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ECG

Na Emergência e UTI o que a


Enfermeira deve saber?
Conhecer o ECG Típico Normal

Frequência Cardíaca Normal.


O Rítmo Sinusal Padrão.
Formato das Ondas: “P”; “QRS”; “T” nas
respectivas derivações (positivas, negativas).
Relação entre as diversas ondas.
Amplitude e duração das ondas.
Distância ou tempo entre as ondas.
Questões a serem respondidas
enquanto se registra e analiza o ECG
Qual a suspeita diagnóstica do paciente?
Qual o quadro clínico do paciente?
– Tem dor torácica?; PA; FC; Característica do
pulso, Respiração, etc.
O paciente já é Cardiopata?, Pneumopata?
ou tem outra patologia?
Trouxe ECG prévio?
O ECG prévio já é alterado? Qual a
alteração?
Fluxograma Passo-a-Passo para
Análise do ECG
A frequência cardíaca é normal?
Tem onda “P”?
A frequência de “P” e “QRS” são iguais?
Existe relação entre “P” e “QRS” ?
A distância entre o “P” e o “QRS” é:
– Aumentada?
– Constante?
– Variável?
O “R-R” é constante ou variável
O “QRS” é estreito ou alargado?
Existe batimentos extras?
Análise do ECG
FC Distúrbios
Rítmo Arritmias Segmento S-T
60 – 100 bpm da Condução A-V

Atrial Atrial
BAV 1º grau
Sinusal Bradicardias Sinusal Supradesnível
BAV 2º grau
Juncional Taquicardias Juncional Infradesnível
BAV 3º grau
Ventricular Ventricular
Infarto agudo do miocárdio

Presença de importante supradesnivelamento


do ponto J, e do segmento ST, > 1mm, em mais
de uma derivação contígua, com convexidade
superior, nas derivações que exploram a área
do infarto.

Obs.: É preferível usar a terminologia


eletrocardiográfica de “corrente de lesão
subepicárdica na área...” do que “infarto agudo
do miocárdio na área...”.
Localização do Infarto Agudo do
Miocardio
Anterior :
– Ântero-septal ( V1, V2, V3, V4 )
– Ântero-lateral (V4, V5, V6, D1 e aVL)
– Lateral (V4, V5, V6)
– Lateral alta (D1 e aVL).
– Anterior extensa (V1 a V6 e em D1 e aVL)
Inferior: (D2, D3, e aVF)
Infarto de VD: ( V1, V3R, V4R, V5R e V6R)
Dorsal: (V7 e V8 com imagem recíproca em
V1, V2 e V3)
Infarto de ventrículo direito

Supradesnivelamento do segmento ST em
derivações precordiais direitas ( V1, V3R,
V4R, V5R e V6R), particularmente com
elevação do segmento ST superior a 1mm
em V4R. Geralmente este infarto associa-
se ao infarto da parede inferior do
ventrículo esquerdo.
Diagnóstico Diferencial do Infarto
do Miocárdio
Síndrome da repolarização precoce:
Supradesnivelamento do segmento ST, a partir do início da
fase descendente da onda R, com concavidade superior,
preferencialmente nas derivações precordiais, acompanhada
de bradicardia sinusal.

Pericardite:
Supradesnivelamento do segmento ST, que se inicia na
porção média da fase descendente da onda R, com
concavidade superior, em várias derivações, em jovens, com
histórico de síndrome fébril e na ausência da onda Q.
Distúrbios Eletrolíticos
Hiperpotassemia
– onda T apiculada e de base estreita
– redução do intervalo QTc
– distúrbio de condução intraventricular (QRS
alargado)
Hipopotassemia
– aumento da amplitude da onda U
– depressão do segmento ST e da onda T
– aumento do intervalo QTU
Distúrbios Eletrolíticos

Hipocalcemia
– aumento da duração do segmento ST
– aumento do intervalo QTc
Hipercalcemia
– encurtamento do segmento ST
DPOC
Orientação do SÂP próximo de + 90º e de
voltagem = ou > 2,5mm (P pulmonale)
Diminuição da amplitude dos complexos
no ECG (efeito dielétrico)
Desvio do eixo do complexo QRS para
direita.
Desvio da zona de transição precordial do
QRS para a esquerda
Embolia Pulmonar

Morfologia S1Q3T3
Desvio agudo do eixo de QRS para direita
BRD transitório
Taquicardia sinusal
Hipotireoidismo

Bradicardia
Baixa voltagem generalizada de todas as
ondas (efeito dielétrico)
Injúria Aguda Do Sistema Nervoso
Central

Ondas T negativas gigantes, simulando


isquemia subepicárdica (onda T cerebral)
Aumento do intervalo QTc
Reversibilidade das alterações
Troca De Posicionamento Dos
Eletrodos

a) Braços trocados entre si:


D1 negativo e aVR positivo
b) Eletrodo da perna direita trocado por
um dos braços:
amplitudes de onda pequenas em D2 (braço
direito) ou D3 (braço esquerdo)
c) Troca de eletrodos precordiais:
alteração da progressão normal da onda R de V1
a V6
Distúrbios do Rítmo
e Condução
Fluxograma Passo-a-Passo para
Análise das Arritmias
A frequência cardíaca é normal?
Tem onda “P”?
A frequência de “P” e “QRS” são iguais?
Existe relação entre “P” e “QRS” ?
A distância entre o “P” e o “QRS” é:
– Aumentada?
– Constante?
– Variável?
O “R-R” é constante ou variável
O “QRS” é estreito ou alargado?
Existe batimentos extras?
Arritmias Quanto à Frequência de “P”

Taquicardia Paroxística Supra Ventricular:


150-250 bpm
Flutter Atrial: 250-350 bpm
Fibrilação Atrial: > 350 bpm

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