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Universidade Federal do Ceará

Enfermagem no processo de cuidar


do adulto em situações clínicas e
cirúrgicas

Profa Jênifa Santiago

Alterações
cardiorrespiratórias:
Angina, infarto agudo
do miocárdio, edema
agudo de pulmão e
insuficiência cardíaca
1
Alterações
2 cardiorrespiratórias

Objetivos da aula
 Revisar a anatomia e fisiologia cardíaca e pulmonar
 Conceituar a doença arterial coronariana
 Conhecer as síndromes coronarianas agudas
 Aprender a avaliar dor torácica
 Estudar a fisiopatologia da angina estável, angina instável e infarto
agudo do miocárdio
 Compreender a fisiopatologia do edema agudo de pulmão
 Conhecer a fisiopatologia da insuficiência cardíaca e suas
classificações
 Identificar a assistência de enfermagem nas alterações
cardiorrespiratórias
Alterações
3 cardiorrespiratórias
Alterações
4 cardiorrespiratórias
Alterações
5 cardiorrespiratórias
Alterações
6 cardiorrespiratórias
Alterações
7 cardiorrespiratórias
Alterações
8 cardiorrespiratórias

Distúrbios cardíacos
 A DAC: principal causa de morte nos EUA.
 Caracteriza-se pelo acúmulo de placa nas camadas das artérias
coronárias.
 As placas aumentam progressivamente, sofrem espessamento e
calcificam-se, causando estreitamento do vaso.
 A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é um termo geral utilizado para
descrever muitas complicações associadas à DAC.
 Angina instável
 IAM sem elevação do segmento ST (IAMSST)
 IAM com elevação do segmento ST (IAMCST)
Alterações
9 cardiorrespiratórias

Fatores de risco cardiovascular


Alterações
10 cardiorrespiratórias

SÍNDROME CORONARIANA AGUDA


Alterações
11 cardiorrespiratórias

Síndrome Coronariana Aguda


Causada por diminuição do oxigênio disponível ao miocárdio devido
a:
 Placa aterosclerótica instável ou rota;
 Vasoespasmo coronário;
 Obstrução aterosclerótica, sem coágulo ou vasoespasmo;
 Inflamação ou infecção;
 Angina instável devido a uma causa não cardíaca;
 Formação de trombo, com oclusão subsequente da artéria
coronária.
Alterações
12 cardiorrespiratórias

Infarto agudo do miocárdio


 Processo dinâmico no qual uma ou mais regiões do coração
sofre diminuição ou até interrupção prolongada do suprimento
de oxigênio, devido ao fluxo sanguíneo coronário insuficiente.

 Ocorre necrose do tecido miocárdico acometido.

O início do IAM pode ser súbito ou gradual, e a progressão do


evento até a morte celular leva em média de 3 a 6 horas.
Alterações
13 cardiorrespiratórias

Fisiopatologia
Alterações
cardiorrespiratórias
FISIOPATOLOGIA: Infarto Agudo do Miocárdio

Epicárdio

Coronária

CKMB
Troponina
Lesão
s
Radicais
ATP
Livres
PH
Histamina, NO,
PGE2
K+

Inflamação,
Arritmias
dor
Endocárdio
Alterações
15 cardiorrespiratórias

Alteração histológica irreversível à célula necrosada


 Não gera potencial de ação;
 Não produz vetores;
 Não se despolariza e não se repolariza;
 Não se contrai, apenas conduz o estímulo;
 Promove reações teciduais com liberação de mediadores da
dor;
 Libera proteínas celulares para o sangue:
CK-MB, troponinas, mioglobina.
Alterações na
contratilidade
Sintomatologia Alterações no Elevação de cardíaca:
clínica ECG enzimas hipocinesia.
Alterações
16 cardiorrespiratórias

Diagnóstico de infarto do miocárdio


 História típica de dor precordial
 Alterações eletrocardiográficas
 Elevação enzimática
Alterações
17 cardiorrespiratórias

Manifestações clínicas
 Características da dor
 Sintomas associados
Alterações
18 cardiorrespiratórias

Dor torácica
 Manifestação clínica mais
comum nos clientes com
doença cardíaca e segunda
queixa principal mais frequente
nos serviços de emergência.
 Cardiopata também pode
apresentar: dispneia,
palpitações, fraqueza, fadiga,
tontura, síncope, sudorese ou
problemas digestivos.
Alterações
19 cardiorrespiratórias

Dicas de avaliação da dor torácica


 Isquemia é causada por aumentos da demanda de fluxo sanguíneo coronariano e
do fornecimento de oxigênio, que são maiores que a irrigação sanguínea disponível
– DAC, espasmo ou trombose de artéria coronária.
 Dor desencadeada pelo esforço e aliviada em repouso – angina estável (por
esforço, emoção ou ingestão alimentar).
 Dor torácica piora quando o indivíduo inspira profundamente ou tosse – dor
pleural, pericárdica ou referida à parede torácica.
 Hipersensibilidade e dor referida à parede torácica durante a inspiração –
costocondrite.
 Dor torácica aliviada quando o indivíduo inclina o corpo pra frente e agravada
quando se deita – pericardite.
 Dor torácica de início súbito acompanhada de dispneia – embolia pulmonar ou
pneumotórax
 Paciente hipertenso com queixa de dor dilacerante de início súbito – aneurisma
dissecante de aorta.
 Dor ao ingerir alimentos – angina, espasmo esofágico ou doença biliar, pancreática
ou gástrica.
 Um ataque de pânico pode causar um quadro semelhante ao de um infarto
agudo do miocárdio.
Alterações
20 cardiorrespiratórias

Angina
 Estável crônica
 Provocado por esforço ou estresse emocional e aliviado com
repouso e nitroglicerina.
 Dura de 2 a 15 minutos após interrupção da atividade; a
nitroglicerina alivia a dor em 1 minuto;
 Tudo que aumentar a carga de trabalho cardíaco pode provocá-la.
 Instável / Pré-infarto
 Dor torácica em repouso
 Não há aumento da demanda de oxigênio ao coração mas ocorre
diminuição do fluxo sanguíneo ao coração
Alterações
21 cardiorrespiratórias

Alterações eletrocardiográficas
O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12
derivações, o qual apresenta alterações de ST / T / onda Q
importante.
Alterações
22 cardiorrespiratórias
Alterações
23 cardiorrespiratórias
Alterações
24 cardiorrespiratórias

NSA

NAV
Feixe de His

Fibras de Purkinje
Alterações
25 cardiorrespiratórias
Alterações
26 cardiorrespiratórias
Alterações eletrocardiográficas
ISQUEMIA
LESÃO
NECROSE
Alterações
27 cardiorrespiratórias

ECG normal

Miocárdio Íntegro

Elevação de ST

Inversão de onda T
Infarto recente

Infarto antigo Onda Q importante


Alterações
28 cardiorrespiratórias

Alterações eletrocardiográficas
Fases do Infarto agudo do miocárdio:

Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando hipercalemia

Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q

Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base

Crônica: Ondas Q e elevação de ST


Alterações
29 cardiorrespiratórias

Marcadores bioquímicos de IAM


Enzima Elevação (h) Pico (h) Normalização Vantagens Desvantagens

CK 3 a 12 10 a 36 3 a 4 dias Aumenta precocemente Inespecífica


Aumenta apenas quando há destruição grave
CK-MB 3a8 9 a 30 2 a 3 dias Pode detectar recidiva Inespecífica
de infarto Resultados positivos falsos
Custo baixo Aumenta apenas quando há destruição grave
Isoformas da 2a6 6 a 12 1 dia Altamente sensível nos Aumenta lentamente
CK estágios iniciais do IAM Inespecífica
Resultados positivos falsos
TnT 3 a 12 12 a 96 5 a 14 dias Específica e sensível Sensibilidade baixa nos estágios iniciais do
para lesões dos IAM
estágios avançados do Não pode diagnosticar IAM recidivantes
IAM
TnI 3 a 12 12 a 24 5 a 10 dias Específica e sensível Sensibilidade baixa nos estágios iniciais do
para lesões dos IAM
estágios avançados do Não pode diagnosticar IAM recidivantes
IAM
Mioglobina 1a4 6 a 12 1 dia Extremamente sensível Inespecífica
Aparece antes da CK- Não é útil nos estágios avançados do IAM
MB Resultados positivos falsos.
Alterações
30 cardiorrespiratórias

Sem liberação de marcadores séricos Com liberação de marcadores séricos


Angina estável Angina Instável IAM sem Q IAM com Q

ISQUEMIA PENUMBRA

Lesão Infarto Infarto


(Elevação de ST) Não Q Com Q
Alterações
31 cardiorrespiratórias

Acrônimo MONA – tratamento inicial


 M (morfina) – administrada por via EV
 O (oxigênio) – administrado por cânula nasal ou máscara facial
 N (nitratos) – administrados por via sublingual ou por via EV
 A (ácido acetilsalicílico) – dose imediata via oral (mastigada)
Alterações
32 cardiorrespiratórias

Medidas iniciais
 Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e exame físico;
 . Oxigênio por cateter ou máscara se SPO2 < 94%; inicio com 4l/min
 -Aspirina: 160 a 325 mg
 . Obtenção de acesso venoso;
 . Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva;
 . Nitrato sublingual 5mg;
 . ECG;
 . Administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa
e não melhora com nitrato.
Alterações
33 cardiorrespiratórias
Abordagens terapêuticas
Reduzir chance de
Promover Vasodilatação
Nitratos, bloqueadores de canais de cálcio. recorrência
Repouso, controle PA, β-bloqueio.

Prevenir trombose
Reperfusão Antiagregante plaquetário,
(oclusão total) antitrombínico
Trombólise, angioplastia
(intervenção coronária
percutânea,
revascularização)

Tratar e prevenir
Remodelamento complicações da
Inibidores da ECA... isquemia / necrose
Β-bloqueadores, antiarrítmicos
Alterações
34 cardiorrespiratórias

Caso clínico
 Uma mulher de 55 anos de idade está internada há duas horas por dor
torácica súbita e dispneia desproporcional à gravidade da sua dor
torácica. O ECG mostra uma frequência cardíaca de 55 bmp e elevação
de 3mm do segmento ST nas derivações II, III, aVF. A paciente não
possui contraindicações à anticoagulação. Os níveis de troponina são
elevados e a PA está 130/70 mmHg. Após o início de uma infusão de
nitroglicerina a 5µg/Kg/min, a dor torácica aliviou, mas as alterações
eletrocardiográficas persistiram, embora a elevação do segmento ST
esteja somente de 1mm. Ao exame físico, há leve distensão venosa
jugular e estertores em ambas as bases pulmonares. A paciente está com
uma FR de 25ipm e sem sinais de esforço. Ela fuma uma carteira de
cigarros por dias e refere ter um diagnóstico prévio de DPOC. B1 e B2
são normais, não há sopros e não se auscultam B3 e B4. Não há edema
nos membros inferiores. A paciente recebeu 325mg de AAS logo após a
chegada à emergência.
Alterações
35 cardiorrespiratórias

 Qual o diagnóstico mais


provável?

 Quaisas condutas imediatas a


serem tomadas?

 Quais as opções terapêuticas


neste caso?
Alterações
36 cardiorrespiratórias

Cuidando de um cliente com infarto agudo do


miocárdio
 Sr. M. é um homem de 60 anos de idade, internado em sua unidade com
diagnóstico de infarto agudo do miocárdio da parente inferior. Com base na
sua avaliação e no seu conhecimento sobre IAM você desenvolve o seu plano
de cuidados.
 Dados subjetivos: apresenta queixa de dor torácica constritiva intensa, não
aliviada pelo repouso e que se mantém há 2 horas. A dor é subesternal e não
se irradia. Ele informa que fuma dois maços de cigarros por dia, é gerente de
uma firma eletrônica e que o pai faleceu aos 59 anos de IAM.
 Dados objetivos: sinais vitais: pulso: 110 e irregular; PA:90x68mmHg; FR:
28irpm. O monitor cardíaco revela taquicardia sinusal com extrassístoles
frequentes, enquanto o ECG de 12 derivações revela elevação do segmento ST
em DII, DIII e AVF. O cliente não apresenta ondas Q significativas no momento.
Bulhas cardíacas normofonéticas, mas irregulares e pulmões apresentando
MV sem RA. O cliente está pálido, com sudorese e punho fechado sobre o
tórax.
Alterações
37 cardiorrespiratórias

Diagnósticos de enfermagem?
Dor aguda relacionada a um Débito cardíaco diminuído
desequilíbrio entre oferta e relacionado à redução da
demanda de oxigênio contratilidade cardíaca e à
ocorrência de arritmias

Redução da dor
Melhora do débito cardíaco

Posicionar o paciente no leito em semi-


fowler Administrar líquidos EV conforme prescrito.
Administrar O2 Monitorar a presença de dispneia,
Administrar nitroglicerina e morfina estertores e B3
Monitorar a PA antes e depois da Monitorar o débito urinário
medicação Monitorar o estado mental
Colocar eletrodos para monitoramento Inspecionar a cor da pele
contínuo Interpretar o ECG
Ofertar apoio e tranquilidade ao cliente Administrar vasopressores conforme
prescrito
Alterações
38 cardiorrespiratórias

Complicações das SCA


INSTABILIDADE HEMODINÂMICA
- hipotensão, choque cardiogênico;
- Insuficiência Cardíaca Congestiva;
- Edema Agudo de Pulmão.

ARRITMIAS
- Taquicardias ventriculares
- Fibrilação ventricular
- Bloqueios atrioventriculares
avançados
Alterações
39 cardiorrespiratórias

Edema agudo de pulmão (EAP)


 Excesso de líquido nos pulmões, seja nos espaços intersticiais ou nos alvéolos.
 Causas:
 Cardiopatia (IC, IAM, estenose aórtica, valvulopatia, hipertensão)
 Sobrecarga circulatória (transfusões ou infusões)
 Hipersensibilidade a medicamentos, alergia, intoxicação
 Lesões pulmonares: inalação de fumaça, embolia pulmonar, infarto
 Lesões do SNC
 Infecção e febre
 Pós-cardioversão, pós-anestesia
 Reações adversas a substâncias
 Doença renal
 Grandes altitudes
 Quase afogamento
Alterações
40 cardiorrespiratórias
Alterações
41 cardiorrespiratórias

Manifestações clínicas
 Tosse e inquietação durante o sono
 Dispneia e ortopneia extremas
 Tosse com quantidades variáveis de escarro espumoso branco
ou rosado
 Ansiedade e pânico
 Ruído adventício: sibilos inspiratórios e expiratórios e sons
borbulhantes.
 Cianose com transpiração profusa, fria e pegajosa.
 Distensão de veias jugulares.
 Taquicardia
 Diminuição do débito urinário
Alterações
42 cardiorrespiratórias

Estágios do EAP
 Estágio 1:
 Distensão e recrutamento de pequenos vasos pulmonares
 Aumentam trocas gasosas e difusão de CO2
 Ocorre apenas dispneia aos esforços
 O exame físico revela discretos estertores inspiratórios por
abertura das vias aéreas colabadas.
 Estágio 2
 Edema intersticial
 Ocorre compressão das vias aéreas menores; pode haver
broncoespasmo reflexo; alteração da ventilação/perfusão leva a
hipoxemia proporcional à pressão capilar; taquipneia.
Alterações
43 cardiorrespiratórias

Estágios do EAP
 Estágio 3 – inundação alveolar
 Hipoxemia severa e hipocapnia
 Em casos severos pode haver hipercapnia
 Secreção rósea espumosa
 Estertores crepitantes em “maré montante”
 Raio-X mostra edema alveolar em “asa de borboleta”
Alterações
45 cardiorrespiratórias

Avaliação diagnóstica
 Radiografia de tórax;
 Ecocardiograma;
 Hemoculturas;
 Marcadores cardíacos;
 Ureia, creatinina, eletrólitos séricos e hemograma;
 Toracocentese;
 Gasometria arterial.
Alterações
46 cardiorrespiratórias

Manejo
 Objetivo: melhorar a oxigenação e reduzir a congestão
pulmonar; em seguida, identificar o fator precipitante.
 Oxigenoterapia
 Administração de diuréticos e vasodilatadores
 Terapia de aumento da contratilidade
Alterações
47 cardiorrespiratórias

Complicações
 Arritmias
 Insuficiência respiratória
 Insuficiência ventricular direita
Alterações
48 cardiorrespiratórias

Diagnósticos de enfermagem
 Troca gasosa prejudicada relacionada ao excesso de líquido nos
pulmões.
 Ansiedade relacionada à sensação de asfixia e medo.
Alterações
49 cardiorrespiratórias

Insuficiência cardíaca
 Síndrome clínica que resulta do
processo progressivo de remodelagem,
em que as forças mecânicas e
bioquímicas alteram o tamanho, a forma
e a função da capacidade do ventrículo
de enchimento e bombeamento de
sangue oxigenado em quantidade
suficiente para suprir as demandas
metabólicas do corpo.
Alterações
50 cardiorrespiratórias

Fisiopatologia e etiologia
 Mecanismos compensatórios: aumento da FC, vasoconstrição,
aumento do tamanho do coração
 Estressores fisiológicos que aumentam a carga de trabalho
cardíaca podem fazê-lo falhar
 Falência: pressões elevadas, retenção de sódio e água,
diminuição do DC, congestão circulatória e pulmonar.
 Fatores de risco: hipertensão, hiperlipidemia, diabetes, DAC,
história familiar, tabagismo, consumo de álcool, uso de agentes
cardiotóxicos, arritmias ventriculares e/ou atriais.
Alterações
cardiorrespiratórias

Sobrecarga Sobrecarga Infarto do Diminuição Restrição de


De volume De pressão Miocárdio Da enchimento
Contratilidade
Regurgitação Estenose aórtica
Vascular HAS Miocardiopatia
Dilatada
Aumento da
volemia Miocardite
Alterações
cardiorrespiratórias

Fisiopatologia
 Manutenção da função ventricular
 Aumento da pré-carga
 Hipertofria ventricular
 Ativação neuro-hormonal
 Remodelação ventricular
Alterações
53 cardiorrespiratórias

Mecanismos compensatórios neuro-hormonais


 SNS
 Aumento das catecolaminas para compensar o DC baixo
 Desvio de sangue dos órgãos não vitais para os vitais
 Aumento da demanda de oxigênio, diminuição da perfusão das
artérias coronárias e enchimento diastólico diminuído
 Renina-angiotensina-aldosterona
 Hipertrofia ventricular
 Remodelagem ventricular
Alterações
cardiorrespiratórias
Alterações
cardiorrespiratórias

Congestiva

Direita / Esquerda /
Retrógrada Anterógrada

Insuficiência
cardíaca
Sistólica Diastólica

Baixo débito Alto débito


Alterações
56 cardiorrespiratórias

Insuficiência sistólica versus diastólica


 Diastólica: Miocárdio rígido, compromete a capacidade de
enchimento do ventrículo esquerdo.

 Sistólica: contratilidade deficiente do miocárdio resulta em


diminuição do DC e aumento da RVS.
Alterações
57 cardiorrespiratórias
Alterações
58 cardiorrespiratórias
Alterações
59 cardiorrespiratórias

Insuficiência cardíaca aguda versus crônica


 Aguda: início súbito de sintomas, como edema pulmonar agudo e
diminuição do DC; exige intervenção e atenção profissional.

 Insuficiência crônica: processo a longo prazo com mecanismo


compensatório associado; pode evoluir para a fase aguda no
contexto de arritmias, isquemia ou doença súbita.
Alterações
cardiorrespiratórias

Manifestações clínicas
 Início: Insuficiência cardíaca
esquerda isolada
 Insuficiência cardíaca esquerda /
anterógrada
 Congestão pulmonar, Sintomas de
EAP, Taquicardia
 Insuficiência cardíaca direita /
retrógrada
 Congestão sistêmica, Edema de
extremidades, Congestão hepática,
Distensão jugular, Aumento da PVC,
Hipertensão pulmonar, Ascite
Alterações
cardiorrespiratórias

Insuficiência cardíaca esquerda


Alterações
cardiorrespiratórias

Insuficiência cardíaca direita


Alterações
cardiorrespiratórias

Insuficiência cardíaca congestiva


 Critérios Framinghan para o diagnóstico
 Critérios maiores: dispneia noturna, distensão das veias do
pescoço, estertores, cardiomegalia, EAP, pressão venosa
aumentada, refluxo hepatojugular positivo

 Critérios menores: edema de membros, tosse noturna, dispneia de


esforço, hepatomegalia, derrame pleural, taquicardia.

 https://www.youtube.com/watch?time_continue=83&v=4LIaUCJP
2Hc
Alterações
64 cardiorrespiratórias
Classificação da New York Diretrizes da ACC e da Recomendações
Heart Association AHA
Estágio A – indivíduo com Tratar os fatores de risco, inibidor da ECA
alto risco de desenvolver IC quando indicado.

Classe I – cliente cardiopata Estágio B – Apresenta Idem anterior + B-bloqueador quando indicado
mas sem limitação de atividade cardiopatia estrutural
física. porem sem sintomas de IC.
Classe II – cardiopata com Estágio C – Apresenta Idem anteriores + dieta hipossódica +
ligeira limitação de atividade cardiopatia estrutural com diuréticos + digoxina + antagonistas da
física. sintuomas de ICC aldosterona e outros.
Classe III – cardiopata com
limitação acentuada na prática
de atividade física.
Classe IV – cardiopata que não Estágio D – Insuficiência Idem anteriores + dispositivos de assistência
consegue realizar nenhuma cardíaca refratária, exige mecânica + terapia inotrópica contínua +
atividade física sem desconforto. intervenção especializada cuidados paliativos ou TX.
Alterações
65 cardiorrespiratórias

Avaliação de enfermagem
 Levantamento do histórico dos sintomas, início e duração,
limitações, estado neurológico.
 Avaliação das bulhas cardíacas, ritmo, PA. Avaliação do
sistema vascular periférico. Ausculta pulmonar.
 Inspeção das veias jugulares e interpretação dos valores
hemodinâmicos, quando possível.
 Exame do abdome.
 Avaliação dos níveis séricos de eletrólitos e outros exames
laboratoriais.
 Identificação de problemas de sono e psicológicos.
Alterações
66 cardiorrespiratórias

Diagnósticos de enfermagem?
Débito cardíaco diminuído relacionado ao
comprometimento da contratilidade e ao Intolerância à atividade relacionada com o
aumento d a pré carga e pós carga. desequilíbrio entre o suprimento e a
demanda de oxigênio.

Troca de gases prejudicada relacionada ao


edema alveolar, devido à elevação das
pressões ventriculares. Conhecimento deficiente, relacionado com a
falta de informações prévias.

Volume de líquidos excessivo relacionado


com a retenção de sódio e água.
Alterações
67 cardiorrespiratórias
Alterações
68 cardiorrespiratórias

Atividade para fixação


 Reescrever o esquema do sistema renina-angiotensina-aldosterona
 Abordar definição e fisiopatologia dos itens:
 Ascite  Edema
 Cianose  Hepatomegalia
 Crepitações  Ortopneia
 Dispneia  Palpitação
 Dispneia paroxística noturna  Pressão arterial elevada
 Distensão da veia jugular  Refluxo hepatojugular
 Dor torácica  Sopros cardíacos
 Descrever a relação entre a doença arterial coronariana, as síndromes
coronarianas agudas (infarto agudo do miocárdio), a insuficiência cardíaca e
o edema agudo de pulmão.
Alterações
69 cardiorrespiratórias

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