotação de enfermagem pode ser realizada pelo
enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem.

Evolução de Enfermagem
O registro de evolução de enfermagem é o procedimento que afere o
desempenho do quadro clínico do paciente. Nesse documento, o profissional
concentra informações básicas e específicas sobre as condições do enfermo. A
abordagem, sempre realizada após a avaliação do estado geral, ajuda a guiar
o planejamento da assistência que deverá ser prestada pela equipe de saúde
nas 24 horas seguintes.

Exemplo de Anotação de Enfermagem:


Exemplo de Evolução de Enfermagem:

Procedimentos (Anotações)
Acesso Venoso Central
Realizada punção de AVC em VSCD/VSCE/VJID/VJIE/ VFD/VFE pela
equipe da Cirurgia Geral. Realizado curativo oclusivo em local de inserção,
limpeza com SF 0,9% e clorexidina alcoólica/ álcool 70%. Oriento troca após
72h.Curativo após 72 horas.
Realizo Curativo em AVC. Óstio sem sinais flogísticos/hiperemiado/com
exsudação purulenta. Limpeza com SF 0,9. Antissepsia com álcool 70%,
clorexidina alcoólica. Uso: curativo adesivo transparente. Troca: a cada 7 dias,
se houver sujidade ou perda de adesividade.

Intubação Orotraqueal
Realizada intubação orotraqueal, tubo nº 7,5, fixação em número 22,
insuflado cuff com 10ml de ar. Paciente acoplado a VM modo PC, FiO² 80%,
PEEP 6, FR 14 irpm. Em sedo analgesia com Midozolam (amp) e fentanil (amp).

Sonda Nasoentérica
Realizada passagem de SNE (sonda de Dobbhoff), n° 12, em narina
direita. Verifico retorno de conteúdo gástrico e ausculta positiva. Realizada
fixação com esparadrapo, micropore, curativo adesivo. Oriento permanência em
decúbito lateral direito para facilitar migração da sonda. Aguarda radiografia de
controle para retirar fio guia. Realizo orientações ao acompanhante em relação
aos cuidados para manutenção da localização da sonda. Liberar dieta em 3h e
verificar sinais de intolerância.
Sonda Nasogástrica
Realizada passagem de sonda nasogástrica, nº ___, em narina D/E com
o objetivo de descompressão gástrica. Verifico retorno de conteúdo gástrico e
ausculta positiva. Procedimento realizado sem intercorrências. Realizo
orientações ao acompanhante em relação aos cuidados para manutenção da
localização da sonda. Anotar diariamente volume presente na bolsa coletora.

Sonda Vesical de Demora


Realizado cateterismo com Sonda Foley, n° 18. Antissepsia com PVPI
aquoso. Injetado 20ml de AD. Verifico retorno de 200ml de diurese de aspecto
amarelo claro, concentrado, colúrico. Realizada identificação em bolsa coletora.
Procedimento realizado sem intercorrências. Realizo coleta de urina para EAS.

Óbito
Paciente (xxxxx) evoluiu a óbito às 20h, realizado cuidados pós-morte e
invólucro, encaminhado ao necrotério. Realizado contato com familiares.
Declaração de óbito preenchida / aguardando necropsia.

RCP
Paciente (xxxxxxx xxxxxxx) evolui com PCR, ritmo (assistolia, AESP,
TVSP, FV) às 22h, realizado 5 ciclos de reanimação, administração de 10
amp de adrenalina, 2 amp amiodarona, 1amp succinilcolina OU
administrado choque (____J). Paciente apresentou retorno da circulação
espontânea, sendo acoplado a VM modo PC, fiO² 80%, PEEP 6, FR 14 rpm,
procedimento sem intercorrências.
Termos Tecnicos
A
Abasia – Impossibilidade de ficar em pé e andar.
Abcesso – Coleção de pus externa ou interna.
Abdução – Afastamento de um membro do eixo do corpo.
Ablepsia – Cegueira.
Abrasão – Esfoladura, arranhão.
Absorção – Penetração de líquido pela pele ou mucosa.
Abstinência – Contenção, ato de evitar.
Acinesia – Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.
Acne – Doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia – Ausência de cor normal.
Acusia – Perda da audição.
Adenoidectomia – Remoção do adenóide.
Adenosa – Tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela.
Adiposo – Gordura.
Adução – Mover para o centro ou para linha mediana.
Aeremia – Presença de ar no sangue.
Aerofagia – Deglutição anormal de ar, provocando eructação freqüente.
Afagia – Impossibilidade de deglutir.
Afasia – Incapacidade de se expressar por palavras, podendo ser sensorial
ou motora.
Afebril – Sem febre, apirético.
Afonia – Perda mais ou menos acentuada da voz.
Agalactia – Ausência de leite na puérpera.
Albuminúria – Presença de albumina na urina.
Algia – Dor em geral.
Algidez – Resfriamento das extremidades.
Alopecia – Queda de cabelo.
Aloplastia – (Prótese), substituto de uma parte do corpo por material
estranho.
Alucinação – Percepção de um objeto, que na realidade não existe.
Amaurose – Enfraquecimento ou perda total da visão.
Ambliopia – Perturbação da visão, provocada por intoxicação, alteração
nervosa, avitaminose, e outras causas; diminuição da acuidade visual.
Amenorréia – Ausência de menstruação.
Amigdalectomia – Remoção das amídalas.
Amputação – Remoção de um membro ou parte do corpo necrosada.
Analgesia – Abolição da sensibilidade á dor.
Anasarca – Edema generalizado.
Anastomose – Sutura de dois órgãos ou vasos.
Andropausa – Diminuição progressiva das funções sexuais masculinas.
Anemia – Diminuição dos números de hemácias.
Aneurismectomia – Remoção do aneurisma.
Anfiantrose – Articulação que se movimenta muito pouco. Ex: falange.
Anidrose – Ausência ou diminuição de suor.
Aniridia – Ausência ou falta da íris.
Anisocoria – As pupilas apresentam tamanhos diferentes.
Anodontia – Ausência congênita ou adquirida dos dentes.
Anorexia – Perda do apetite.
Anosmia – Diminuição ou perda completa do olfato.
Anóxia – Redução do suprimento de oxigênio dos tecidos.
Anquitose – Diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação.
Anuperineal – Região referente ao ânus e períneo.
Anúria – Ausência da eliminação urinária.
Apático – Sem vontade ou interesse para efetuar qualquer esforço físico ou
mental.
Apelo – 1. Sem pele; não cicatrizado; aplicado a feridas. 2. Desprovido de
prepúcio; circuncidado.
Apendicectomia – Remoção da apêndice.
Apirexia – Ausência de febre.
Apirético – Sem febre.
Apnéia – Parada dos movimentos respiratórios.
Apojadura – Subida do leite à glândula mamária.
Aposia ou Adpsia – Ausência de sede.
Aptialismo – Deficiência ou ausência da saliva.
Arquejar – Respirar com dificuldade; dispnéia intensa.
Arterioplastia – Correção da artéria.
Artrodese – Imobilização de articulação.
Artroplastia – Articulação com finalidade de restaurar o movimento e a
função da mesma.
Artroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a articulação.
Artrotomia – Abertura cirúrgica das articulações.
Ascite – Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal.
Ascite – Edema localizado na cavidade peritonial com acumulo de liquido.
Asfixia – Sufocação, dificuldade da passagem do ar.
Astasia – Incoordenação motora que torna impossível ao paciente
permanecer em pé.
Astenia – Fraqueza, cansaço.
Astenia – Enfraquecimento.
Ataxia – Falta de Coordenação muscular.
Atresia – Ausência ou fechamento de um orifício natural.
Atrofia muscular – Definhamento do músculo, decorrente da desnutrição
ou por desuso.
Auricular – Referente a orelha.
Azia – Sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.
B
Balanite – Inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite – Inflamação da glande e do prepúcio.
Bartholinectomia – Remoção da glândula de Bartholin.
Bilioso – Referente a bile, causado por excesso de bile.
Binasal – Referente a ambos os campos visuais nasais.
Biópsia – Retirada de um fragmento de órgão ou tecido para analise.
Blefarite – Inflamação das pálpebras.
Blefaroplastia – Correção das pálpebras.
Blenorréia – Secreção abudante das mucosas, especialmente da vagina e
uretra.
Blenúria – Presença de muco na urina.
Bradicardia – Diminuição das batidas cardíacas (FC
Bradipnéia – Movimento respiratório abaixo do normal.(FR < 16rpm).
Braquialgia – Dor no braço.
Broncoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar a os brônquios.
Broncotomia – Incisão cirúrgica nos brônquios.
Brotoeja – Erupção cutânea com coceira.
Bucal – Oral referente a boca.
Bulectomia – Retirada de bolhas do pulmão.
Bulemia – Fome exagerada e patológica.
Bursite – Inflamação da bolsa sinovial.

C
Cacofonia – Voz anormal e desagradável.
Cantoplastia – Qualquer reparação plástica de uma anomalia do canto.
Caquexia – Emagrecimento intenso, mau estado geral.
Cardiotomia – Operação em que a terminação cardíaca do estomago ou
orifício cardíaco é incisado.
Cauterização – Destruição do tecido por meio de agente caustico ou calor
(Bisturi elétrico).
Cavum – Cavidade.
Cárdia – Abertura entre o esôfago e porção cardíaca do estomago, se
caracteriza pela ausência de células ácidas.
Cãibra – Contração muscular, espasmódica e dolorosa.
Cefaléia – Dor de cabeça.
Cerclagem – Sutura da cérvix do útero incapaz de reter o feto unido, as
suturas são retiradas no final da gestação.
Cervicite – Inflamação do colo do útero.
Cetonúria – Presença de corpos cetônicos na urina.
Cianose – Coloração azulada das extremidades por falta de oxigênio.
Cianótico – Com cianose.
Circuncisão – Ressecção da pele do prepúcio que cobre a glande.
Cistectomia – Remoção da bexiga.
Cistite – Inflamação da bexiga.
Cistocele – Hérnia da bexiga.
Cistopexia – Fixação da bexiga.
Cistoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a bexiga.
Cistostomia – Abertura na parede da bexiga para drenagem de urina.
Claudicação – Fraqueza momentânea de um membro.
Climatério – Menopausa.
Clister – Introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou
alimento no intestino.
Cloasma – Manchas escuras na pele, principalmente no rosto da gestante.
Coagulação – Espaçamento de um liquido formando coágulo.
Colecistectomia – Retirada da vesícula biliar.
Colectomia – Retirada do cólon.
Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar.
Colicistostomia – Abertura do colédoco.
Colonoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar o colon.
Colostomia – Abertura do cólon através da parede abdominal afim de
desviar o trânsito intestinal.
Colpoperineoplastia – Correção do períneo e vagina.
Colporrafia – Sutura da vagina.
Colposcopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a vagina.
Colúria – Presença de bilirrubina ou bílis na urina.
Constipação – Retenção de fezes ou evacuação insuficiente.
Contratura – Rigidez muscular.
Cordialgia – Dor no coração.
Coriza – Eliminação acentuada de secreções nasais.
Cólica – Dor espasmódica.
Cranioplastia – Correção do crânio.
Crâniotomia – Abertura do crânio.
Curetagem Uterina – Raspagem e remoção do conteúdo uterino.
Cutâneo – Referente a pele.

D
Dacriadenectomia – Extirpação de uma glândula lacrimal.
Dacriocistéctomia – Extirpação de parte do saco lacrimal.
Dacriocistotomia – Incisão do saco lacrimal (drenar).
Dactilite – Inflamação de um dedo ou um artelho.
Debilidade – Fraqueza, falta de forças.
Decolostomia – Cirurgia para desfazer a colostomia.
Deglutir – Engolir.
Dermatite – Inflamação da pele.
Dermatose – Doença da pele.
Dermoabrasão – Procedimento cirúrgico para remoção das cicatrizes de
acnes, sinais e tatuagens.
Desidratação – Perda de líquidos e eletrólitos pelo organismo.
Desmaio – Ligeira perda dos sentidos.
Diaforese – Sudorese excessiva.
Diarréia – Evacuações freqüentes e líquidas.
Diplopia – Visão dupla.
Disfagia – Dificuldade de deglutir.
Disfonia – Distúrbio na voz.
Dismenorréia – Menstruação difícil e dolorosa.
Dispnéia – Dificuldade respiratória.
Disquesia – Evacuação difícil e dolorosa.
Dissecção – Corte, retalhamento.
Distensão – Estiramento de alguma fibra muscular, entumecimento ou
expansão.
Distrofia – Perturbação da nutrição
Disúria – Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar.
Diurese – Volume urinário coletado; secreção urinária.
Duodenectomia – Remoção do duodeno.
Duodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar o duodeno.
Duodenotomia – Incisão no duodeno.

E
Edema – Retenção de líquidos nos tecidos.
Embolectomia – Remoção do embolo
Endometrite – Inflamação do endométrio.
Endoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar os órgãos internos.
Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
Enteralgia – Dor intestinal.
Enurese – Incontinência urinária geralmente noturna.
Enxaqueca – Dor de cabeça unilateral.
Enxerto – Inserção de pedaço de pele ou osso para corrigir defeito ou falha
em orgão ou tecido.
Episiotomia – Incisão perineal para evitar a ruptura do períneo durante o
parto.
Epistaxe – Hemorragia nasal.
Equimose – Extravasamento do sangue no tecido subcutâneo.
Eritema – Vermelhidão patológica da pele, devido à congestão de capilares.
Eructação – Emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
Erupção – Pequenas lesões cutâneas caracterizado por rubor ou
proeminência, ou ambos.
Erupção na pele – Vermelhidão da pele com vesículas.
Escabiose – Sarna; moléstia cutânea contagiosa caracterizada por lesões
multiformes, acompanhadas por prurido intenso.
Esclerodermia – Afecção cutânea com endurecimento da pele.
Esclerose– Endurecimento dos vasos ou perda da elasticidade.
Esclerose– Endurecimento patológico de tecidos ou vasos; perda de
elasticidade; endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada
de tecido conjuntivo; alteração do tecido ou órgão, caracterizada pela
formação de tecido fibroso.
Escoriação– Ato de esfolar superficialmente; abrasão; erosão.
Escrotal – Relativo ao escroto.
Escrotite – Inflamação do escroto.
Escrotocele – Hérnia do escroto.
Esfacelodermia – Gangrena da pele.
Esmegma – Secreção caseosa em redor dos pequenos lábios ou prepúcio.
Esofagectomia– Remoção do esôfago.
Esofagogastroduodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifício para inspecionar o esôfago, estomago e duodeno.
Esofagoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar o esôfago.
Esofagostomia– Extirpação do esôfago.
Esparmatite– Inflamação do canal deferente.
Esperma – Liquido especulado durante o ato sexual pelos seres machos.
Espermatocele – Cisto em uma parte do epidídimo.
Espermatocistite – Inflamação da vesícula seminal.
Espermatorréia – Incontinência de esperma.
Espermatúria– Presença de esperma na urina.
Espinha Bífida – Anomalia do desenvolvimento embrionário em que a
medula e o saco que a envolve não estão contido dentro do canal medular.
Epidemiologia– Estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes
dos problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação
desses estudos no controle dos eventos relacionados com saúde.
Esplenectomia– Remoção do baço.
Espondilolistese– Deslocamento de uma vértebra sobre a outra devido a
anomalia genética ou degenerativa.
Estertor – Ruído respiratório anormal percebido na ausculta dos pulmões, devido a passagem
do ar pela vias brônquicas estreitadas ou contendo
secreções mais ou menos espessas ou ao nível de uma caverna pulmonar.
Estertorosa– Respiração ruidosa.
Estomatite– Inflamação da boca.
Estomatologia – Estudo das doenças da boca.
Estomatorragia – Hemorragia da boca.
Estrabismo– Falta de orientação dos eixos visuais para o objeto devido a
incoordenação dos músculos motores oculares.
Estrófulo – Dermatose benigna, comum em recém
-nascido.
Euforia – Sensação de bem estar.
Eupnéia – Respiração normal
Eutrofobia– Boa alimentação.
Eventração– Saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a
pele continua íntegra.
Evisceração– Saída das vísceras de sua situação normal.
Exantema – Qualquer erupção cutânea.
Exodontia – Extração dos dentes.
Exoftalmia – Saliência exagerada do globo ocular.
Expectoração – Expelir, secreção pulmonar (escarro).
F
Fadiga – Cansaço, esgotamento.
Faringite – Inflamação da farige.
Febril – Caracterizado pela febre, que tem febre.
Febrilidade – Estado febril.
Febrícula – Febre pouco elevada e passageira.
Fecaloma – Massa fecal endurecida, formada no intestino, em casos de
retenção fecal prolongada.
Fecalóide – Que parece com a matéria fecal. Ex.: vômito fecalóide.
Ferida – Lesão traumática.
Fibrilação – Atividade continua, incoordenada, anormal, do miocárdio, do
diafragma ou de outros músculos, caracterizada por uma sucessão rápida e
irregular de contrações e relaxamentos.
Filopressão – Compressão de um vaso sanguíneo por um fio.
Fimose – Estreitamento natural do prepúcio; este não pode ser puxado para trás.
Fisiatria – Fisioterapia, tratamento pôr meios físicos.
Fissura – Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração de mucosa.
Fistulectomia – Remoção da fistula.
Fístula – Orifício ou condutor anormal, acidental ou congênito, que dá
passagem a matéria orgânicas (fezes, urina) a produtos de secreção ou ao pus.
Flato – Ar ou gases no intestino.
Flatulência – Distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gases.
Flebite – Inflação de uma veia.
Flebotomia – incisão de uma veia.
Flebotomia – Dissecção de veia.
Flictena – Pequena bolha cheia de liquido; vesícula.
Flogístico – Inflamatório.
Fobia – Temor mórbido sem motivo
Folículo – Órgão microscópico existente no ovário, e que ao amadurecer
forma o óvulo; Também pequeno saco ou cavidade.
Fonação – Emissão de sons vocais.
Fotofobia – Dificuldade de visão na claridade.
Fratura – Divisão de ossos
Frenalgia – Dor no diafragma.
Frenite – Inflamação no diafragma.
Frêmito – Fina palpação ou trepidação percebida a palpação

G
Galactocele– Dilatação da glândula mamaria em forma de cisto cheio deleite.
Galactorréia– Secreção excessiva de leite que se derrama.
Gangrena – Morte dos tecidos, tendo como causa diversos
fatores.Geralmente devido á falta de irrigação sanguínea.
Gastralgia – Dor de estômago.
Gastrectomia– Retirada parcial ou total do estômago.
Gastrectomia– Ressecção total ou parcial do estomago.
Gastrite – Inflamação do estomago.
Gastrocele – Hérnia do estomago.
Gastromalácia– Amolecimento do estomago.
Gastropatia – Qualquer doença ou distúrbio do estomago.
Gastroplegia – Paralisia do estomago.
Gastroptose – Prolapso do estomago.
Gastrorrafia – Sutura do estomago.
Gastrorréia – Secreção excessiva pelo estomago.
Gastroscopia– Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o estomago.
Gastrostomia– Abertura da fistula gástrica em parede abdominal para
introduzir alimentos.
Gastrotaxia – Hemorragia do estomago.
Gastrólito – Presença de calculo no estomago.
Gástrico – Relativo ao estomago.
Gengival – Referente a gengiva.
Gengivite– Inflamação da gengiva.
Genitália – Órgãos genitais.
Glicosúria – Presença de glicose na urina.
Glomerulite– Inflamação dos glomérulos do rim.
Glossalgia – Dor na língua.
Glossite – Inflamação da língua.
Glutural – Relativo a garganta.

H
Halitose – Mau hálito.
Hallux Valgus– Proeminência da articulação metatarso – falangica
(joanete).
Hálito– Cheiro da boca e da respiração.
Hálito diabético – Hálito associado, cheiro de maça estragada.
Hálito fético – No abcesso do pulmão, nas nasolaringites, nas amigdalites.
Hematêmese – Vômito com sangue.
Hematêmese – Vômitos com sangue.
Hematoma – Extravasamento de sangue fora da veia.
Hematúria – Presença de sangue na urina.
Hemeralopia– Cegueira diurna.Diminuição da visão á luz
do dia.
Hemiparesia– Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo.
Hemiplegia– Paralisia da metade do corpo.
Hemocaterese – Destruição das hemácias pelo baço.
Hemocultura– Cultura de sangue através de técnicas laboratoriais.
Hemodiálise – Extração de substancias tóxicas contidas em excesso no
sangue.
Hemofílico– Doença congênita na qual a pessoa esta sujeita a hemorragias
freqüentes, por deficiência de coagulação.
Hemoglobina– Pigmentos de glóbulos vermelhos, destinados a fixar o
oxigênio do ar e leva
-los aos tecidos.
Hemoptise – Hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue.
Hemorragia– Sangramento, escape do sangue dos vasos sanguíneos.
Hemorroidectomia – Remoção das hemorróidas.
Hemostasia – Processo para conter a hemorragia, coagulação do sangue.
Hemotórax – Coleção de sangue na cavidade pleural.
Hemólise– Destruição dos glóbulos vermelhos do sangue.
Heniorrafia – Sutura de uma Hérnia.
Hepatalgia – Dor no fígado.
Hepatectomia– Retirada parcial do fígado.
Hepatoesplenomegalia– Aumento do volume do fígado e do baço.
Hepatomegalia – Aumento do volume do fígado.
Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
Heteroplástia– Enxerto de tecidos de outra pessoa.
Hérnia Discal – Deslocamento do disco intravertebral para dentro do canal
medular.
Hidramnio – Excesso de liquido amniótico.
Hidratação– Introdução de água e sais minerais no organismo pela boca ou
mais comumente pela veia (soro); hidratado.
Hidremia – Excesso de água no sangue.
Hidrocefalia– Aumento anormal da quantidade de liquido na cavidade
craniana.
Hipercalemia – Quantidade excessiva de cálcio no sangue.
Hipercapnia– Excesso de gás carbônico no sangue.
Hiperêmese – Vômitos excessivos ou incoercíveis.
Hiperpirexia – Febre muito alta acima de 40 graus C.
Hiperpnéia – Respiração anormal acelerada com movimentos respiratórios
exagerados.
Hipertensão – Elevação, acima do normal, da pressão em um órgão ou
sistema.
Hipertricose – Excesso de pêlos, ou sua localização anormal.
Hipertricose– Desenvolvimento anormal da pele ou de cabelo
Hipertrofia – Aumento anormal de um órgão ou tecido.
Hipofisectomia– Retirada da hipófise.
Hipomenorréia – Menstruação escassa.
Hipoxia– Falta de oxigênio.
Histerectomia– Retirada do útero.
Histeropexia – Fixação do útero.
I
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa.
Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo.
Impetigo – Dermatose caracterizada pelo aparecimento de vesículas/
pústulas de vários tamanhos, agrupadas ou isoladas.
Inapetência – falta de apetite.
Infarto – Necrose das células de um determinado tecido por falta de
nutrientes, causada pela oclusão de vasos; pode ocorrer rupturas.
Insônia – Falta de sono, impossibilidade de dormir.
Intradérmico – Dentro da pele.
Intramuscular – Dentro do tecido muscular.
Intranasal – Dentro da cavidade nasal.
Isquemia – Insuficiência local de sangue.
Isquialgia – Dor no quadril.

J
Jejunostomia – Abertura no jejuno através da parede abdominal para
administrar alimentos e líquidos através de uma sonda.

L
Laparoscopia – Exame sobre anestesia que consiste em introduzir aparelho
ótico através de orifício na parede abdominal para inspecionar a pelve.
Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.
Laringéctomia – Retirada da laringe.
Laringoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar a laringe.
Lipotímia – Estado de mal estar, com transpiração abundante, fraqueza
muscular e distúrbios visuais, não produzindo geralmente desmaio.
Litotomia – Incisão cirúrgica de um órgão para remoção de cálculos.
Lobéctomia – Retirada de um dos lobos do pulmão.
Luxação – Separação das superfícies óssea de uma articulação.

M
Mama – Glândula mamária.
Mamilo – Pequena papila, o bico do seio.
Mamoplastia – Correção da mama .
Mastalgia – Dor no seio.
Mastectomia – Ablação da mama.
Mastéctomia – Retirada da mama.
Mastite – Inflamação da mama.
Mastoidectomia – Retirada do músculo mastóide.
Mácula – Mancha rósea na pele, sem elevação.
Melanúria – Eliminação de urina escura.
Melena – Fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue preto
digerido isolado ou misturado com as fezes ás quais ele dá um aspecto de
pixe
Memoftalmia – Hemorragia no olho.
Menarca – Primeira menstruação.
Menorragia – Menstruação anormalmente abundantes e que se prolongam
além da duração habitual.
Menorréia – Fluxo menstrual.
Metrorragia – Hemorragia pelo útero; sangramento fora do período
menstrual.
Miastemia – Fraqueza muscular.
Micção – Expulsão de urina da bexiga pela uretra; ato de urinar.
Midriase – Pupilas dilatadas.
Mioma – Tumor do miométrio.
Mioméctomia – Retirada do mioma.
Miopia – Estado que o individuo ver melhor de perto do que de longe.
Miose – Pupilas contraídas.

N
Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose – Morte dos tecidos localizados.
Nefrectomia – Retirada do rim.
Nefropexia – Fixação do rim.
Nefrostomia – Abertura para colocação de sonda no rim.
Nictalopia – Cegueira noturna.
Nictúria – Micção freqüente a noite.
Nidação – Implantação do blastocisto (embrião com cinco a seis dias) na
mucosa uterina, no endométrio.
Nistagmo – Movimentos involuntários do globo ocular.
Nodulectomia – Retirada de nódulos
Notalgia – Dor na região dorsal.

O
Obeso – Gordo.
Obstipação – Constipação rebelde, prisão de ventre.
Odontalgia – Dor de dentes.
Oligomenorréia – Menstruação insuficiente.
Oligúria – Diminuição da freqüência urinária.
Omalgia – Dor no ombro.
Onfalectomia – Retirada do umbigo.
Ooforectomia – Retirada dos ovários.
Ooforite – Inflamação do ovário.
Operação de Bursh – Levantamento da bexiga.
Operação de Hammsted – Correção de estenose pilórica.
Operação de Manchester – Correção de prolapso uterino
Orquidopexia – Fixação cirúrgica do testículo, em bolsa escrotal.
Orquidotomia – Incisão em testículo.
Orquiectomia – Extirpação dos testículos.
Orquiocele – Hérnia escrotal, tumor testículo.
Orquite – Inflamação dos testículos.
Osteorrafia – Colocação de um fio metálico no osso.
Osteotomia – Cortar o osso, corrigir deformidades e impedir o
aparecimento de desgaste ósseos.
Otalgia – Dor de Ouvido.

P
Palatorrafia / Estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Palpitação – Batimento rápido do coração despertando sensação da
existência deste órgão.
Pancreatéctomia – Retirada do pâncreas.
Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em uma ou várias partes
do corpo, devido a lesões nervosas, motoras ou musculares, com perda ou
não de sensibilidade.
Paresia – Paralisia leva ou incompleta, há diminuição da mobilidade.
Parestesia – Sensação de queimação ou formigamento, diminuição da
sensibilidade por modificação na percepção objetiva.
Parotidectomia – Retiradas da parótida.
Pápula – Elevação eruptiva da pele, pequena e circunscrita, que em geral
termina por descamação.
Pediculose – Infestação por piolhos ou pedículos.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Periocardiocentese – Punção do pericárdio.
Perspiração – Eliminação de vapor de água pela superfície da pele e
pulmões (sudorese)
Petéquias – Pequena mancha de pele, de cor vermelha ou púrpura,
semelhante a picada de pulga; consiste numa hemorragia na pele.
Piloroplastia – Correção do piloro.
Pirose – Sensação de ardência do estômago a garganta.
Piúria – Presença de pus na urina.
Plenitude gástrica – Sensação de estufamento.
Pleuroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a pleura e pulmão.
Pneumatose – Presença de ar ou gases em qualquer ponto do corpo.
Pneumectomia – Retirada do pulmão.
Pneumotórax – Infiltração de ar ou gás na cavidade pleural.
Podialgia – Dor no pé.
Polaciúria – Eliminação urinária freqüente.
Polidispsia – Sede excessiva.
Poliúria – Excessiva eliminação urinária.
Postéctomia – Possibilidade de exteriorização da glande peniana devido
anel prepucial estreito (fimose).
Precordial – Relativo a área torácica que corresponde ao coração.
Proctalgia – Dor no reto.
Proctorragia – Hemorragia retal.
Proctorréia – Escorrimento mucoso pelo ânus.
Prolapso – Queda de órgãos ou vísceras ou desvio de sua posição natural
devido ao afrouxamento físico.
Prostatéctomia – Retirada da próstata.
Prostatite – Inflamação da próstata.
Prostração – Exaustão, grande estafa, esgotamento extremo.
Prurido – Coceira intensa.
Ptialismo – Hipersecreção salivar.
Ptose – Pálpebra caída.
Puérpera – Mulher que acaba de parir.
Pulso filiforme – Pulso mole e muito pequeno.
Pulso intermitente – Pulso em que algumas pulsações não são percebidas
pela mão que apalpa.

Q
Pústula – Elevação cutânea pequena e cheia de pus.

Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois braços.


Queiloplastia – Correção dos lábios.
Queilose – Afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide – Cicatriz; tumoração cutânea; excesso de tecido conjuntivo na
cicatriz, que fica exuberante.

R
Regurgitação – Volta da comida do estômago a boca.
Ressecção – Remoção cirúrgica de uma secção ou segmento de um órgão
ou estrutura corporal.
Retenção urinaria – Incapacidade de eliminar urina.
Retinopexia – Fixação da retina.
Retocele – Protusão de parte do reto.
Retosigmoidectomia – Retirada do reto/ sigmóide.
Retossigmoidoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de
orifício para inspecionar o reto e sigmóide.
Revascularização do Miocárdio – Revascularização do músculo cardíaco.
Rinoplastia – Correção dos defeitos do nariz.
Rinorréia – Coriza, descarga mucosa pelo nariz.
Rinosséptoplastia / Séptoplastia – Correção do septo nasal.

S
Ritidoplastia – Eliminação de rugas da pele.

Safenectomia – Retirada da safena.


Salpingectomia – Retirada das trompas .
Salpingite – Inflamação das tubas uterinas.
Salpingoplastia – Correção da trompa para recanalização.
Sarna – Infestação da pele de mamíferos pôr larvas se insinuam na camada
epidérmica, caracteriza se pôr lesões múltiplas cutâneas, com formação de
vesículas e papulas, acompanhadas de prurido intenso.
Seborréia – Hipersecreção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso.
Sialorréia – Salivação excessiva.
Sialosquiese – Salivação deficiente (boca seca)
Simpatectomia – Retirada dos segmentos selecionados do sistema nervoso
simpático produzindo vaso dilatação.
Sinusectomia – Abertura dos seios da face para drenagem.
Sublingual – Abaixo da língua, via de administração de medicamentos.
Sudorese – Aumento da transpiração.
Supuração – Formação de pus.

T
Talagia – Dor no calcanhar.
Taquicardia – Aceleração das pulsações cardíacas (FC > 110bpm)
Taquipnéia – Movimentos respiratórios acelerado.(FR >24 rpm)
Tarsalgia – Dor no pé.
Tenalgia – Dor no tendão.
Tenorrafia – Sutura do tendão.
Tenotomia – Abertura do tendão.
Timpanoplastia – Correção da membrana do tímpano.
Tireoidectomia – Retirada da tireóide.
Toracocentese – Punção torácica / Drenagem torácica.
Toracoplastia – Correção do tórax.
Toracostomia – Abertura da parede de tórax para drenagem.
Toracotomia – Incisão cirúrgica na parede torácica.
Traqueostomia – Abertura da traquéia com colocação de cânula para
auxiliar a respiração.
Traqueotomia – Abertura de um orifício na traquéia.
Tratamento cirúrgico de Peyroni – Reconstrução da membrana (túnica) do
pênis.
Trepanação – Remoção de um disco de osso ou de outro tecido compacto
por meio de um trépano.
Trombectomia – Retirada dos trombos.
Trombose – Coagulação do sangue nos vasos sanguíneos do
individuo vivo.

U
Ulceração – Formação de úlceras.
Ureterolitotomia – Incisão do ureter para remoção de cálculo.
Ureteropiose – Inflamação purulenta do ureter.
Ureterorretostomia – Criação de uma desembocadura do ureter no reto.
Ureteroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar o ureter.
Ureterostenose – Estreitamento do ureter.
Uretralgia – Dor na uretra.
Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra.
Uretrorréia – Escorrimento anormal proveniente da uretra.
Uretroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a uretra.
Uricemia – Quantidade de ácido úrico no sangue (normal :0,02 a 0,04g por
litro de sangue total.)
Urticária – Doença que apresenta erupção súbita de placas na pele com
forte prurido.

V
Varicocele – Correção de veias dilatadas no escroto.
Varicocelectomia – Extirpação de veias espermáticas dilatadas
acompanhada ou não pela. extirpação de uma parte do escroto.
Vasectomia – Corte e retirada de um segmento do canal deferente.
Vasocontrição – Contração dos vasos com estreitamento do seu canal ou
luz.
Vasodilatação – Dilatação dos vasos sanguíneos.
Veias Varicosas – Veias dilatadas em que as válvulas funcionam mal.
Ventriculoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar o ventrículo cerebral.
Vertigem – Distúrbio neurovegetativo, tontura.
Vesícula – Bexiga pequena; elevação cheia de liquido seroso.
Vulvectomia – Retirada da vulva.

X
Xantorréia – Corrimento vaginal amarelo, acre e purulento.
Xaradérmia – Secura da pele.
Xerasia – Secura exagerada dos cabelos.
Xerofagia – Ingestão habitual de alimentos secos ou dessecados.
Xeromicteria – Falta de umidade nas vias nasais
Xerose – Secura anormal da pele ou mucosa.
Xerostomia – Secura da boca.

Z
Zoantropia – Perturbação mental em que o individuo julga estar
transformado em animal.
Zoolagnia – Atração sexual por animais.
Zoomania – Afeição exagerada por animais.
Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao homem.
Zoopatia – Delírio psicótico em que o paciente acredita ter animais dentro
de si
Zoster – Herpes – Virose que acomete a pele, com formação de vesículas
ao longo do trajeto dos nervos.
Tipos de choques
O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados
tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico,
cardiogênico, obstrutivo e distributivo.

Volume Intravascular
Hipovolêmico
Diminuido

Capacidade de Bombeamento
Cardiogênico Prejudicada

Oclusão de Grandes Vasos


Obstrutivo Sanguíneo

Focos Inflamatórios

Séptico causados por SIRS

Neurogênico
Desequilíbrio

Distributivo Simpático e Parassimpático

Anafilático Reação Alérgica


Exacerbada
Nutrição Enteral e Parenteral

Vias de Acesso
•Sonda Nasogastrica (SNG)
•Sonda Nasoenteral (SNE)
•Sonda por Gastrostomia (GTT)

Conceito
Tratamento destinado a pessoas
•Sonda por Jejunostomia
Complicações
•Diarreia
que não podem ou não conseguem se •Refluxo
alimentar por via oral, visando •Obstipação Intestinal
manter ou recuperar o estado •Obstrução da Sonda
nutricional do indivíduo.

Nutrição Enteral
Contra Indicações
Tipos e Finalidade •Instabilidade Hemodinâmica
•Íleo Séptico Funcional
DIETA HIPERPROTEÍCA: Rica em
•Enterocolite Necrosante suspeita ou
proteína, indicada para pacientes
confirmada;
com necessidade protéica muito
•Pós-operatório de cirurgia abdominal
aumentada, Críticos em UTI e entre
•Sinais Clínicos de doenças intestinal
outros
•Uso de Indometacina.
HIPERCALÓRICAS: Ricas em Calorias,

Cuidados de Enfermagem
indicadas para pessoas diagnosticadas
com desnutrição, Anorexia nervosa,
pré e pós operatórios, etc.
•Lavagem das mãos antes e depois do procedimento
NORMOCALORICAS: Quantidade normal de
•Limpeza com álcool nas junções da sonda e equipo
calorias, indicadas para pessoas diagnosticadas
antes de instalar a dieta;
com doenças neurológicas, Cardiopatias, etc.
•Manter a sonda fica na pele com esparadrapo anti-
COM FIBRAS: Alto teor de fibras, indicada para alérgico
paciente com necessidade de consumir fibras •Não tracionar a sonda enteral
para a regularização do trânsito intestinal e •observar a marcação da sonda diariamente
outras patologias. •Fornecer a dieta sempre com a cabeceira da cama
elevada
PEDIÁTRICAS: Para crianças
•Lavar a sonda com 20ml de água filtrada após dieta
com má absorção, intolerância a
ou medicações
dieta poliméricas, risco de bronco
aspiração, pacientes críticos,
•Após a dieta manter o paciente sentado com a
com função gastroentestinal cabeceira elevada por 30 min ou critério médico
comprometida, etc. •Diluir bem as medicações antes de administrar
•Trocar o equipo da dieta todos os dias (em 24 horas)
Vias de Acesso
•Nutrição Parenteral Periférica(NPP)
•Nutrição Parenteral Total (NPT)

Conceito
É indicada quando o paciente está impossibilitado
Complicações
de usar a via enteral. Sua administração é direto
na veia do paciente, não utilizando o sistema
Complicação predominante é
gastrointestinal para a digestão. É destinada a a Hiperglicemia
pessoas com o trato gastrointestinal
parcialmente ou totalmente comprometido, como
em casos avançados de câncer de estômago e
esôfago.

Nutrição Parenteral
Contra Indicações
Tipos e Finalidade
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL(NPT)
•Pacientes muito desnutridos;
•Pacientes em processos terminais que
OU ACESSO VENOSO CENTRAL: não se beneficiam desta nutrição.
As veias mais utilizadas são, Subclávia, Veia
Jugular Interna e Veia Cava Superior. São
capazes de fazer a diluição total da solução,
pois são de grande calibre, se causar incômodo a
camada interna da veia. Cuidados de Enfermagem
•Pesar o paciente antes da terapia e pelo menos 1 vez por semana
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA (NPP) •Lavar as mãos antes e após o manuseio da NP
•Utilizar epis e técnica asséptica para proceder a instalação da NP
OU ACESSO VENOSO PERIFÉRICO:
•A instalação da NP deve ser feita somente pelo Enfermeiro
Utilizado para complementar a ingestão
•Solicitar a bolsa da NP 2 horas antes do horário da instalação, para que
calórica, aplicada nesses termos quando não é seja retirada da geladeira e permaneça em temperatura ambiente
indicado o repouso total do intestino. •Conferir a integridade da embalagem e o aspecto da solução
•Não adicionar qualquer substância na bolsa de NP
•Manter a NP envolta em capa para proteger da luz
•O equipo deve ser trocado juntamente com a bolsa a cada 24 horas
•Atentar a via de administração para não colocar outras substâncias na
via da NP
•Realiza Glicemia capilar a cada 6 horas
•Verificar temperatura corporal a cada 8 horas no mínimo
•Observar pele e mucosas para detectar sinais de desidratação ou hiper-
hidratação
•Observar presença de sinais de hipoglicemia e Hiperglicemia
•Anotar apresentação de reações adversas ou intercorrências
relacionada a Infusão e comunicar a equipe médica e serviço de
farmácia.
Obstetrícia
Cálculo da idade Gestacional (IG)
Contar número de dias a partir da data da última
menstruação (DUM) ou ultrassonografia obstétrica até a
data da consulta. Resultado é dividido por 7, referente aos
dias da semana.

Fórmula :
Números de Semanas
DUM ou USG (em dias)
Gestacional
+
Data da Consulta
7

Data Provável do Parto (DPP)


*REGRA DE NAEGELE

•Data da DUM ou USG obstétrica.


•Identificar o mês: para janeiro, fevereiro e março:
soma-se 7 aos dias e soma-se 9 ao mês. O ano
permanece igual. Para os demais meses, soma-se
7 aos dias, subtrai 3 ao mês e soma-se 1 ao ano.

*REGRA DE WAHL (APLICADA APENAS PARA PRIMIGESTAS)

•Data da DUM ou USG obstétrica.


•Identificar o mês: para janeiro, fevereiro e março:
soma-se 10 aos dias e soma-se 9 ao mês. O ano
permanece igual. Para os demais meses, soma-se
10 aos dias, subtrai 3 ao mês e soma-se 1 ao ano.

Frequência das consultas


•Até a 28° semana: mensais
•de 28° a 36° semanas: quinzenais
•Após 36° semanas: semanais
Rotina da Consulta
1- Pesar
2- Aferir pressão arterial
3- Exame das mamas
4- Pesquisar edemas (pernas, face e região
lombar)
5- Palpação obstétrica
6- Medir altura uterina
7- Registrar a movimentação fetal
8- Ausculta cardiofetal (após 12 semanas)
9- Apresentação fetal (em especial após 36
semanas)
10- Refazer a classificação de risco
gestacional.

Altura Uterina
Técnica de palpação: Mede-se da sínfise púbica até a
ponta mais alta do fundo uterino.

Trimestres Gestacional
Exames Trimestrais na Gestação
1° TRIMESTRE

•Teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites


B e C.
•Hemograma completo
•Tipagem sanguínea
•Glicemia em jejum
•Sumário de urina e urocultura
•Parasitolófico de fezes
•Toxoplasmose (IgM e IgG)
•HBSAg e Anti HBC
•TSH
•HTLV
•Citomegalovírus (IgG e IgM)

2° TRIMESTRE

•Teste rápido para sífilis


•Toxoplasmose
•Citomegalovírus
•Glicemia em jejum
•Sumário de urina e urocultura
•Coombs indireto (se Rh negativo)

3° TRIMESTRE

•Teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites


B e C.
•Hemograma completo
•Urocultura e sumário de urina
•Cultura de Streptococcus Agalactiae

Prescrição para Gestante


•Sulfato ferroso: 40mg por dia. Tomar 40
minutos antes do almoço.
•Ácido fólico: 0,2 mg/ml - 40 gotas por dia.

Obs: As apresentações em comprimidos, tomar


um comprimido por dia.
Hipertensão Gestacional
•Hipertensão crônica: pressão elevada antes de
20 semanas de gestação, sem proteinúria.
•Hipertensão gestacional: Pressão elevada
após as 20 semanas de gestação, sem
proteinúria.
•Pré-eclampsia: Disfunção de órgãos maternos
e uteroplacentário + Hg e/ou proteinúria
presente com níveis > 300mg/24h.
•Eclampsia: Pré-eclampsia severa + elevação
de enzimas hepáticas + plaquetopenia +
hemólise.

Diabetes Gestacional
PRIMEIRA CONSULTA: Medir glicemia em jejum

Se o resultado for <90mg/dL, deve-se:


• Repetir o exame após a 20° semana de gestação

Se o resultado for >90mg/dL:


•Positivo para diabetes Gestacional

EXAME NA 20°SEMANA DE GESTAÇÃO:

Se o resultado permanecer <90mg/dL:


•Negativo para diabetes Gestacional

Se o novo resultado for >90mg/dL:


•Positivo para diabetes Gestacional

Períodos do Parto
•Dilatação: trabalho ativo de parto. Contrações
ritmadas e regulares.
•Expulsivo: período de passagem do feto pelo
diafragma vulvoperineal.
•Delivramento/dequitação: expulsão dos
anexos fetais.
•Greenberg: Primeira hora após saída dos
anexos fetais (monitorar sinais vitais e
sangramento).
Cuidados Imediatos e Mediatos ao RN
•Secar o RN e colocá-lo em campo estéril e
aquecido sob calor radiante.
•Se necessário aspirar vias aéreas.
•Clampeamento do cordão umbilical.
•Realizar a credeização: Nitrato de prata a 1%, 1
gota em cada olho.
•Identificar RN com braçadeira com nome da
mãe no tornozelo.
•Administrar vitamina K: 1mg por via IM.
•Mensurar altura, perímetros e peso ao nascer.

Exames para o RN
TESTE DO PEZINHO:

Feito entre o 2° e 5° dia de vida


Detecta: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito,
Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias,
Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita e
Deficiência de Biotinidase.

TESTE DA LINGUINHA:

Realizado com o objetivo de diagnosticar e indicar


Analisa se tem alteração no frênulo

TESTE DA ORELHINHA:

Auxilia na identificação de problemas Auditivos

TESTE DO OLHINHO:

Detecta precocemente uma série de doenças


oculares, como: retinoblastoma, catarata infantil,
glaucoma ou estrabismo.
Realizado a partir do 2° dia de vida.

TESTE DO CORAÇÃOZINHO:

Mede a oxigenação e batimentos cardíacos do RN para


diagnosticar possíveis alterações congênitas.
Realizado nas primeiras 24h ou 48 horas de vida.
Calendário Vacinal Infantil

Ao Nascer
BCG: contra Tuberculose
HEPATITE B: contra hepatite Bb
2 Meses
1° PENTAVALENTE: contra difteria, tétano, coqueluche,
hepatite B, e infecção pela bactéria haemophilos
influenzae B
1°VIP: contra pólio
1°PNEUMOCÓCICA 10: contra pneumonia, otite,
meningite causada pela bactéria pneumococo
1°ROTAVíRUS:contra diarréia pelo rotavírus

3 Meses
1° MENINGOCÓCICA C:contra doenças causadas pela
bactéria neisseria meningitidis do sorogrupo C

4 Meses
2°PENTAVALENTE: contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, e
infecção pela bactéria haemophilos influenzae B
2°VIP: contra pólio
2°PNEUMOCÓCICA 10: contra pneumonia, otite, meningite causada pela
bactéria pneumococo
2°ROTAVíRUS:contra diarréia pelo rotavírus
5 Meses
2°MENINGOCÓCICA C:contra doenças causadas pela
bactéria neisseria meningitidis do sorogrupo C

6 meses
3°PENTAVALENTE: DTP+Hib+Hep B
3°VIP

9 Meses
FEBRE AMARELA

12 Meses
REFORÇO PNEUMOCÓCICA 10
REFORÇO MENINGOCÓCICA C
TRÍPLICE VIRAL: contra sarampo caxumba e rubeola

15 Meses
1°REFORÇO DTP
1°REFORÇO VOP: vacina oral contra pólio
HEPATITE A

4 Anos
2°REFORÇO DTP
2°REFORÇO VOP
2°VARICELA
Vacinas
Virais Bacterianas
TRIPLICE VIRAL BCG
FEBRE AMARELA DTP
VARICELA DTPA
INFLUENZA DT
HPV PNEUMO 10
HEPATITE A PNEUMO 23
HEPATITE B MENINGOCÓCICA C
VIP MENINGICÓCICA
VOP MENINGICÓCICA ACWY

Vias de ADM e quantidade


da dose das Vacinas
Oral
VOP= 2 gotas
Intradérmica
BCG=0,1ml a 0,05ml
ROTAVÍRUS= 1,5ml

Intramuscular
PENTAVALENTE= 0,5ml
Subcutânea
FEBRE AMARELA= 0,5ml
PNEUMOCÓCICA= 0,5ml TRIPLICE VIRAL= 0,5ml
VIP= 0,5ml VARICELA= 0,5ml
HEPATITE A e B= 0,5ml
MENINGOCÓCICA= 0,5ml
INFLUENZA= 0,25 ou 0,5ml
HPV= 0,5ml
DTP/DT/DTPA= 0,5ml
COVID 19= 0,5 ml
RAIVA= 0,5 ml
Calendário Vacinal
Adolescente
09 a 14 Anos (Meninas)
HPV - 2 doses com seis meses de intervalo
11 a 14 Anos (Meninos)
HPV - 2 doses com seis meses de intervalo
11 a 14 Anos
Meningocócica C (dose única ou reforço)
10 a 19 Anos
•Hep.B - 3 doses de acordo com situação vacinal
•Febre amarela - dose única (se nunca tiver sido
vacinado)
•Tríplice viral - 2 doses (a depender da situação
vacinal)
•Pneumo 23 - 1 doses (a depender da situação
vacinal)
•Dupla Adulto - reforço a cada 10 anos

Calendário Vacinal Gestante


•Hep.B - 3 doses de acordo com situação vacinal
•Dupla Adulto (DT)- reforço a cada 10 anos
•dTpa - Uma dose a cada gestação a partir da 20ª
semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias
após o parto
Calendário Vacinal
Idoso
•Hep.B - 3 doses de acordo com situação vacinal
•Febre Amarela - dose única (verificar situação
vacinal)
•Dupla Adulto (DT)- reforço a cada 10 anos
•Pneumocócica 23 valente - está indicada para
grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 e
mais não vacinados que vivem acamados e/ou
em instituições fechadas.

Aprazamento de Enfermagem
Possuí Validade de 24 horas
2/2h: 8-10-12-14-16-18-20-22-24
4/4h: 10-14-18-22-02-06
6/6h: 12-18-24
8/8h: 8-16-24
12/12h: 10-22
24/24h: 1x ao dia

OBS 1: Sempre arredondar os horários

OBS 2: Ao aprasar existem diversas variáveis que podem


interferir na definição do horário. Não utilizar essa regra
sem levar em consideração fatores como: interações
medicamentosas, pacientes dialítico e muitos outros. O
plano terapêutico deverá ser individualizado.
Preparo do Corpo Após a Morte

Objetivo:
•Cuidar do corpo deixando-o limpo e identificado;
•Evitar eliminação de flatos, secreções, sangue e
mau odor;
•Preservar a imagem.

Materiais:
•Luvas se procedimento;
•Gaze;
•Atadura crepe;
•Esparadrapo;
•Tesoura ou bisturi;
•Sistema de aspiração montado, se necessário;
•Pinça longa;
•Fita adesiva;
•Tiras (2) de esparadrapo com os dados de identificação do
cliente, constando: nome
completo, registro geral, data e horário do óbito, setor e/ou
Serviço, assinatura do
responsável pelo preparo do corpo;
•Recipiente para o descarte dos materiais;
•Hamper;
•Papel toalha;
•Bacia com água e sabão;
•Algodão Hidrófilo;
•Frada descartável;
•Bandeja e Biombo;
•Lençol de óbito;
•Caneta esferográfica;
•Formulário de modificação de óbito;
•Material para desinfecção terminal do leito.
Procedimento:
1. Desligar todos os aparelhos e/ou equipamentos que por ventura estejam ligados ao paciente;
2. Higienizar as mãos;
3. Reunir os materiais necessários e encaminhá-los ao leito;
4. Checar se o médico constatou o óbito por escrito;
5. Observar a hora e relatar no registro de enfermagem;
6. Preparar duas identificações (esparadrapo ou fita adesiva) constando: nome, registro,
enfermaria, leito, data e hora do óbito e nome do responsável pelo preparo do corpo;
7. Preencher o formulário de notificação de óbito em duas vias. No caso do óbito ocorrer em
horário comercial encaminhar a 1ª via ao Serviço Social, para que este faça comunicado do
óbito ao responsável pelo paciente. No caso do óbito ocorrer fora do horário comercial o
enfermeiro responsável deverá realizar o comunicado do óbito aos responsáveis através do
contado telefônico solicitando aos familiares que compareçam ao hospital portando
documento oficial do paciente com foto. Em ambos casos a 2ª via da notificação de óbito
deverá ser anexada ao prontuário;
8. Colocar biombo para preparar o corpo com privacidade;
9. Calçar as luvas de procedimento;
10. Elevar a cabeceira do leito a 30º graus para evitar a mudança de coloração da face por
acúmulo de sangue;
11. Remover todos cateteres, drenos e cânulas;
12. Caso o paciente utilize prótese dentaria retirar a mesma identificar e entregar a família
devidamente protocolada;
13. Realizar tamponamento, com algodão, nos orifícios onde possam haver drenagem de
líquidos;
14. Realizar curativos oclusivos em sitos de punção, local de retirada de drenos e em feridas;
15. Higienizar o corpo caso haja necessidade;
16. Posicionar mãos, pés, pálpebras e queixo, utilizando atadura crepe;
17. Colocar primeira identificação no tórax do paciente, fechar o lençol de óbito com fita adesiva e
colar a segunda identificação sobre o lençol;
18. Retirar as luvas;
19. Higienizar as mãos;
20. Retirar os EPIs;
21. Realizar contato telefônico com ao responsável pela capela mortuária e solicitar que retire o
corpo;
22. Reunir e entregar os pertences a família, caso esteja algum familiar presente. Se não, deixar
os pertences devidamente identificados para serem entregues posteriormente;
23. Recolher e dar o destino adequado aos materiais;
24. Proceder às anotações de enfermagem, constando todos os dados relacionados ao óbito.

Resultados esperados Atenção a


pontos importantes
#Preservar a aparência natural
do corpo;
#Evitar a saída de gases, odores #Evitar comentários desnecessários e
fétidos, sangue e excreções. manter atitude de respeito ao corpo;
#Conferir o nome completo tomado
cuidado com homônimos.
Anotações
Anotações
Anotações
Anotações
Anotações
Anotações
Anotações
Anotações
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