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   AAS (diferenciação ação/dose) (ANA JULIA)

Mecanismo de ação: medicamento com propriedade analgésica, antipirética,


anti-inflamatória. Nesses casos, seu mecanismo de ação consiste na inibição
irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das
prostaglandinas. Ele também possui ação de inibição da agregação
plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas.

Quando é utilizada/indicações: angina pectoris instável, profilaxia do IAM,


após cirurgia arterial, tratamento e prevenção de AVEi, trombose e embolia
pulmonar por trombos.

Dosagem: 75 a 300 mg possui efeito anti agregação plaquetária. Acima de


500mg possui efeito analgésico.

Comprimidos de: 81mg, 85mg, 100mg, 325mg ou 500mg.


 Angina pectoris instável. profilaxia do IAM e após cirurgia arterial: VO
(adultos): 100-300mg/dia;
 IAM. VO (adultos): 100-160 mg/dia
 Acidente vascular cerebral isquêmico. VO (adultos): 30-300 mg/dia;
 Trombose dos vasos coronarianos. VO (adultos): 100 mg-1,2g/dia 
 Trombose venosa e embolia pulmonar. VO (adultos): 1-1,5g/dia

Cuidados de enfermagem:
 A medicação deve ser suspensa de 5-7 dias antes da realização de
cirurgias eletivas;
 Recomendar ao usuário para manter uma ingesta hídrica adequada:
 Orientar o cliente a utilizar escova de dentes com cerdas macias e
barbeador elétrico;
 Orientar ao cliente para evitar a prática de esportes e que seja
cuidadoso para evitar quedas, para prevenir os sangramentos durante a
terapia;
 Informar ao cliente que pode apresentar zumbido por conta do aumento
nas concentrações plasmáticas;

2    Adenosina (FLAVIA <3)

Mecanismo de ação: antiarrítmico. Vasodilatação coronariana e atividade


adrenérgica, diminuindo o tempo de condução através do nódulo
atrioventricular. Ativa a corrente de potássio para o meio externo:
hiperpolarização das células do nódulo sinusal e atraso na condução pelo
nódulo atrioventricular. Restaura o ritmo sinusal.

Quando é utilizada/indicação: taquicardia ventricular e atrial


Cuidados de enfermagem: 
 Recomende que o paciente mude lentamente de posição, para
minimizar a hipotensão postural;
 Infunda rapidamente (em bólus)
 Dilua em soro fisiológico 0,9% para que a droga alcance a circulação
sistêmica. Quando a solução está fria, pode haver formação de cristais,
se os cristais estiverem visíveis, aqueça levemente a solução em
temperatura ambiente, se a solução não estiver clara, não use a droga.

3    Aminofilina (FLAVIA <3)

Mecanismo de ação: Broncodilatador. Causa dilatação dos brônquios e dos


vasos pulmonares através do relaxamento da musculatura lisa. Dilata também
as artérias coronárias e aumenta o débito cardíaco e a diurese. Aumenta a
capacidade vital e o VEF1, prejudicados pelo broncoespasmo.

Quando é utilizada/indicação: asma, DPOC, tratamento de broncoespasmo,


bronquite e enfisema.

Cuidados de enfermagem: infundir lentamente, observar sinais e queixa de


queimação no local da infusão

4    Amiodarona (FLAVIA <3)

Mecanismo de ação: antiarrítmico. Bloqueia os canais de potássio,


prolongando o potencial de ação e o período refratário. Inibe o estímulo
adrenérgico. Provoca vasodilatação retardando o ritmo sinusal, aumentando os
intervalos PR e QT e diminui a RVP.

Quando é utilizada/indicação: tratamento e profilaxia das arritmias


ventriculares, taquicardia e fibrilação atrial, taquicardia e fibrilação ventricular.

Cuidados de enfermagem: uso somente em ambiente hospitalar sob


monitorização contínua por ECG

5    Atropina (FLAVIA <3)

Mecanismo de ação: anticolinérgico, antiespasmódico, parassimpaticolítico.


Inibe a ação da acetilcolina, bloqueando o efeito no nódulo sinusal,
aumentando a condução através do nódulo atrioventricular e o batimento
cardíaco.

Quando é utilizada/indicações: bradicardia sintomática e bradiarritmia


Cuidados de enfermagem: uso exclusivo em ambiente hospitalar, requer
monitorização cardíaca e neurológica durante a administração.

6    Bicarbonato de Sódio (ANNA JULIA)

Mecanismo de ação: aumenta o bicarbonato plasmático e tampona o excesso


das concentrações de íons de hidrogênio, aumentando o pH sanguíneo.

Quando é utilizada/indicação: Bicarbonato de Sódio está indicado para o


tratamento da acidose metabólica (leve a moderada) e suas manifestações, em
caso de desordens renais, na insuficiência circulatória por choque ou
desidratação e na parada cardíaca. Pode ser utilizado também para a
alcalinização da urina e como antiácido.

Cuidados de enfermagem: 
 Descontinuar o uso se o paciente apresentar alcalose metabólica.
 Cuidado para não haver extravasamento da solução intravenosa.
 A solução de bicarbonato de sódio deve ser usada com precaução em
pacientes com história de insuficiência cardíaca congestiva e
insuficiência renal, cirrose, hipertensão e em uso contínuo de
corticosteróides.

7    Cedilanide (Deslanosídeo) (BRENDA)

Mecanismo de ação: Glicosídeo cardíaco; aumenta o tônus parassimpático


vagal, aumenta a contratilidade cardíaca e reduz a velocidade de condução no
nó AV.

Quando é utilizada/indicação: Taquicardia supraventricular paroxística; ICC


aguda e crônica, principalmente as associadas com fibrilação ou flutter
supraventricular e aumento da frequência cardíaca.

Cuidados de enfermagem: A posologia deve ser reduzida na insuficiência


coronariana e hepática e em idosos. O ajuste da posologia deve ser feito por
meio da determinação dos níveis séricos da digoxina (1 e 2 ng/dL).
Monitorar parâmetros cardíacos. 
Administração IM: Adultos: na nádega, quadrante superior. Pediatria: na lateral
da coxa.
Compatível em y com SF 0,9%, SG 5%, SG 10%, doxapram, heparina,
vitaminas, hidrocortisona, cloreto de potássio 10%.

8    Clopidogrel (BRUNA)


Mecanismo de ação: Antiagregante plaquetário. Inibe a agregação plaquetária
induzida pelo difosfato de adenosina (ADP), agindo através da inibição direta
da ligação do ADP ao seu receptor plaquetário.
Quando é utilizada/indicação: Redução dos eventos ateroscleróticos (IAM,
AVC e morte cerebral) em pacientes com aterosclerose documentada por AVC
ou infarto do miocárdio recentes ou doença arterial periférica estabelecida.
Cuidados de enfermagem: 
 A medicação não devem ser usadas durante a gestação ou lactação
 Pode causar tontura. Recomende que o paciente solicite auxílio para
sua deambulação e transporte, para prevenir cortes, quedas, fraturas e
possíveis sangramentos
 Superdosagem e toxicidade: os sintomas de intoxicação incluem vômito,
prostração, dificuldade respiratória e sangramento GI.

9    Diazepam (GABRIELA)

Mecanismo de ação: Atua como depressor do SNC, provavelmente facilitando


a ação inibitória do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA).
Possui ação ansiolítica, sedativa, miorrelaxante e anticonvulsivante.

Quando é utilizada/indicação: Ansiedade, agitação, sedação, espasmo


musculares e crise convulsiva.

Cuidados de enfermagem:
 O uso do medicamento não deve ser suspenso subitamente,
principalmente após terapias prolongadas, devido ao risco de
desenvolvimento de sintomas de abstinência
 A medicação não deve ser usada durante a gestação e lactação.
 Durante e após a administração, monitora os sinais vitais (a cada 15
minutos).
 A medicação não deve ser administrada em veia de fino calibre (dorsos
da mão e pulso)
 Exames laboratoriais: pode causar: elevação das enzimas LDH, TGO e
TGP e das fosfatase alcalina. 

10    Dobutamina JÁ TEMOS

11    Dopamina JÁ TEMOS

12    Escopolamina (ISABELA)

Mecanismo de ação:
Ela vai agir inibindo a acetilcolina nos receptores muscarínicos, diminuindo as
contrações ou espasmos dos músculos do trato gastrointestinal

Quando é utilizada/indicação:
Diminuição das secreções salivares e respiratórias; medicação pré-operatória
para produzir amnésia, sedação e tranquilização; tratamento de náuseas e
vômitos induzidos por cinetose; tratamento do espasmo do trato geniturinário e
gastrointestinal; prevenção de espasmos antes de procedimentos radiológicos
e diagnósticos. 

Cuidados de enfermagem:
 Pode causar boca seca, sedação e sonolência, orientar o paciente que
evite dirigir ou realizar outras atividades que requerem estado de alerta.
 Monitorar pressão arterial, frequência cardíaca e efeitos anticolinérgicos
tóxicos. 
 Pode ser diluído em água para injetáveis. 

13    Enoxaparina (JOSÉ)

Mecanismo de ação: anticoagulante, antitrombótico. Liga-se à anti-trombina III


e exerce sua atividade anticoagulante principalmente pela inibição do fator Xa.

Quando é utilizada/indicação: profilaxia do tromboembolismo.

Cuidados de enfermagem: 
 Avalie frequentemente sinais e sintomas de lesão neurológica, sinais de
sangramento e hemorragia;
 Em caso de superdosagem e toxicidade: administrar protamina, com
dose idêntica a de enoxaparina;
 Administrar somente via SC ou IV;
 Não misturar a droga com outras infusões;
 Se houver bolha de ar na seringa, não a retirar (inerte).

14    Epinefrina (Adrenalina) JÁ TEMOS

15    Etomidato (MARIA CLARA)

Mecanismo de ação: sedativo e anestésico, deprime de forma rápida o SNC,


possui facilitador da inibição facilitado pelo GABA, promovendo a perda da
consciência. 

Quando é utilizada/indicação: indução de anestesia geral, em procedimentos


curtos, de diagnóstico e ambulatorial; como suplemento em anestesia geral; e
hipnótico. 

Cuidados de enfermagem: monitorar os efeitos colaterais (monitorar a PA e


FC, padrão respiratório, observar e comunicar ocorrência de alterações
gástricas, avaliar dor no local de infusão, avaliar sinais de tromboflebite,
acompanhar o nível de consciência na sala de recuperação pós anestésica);
realizar o controle da dosagem: adultos (dose IV: 0,2 a 0,6 mg/kg), crianças >
10 anos (dose IV: 0,2 a 0,6 mg/kg).
16    Fenitoína (MARIANA)

Mecanismo de ação:  Antiepiléptico e antiarrítmico classe IB; tende a


estabilizar o limiar frente à hiperexcitabilidade causada por estimulação
excessiva ou por alterações que reduzem o gradiente de sódio da mebrana;
reduz a atividade máxima dos núcleos do tronco cerebral responsáveis pelo
componente tónico das crises.

Quando é utilizada/indicação: Crises tônico-clônicas, crises parciais simples


e complexas, prevenção de convulsões após trauma ou neurocirurgia. Arritmias
causadas por toxicidade por digitálicos, epidermolise bolhosa.

Cuidados de enfermagem:
 Contraindicações. Bloqueio AV de 2o ou 3o graus, doença do nó sinusal,
gestação (categoria de risco D).
 Recomendar ao paciente uma boa higiene oral e o uso de escovas de
dente macias para evitar sangramento das gengivas.
 Monitorar PA e glicemia capilar devido risco de hipotensão e
hiperglicemia.
  A solução injetável deve ser administrada separadamente de outros
medicamentos.
 Orientar sobre possíveis reações como  nistagmo, ataxia, sonolência,
náuseas, vômitos, visão borrada, rash, prejuízo cognitivo.

17    Fenobarbital (ANA JULIA)

Mecanismo de ação: é um antiepiléptico com ação anticonvulsivante,  age


deprimindo o SNC, deprime o córtex sensorial, diminui a atividade motora e
modifica a função cerebelar . Inibe a transmissão no sistema nervoso e
aumenta o limiar da convulsão 

Quando é utilizada/indicação: É indicado à prevenção do aparecimento de


convulsões em indivíduos com epilepsia. 

Cuidados de enfermagem:
 Recomendar ao paciente o uso de protetores solares e e de roupas
adequadas para evitar reações de fotossensibilidade:
 Pode causar sonolência e vertigem, recomendar ao usuário para solicitar
auxílio na deambulação ou transporte para evitar acidentes e que evite
atividades que requerem o estado de alerta;

18    Fentanil (NATHALIA)


Mecanismo de ação: Liga-se aos receptores opióides no cérebro, na medu
umla e na musculatura intestinal, inibindo o trajeto de impulso da dor. 

Quando é utilizada/indicação: É indicado para analgesia de curta duração


durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou
quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação);
para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da
anestesia regional; para administração conjunta com neuroléptico na pré-
medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia
geral e regional; para uso como agente anestésico único com oxigênio em
determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca
ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis; para
administração epidural no controle da dor pós-operatória, operação cesariana
ou outra cirurgia abdominal.

Cuidados de enfermagem:  
 A administração em bolus só poderá ser realizada em condições de
reanimação, pois pode provocar depressão e parada respiratória; 
 Manter o material de emergência próximo, incluindo a naloxona que é o
antagonista dessa medicação; 
 Não deve ser administrado em pacientes com crise asmática,
hipertensão intracraniana e politraumatizados com hipovolemia; 
 A administração rápida dessa medicação poderá causar apneia ou
parada respiratória

19    Flumazenil (ANNA JULIA)

Mecanismo de ação: Atua bloqueando receptores no sistema nervoso central,


bloqueia especificamente, por inibição competitiva, os efeitos centrais das
substâncias que agem via receptores benzodiazepínicos.

Quando é utilizada/indicação: O flumazenil é indicado para anular, completa


ou parcialmente, os efeitos sedativos centrais dos benzodiazepínicos. 
Assim, é usado em anestesia e em unidades de terapia intensiva nas seguintes
indicações:  
Em anestesiologia: - para que o paciente recupere a consciência depois de
anestesia geral induzida e mantida com benzodiazepínicos em pacientes
internados; - para anulação do efeito sedativo dos benzodiazepínicos usados
para procedimentos diagnósticos e terapêuticos de curta duração em pacientes
hospitalizados e de ambulatório.  
Em terapia intensiva e para tratamento de perda de consciência de causa
desconhecida: - para diagnóstico e tratamento de superdose com
benzodiazepínicos; - para determinar, em casos de perda de consciência de
causa desconhecida, se o fármaco envolvido é um benzodiazepínico; - para
anular, especificamente, efeitos exercidos sobre o sistema nervoso central
causados por doses excessivas de benzodiazepínicos (restabelecimento da
respiração espontânea e da consciência, a fim de evitar a necessidade de
intubação e posterior extubação). 

Cuidados de enfermagem: - Cuidados especiais são necessários quando


Flumazenil for usado em casos de intoxicações mistas, porque os efeitos
tóxicos (como convulsões ou arritmias cardíacas) desses fármacos estão
associados na superdose.
 O uso de Flumazenil não é recomendado a pacientes epilépticos que
estejam recebendo tratamento benzodiazepínico por um período
prolongado. Apesar de Flumazenil exercer leve efeito anticonvulsivante
intrínseco, a supressão abrupta dos efeitos protetores de um agonista
benzodiazepínico pode levar a quadros de convulsão em pacientes
epilépticos.
 Os pacientes que recebem Flumazenil para reversão dos efeitos de
benzodiazepínicos devem ser monitorados com relação à recorrência da
sedação, depressão respiratória ou outro efeito residual do
benzodiazepínico.
 Quando Flumazenil for usado com bloqueadores neuromusculares, ele
não deve ser injetado até que os efeitos destes últimos estejam
completamente revertidos.
 Injeções rápidas de Flumazenil devem ser evitadas em pacientes
expostos a altas doses e/ou por longos períodos aos benzodiazepínicos,
até uma semana antes do uso de Flumazenil, pois podem ser
desencadeados sintomas de abstinência, incluindo agitação, ansiedade,
labilidade emocional, leve confusão e distorções sensoriais.

20    Furosemida (MAYCON)

Mecanismo de ação: Diurético de alça que produz um efeito com início de


ação rápido e de curta duração. A Furosemida bloqueia o sistema
cotransportador de Na+K+2Cl- localizado na membrana celular luminal do ramo
ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da
Furosemida depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um mecanismo
de transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de
cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção
fracionada de sódio pode alcançar 35% da filtração glomerular de sódio. Os
efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são excreção urinária
aumentada (devido ao gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular
distal de potássio. A excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada.

Quando é utilizada/indicação: Utilizado na ICC, hipertensão, hipervolemia e


edema por insuficiência renal, hepática, etc.

Cuidados de enfermagem: 
 Se EV aplicar lentamente, administre sem diluir ou, caso seja
necessário, dilua a 1mg/ml em SF 0,9%, SG 5% ou AD esterilizada. 
 Estimular o paciente a consumir alimentos ricos em potássio. 
 Quando VO, administrar com estômago vazio e sempre no mesmo
horário. 
 Durante o tratamento com Furosemida é geralmente recomendada a
monitorização regular dos níveis de sódio, potássio e creatinina séricos,
é necessária monitorização particularmente cuidadosa nos casos de
pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações eletrolíticas
ou em caso de perda adicional significativa de fluidos.

21    Glicose 50% e 25% (NATHALIA)

Mecanismo de ação: Na Nutrição Parenteral, a glicose constitui a fonte ideal


de carboidratos por ser um nutriente facilmente metabolizado a dióxido de
carbono e água, via ácido pirúvico ou lático, liberando energia que é
rapidamente absorvida no trato gastrointestinal. As calorias não proteicas
geradas exercem efeito de poupança das proteínas, evitando o consumo deste
nutriente como fonte de energia. As proteínas do corpo são preservadas e
quadros de cetose e acidose são evitados. Todas as células do corpo são
capazes de oxidar a glicose, constituindo a principal fonte de energia
metabólica celular. Quando uma solução hipertônica de glicose é administrada
por via intravenosa, este causa desidratação celular, podendo ser benéfica no
tratamento de edema cerebral, choque e colapso circulatório. Estas soluções
também podem desencadear diurese osmótica. 

Quando é utilizada/indicação:  É indicado como fonte calórica em nutrição


parenteral, atuando no tratamento de pacientes com redução de carboidratos. 

Cuidados de enfermagem:
 Atentar-se a concentração da medicação, pois devido essas
características, poderá causar tromboflebite; 
 Nessas concentrações é recomendado administrar através de cateter
venoso central
 Não realizar mudanças bruscas de concentrações, pois poderá levar a
hipoglicemia; o extravasamento da glicose 50% poderá provocar
necrose, por isso, faz-se necessário averiguar o local da punção e ter
segurança quanto a técnica correta.

22    Gluconato de Cálcio (BRENDA)

Mecanismo de ação: É essencial para a manutenção de diversos sistemas


(nervoso, muscular, esquelético) e funções (cardíaca, renal, respiratória).
Participa da coagulação sanguínea, da permeabilidade capilar, da membrana
celular e de inúmeros outros eventos essenciais para a manutenção da vida

Quando é utilizada/indicação: Hipocalcemia, tetania, prevenção de distúrbios


cardíacos secundários a hipercalemia, ressuscitação cardíaca

Cuidados de enfermagem: 
 Infusões rápidas podem causar vasodilatação, hipotensão, arritmias
cardíacas e parada cardíaca; 
 Optar por veias maiores e mais calibrosas para infusão, utilizando
dispositivo de menor calibre; 
 Verificar o local da punção devido ao risco de extravasamento e,
consequentemente, de necrose; 
 Atentar-se aos sinais de overdose: coma, náuseas, vômitos persistentes,
letargia, fraqueza, elevação dos níveis plasmáticos de cálcio, fraqueza. 

23    Haloperidol (BRUNA)

Mecanismo de ação: Neuroléptico, antipsicótico. Altera os efeitos da


dopamina no SNC. É também um bloqueador anti-colinérgico e Alfa-
adrenérgico. Efeitos terapêuticos: diminuição dos sinais e sintomas de Psicose,
melhora do comportamento em crianças com síndrome de tourette ou outros
distúrbios de comportamento.
Quando é utilizada/indicação: Psicoses agudas e crônicas, síndrome de
tourette, distúrbios de comportamento graves em crianças e náusea e vômito
após cirurgia ou quimioterapia.
Cuidados de enfermagem: 
 Quando EV deve ser administrado através de infusão lenta; utilizar veias
de grosso calibre, evitando as do pulso e dorso da mão; 
 Utilizar SG 5% para diluição, pois o SF 0,9% poderá precipitar a solução;
 Monitorar local de inserção do dispositivo EV; 
 Não misturar com outras medicações; 
 Realizar flush antes e após a administração com AD; 
 Atentar-se aos sinais de hipotensão severa, arritmias cardíacas, apnéia,
depressão respiratória e parada cardíaca; 
 Manter medicação de emergência de fácil acesso.

24    Hidrocortisona (GABRIELA)

Mecanismo de ação: Deprime a formação, liberação e atividade de


mediadores endógenos da inflamação (prostaglandinas, cininas, histamina e
enzimas). Modifica também a resposta imunológica

Quando é utilizada/indicação: Controle da insuficiência adrenocortical. O uso


crônico em outras situações está limitado, devido a sua potente atividade
mineralocorticóide. 

Cuidados de enfermagem:
 Reconstituir com o diluente próprio ou em 2ml de água bacteriostática ou
salina para injeção.
 IM: agite bem a suspensão e não dilua com outras soluções. 
 A medicação não deve ser usada durante a gestação.
 Oriente o paciente que evite contato com multidões e com pessoas com
doença contagiosas pois o efeito causa imunossupressão.
 Mantenha prontamente disponíveis equipamentos de ressuscitação e
pessoal treinado. (risco de convulsões, ,anafilaxia e arritmias)

25    Isossorbida (ISABELA) 

Mecanismo de ação:
Devido a ação miorelaxante direta sobre a circulação coronariana e circulação
venosa, faz com que haja um aumento do fluxo coronário e redução da pré-
carga. Ao dilatar as veias, há uma diminuição do retorno venoso, do volume
cardíaco, da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo,
consequentemente, reduzindo a pré-carga e o consumo de oxigênio. 
A pessão capilar pulmonar e a pressão na artéria pulmonar também são
reduzidas, sendo este o mecanismo básico da melhora da performance
cardíaca. r

Quando é utilizada/indicação:
Indicado para Angina do Peito (crise aguda, e prevenção)

Cuidados de enfermagem:
Mudar o paciente suavemente de posição, a fim de minimizar a hipotensão
postural
Orientar sobre o uso de tabaco, álcool, drogas e medicações incompatíveis.  

26    Lidocaína sem vasoconstritor (JOSÉ)

Mecanismo de ação: A lidocaína é um anestésico local que age estabilizando


a membrana neuronal por inibição dos fluxos iônicos necessários para o início
e a condução dos impulsos nervosos. Bloqueia os canais de sódio.
Quando é utilizada/indicação: Arritmia ventricular decorrente de IAM ou
manipulação cardíaca (como em cirurgias cardíacas); infiltração local; bloqueio
de nervo periférico, anestesia peridural ou subaracnóidea; neuralgia pós-
herpética. 
Cuidados de enfermagem:
 A dose diluída em SF 0,9% ou SG 5% mantém a estabilidade por 24 h
em temperatura ambiente;
 A convulsão pode ser o primeiro sinal de toxicidade. Suspender
imediatamente.
 Monitorar o paciente durante a administração IV (arritmias). 
 Infusões contínuas podem resultar em tromboflebite. 
 No caso de pomadas com lidocaína na composição, não deixar em
contato com o local por mais de 2 h, pois poderá desencadear efeitos
adversos pela absorção.

27    Metoprolol (MARIA CLARA)

Mecanismo de ação: betabloqueador cardiosseletivo, o qual bloqueia os


receptores adrenérgicos beta1 (que estão localizados principalmente no
coração) em doses menores do que as necessárias para o bloqueio de
receptores beta2, localizados principalmente nos brônquios e vasos
periféricos. 

Quando é utilizada/indicação:  tratamento da hipertensão arterial, redução da


morbidade e do risco de mortalidade de origem cardiovascular e coronária
(incluindo morte súbita); c: aumento da sobrevida, redução da hospitalização,
melhora da função ventricular esquerda; Alterações do ritmo cardíaco, incluindo
especialmente taquicardia supraventricular; Tratamento de manutenção após
infarto do miocárdio; Alterações cardíacas funcionais com palpitações;
Prevenção de crises de enxaqueca.

Cuidados de enfermagem: administração VO e EV; monitorar frequentemente


a FC; destina-se para uso sem diluição, porém pode-se adicionar 40 mL de
solução injetável (8 ampolas), equivalente a 40mg de metoprolol em 1000mL
de SF, manitol 15%, SG 5%, SG 10% ou Ringer. Concentração máxima: 0,04
mg/mL.

28    Midazolan (MARIANA)

Mecanismo de ação: Hipnótico, benzodiazepínico; modula a atividade dos


receptores GABA; produzindo depressão generalizada do SNC.

Quando é utilizada/indicação:  Insônia, sedação pré-procedimentos cirúrgicos


e diagnósticos, indução e manutenção da anestesia, sedação prolongada em
CTI, status epileticus.

Cuidados de enfermagem:
Contraindicado em casos de Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis,
insuficiência respiratória grave, gestação (categoria de risco D).
O uso parenteral de midazolam deve ser feito com cuidado em pacientes
idosos e/ou com insuficiência respiratória, circulatória e renal. Nessas
situações, reduzir a dose.
Cautela no uso crônico em pacientes drogaditos e com transtornos graves de
personalidade.
Após a administração, o paciente deve permanecer deitado, para evitar efeitos
residuais ao despertar.

29    Morfina (ISABELA)

Mecanismo de ação:
Liga-se aos receptores opióides no sistema nervoso central, causando inibição
das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor,
produzindo depressão generalizada do SNC. 
Os opióides atuam promovendo a abertura dos canais de potássio e a inibição
da abertura de canais de cálcio controlados por voltagem. Causando assim,
hiperpolarização e redução da excitabilidade neuronal. 
Além disso, ocorre redução da liberação de transmissores (pela inibição da
entrada de Ca2+). Contudo, os opióides também aumentam a atividade em
algumas vias neuronais. Esse efeito ocorre devido a um processo de
desinibição, em que acontece excitação dos neurônios de projeção por
supressão da atividade de interneurônios inibitórios.

Quando é utilizada/indicação: 
Utilizados para analgesia e sedação, em tratamento de dor intensa. 

Cuidados de enfermagem: Quando administrado por veia periférica, deverá


ser utilizado dispositivos EV de pequeno calibre e veias calibrosas, rodiziando
os locais de punção e administrando sob forma de infusão; poderá ser diluída
em SG 5%, SF 0,9% e Solução Ringer; pode ser administrada em bolus, em
um tempo de infusão de 4 a 5 minutos ou sob a forma de infusão rápida de 30
a 60 minutos, utilizando BI para o controle da infusão; orientar o paciente a
ingerir alimentos ricos em fibras pois a medicação pode provocar constipação;
evitar mudanças bruscas de posicionamento do paciente e auxiliá-lo a sair e
voltar para o leito. pois pode haver hipotensão ortostática; verificar SSVV a
cada 2h, principalmente PA e FR; manter disponível naloxona para casos de
emergência como a depressão respiratória; orientar o paciente a não ingerir
bebidas alcoolicas e aumentar a ingestão de líquidos. 

30    Naloxona (ANA JULIA)

Mecanismo de ação: é um antagonista dos opioides similar a oximorfina,


previne os efeitos dos opióides como a depressão respiratória, sedação e
hipotensão, também pode reverter os efeitos disfóricos ou psicotomiméticos de
agentes agonistas-antagonistas como a pentazocina.

Quando é utilizada/indicação: reversão completa ou parcial da depressão


causada por opioide, incluindo depressão respiratória, também utilizado para
diagnóstico de superdosagem aguda ou suspeita conhecida por opióides.

Cuidados de enfermagem:
 Conservar em temperatura ambiente 15° a 30° protegido da luz;
 Administrar via IV em caso de emergências
 O paciente deverá ser observado rigorosamente;
 Em pacientes com história clínica de abstinência o aumento da dosagem
deve ser gradual e constantemente avaliado; 
 Não deve ser misturado com preparados contendo bissulfeto, ânions de
cadeia longa ou alto peso molecular, ou qualquer solução contendo pH
alcalino;
 Pode ser administrado IM, IV, SC;
 Em situações de emergência utilizar via IV;

31    Nitroglicerina JÁ TEMOS


32    Nitroprussiato de Sódio JÁ TEMOS

33    Noradrenalina JÁ TEMOS

34    Quelicin (Cloreto de Suxametônio) (ANNA JULIA)

Mecanismo de ação: O cloreto de suxametônio é um relaxante muscular


despolarizante. Liga-se aos receptores colinérgicos da placa motora
produzindo despolarização, que pode ser observada como fasciculações. 

Quando é utilizada/indicação: é indicado como adjuvante em anestesia geral,


para facilitar intubação traqueal e promover relaxamento da musculatura
esquelética durante cirurgia ou ventilação mecânica.

Cuidados de enfermagem: 
 Reconstituição deve ser feita com de 2ml a 10ml de cloreto de sódio
0,9%.
 Soluções diluídas devem ser utilizadas dentro de 24 horas.
 Se necessário, o Cloreto de Suxametônio pode ser administrado por via
intramuscular quando um vaso adequado estiver inacessível. Uma dose
de até 3 a 4 mg/kg pode ser dada, mas não mais do que 150 mg da
dose total deve ser administrada por essa via. O início da ação do
Cloreto de Suxametônio administrado por via intramuscular é
normalmente observado em cerca de 2 a 3 minutos.
 Para evitar o desconforto do paciente, o Cloreto de Suxametônio não
deve ser administrado antes da indução de inconsciência.
 O bloqueio neuromuscular pode ser prolongado em pacientes com
hipocalemia ou hipocalcemia.

35    Sulfato de Magnésio (BRENDA)

Mecanismo de ação: O magnésio é o segundo cátion mais abundante no meio


intracelular desempenhando papel de importância na atividade de coenzimas e
reações que dependem de ATP, está estreitamente ligado à manutenção do
balanço celular iônico em associação com o sódio, potássio e cálcio, sendo
necessário para o funcionamento da bomba ATPase Na+/ K+, tem efeito
depressor sobre o SNC, bloqueia a transmissão neuromuscular controlando as
convulsões.

Quando é utilizada/indicação: profilaxia e tratamento da hipomagnesemia,


anticonvulsivante na eclâmpsia grave ou pré-eclâmpsia, nutrição parenteral,
reduz os batimentos cardíacos irregulares e a deficiência de Mg deve ser
sempre considerada como um fator em potencial para as arritmias cardíacas

Cuidados de enfermagem: Quando administrado por veia periférica, deverá


ser utilizado dispositivos EV de pequeno calibre e veias calibrosas, rodiziando
os locais de punção e administrando sob forma de infusão; pode ser diluído em
SF 0,9% OU SG 5%; a aplicação EV deve ser sob a forma de infusão contínua;
atentar-se aos sinais e sintomas de hipermagnesemia, como hipotonia
muscular, depressão dos reflexos, depressão respiratória, hipotensão,
bradicardia, sonolência, letargia, náuseas, vômitos, coma e risco de parada
cardíaca; atentar-se aos sinais de hipomagnesemia como convulsões,
hipertonia e espasticidade, tremores, delírio, arritmias, tetania, náuseas,
vômitos, fraqueza, apneia, confusão mental, depressão e coma; controlar
SSVV e manter material de emergência disponível ao lado. 

36    Tenecteplase (BRUNA)

Mecanismo de ação: Antitrombótico. Um ativador tissular do plasminogênio


produzido por ADN recombinante. Converte o plasminogênio em plasmina
para, então, degradar a fibrina presente nos coágulos. Ativa diretamente o
plasminogênio.

Quando é utilizada/indicação: Redução da mortalidade associada com o


infarto agudo do miocárdio (IAM).

Cuidados de enfermagem: 
 A medicação só deve ser administrada em condições nas quais a função
hematológica e a resposta clínica possam ser monitorizadas
adequadamente;
 A terapia deve ter início imediatamente após o aparecimento dos
primeiros sintomas;
  A medicação não deve ser usada em crianças nem durante a gestação
ou lactação;
  Recomende que o paciente evite procedimentos desnecessários
(barbear-se ou escovar os dentes de vigorosamente) para prevenir
sangramento;
 Oclusão de cânula/cateter: a capacidade de aspirar sangue é um
indicador de patência. Recomende que o paciente solte o ar e prenda o
fôlego, durante a conexão e desconexão, para prevenir embolia de ar
 Rigorosamente monitore: arritmias, PA, pulso função respiratória,
sangramento; hemorragia severa, hemorragia interna; alívio da dor
torácica; o estado neurológico; e evite: procedimentos invasivos, mas, se
for necessário executar os procedimentos, aplique pressão em todos os
locais de punção arterial e venosa, durante 30 min;
 Exames laboratoriais: antes do início da terapia - o tempo de
sangramento; verifique o tipo e a reação cruzada e mantenha sangue
prontamente disponível; antes e durante a terapia - hematócrito,
hemoglobina, contagem de plaquetas, títulos do produto de degradação
de fibrina, concentração de fibrinogênio, tempos de protrombina,
trombina e tromboplastina parcial; periodicamente durante a terapia:
exames de fezes e urina.
 Superdosagem e toxicidade: sangramento no local de aplicação -
aplique pressão na área atingida; hemorragia severa ou interna - os
fatores de coagulação e/ou de volume sanguíneo devem ser
restabelecidos por infusões de sangue total, papa de hemácias
humanas, plasma congelado fresco ou crioprecipitados.
 IV: a droga deve ser reconstituída com diluente próprio; durante a
diluição, gire delicadamente o frasco com movimentos circulares; após a
reconstituição, a solução pode apresentar a formação de espuma e
bolhas, que desaparecem após alguns minutos em repouso; pode haver
precipitação, quando a droga é administrada em uma linha de infusão
que contém dextrose; a solução deve apresentar coloração incolor e
amarelo claro; após a reconstituição, a solução deve ser usada
imediatamente ou mantida sob refrigeração somente até 8h.

37    Terbutalina (GABRIELA)

Mecanismo de ação: Inibe a liberação dos mediadores de reações de


hipersensibilidade imediatas. Relativamente seletivo para os receptores beta2-
adrenérgicos (pulmonar), com menos efeito nos receptores beta1-adrenérgicos
(cardíacos). Resulta no acúmulo de cAMP em receptores beta adrenérgicos .
Tem efeito broncodilatação.

Quando é utilizada/indicação: Controle de doenças reversíveis das vias


aéreas devidas a asma ou DPOC.

Cuidados de enfermagem:
 A medicação não deve ser usada em crianças menores de 2 anos, nem
durante a gestação. 
 Exames laboratoriais: pode causar diminuição transitória nas
concentrações de potássio sérico; monitore a glicose no sangue e os
eletrólitos
 Infusão contínua: diluir em soros glicosado 5% ou fisiológico 0,9%, use
bomba de infusão para assegurar a administração.

38    Ticagrelor (MAYCON)

Mecanismo de ação: Antagonista seletivo oral, de ação direta e de ligação


reversível ao receptor P2Y que previne a ativação e agregação plaquetária
mediada por adenosina difosfato (ADP) P2Y dependente. O ticagrelor não
previne a ligação do ADP, mas quando ligado ao receptor P2Y previne a
transdução de sinal ADP induzida. Como as plaquetas participam na iniciação
e/ou evolução de complicações trombóticas da doença arterosclerótica, a
inibição da função plaquetária tem demonstrado redução do risco de eventos
cardiovasculares como morte, infarto do miocárdio ou acidente vascular
cerebral.  

Quando é utilizada/indicação:  É indicado para a prevenção de eventos


trombóticos (morte cardiovascular, infarto do miocárdio e acidente vascular
cerebral) em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) (angina
instável, infarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST [IAMSST]
ou infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST [IAMCST]),
incluindo pacientes tratados clinicamente, e aqueles que são tratados com
intervenção coronária percutânea (ICP) ou cirurgia de revascularização do
miocárdio.

Cuidados de enfermagem: Observar possíveis efeitos adversos como dor de


cabeça, tontura, vertigem, epistaxe (sangramento nasal, pelas narinas), dor no
abdômen, prisão de ventre, diarreia.

39    Tramadol (JOSÉ)

Mecanismo de ação: Analgésico opióide (agonista fraco dos receptores u);


possui mecanismo de ação mais complexo que os opioides clássicos,
modulando as vias monoaminérgicas, com efeito semelhante a inibição da
receptação de serotonina (enantiomero +) e noradrenalina (enantiomero -);
estimula o receptor α-2-adrenérgico.

Quando é utilizada/indicação: Dor de intensidade moderada a grave, aguda


ou crônica.

Cuidados de enfermagem: Quando EV, o medicamento deve ser aplicado


lentamente, diretamente ou através de infusão lenta; quando IM, aplicar
preferencialmente na região glútea profundamente; em casos de
superdosagem, utilizar o antagonista naloxona; monitorar SSVV e observar
sinais de depressão respiratória, confusão, sedação, tontura, sudorese,
ansiedade, cefaléia, náuseas, vômitos, constipação, convulsões, taquicardia ou
bradicardia e/ou hipotensão. 

REFERÊNCIAS

BICARBONATO DE SÓDIO. [Bula]. Farmace, 2021. Disponível em:


http://www.farmace.com.br/bulas/sppv/Bicarbonato%20de%20Sodio/Bicarbonat
o%20de%20Sodio%20-%20Bula%20Profissional.pdf  Acesso em: 07 set 2022.
FENTANIL. [Bula]. Parma/Itália: Piramal.
FLUMAZENIL. [Bula]. União Química, 2019. Disponível em:
https://www.uniaoquimica.com.br/wp-content/uploads/2020/08/bula_Flumazenil.
pdf  Acesso em: 07 set 2022.
GIOVANI, Arlete M. M. Medicamentos: Cálculo de Dosagens. 3. ed. rev. e
amp. São Paulo: [s. n.], 2006. Scrinium p. ISBN 85-86270-16-4.

GLICOSE. [Bula]. Ribeirão das Neves/MG: Hypofarma.

GUARESCHI, Ana Paula Dias França. Medicamentos em enfermagem,


farmacologia e administração. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
ISBN 9788527731164.

BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: ArtMed, 2016. ISBN


9788582713143.
BPR: guia de remédios. 7. ed. atual e amp. São Paulo: Escala, 2005. 672 p.
ISBN 85-7556-286-X.

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