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Sejam Bem-Vindos!

Enfº Esp.WOLBER HERNANDES

Graduado em Enfermagem – UNIT;

Especialista em Enfermagem em Nefrologia – UNIASSELVI;

Especialista em Enfermagem em Cardiologia- UNIT;

Professor e Palestrante;
Presidente e Responsável Técnico da Empresa de
Capacitação na área da Enfermagem; WH Capacitações.
Mais informações siga o Instagram : @WH Capacitações
Hipertensão Arterial
Hipertensão Arterial

O QUE É PRESSÃO ARTERIAL?


Pressão Arterial (PA)

É a tensão que é gerada na parede das artérias resultado


da contração do coração a cada batimento e da
contração dos vasos quando o sangue por eles passa. Esta
pressão é necessária para que o sangue consiga chegar
aos locais mais distantes, como, por exemplo a extremidade
dos pés.
Hipertensão Arterial

MUSCULO CARDÍACO SANGUE

PAREDES DOS VASOS


Hipertensão Arterial

Dados Epidemiológicos:
✔ É um grave problema de saúde pública no Brasil e no
mundo;

✔ Sua prevalência (Brasil):


22% a 44% para adultos;
mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos ;
75% em indivíduos com mais de 70 anos.
Anatomia e Fisiologia
Cardíaca
Anatomia e Função

❖ Coração

Órgão muscular oco, localizado no centro do tórax (mediastino) e


repousa sobre o diafragma

O coração bombeia o sangue para os tecidos, suprindo-os com oxigênio


e outros nutrientes
Anatomia e Função
A ação de bombeamento do coração é realizada pela
contração e relaxamento rítmicos de sua parede muscular.

Movimentos

Sístole- contração - ejeta o sangue para outros compartimentos.

Diástole- relaxamento - enchimento dos ventrículos.


POSIÇÃO ANATÔMICA
Anatomia e Função
Anatomia e Função

O coração é composto por 3 camadas:

Endocárdio – camada interna, formado por tecido endotelial e


reveste o interior do coração e as valvas;

Miocárdio – camada média, composta por fibras musculares e é


responsável pela ação de bombeamento;

Pericárdio – camada externa.


Compartimentos Cardíacos
✔ Há 4 câmaras cardíacas:

Átrio Direito e Esquerdo (câmaras superiores);

Ventrículo Direito e Esquerdo (câmaras inferiores).


Pequena e Grande Circulação
Para melhor compreensão
Válvulas Cardíacas.

As quatro valvas do coração possibilitam que o sangue em apenas


um sentido. Elas são compostas por finas lâminas de tecido fibroso,
abrem e fecham em resposta à movimentação do sangue e as
alterações da pressão das câmaras. Existem dois tipos de Valvas:
ATRIOVENTRICULARES (AV) E SEMILUNARES .
Agora Ficou Fácil

A aorta transporta sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do


coração para os diversos tecidos do corpo;
As veias cavas (superior e inferior) transportam sangue não oxigenado
dos tecidos do corpo para o átrio direito do coração;
As artérias pulmonares transportam sangue não oxigenado do
ventrículo direito do coração até os pulmões;
As veias pulmonares transportam sangue oxigenado dos pulmões até o
átrio esquerdo do coração.
Síndrome Coronariana
Aguda (SCA).

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).


IAM

Principal causa de morbimortalidade no mundo;

Segundo a OMS 17 milhões de mortes por ano no mundo são decorrentes das
síndromes coronarianas;

O infarto agudo do miocárdio é a oclusão parcial ou total das coronárias;

Patologia de extrema gravidade evolui para insuficiência cardíaca, choque


cardiogênico e PCR;
Fisiopatologia da SCA

Fatores de risco:

✔ Tabagismo

✔ Obesidade

✔ Sedentarismo

✔ Hipertensão

✔ Oclusão parcial da artéria: angina instável ou ✔ Diabetes


IAM sem supradesnivelamento de ST

✔ Oclusão total da artéria: IAM com


supradesnivelamento de ST
Angina estável

Dor de intensidade moderada, também descrita como “desconforto


passageiro;

Duração em media de 20 minutos;

Estreitamento aterosclerótico;

Surge ao esforço, emoção e temperaturas muito baixas;

Melhora com repouso e/ou nitratos.


Tratamento ao chegar com
sintomatologia de IAM
M onitorização

O xigênio se saturação < 90%

V eia

E letrocardiograma
Angina instável

Apresenta dor mais intensa, por mais 20 min;

Não diminui com repouso e nem uso de nitratos;

Essa é uma condição muito perigosa, que requer tratamento de


emergência;

Elevações nos marcadores bioquímicos de dano miocárdico;

Tratamento reperfusão cirúrgica (CATETERISMO).


Tratamento após diagnosticar IAM

MOVE + ENZIMAS CARDÍACAS + MONAB + CATETERISMO

M orfina
O xigênio se <90%
N itrato ( perguntar se tomou estimulante sexual)
A as
B etabloqueador
E statina
C opidogrel
Infarto agudo do miocárdio

História clínica de desconforto intenso precordial;

Alterações no traçados de ECG


✔ supradesnivelamento seguimento de ST,
✔ infradesnivelamento do seguimento ST,
✔ bloqueio de ramo

Necrose de células miocárdicas.


TEMPO É MÚSCULO!!!
Eletrocardiograma

Ponto J
Sinais e Sintomas
Precordialgia;

Dispneia;

taquicardia

Irradiação da dor para MSE e/ou mandíbula;

Desconforto epigástrico (queimação, náuseas e vômito),

Sudorese;

Pele fria e pegajosa;

Tontura e síncope.
Locais da dor
FISIOPATOLOGIA DO I.A.M
Redução do fluxo sanguíneo – artéria coronária

Destruição permanente de uma área do miocárdio

Devido a ruptura da placa e formação de trombo

Oclusão completa da artéria

Vasoespasmo de uma artéria

Diminuição do suprimento sanguíneo


Causas

Estreitamento da artéria (arteriosclerose);

Obstrução por trombos;

Choque hemorrágico.
Infarto Agudo do Miocárdio

CHOQUE HIPOVOLÊMICO COMO CAUSA


Células privadas de oxigênio

Isquemia

Lesão celular

Infarto
Diagnóstico

Histórico do paciente( sinais clínicos dele no momento)

Eletrocardiograma;

Exames laboratoriais ( enzimas cardíacas)

Ecocardiograma;
Atentar para as enzimas e
Biomarcadores Cardíacos.
CK-MB ( CREATININA CINASE)
Enzima cardíaca específica;
Aumenta somente quando há lesão;
Aumento em poucas horas;
Valor máximo em 24h após os sintomas.

TROPONINA
Proteína cardíaca;
Poucas horas durante o IM;
Permanece elevado por 3 semanas;
Detectar uma lesão recente do miocárdio.
Cuidados de Enfermagem
Tranquilizar o paciente e monitorar a sua ansiedade;

Verificar SSVV a cada 2h;

Atentar para padrão respiratório;

Orientar quanto à dieta adequada;

Proporcionar um ambiente tranquilo para ele repousar;

Realizar Balanço Hídrico;

Atentar para estado mental;

Administrar medicações prescritas para aliviar a dor;

Administrar oxigênio se necessário <90%.


Insuficiência Cardíaca
Congestiva
Insuficiência Cardíaca Congestiva – (ICC)
É uma síndrome clínica que resulta de distúrbios cardíacos estruturais
ou funcionais que comprometem a capacidade dos ventrículos de
serem preenchidos ou ejetar sangue.

Atualmente a IC é reconhecida como uma síndrome clínica


caracterizada por sinais e sintomas de sobrecarga de líquido e
perfusão tissular inadequada. A sobrecarga de líquidos e a diminuição
da perfusão tissular ocorrem quando o coração não um débito
cardíaco (DC) suficiente para atender aa demandas do corpo de
oxigênio e nutrientes.
Causas da ICC
Miocardiopatia;

Hipertensão arterial;

Infarto agudo do miocárdio – I.A.M;

Valvopatias.
Insuficiência Cardíaca Direita – I.C.D

Quando o ventrículo direito se torna insuficiente, predomina a


congestão no tecidos periféricos e nas vísceras.

Isso ocorre porque o lado direito do coração não consegue


ejetar sangue de modo efetivo e não consegue acomodar todo
o sangue que retorna para ele a partir da circulação venosa.
Sinais e sintomas da ICC Direita

Edema de M.M.I.I;

Hepatomegalia;

Ascite;

Dor abdominal;

Distensão Jugular;
Diagnóstico

Ecocardiograma;

Clínica do paciente.
Insuficiência Cardíaca Esquerda – I.
C.E

Ocorre congestão pulmonar quando o ventrículo esquerdo não


consegue bombear efetivamente o sangue para fora do ventrículo
e para a aorta e a circulação sistêmica . O sangue se acumula no
pulmão.

O aumento do volume sanguíneo diastólico final ventricular


esquerdo aumenta a pressão diastólica final ventricular esquerda,
que diminui o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo durante a diástole.
Sinais e Sintomas

Dispnéia e cansaço;

Ortopnéia paroxística noturna;

Tosse;

Saturação baixa de O2;

Ruídos adventícios;

Diminuição do débito cardíaco;

Oligúria;
Sinais e Sintomas

Ansiedade e agitação;

Cianose;

Síncope;

Edema agudo de pulmão.


Diagnóstico

Ecocardiografia;

Clínica do paciente.
Assistência/Cuidados de enfermagem

Aliviar os sintomas;

Melhorar da função cardíaca pré carga e pós carga;

Promoção de um estilo de vida que conduz à saúde cardíaca;

Terapia medicamentosa ( diuréticos);

Repouso;
Assistência/Cuidados de enfermagem

Realizar Controle do peso diário;

Realizar balanço hídrico;

Orientar quanto à importância da dieta;

Verificar SSVV;

Manter o paciente em Fowler;

Administrar oxigênio se prescrito.


Disfunções
Cardiocirculatórias
Endocardite
Processo infeccioso do endocárdio que leva a destruição dos
tecidos.

Classifica-se em:

Endocardite Reumática (Febre Reumática;

Endocardite Infecciosa.
Endocardite Reumática

A febre reumática é uma doença que pode comprometer as


articulações, o coração, o cérebro e a pele e não tem cura.

É resultado de uma faringite causada pela bactéria streptococcus .

Acomete em grande maioria crianças, e tem início de 4 a 8


semanas após a infecção.
Sinais e sintomas da febre
reumática
Amidalite;

Febre maior que 38° C;

Petéquias em palato e úvula;

Ausência de tosse ou secreção.


Profilaxia( tratamento) da febre
reumática
Tratamento: penicilina – dose única ( caso seja detectado a doença
em até mais ou menos 1 mês a 2 meses).

E caso não seja diagnosticada a doença , após 4 a 8 semanas a


pessoa estará infectada e o seu tratamento será:
Penicilina a cada 15 dias nos primeiros 2 anos do surto da doença e
após os 2 anos penicilina a cada 21 dias para o resto da vida.

Penicilina = Benzetacil.
Endocardite Infecciosa
Infecção das válvulas e da superfície endotelial do coração
causada por invasão de microorganismos.

Ocorre habitualmente em pessoas com próteses valvares


cardíacas dispositivos cardíacos ( ex: marca-passo) ou defeitos
cardíacos estruturais ( ex: valvopatias).

É mais comum em pessoas idosas.


Fatores de Risco
Distúrbios valvares cardíacas ou material protético utilizado para
reparo de valva cardíaca.

Implantação de dispositivos cardíacos ( ex: marca-passo,


desfibrilador cardioversor .

Histórico de endocardite bacteriana ( mesmo sem cardiopatia).

Idosos .

Cardiopatia congênita .
Fatores de Risco

Abuso de drogas intravenosas.

Colocação de body piercings ( especialmente orais, nasais e nos


mamilos.

Uso de hemodiálise .
Sinais e Sintomas

Calafrios;

Mal-estar;

Febre;

Sudorese;

Cardiomegalia;

Sopros cardíacos.
Complicações

Insuficiência ventricular direita e/ou esquerda .


Diagnóstico

Exames laboratoriais( hemocultura);

Exame físico;

Ecocardiograma.
Tratamento

Tratamento Clínico:

✔ Antibioticoterapia – erradicar o mecanismo invasor;

Tratamento Cirúrgico:

✔ Não responde aos medicamentos;

✔ Endocardite de prótese valvar. ( mecânica ou biológica).


Miocardite

Doença inflamatória que compromete o miocárdio, ocorrendo


a degeneração das próprias fibras musculares dificultando o
correto batimento cardíaco.
Pericardite

Inflamação do pericárdio, que é um saco membranoso que


reveste o coração. Menos invasivo, consequentemente mais fácil
de curar. Pode ser causada por diversos agentes; fungos,
bactérias, vírus.
Sejam Bem-Vindos!
DISFUNÇÕES URINÁRIAS

ENFºEsp. Wolber Hernandes


Revisão Anatômica e Fisiológica do
Sistema Renal
A urina é formada pelo rim e flui através de
outras estruturas para ser eliminada do corpo.
Revisão Anatômica e Fisiológica do
Sistema Renal

Ureteres unem os rins a bexiga


A bexiga tem a capacidade de armazenar
400 a 500 ml de urina que será posteriormente
eliminada através da uretra.
Revisão Anatômica e Fisiológica do
Sistema Renal

Localizado na região retroperitoneal;

O direito é menor que o esquerdo;


Revisão Anatômica e Fisiológica do
Sistema Renal
Responsável pela formação da urina;

Quando a taxa de filtração glomerular for inferior a


15ml/min será necessário um terapia substitutiva;
Revisão Anatômica e Fisiológica do
Sistema Renal
O glomérulo e os túbulos (98%) são
responsáveis pela filtração;

O filtrado segue o trajeto pelos tubos, que


são responsáveis pela reabsorção antes de
ser excretado.
QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DOS RINS?

Filtrar o sangue para eliminar substâncias


nocivas ao organismo
Controlar o equilíbrio hidroeletrolítico
Controlar o mecanismo ácido-básico, mantendo
o pH sanguíneo constante
Controlar a pressão arterial
Realizar excreção de substância e medicações
Produzir hormônios e vitaminas:
-Renina
-Eritropoietina
-Vitamina D (calcitriol)
O QUE É INSUFICIÊNCIA RENAL?

É a perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica.


-Aguda: Perda rápida de função renal, com causa definida, tempo e
gravidade variáveis podendo ser reversível na maioria dos casos, ou não.
Causas da IRA:
Hipovolemia;

Hipertensão;

Insuficiência cardíaca;

Obstrução do rim ou do trato urinário inferior por tumor, trombo ou


cálculo/Obstrução das artérias e veias renais.

MEDICAMENTOS

OBS: Quando ocorre diminuição do fluxo sanguíneo


-Crônica: Perda lenta, progressiva e
irreversível da função do rim, levando à
falência da função dos rins e
necessidade de diálise ou transplante.
QUEM TEM RISCO?

Todos, mas principalmente:


-Hipertensos
-Diabéticos
-Obesos
-Tabagistas
-Histórico familiar de DRC
-Histórico de Doença Cardiovascular
-Idoso
Quais são os sintomas da DRC?

Fraqueza
Fadiga
Edema
Anemia
Vômitos e diarreias
Perda de peso
Perda de apetite
Hálito de urina
COMO PREVENIR a DRC?
Beber água
Manter uma dieta equilibrada
Realizando a prevenção( verificando
sempre a P.A e a Glicemia)
Praticar exercício físico regular
Não beber/fumar
Não usar medicamentos sem
orientação médica: antiinflamatórios
(nefrotoxicidade)
Realizar consultas médicas regularmente
Diagnóstico:
Exame de urina( creatinina)
Exame de sangue(creatinina)
USG
TIPOS DE TRATAMENTO da DRC:

Conservador
Terapia de substituição renal
TRATAMENTO CONSERVADOR:

● Consultas regulares com nefrologista


● Medicações
● Dieta
- Aumento de ingesta hídrica
- Redução de proteínas e sódio
TERAPIAS DE SUBSTITUIÇÃO RENAL

Diálise peritoneal
Hemodiálise
Transplante
DIÁLISE PERITONEAL
Consiste em um processo de filtração do
sangue com remoção de água e toxinas
urêmicas, através de uma membrana
semipermeável natural chamada de peritônio.

Realizada diariamente em casa


Paciente e família treinados por equipe
especializada em casa
HEMODIÁLISE
É um procedimento através do qual uma máquina limpa
e filtra o sangue, ou seja, remove substâncias tóxicas e o
excesso de líquido acumulado no sangue e tecido do
corpo na decorrência da falência renal.

Prescrito pelo nefrologista


Geralmente três vezes na semana
Geralmente quatro horas de duração
TRANSPLANTE RENAL
Implante de um rim saudável
-Doador vivo
-Doador falecido

•Necessário realização de exames prévios, incluindo de


compatibilidade

•Desde 2012, não há equipe de transplante em Sergipe.


A DOENÇA RENAL É COMUM?

Mais frequente do que se imagina:


Presente em 10% da população mundial
Cerca de 122.000 pessoas fazem diálise no Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 87,2% do
custo total da terapia de substituição renal (TSR).
A taxa de mortalidade anual desses pacientes é de 15,2%
70% dos pacientes em diálise descobrem a doença renal
tardiamente
Metade da população mundial acima de 75 anos tem DRC
Mulher: 1 em 4 mulheres
Homem: 1 em 5 homens
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM(cuidados)

Realizar balanço hídrico;


Monitorar SSVV, principalmente a P.A
Monitorar sinais de anemia
Orientar sobre a dieta
Realizar ausculta pulmonar
Pesar o paciente
Encorajar o paciente para a correta adesão ao
tratamento.
CÁLCULO RENAL / UROLITÍASE

Ou pedras nos rins, são formações


endurecidas nos rins ou nas vias urinárias,
resultantes do acúmulo de cristais existentes
na urina.
CAUSAS
Volume insuficiente de urina, ou urina
supersaturada de sais;

Grande quantidade de cálcio, fosfatos, ácido


úrico

Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da


glândula paratireóide;

Alterações anatômicas;

Obstrução das vias urinárias.


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangue na urina;

Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;

Necessidade mais frequente de urinar;

Infecções urinárias.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode
também provocar dor muito forte que começa nas
costas e se irradia para o abdômen em direção da
região inguinal.

dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um


pico de dor intensa seguido de certo alívio.

podem ser acompanhadas por náuseas, vômitos e


requerem atendimento médico-hospitalar.
DIAGNÓSTICO

Raios X de abdômen

Ultrassom

Urografia excretora, um exame mais


específico das vias urinárias
TRATAMENTO
Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio
do endoscópio e através de pequenos orifícios, o
cálculo pode ser retirado dos rins após sua
fragmentação.

Ureteroscopia: por via endoscópica,


permite retirar os cálculos localizados no ureter

Cirurgia
TRATAMENTO
Medicamentos podem ser indicados apenas

pelo médico levando em conta a causa da

formação dos cálculos.

Litotripsia, ou seja, bombardeamento das

pedras por ondas de choque visando à

fragmentação do cálculo o que torna

sua eliminação pela urina mais fácil.


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Apoio psicológico durante as crises

Administração de medicação prescrita

Orientar a ingesta de água regularmente

Controlar a ingestão de alimentos ricos


em proteínas e cálcio, se os cálculos forem
formados por excesso de ácido úrico ou cálcio;

Aplicar compressa quente na região do flanco


para o alívio da dor.
CISTITE
É uma infecção e/ou inflamação da bexiga.
Em geral, é causada pela bactéria
Escherichia coli, presente no intestino e
importante para a digestão. Outros
microorganismos também podem provocar
cistite.

No trato urinário, porém, essa bactéria pode


infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou
os rins (pielonefrite).
CISTITE
Homens, mulheres e crianças estão sujeitos
à cistite.

Porém é prevalente nas mulheres porque


as características anatômicas femininas
favorecem sua incidência: A uretra da
mulher, além de muito mais curta do que a
do homem, está mais próxima do ânus.
Fatores de Risco
Obstrução do fluxo urinário;
Cateterismo;
Gravidez;
Sexo feminino;
Sexo masculino, secundário.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Disúria;
Polaciúria;
Nictúria;
Urgência miccional;
Hematúria;
Piúria;
Bacteriúria;
Dor pélvica ou lombar.
OBS: A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DA CISTITE É A SEPSE E O CHOQUE
DIAGNÓSTICO

•Cultura de Urina ou Urocultura

•USG;
TRATAMENTO

O tratamento das cistites infecciosas requer o


uso de antibióticos ou quimioterápicos que
serão escolhidos de acordo com o tipo de
bactéria encontrada no exame laboratorial
de urina.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Orientar a importância da terapia
medicamentosa até o final;

Orientar uma higiene íntima adequada;

Orientar sobre o esvaziamento vesical


frequente e completo;

Aplicar calor ou banho de imersão quente;

Estimular ingesta hídrica;


RETENÇÃO URINÁRIA
É a incapacidade de esvaziar a bexiga por
completo durante as tentativas de urinar.
RETENÇÃO URINÁRIA
Urina Residual Permanece na bexiga depois da
micção.

Adulto saudável com menos de 60 anos, deve


ocorrer esvaziamento completo a cada micção.

Adulto com mais de 60 anos, 50 a 100 ml da urina


residual podem permanecer depois da micção
em virtude da contratilidade diminuída
RETENÇÃO URINÁRIA
Causas
Hipertrofia da Próstata
ITU
Tumor
Cálculos renais
Distúrbios neurológicos;
Pós – operatório.
SINAIS E SINTOMAS
Sensação de peso

Desconforto ou sensibilidade dolorosa à


região supra púbica

Irritabilidade

Sudorese

Ausência de diurese

Bexigoma
RETENÇÃO URINÁRIA
Diagnóstico:
Exame físico;
USG

Tratamento:
Medidas para eliminar a diurese (garantir a
privacidade, abrir torneiras ou chuveiros e
molhar os pés);
Cateterismo
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Garantir a privacidade do paciente

Abrir torneiras e chuveiros próximos

Realizar sondagem de alívio

Fornecer apoio psicológico durante o


tratamento.

Administrar diuréticos se prescrito.


GLOMERULONEFRITE

Resposta inflamatória do glomérulo .


GLOMERULONEFRITE

Etiologia(CAUSA)
Substâncias tóxicas;
Toxinas liberadas por bactérias
Streptococo beta-hemolítico A
GLOMERULONEFRITE
Manifestações Clínicas:

Hipertensão;
Uremia;
Perda de peso
Irritabidade;
Nictúria;
Hematúria;
Edema;
Náusea.
GLOMERULONEFRITE
Diagnóstico:
Exame de urina;
USG

Tratamento:
Controle dos sinais e sintomas;
Diálise.
GLOMERULONEFRITE
Cuidados de Enfermagem:

Realizar balanço hídrico;

Monitorar a restrição de sódio, água e


proteína;

Monitorar SSVV.

Administrar medicações se prescritas

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