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Alergias
Doenças sistêmicas
Uso de medicações
Tratamentos médicos
1- HIPERTENSÃO ARTERIAL
É definida como primária / essencial (+comum) ou secundária ( decorrente de outra
patologia).
Classificação: NORMAL: P.A. diastólica < 90 e sistólica < 140 mmHg.
LEVE: P.A. diastólica = 90 a 95 e/ou sistólica = 140 a 160 mmHg.
MODERADA: P.A. diastólica = 95 a 115 e/ou sistólica = 160 a 200 mmHg.
SEVERA: P.A. diastólica > 115 e/ou sistólica > 200 mmHg.
O uso dos vasoconstrictores nas soluções anestésicas locais não está contraindicado
(adrenalina 1:100.000 ou 1: 200.000).
Os pacientes dos grupos leve, moderada e severa (estando compensados),
recomenda-se a prescrição de DIAZEPAN (5 ou 10 mg) ou LORAZEPAN (1 ou 2 mg)
ou BROMAZEPAN (3 a 6 mg) via oral, como medicação pré – anestésica, 1 hora antes
do procedimento.
O cirurgião dentista nao deve assumir a responsabilidade de prescrever
medicamentos anti – hipertensivos no pré – operatório, para regular a P.A. antes do
tratamento odontológico.
FRANCISCO JUNIOR – 8º PERÍODO 17-08-17
DIAZEPAN 5 ou 10 mg
LORAZEPAN 2 ou 1 mg
BROMAZEPAN 3 a 6 mg
MIDAZOLAN 7,5 mg V.O. (provoca aminésia trans – operatória).
- Limitar o uso de adrenalina.
- Em casos de urgência, pacientes com angina instável ou pós – infarto, tratamento
somente em ambiente hospitalar.
- Atentar- se ao uso de anticoagulantes ou anti – agregantes plaquetários.
3- DIABETES MELLITUS
Doença metabólica sistêmica crônica, consequente da deficiência parcial ou total da
produção de insulina, acarretando uma inadequada utilização dos carboidratos e
alterações no metabolismo lipidico e proteico. Pode ser classificada em:
TIPO I: insulino dependente (10%) – jovens.
TIPO II: não insulino dependente (90%) – adultos.
O tratamento consiste em dieta, exercícios físicos orientados e o uso de
medicamentos (dependendo do tipo de diabetes).
Hipoglicemiantes orais = sulfoniluréias, clorpropamida e glibenclamida.
Insulina: simples (ação curta), intermediária (NPH ou lenta) e prolongada (PZI).
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4- INSUFICIÊNCIA RENAL
São pacientes renais crônicos que fazem hemodiálise e apresentam shunt (fístulas
artério – venosas que facilitam a conexão paciente/máquina, como forma de acesso
regular e definitivo à circulação sanguínea).
Como proceder com pacientes renais crônicos:
- Evitar drogas nefrotóxicas (metabolizadas e escretadas pelos rins).
- Programar a cirurgia 1 dia após a diálise.
- Antibioticoterapia profilática.
5- DOENÇAS HEPÁTICAS
Como proceder com pacientes hepatopatas:
- Evitar drogas com metabolismo hepático.
- Avaliar distúrbios da coagulação (pacientes com hepatite A, B e C, hemofílicos,
doença de Von Willebrand – alterções plaquetárias). Prestar atenção em medicações
anticoagulantes.
- Solicitar risco cirúrgico SEMPRE!!!
6- HIPERTIREOIDISMO
É um distúrbio endócrino caracterizado pela produção excessiva dos hormônios da
tireóide.
Tem como sinais e sintomas: Taquicardia, palpitação, hipersensibilidade ao calor,
tremores nas extremidades, sudorese, exoftalmia, perda de peso, insônia, nervosismo,
aumento do apetite, fadiga e aumento do trânsito intestinal.
Hipertireoidismo não controlado: está contraindicado uso de soluções
anestésicas locais com vasoconstrictores aminas simpatomiméticas e também
o próprio tratamento odontológico.
Hipertireoidismo controlado: utilizar anestésicos locais com vasoconstrictor
FELIPRESSINA 0,03 UI/ml (preferencialmente), ou adrenalina 1:100.000 /
1:200.000 (desde que respeitando-se o limite de 2 tubetes).
Obs.: a adrenalina faz com que os hormôrnios sejam liberados em maior quantidade,
por isso deve-se evitá-la, já que os mesmo estão sendo liberados de forma excessiva.
7- PACIENTES ASMÁTICOS
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9- GESTANTES
Devido as mudanças físicas, há pressão sobre a bexiga, o diafragma fica mais elevado
(causando diminuição do volume respiratório) e há pressão do feto sobre os vasos
sanguíneos abdominais.
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Quando o paciente está sob uso de cocaína, ou utilizou a droga num período de 24
hrs: cuidado com soluções anestésicas contendo vasoconstrictores ( pode ocasionar
alterações bruscas de P.A. – pico hipertensivo, e taquicardia).
Tomar cuidado ao utilizar corticosteróides, antidepressivos, beta-bloqueadores (causa
séria elevação da P.A. e bradicardia reflexa secundária) e compostos fenotiazínicos
como a CLORPROMAZINA – utilizada no tratamento de esquizofrenia.