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- Fatores ambientais,
socioeconômicos e genéticos.
- HLA II (DR7).
- Mimetismo molecular da
proteína M e tecido cardíaco.
- Diminuição da ativação do
sistema complemento (redução
da MBL e Ficolin-2).
Diagnóstico
Diagnóstico
Diagnóstico
Manifestações clínicas
1) ARTRITE
Cardite leve taquicardia desproporcional à febre; prolongamento do intervalo PR; regurgitações leves ou
leves/moderadas ao ecocardiograma, com ventrículo esquerdo de dimensões normais.
Cardite moderada taquicardia persistente e sopro de regurgitação mitral mais intenso, porém sem frêmito;
sinais incipientes de IC, aumento leve da área cardíaca e congestão pulmonar discreta
podem ser encontrados no raiox de tórax; extrassístoles, alterações de ST-T, baixa voltagem,
prolongamento dos intervalos do PR e QTc; regurgitação mitral é leve a moderada, isolada
ou associada à regurgitação aórtica de grau leve a moderado e com aumento das câmaras
esquerdas em grau leve a moderado.
Cardite grave sinais e sintomas de IC; arritmias, pericardite e sopros relacionados a graus mais importantes
de regurgitação mitral e/ou aórtica; cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar
significativos; ECG com sobrecarga ventricular esquerda; regurgitação mitral e/ou aórtica
de grau moderado/importante, e as câmaras esquerdas mostram, no mínimo, aumento
moderado.
Manifestações clínicas
Manifestações clínicas
3) COREIA DE SYDENHAM
- manifestação tardia - período de latência de 1 a 6
meses.
- poupam face
- aparecimento é tardio.
- Controle da temperatura.
Tratamento da febre reumática aguda
★ Erradicação do estreptococo
- Após a erradicação deve ser iniciada a profilaxia em longo prazo para evitar
recorrências.
Tratamento da febre reumática aguda
★ Tratamento da artrite
- O uso de AINES apresenta bons resultados, com melhora dos sinais e sintomas em torno de 24-48
horas.
- O naproxeno é considerado uma boa alternativa ao AAS, com a mesma eficácia, em duas tomadas
diárias, com duração de tratamento similar ao AAS.
Tratamento da febre reumática aguda
★ Tratamento da cardite
- Tem por objetivo o controle do processo inflamatório, dos sinais de insuficiência cardíaca e das
arritmias.
- Dose preconizada é prednisona 1-2 mg/kg/dia (máx 80mg), que deve ser mantida por 2-3 semanas,
de acordo com quadro clínico e laboratorial. Após, redução semanal gradual (5 mg/sem). Tempo total
de 12 semanas.
- Controle da insuficiência cardíaca deve ser feito com diuréticos, IECA e digital.
- Cirurgia cardíaca pode ser necessária nos casos de cardite refratária ao tratamento clínico padrão
(ex: ruptura de cordas tendíneas ou perfuração das cúspides valvares).
Tratamento da febre reumática aguda
★ Tratamento da coreia
- Nas formas graves com interferência nas atividades habituais pode ser necessário internamento e
uso de medicações para controle do quadro.
- Haloperidol 1mg/dia 2x ao dia, aumentando 0,5mg a cada 3 dias, até o máximo de 5mg/dia.
- Normalização das provas inflamatórias – PCR e/ou VHS –, que devem ser monitorizadas a
cada 15 dias.