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Conceito Atual
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é
uma das doenças com maior prevalência no
mundo moderno e é caracterizada pelo
aumento
da pressão arterial, medida com
esfigmomanômetro, tendo como causas a
hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo,
o
etilismo, o stress e outras
Hipertensão Arterial Sistêmica
Epidemiologia
Hipertensão Arterial Sistêmica
Prevalência no Brasil
26% da população geral adulta
Os segmentos sociais mais pobres
A urbanização, os hábitos sociais e a atividade
profissional também são determinantes.
A estimativa de prevalência, baseada nos dados
estatísticos de 1995, estimava que existem 13
milhões de brasileiros hipertensos com cifras de
Pressão Arterial de > 160 e/ou 95 mmHg.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Von Basch
1886
Esfigmomanômetro
anaeróide
Artéria radial
Observou que nos idosos ou
indivíduos com aterosclerose a
PAS era mais elevada
Hipertensão Arterial Sistêmica
Riva Rocci
1896
Esfigmomanômetro
com manguito e
coluna de mercúrio
Artéria umeral
Hipertensão Arterial Sistêmica
Korotkoff
1904
Incluiu o método
auscultatório
Possibilitou a medição
da PAD
Hipertensão Arterial Sistêmica
Funcionamento do aparelho de PA
Hipertensão Arterial Sistêmica
A pressão arterial
reflete a pressão que
o sangue exerce
contra a parede dos
vasos, sendo esta
pressão dependente
alguns fatores
principais que
normalmente a
conserva.
Hipertensão Arterial Sistêmica
São eles:
A força de contração
do coração:
A resistência
periférica.
Volume do sangue
circulante (volemia).
Viscosidade do sangue.
Elasticidade das
paredes dos vasos
Hipertensão Arterial Sistêmica
fatores ambientais .
Hipertensão Arterial Sistêmica
PA = DC X RESISTÊNCIA
Hipertensão Arterial Sistêmica
Adaptações cardiovasculares
Hipertensão Arterial Sistêmica
Mecanismos renais
1 - Aumento da 2-
pressão nos
capilares
glomelulares
Hipertensão Arterial Sistêmica
Disfunção endotelial
Hipertensão Arterial Sistêmica
Diagnóstico
•confirmar com mais de 1 registro, com 3
medidas separadas.
Avaliação complementar
glicemia
colesterol total
uréia, creatinina, potássio
eletrocardiograma
Monitorização Ambulatorial
Residencial da Pressão Arterial
Hipertensão Arterial Sistêmica
Estratificação de Risco
Fatores de risco maiores para doença
cardiovascular
A própria HAS;
Obesidade (IMC>30);
Hipertensão Arterial Sistêmica
Fumo;
Sedentarismo; Dislipidemia;
Hipertensão Arterial Sistêmica
•Diabetes mellitus
Doenças cardíacas;
HVE; Angina / IAM prévio;
Revascularização Miocardica;
Insuficiência Cardíaca;
Nefropatia; AVE ou AIT;
Doença Arterial Periférica;
Retinopatia diabética.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Medidas não Farmacológicas
São modificações de estilo de vida
Sal:
Redução do peso:
Hipertensão Arterial Sistêmica
Dieta Equilibrada:
Álcool :
Hipertensão Arterial Sistêmica
Atividade Física:
Evitas estresse
STRESS
Hipertensão Arterial Sistêmica
OBRIGADO!
Hipertensão Arterial Sistêmica
ESTUDO DE CASO
IDENTIFICAÇÃO
Trata – se de MCPF, 74 anos, sexo feminino, leucodermo,
aposentada, natural de Belo Horizonte. Admitida no CTI deste
Hospital, proveniente de sua residência após atendimento Pré -
Hospitalar.
NECESSIDADE DE SAÚDE
História da doença atual: Paciente com relato de queda da própria
altura há aproximadamente uma semana com luxação de MID,
sendo imobilizado pelo ortopedista. Apresentou erisipela no MIE
em tratamento com azitromicina (super dose). Iniciou com queixa
de mal estar geral, cansaço aos mínimos esforços e picos febris
espaçados. Evoluiu pós admissão no CTI com dispnéia súbita,
hipoglicemia e queda da saturação queda do sensório (Glasgow de
06 AO=2, MRM= 03, MRV= 01) sendo prontamente entubada.
Puncionado AVC (Acesso venoso Central) em veia subclávia à
esquerda e monitorizado PIA (Pressão Intra Arterial). Realizado
SVD e SNE. Iniciado sedação.
Hipertensão Arterial Sistêmica
HISTÓRIA DA SAÚDE PREGRESSA
Paciente sabidamente hipertensa, diabética e portadora de
hipotiroidismo. Obesa aproximadamente 125 Kg. Depressiva, viúva
há 4 meses e desde então muito prostrada. Em uso domiciliar
regular de captopril, insulina NPH, sinvastatina, metformina,
furosemida, losartan e fluoxetina.
AO EXAME FÍSICO
Avaliação Neurológica: Paciente comatosa Glasgow 03.
Sistema Tegumentar: Paciente desidratada ++/+4, hipocorada ++
+/+4, anictérica, apresentando cianose de extremidades, hipotérmica
(Tax= 35,0).
COONG: Pupilas isocóricas pouco reativas, escleras hipocoradas +
+/+4. Mantendo SNG aberta drenando estase biliosa (200 ml em
1hora). Cavidade oral apresentando sangramento moderado
secundário a entubação oro traqueal. Linfonodos cervicais
palpáveis.
AR E TÓRAX: Expansibilidade torácica diminuída, roncos, sibilos
e crepitações difusos a ausculta pulmonar, saturação de O2 85% em
ventilação mecânica com PEEP 18
cm H2O, FiO2 80%. RX de tórax com infiltrado pulmonar.
Hipertensão Arterial Sistêmica
ACV: Pulsos periféricos filiforme, taquicardica (FC= 120bpm),
labilidade pressórica tendendo a hipotensão (PIA= 7,0), PVC=15
mmHg, perfusão capilar diminuída.
AGU: Genitália integra diurese por SVD, oligúria.
AGI E ABDOME: Dieta suspensa, abdome globoso, peristalse
diminuída e fezes ausentes há 5 dias (SIC família).
MMSS E MMII: Acesso venoso periférico no MSD (1º dia), PIA
artéria radial a esquerda (1º dia), MIE com eritema importante, calor
e rubor panturrilha empastada. MID com tala imobilizadora.
Perfusão capilar diminuída.
EXAMES COMPLEMENTARES
GASOMETRIA: pH= 7,30 pO2= 62,5 mmHg pCO2= 54,2
mmHg BE= - 3 SatO2 = 85%
Hemograma: HM= 2.730.000 Hb= 8,3 HTC= 26,8 LEUC= 16.200
Bast= 06% Seg=68%
Uréia= 111 creatinina= 2,4 glicemia= 53 Na= 143 K= 5,4
ECG= Ritmo sinusal
RX de tórax = infiltrado pulmonar bilateral
ECOCARDIOGRAMA + DUPLEX SCAN MMII = Confirmado
TEP + TVP
Hipertensão Arterial Sistêmica
Diagnósticos de Enfermagem
1 – Perfusão tissular cerebral ineficaz relacionado à hipoperfusão
cerebral e a hipoventilação evidenciado por rebaixamento do
sensório e pupilas pouco reativas.
2 - Volume de líquidos deficiente relacionado à falha dos
mecanismos reguladores evidenciado por aumento da freqüência
cardíaca, diminuição da pressão sanguínea, diminuição do
enchimento venoso, diminuição do débito urinário.
3 – Perfusão tissular periférica ineficaz relacionado à hipoventilação
e a hipovolemia evidenciado por mudança na temperatura da pele e
mudança na pressão sanguínea.
4 – Hipotermia relacionado à diminuição da taxa metabólica e
medicações que causam vasodilatação evidenciado por redução da
temperatura abaixo dos parâmetros normais, cianose, palidez e
taquicardia.
5 – Risco de aspiração relacionado ao resíduo gástrico aumentado,
nível de consciência reduzido, presença de tubo endotraqueal,
mobilidade gastrintestinal diminuída e presença de sonda
nasogástrica.
Hipertensão Arterial Sistêmica
7 – Ventilação espontânea prejudicada relacionado a fatores metabólicos
evidenciado por freqüência cardíaca aumentada, saturação diminuída, pO2
diminuída e pCO2 aumentada e necessidade de ventilação mecânica.
8 – Desobstrução ineficaz de vias aéreas relacionado a secreções retidas e
presença de via aérea artificial evidenciado por roncos, sibilos e crepitações.
9 – Débito cardíaco diminuído relacionado a alteração na pré-carga, pós-carga,
contratilidade e freqüência cardíaca evidenciado por taquicardia, PVC
aumentada (15), pele fria, oligúria, cianose, crepitações e variação nas
leituras de pressão sanguínea.
10 – Constipação relacionada à desidratação, motilidade do trato gastrintestinal
diminuída, depressão uso contínuo de diurético e antidepressivo e obesidade
relacionado à mudança no padrão intestinal, ruídos intestinal hipoativos e
freqüência de evacuação diminuída.
12 – Troca de gases prejudicada relacionado ao desequilíbrio ventilação/perfusão
evidenciando por pH arterial anormal (pH=7,30 baixo) gases sanguíneos
arteriais anormais pO2 = 62,5 mmHg pCO2= 54,2 mmHg BE= - 3
SatO2 = 85% 13 – Proteção ineficaz relacionado aos perfis sangüíneos
anormais evidenciado por HM= 2.730.000 Hb= 8,3 HTC= 26,8
LEUC= 16.200 Bast= 06% Seg=68%
.
Hipertensão Arterial Sistêmica