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CARTILHA PARA O USO CORRETO

DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS


INJETÁVEIS EM PEDIATRIA
Universidade Federal Fluminense

Campus Universitário de Rio das Ostras

2021
Cartilha originada do Trabalho de Conclusão de Curso:
“Construção e validação de cartilha educativa para dispositivos
móveis acerca da terapia intravenosa na prática clínica pediátrica”,
apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem da
Universidade Federal Fluminense – Campus Rio das Ostras, em
2021.

Autores

Daniel Nascimento Alves – Acadêmico do Curso de Graduação em


Enfermagem da Universidade Federal Fluminense – Campus Rio
das Ostras.

Aline Cerqueira Santos Santana da Silva – Doutora em


Enfermagem, Professora Adjunta do Departamento de
Enfermagem da Universidade Federal Fluminense – Campus Rio
das Ostras.

Luiz Henrique Amarantes – Doutor em Farmacologia, Professor


Associado do Departamento de Ciências da Natureza da
Universidade Federal Fluminense – Campus Rio das Ostras.

Redação e organização geral do conteúdo

Daniel Nascimento Alves

Aline Cerqueira Santos Santana da Silva

Luiz Henrique Amarante

Imagens utilizadas

freepik.com

Design Editorial

Ruan Vitor
CARTILHA PARA O USO CORRETO
DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS EM PEDIATRIA
APRESENTAÇÃO
Caro Enfermeiro, esta cartilha foi construída para auxiliá-lo
em sua prática profissional frente ao uso dos principais
medicamentos injetáveis na clínica pediátrica hospitalar.
Consideramos que este material, por ser mais sucinto,
fornecerá orientações com mais agilidade e precisão sobre
as dúvidas que frequentemente surgem acerca do uso desses
medicamentos.

Assim, esta cartilha tem como objetivo melhorar a


segurança e a qualidade da assistência prestada ao cliente,
frente ao correto preparo, administração e armazenamento de
medicamentos, minimizando os erros mais comuns e
contribuindo para o tratamento medicamentoso adequado às
crianças hospitalizadas. Além de servir como fonte de
informação complementar para os estudantes da área da saúde,
auxiliando-os em seu aprendizado. Entretanto, não tem a
pretensão de substituir os compêndios de Farmacologia e
Farmacoterapia e a experiência dos profissionais de saúde.

Este material faz parte de um conjunto de estratégias que


foram desenvolvidas a partir do levantamento do uso prevalente
de medicamentos em clínicas pediátricas. Para a construção da
cartilha realizou-se revisão de literatura científica, seguida do
estudo teórico acerca do tema e incorporação de
recomendações de órgãos competentes, como a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Formulário Terapêutico
Nacional e Micromedex.

No entanto, destaca-se que os medicamentos possuem


peculiaridades, dependendo do fabricante e do lote,
principalmente quanto à dose, posologia, estabilidade e volume
para reconstituição. Assim, sugere-se e incentiva-se que o
farmacêutico da sua instituição seja sempre consultado quanto
ao uso, preparo e administração dos medicamentos. E que as
informações constantes nas bulas e outras orientações do
fabricante do medicamento sejam seguidas antes de sua
prescrição e administração.
Como o foco deste trabalho é a clínica pediátrica, as
informações descritas quanto ao uso dos medicamentos não
abarcam os segmentos populacionais de gestantes e idosos. Os
medicamentos contidos nesta cartilha são agrupadosde acordo
com a Anatomical Therapeutic Chemical Classification, adotada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Consiste em
classificar os fármacos em diferentes grupos e subgrupos (níveis),
de acordo com o órgão ou sistema sobre o qual atuam e segundo
as suas propriedades químicas, farmacológicas e terapêuticas.
Além disso, para os antimicrobianos, foi incluída a classificação
terapêutica.

Espera-se, com esta cartilha, fornecer subsídios para a


prática do uso correto dos medicamentos para que as crianças
sejam medicadas adequadamente à sua condição clínica,
respeitando o seu desenvolvimento e as suas necessidades
individuais frente à terapia farmacológica na prática da clínica
pediátrica.

Boa leitura!

5
SUMÁRIO
CONCEITOS IMPORTANTES 07

CLASSE A- TRATO ALIMENTAR E METABOLISMO 11


BROMOPRIDA 12
CLORIDRATO DE ONDANSETRONA 14
CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA 16
CLASSE C- SISTEMA CARDIOVASCULAR 18
FUROSEMIDA 19
CLASSE J- ANTI-INFECCIOSOS DE USO SISTÊMICO 21
AMPICILINA SÓDICA (PENICILINA) 22
AMOXACILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO (PENICILINA) 24
BENZILPENICILINA POTÁSSICA (PENICILINA G CRISTALINA) 26
BENZILPENICILINA BENZATINA (PENICILINA) 28
OXACILINA SÓDICA (PENICILINA) 29
CEFAZOLINA SÓDICA (CEFALOSPORINA DE PRIMEIRA GERACÃO) 31
CEFOTAXIMA SÓDICA (CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO) 33
CEFTAZIDIMA (CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO) 35
CEFTRIAXONA SÓDICA (CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO) 37
CLORIDRATO DE CEFEPIMA (CEFALOSPORINA DE QUARTA GERAÇÃO) 39
MEROPENEM (CARBAPENEM) 41
CLARITROMICINA (MACROLÍDEO) 42
AZITROMICINA DI-HIDRATADA (MACROLÍDEO) 44
FOSTATO DE CLINDAMICINA (LINCOSAMIDA) 46
SULFATO DE GENTAMICINA (AMINOGLICOSÍDEO) 47
SULFATO DE AMICACINA (AMINOGLICOSÍDEO) 48
CLORIDRATO DE CIPROFLOXACINO (FLUOROQUINOLONA) 50
CLORIDRATO DE VANCOMICINA (GLICOPEPTÍDEO) 52
CLASSE N- SISTEMA NERVOSO CENTRAL 54
DIAZEPAM 55
FENOBARBITAL 57
MIDAZOLAN 58
DIPIRONA MONOIDRATADA 59
CLASSE H - PREPARAÇÕES HORMONAIS PARA USO SISTÊMICO, EXCLUINDO HORMÔNIOS
SEXUAIS E INSULINAS 40
SUCCINATO SÓDICO DE HIDROCORTISONA 62
FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA 63
REFERÊNCIAS 64
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CONCEITOS IMPORTANTES
Esta cartilha apresenta, a seguir, conceitos fundamentais
para uma prática medicamentosa segura e consciente. Dessa
forma, o conhecimento sobre algumas propriedades dos
medicamentos é justificada como forma de promover um cuidado
livre de danos à criança hospitalizada.
Potencial Hidrogeniônico (pH): refere-se à concentração de
[H+ ] (ou de H3 O+ ) em uma solução. Assim, o pH serve para indicar
seuma solução é ácida (pH menor que 7), neutra (pH = 7) ou básica
(pH acima de 7). Soluções muito ácidas ou muito alcalinas
predispõem à irritação da íntima vascular.
Osmolaridade: é a quantidade de partículas osmoticamente
ativas dissolvidas em um litro de um determinado solvente.
Considerando a osmolaridade do sangue entre 280 e 295
mOsm/L, soluções isotônicas são aquelas que possuem
osmolaridade próximas desses esses valores; soluções
hipertônicas possuem osmolaridade maior que a do sangue; e as
soluções hipotônicas apresentam osmolaridade menor que a do
sangue. As soluções menos agressivas ao sangue e às paredes dos
vasos sanguíneos são as isotônicas.
Reconstituição: é o processo pelo qual o medicamento
liofilizado (em pó) é transformado em uma solução por meio da
adição de água estéril para injetáveis, soro fisiológico ou outro
diluente compatível, conforme orientações do fabricante.
Diluição: é o ato de se alterar a concentração do
medicamento, normalmente em seu estado líquido, pela adição
de diluente apropriado. A diluição de medicamentos intravenosos
geralmente é realizada em seringas, bolsas próprias, buretas
graduadas ou em frascos de soro fisiológico.
ATENÇÃO: alguns medicamentos na forma liofilizada
expandem o volume inicial ao serem reconstituídos. E, uma vez
que multidoses serão retiradas a partir do mesmo frasco, a
expansão volumétrica pode alterar a concentração final do
produto e influenciar o cálculo dessas multidoses.

7
Interações Medicamentosas: a ANVISA define a interação
medicamentosa como uma “resposta farmacológica, toxicológica,
clínica ou laboratorial causada pela combinação do medicamento
com outros medicamentos”, ou ainda pela “interação do
medicamento com alimentos ou outras substâncias químicas,
podendo resultar na diminuição, anulação ou aumento do efeito
do medicamento ou favorecer o aparecimento de reações
adversas”.
Incompatibilidades: são decorrentes de reações, químicas
ou físicas, entre duas ou mais substâncias quando em solução,
podendo comprometer a segurança e a eficácia do tratamento
devido ao novo produto formado ou alterações físicas, como
turvação ou formação de espuma.
Estabilidade: é a capacidade do medicamento se manter,
durante todo o seu prazo de validade, com as mesmas
características que apresentava quando foi produzido. Para
garantir a estabilidade do medicamento é necessário o controle
rigoroso do seu armazenamento e transporte, principalmente com
relação à temperatura, luminosidade e umidade.
Como regra geral, o ideal é que depois de reconstituído e/ou
diluído, o medicamento seja usado imediatamente e as sobras
sejam desprezadas (embora neste trabalho sejam informadas, em
alguns casos, a estabilidade das soluções após a sua
reconstituição/diluição). Vale ainda destacar a importância de
conhecer a estabilidade de cada medicamento administrado, de
acordo com as recomendações do fabricante. E também promover
ações que evitem as alterações físicas (aspecto, cor, sabor),
químicas (formação de novos compostos ou degradação das
moléculas) e microbiológicas (crescimento de microrganismos).
Para a manutenção da estabilidade em refrigeração deve-se
utilizar um termômetro com um controle diário da temperatura,
mantendo-a entre 2 e 8°C. Contudo, as recomendações do
fabricante devem sempre ser observadas.

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ATENÇÃO: dentre os tipos de estabilidade, destaca-se a
estabilidade microbiológica como ponto fundamental para
administração do medicamento de forma asséptica, livre de
contaminação, durante o seu preparo e no momento da
administração. Para tal, algumas variáveis como local de preparo,
uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e adoção de
boas práticas de manipulação deverão ser normatizadas e
rigorosamente seguidas na instituição.
Diante desses conceitos, pode-se observar que a terapia
medicamentosa se caracteriza com uma das atividades mais
complexas da enfermagem, especialmente no âmbito da
pediatria. Requer assistência presencial de toda a equipe de
enfermagem, sobretudo do enfermeiro que está intimamente
relacionado, sendo prioritariamente responsável pela execução
dessa prática. Dessa forma, a segurança e eficácia desse
procedimento demandam conhecimento e atenção de toda a
equipe multiprofissional, sobretudo na clínica pediátrica. Fatores
como características de absorção, distribuição, metabolismo e
excreção da droga/ medicamento diferem entre crianças e adultos
sendo, portanto, necessário que os profissionais possuam
conhecimentos científicos e técnicos específicos para a pediatria,
possibilitando a realização segura e eficaz dessa prática. Dessa
forma, considera-se prioritário atender alguns aspectos,
conforme descrito a seguir.
Aprazamento de medicação: medicamentos administrados
concomitantemente com outros medicamentos ou alimentos
devem respeitar os princípios de interação medicamentosa, bem
como possíveis incompatibilidades físico-químicas entre eles.
Formas de administração: importante considerar as
características farmacológicas de cada medicamento, assim como
o tempo de infusão, os materiais e equipamentos utilizados
durante a administração destes, como bomba de infusão, tipos de
equipo e suas características (priming, buretas graduadas e
equipos fotossensíveis). Diluentes contendo lidocaína ou outro
anestésico devem ser usados somente para a administração
intramuscular e devem ser evitados para a administração
intravenosa.

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Cálculo da dose: na clínica pediátrica, cálculos matemáticos
são comuns para a diluição dos medicamentos em doses próximas
às ideais. Principalmente quando a apresentação pediátrica do
fármaco não existe no mercado.
Além desses conceitos, devem ser adotados alguns
cuidados relacionados à escolha do tipo de cateter venoso. Isto
porque medicamentos com pH e osmolaridade diferentes do pH e
osmolaridade sanguíneos podem resultar em eventos adversos.
Portanto, o cateter deve ser escolhido de acordo com a proposta
terapêutica (características do medicamento a ser infundido),
duração, características vasculares, idade do paciente e
diagnóstico médico.
Desta maneira, torna-se fundamental a incorporação de
conhecimento e adoção de boas práticas no que tange a terapia
medicamentosa. Não só por primar pela qualidade da assistência
prestada, como também para expressar o respeito, o zelo, o
conhecimento técnico-científico, ético e visão crítica sobre o
exercício dessa ação de cuidado.

Os autores.

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Classe A - Trato alimentar e metabolismo
Classe A
BROMOPRIDA

Apresentação: ampola de 2mL (5mg/mL).


Propriedades químicas: pH 3 a 5. -

Indicações: distúrbios da motilidade gastrintestinal. Refluxo


gastroesofágico. Náuseas e vômitos de origem central e
periférica.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Quando há risco de perfuração
gastrintestinal pelo aumento da motilidade. Em pacientes com
feocromocitoma. Pacientes em uso de fármacos que possam
causar reações extrapiramidais. Crianças menores de um ano,
devido ao risco de aumento da ocorrência de agitação,
irritabilidade e convulsões.
Mecanismo de ação: bloqueio dos receptores dopaminérgicos D2
no sistema nervoso central e no trato gastrintestinal.
Reações adversas:
Muito comuns: sonolência, fadiga, inquietação, lassidão.
Comuns ou incomuns: insônia, cefaleia, tontura, náuseas,
sintomas extrapiramidais, galactorreia, ginecomastia, erupções
cutâneas, incluindo urticária ou distúrbios intestinais.
Interações medicamentosas: fármacos anticolinérgicos,
digoxina, neurolépticos, analgésicos opioides, sedativos,
hipnóticos, inibidores da monoaminaoxidade ( MAO),
paracetamol, tetraciclina, levodopa e bebidas alcoólicas.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: solução fisiológica a 0,9% ou soro glicosado 5%.
Esquema de administração:
Via Intramuscular: a administração deve ser feita em regiões
profundas do deltoide ou na região glútea.
Via Intravenosa: injetar lentamente, preferencialmente acima de
três minutos, para se evitar reações adversas como agitação,
ansiedade, sonolência e hipotensão.

12
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C)
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após abertura da ampola,
descartando-se as sobras.

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CLORIDRATO DE ONDANSETRONA

Apresentação: ampolas de 2mL (2mg/mL).


Indicações: controle de náuseas e vômitos induzidos por
quimioterápicos e radioterapia em adultos e crianças (a partir de 6
meses de idade) e no pós- operatório.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Cloridrato de Ondansetrona
pode prolongar o intervalo QT de forma dose- dependente. Evitar
o uso ou usar com muita cautela em pacientes que apresentam ou
podem apresentar prolongamento no intervalo QT.
Mecanismo de ação: antagonismo seletivo de receptores do tipo
5-HT3em neurônios centrais e periféricos.
Reações adversas: pode causar prolongamento do intervalo QT e
síndrome serotoninérgica.
Muito comuns: Cefaleia.
Comuns: sensação de calor ou rubor, constipação ou diarreia,
cefaleia, fadiga e hipoxia. Incomuns: convulsão, reações
extrapiramidas, arritmias, dor torácica, bradicardia, hipotensão,
soluços.
Interações medicamentosas: A associação com apomorfina é
contraindicada. Fenitoína, carbamazepina e rifampicina podem
aumentar o clearence renal do Cloridrato de Ondansetrona.
Fármacos inibidores seletivos da recaptação de serotonina ou
inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina podem
causar síndrome serotoninérgica, se associados ao Cloridrato de
Ondansetrona.
Vias de administração: intramuscular (apenas em adultos) ou
intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%.
Esquema de administração: não administrar cloridrato de
ondansetrona na mesma seringa ou infusão com outros
medicamentos.
Via infusão intravenosa direta (bolus): 2 a 5 minutos.
Via infusão intravenosa contínua: acima de 15 minutos até 48

14
horas, respeitando-se a dose prescrita.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após abertura da ampola,
descartando-se as sobras.

15
CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA

Apresentação: ampolas de 2mL (5mg/ml).


Propriedades químicas: pH2,5 a 6,5; Osmolaridade280 a
294mOsm/kg.
Indicações: prevenção e tratamento de náuseas, vômitos,
gastroparesia e doença do refluxo gastroesofágico. Auxilia nos
procedimentos de intubação.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula, com possibilidade ou
confirmação de hemorragia, perfuração ou obstrução intestinal,
feocromocitoma, com crises convulsivas ou epilepsia. É
contraindicado para crianças e adolescentes até 18 anos de idade.
Mecanismo de ação: antagonista dos receptores dopaminérgicos
na zona de gatilho quimiorreceptora bulbar. Seu mecanismo de
ação sobre a motilidade gastrintestinal não é totalmente
conhecido.
Reações adversas: sonolência, depressão do Sistema Nervoso
Central (SNC), reações extrapiramidais, acatisia, astenia, fadiga,
agitação, insônia, confusão mental, hiperprolactinemia com
galactorreia, ginecomastia e distúrbios menstruais, síndrome
neuroléptica maligna.
Interações medicamentosas: a associação de cloridrato de
metoclopramida e venlafaxina é contraindicada. Evitar o uso
concomitante com ciclosporina, isocarboxazida, levodopa,
linezolida, sertralina e medicamentos que possam causar reações
extrapiramidais. Se for absolutamente necessário, monitorar o
paciente e a resposta terapêutica. Pode haver redução da
absorção da digoxina.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%, Ringer
Lactato. Para doses até 10mg (1 ampola), via IV ou IM, não é
necessário diluir e deve ser administrado lentamente (no mínimo
2 minutos). Doses superiores a 10mg devem ser administradas por
infusão intravenosa intermitente, diluindo o volume das ampolas

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em 50ml de soro fisiológico 0,9% ou solução compatível e
administrar lentamente (mínimo 15 minutos).
Esquema de administração: Não misturar cloridrato de
metoclopramida com outros medicamentos na mesma seringa.
Via intramuscular: a administração deve ser feita em regiões
profundas do deltoide ou na região glútea.
Via intravenosa: injetar lentamente, preferencialmente acima de 3
minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após abertura da ampola,
descartando-se as sobras. Após diluição, a solução é estável por
até 48 horas, em temperatura ambiente e protegida da luz. Ou até
24h, quando não protegida da luz.

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Classe C- sistema cardiovascular

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Classe C
FUROSEMIDA
Apresentação: ampolas de 2mL (10mg/mL).
Propriedades químicas: pH 8 a 9,3; Osmolaridade 287 a 289
mOsm/kg.
Indicações: tratamento do edema causado por doenças
cardíacas, cerebrais e hepáticas (ascite), na síndrome nefrótica,
na insuficiência cardíaca aguda, na crise hipertensiva e em
situações que necessitam de indução forçada da diurese.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. No coma ou pré-coma devido
à insuficiência hepática, na hiponatremia ou hipopotassemia
severas, na hipovolemia ou desidratação e em pacientes com
encefalopatia hepática ou anúria. Usar com cautela em pacientes
sensíveis às sulfonamidas.
+ + -
Mecanismo de ação: inibição do co-transportador Na K 2Cl na
membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle,
com consequente redução da reabsorção renal de sódio e água.
Reações adversas: hipotensão, hipotensão ortostática,
hiponatremia, hipocloremia, hipopotassemia, hiperuricemia,
hipovolemia, hemoconcentração, síndrome de Stevens-
Johnson, espasmos da bexiga.
Interações medicamentosas: não é recomendado o uso
concomitante com hidrato de cloral ou clofibrato. Pode
aumentar as concentrações plasmáticas e a toxicidade do
carbonato de lítio, da gentamicina e da tobramicina. A associação
da Furosemida com a digoxina, ginseng, alisquireno,
carbamazepina, risperidona, fludocortizona, pancurônio,
vecurônio, ciclosporina, inibidores da enzima conversora de
angiotensina e anti-inflamatórios não esteroidais deve ser
administrada com cautela e monitoramento de sinais e sintomas.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico a 0,9% ou soro glicosado 5%.

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Esquema de administração:
Via intramuscular: deve ser feita apenas quando a administração
oral ou intravenosa não for possível. Não é adequada para o
tratamento de quadros de edema agudo.
Via intravenosa: injetar lentamente. A velocidade de infusão não
pode exceder 4mg/min. Em pacientes com insuficiência renal
severa e/ou creatinina acima de 5mg/dL não exceder a
velocidade de infusão de 2,5mg/min. Não administrar embolus.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: após diluição com soro fisiológico 0,9% ou solução
de Ringer, a solução é estável até 24 horas, em temperatura
ambiente ou sob refrigeração e protegida da luz.

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Classe J- Anti-infeccioso para uso sistêmico

21
Classe J
AMPICILINA SÓDICA
(PENICILINA)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg ou 1g) + diluente.
Propriedades químicas: pH 8 a 10.
Indicações: tratamento de infecções causadas por bactérias
sensíveis à ampicilina nos rins, trato urinário, sistema
respiratório e digestório.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao
fármaco ou algum componente da fórmula. Pacientes com
histórico de reações alérgicas às penicilinas e outros
betalactâmicos.
Mecanismo de ação: inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia.
Cefaleia, “rash”, dispneia e alterações hepáticas. O uso
pr ol o nga do pode f avorecer o a p a r e c i m e n t o de
microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a associação com alopurinol
pode aumentar a incidência de erupções cutâneas causadas
pela ampicilina.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: vide “esquema de administração”.
Esquema de administração:
Via intramuscular: injetar por via intramuscular profunda.
Via infusão intravenosa direta (bolus): injetar lentamente (10 a 15
minutos). Se administrada em tempo inferior, pode causar
convulsões.
Via infusão intravenosa contínua: a solução previamente diluída
deve ser diluída, novamente, com soro fisiológico 0,9% e
administrada lentamente.

22
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: a solução diluída é estável por até 4h, em
o o
temperatura ambiente (15 C a 30 C) e protegida da luz.

23
AMOXACILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO
(PENICILINA)

Apresentação: pó para solução injetável (1g de amoxicilina +


200mg de clavulanato de potássio).
Indicações: infecções do trato respiratório, infecções do trato
geniturinário, infecções da pele e tecidos moles, infecções dos
ossos e das articulações. Profilaxia em cirurgias de grande porte.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Pacientes com histórico de
reações alérgicas às penicilinas e outros betalactâmicos. Pacientes
com histórico de icterícia colestática ou toxicidade hepática
causada pelas penicilinas.
Mecanismo de ação: as penicilinas inibem, de forma irreversível, a
enzima transpeptidase e a síntese da parede celular bacteriana. A
associação com o Clavulanato de potássio reduz a possibilidade de
resistência bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
alterações hematológicas e hepatite medicamentosa. O uso
prolongado pode favorecer o aparecimento de microrganismos
resistentes.
Interações medicamentosas: não associar com dissulfiram. Pode
aumentar a toxicidade do metotrexato, da venlafaxina e da
varfarina. As tetraciclinas podem reduzir a eficácia da amoxicilina.
Vias de administração: intravenosa. Não administrar por via
intramuscular.
Reconstituição: adicionar 20mL de água para injetáveis
Diluição: a solução reconstituída pode ser diluída em 100 mL de
soro fisiológico 0,9%.
Esquema de administração:
Via infusão intravenosa contínua: infundir lentamente, por um
período de 30 a 40 minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: a solução reconstituída é estável por 20 minutos e a
solução diluída é estável por até 4 horas, em temperatura
o o
ambiente (15 C a 30 C) e protegida da luz. Não congelar. É estável

24
o o
em temperatura ambiente (15 C a 30 C) por 24 horas, protegida da
luz.

25
BENZILPENICILINA POTÁSSICA
(PENICILINA G CRISTALINA)
Apresentação: pó para solução injetável (5.000.000 UI).
Indicações: no tratamento das infecções causadas por bactérias
sensíveis à penicilina, incluindo meningite bacteriana, difteria,
tétano (inclusive neonatal), sífilis congênita, neurossífilis,
leptospirose, botulismo, pericardite e endocardite bacterianas,
sepse e outras infecções graves.
Contraindicações: pacientes alérgicos às penicilinas ou outros
betalactâmicos ou algum componente da fórmula.
Mecanismo de ação : inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia.
Neurotoxicidade, pneumonites. Monitorar a função renal e
hematopoiética, principalmente em recém-nascidos e lactentes.
O uso prolongado pode favorecer o aparecimento de
microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a benzilpenicilina potássica pode
aumentar a toxicidade do metotrexato e o risco de hemorragia
causada pela varfarina. As tetraciclinas podem reduzir a atividade
das penicilinas.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa. Se houver
necessidade de associação com outros betalactâmicos, os
fármacos devem ser administrados em vias separadas.
Reconstituição: usar água para injetáveis.
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%.
Esquema de administração:
Via intramuscular: injetar lentamente no quadrante superior
lateral do glúteo ou na face lateral da coxa, alterando o local se for
necessário repetir a dose.
Via intravenosa: infundir lentamente durante 30 a 60 minutos. Em
crianças, atentar para a dose máxima de infusão de potássio
(0,25mEq/Kg/hora).
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.

26
Estabilidade: usar imediatamente após reconstituição/diluição,
descartando-se as sobras.

27
BENZILPENICILINA BENZATINA
(PENICILINA)
Apresentação: pó para solução injetável (600.000 UI ou 1.200.000
UI).
Indicações: no tratamento das infecções causadas por bactérias
sensíveis à penicilina, incluindo infecções do sistema respiratório,
da pele e geniturinárias, e na profilaxia da febre reumática e da
glomerulonefrite aguda.
Contraindicações: pacientes alérgicos às penicilinas ou outros
betalactâmicos ou algum componente da fórmula.
Mecanismo de ação : inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia.
Neurotoxicidade, pneumonites. Monitorar a função renal e
hematopoiética, principalmente em recém-nascidos e lactentes.
O uso prolongado pode favorecer o aparecimento de
microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a benzilpenicilina potássica pode
aumentar a toxicidade do metotrexato e o risco de hemorragia
causada pela varfarina. As tetraciclinas podem reduzir a atividade
das penicilinas.
Vias de administração: intramuscular. Não administrar por via
intravenosa.
Reconstituição: usar água para injetáveis.
Diluição: não se dilui.
Esquema de administração:
Via intramuscular: injetar lentamente no quadrante superior
lateral do glúteo ou na face lateral da coxa,
alternando o local se for necessário repetir a dose.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C)
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após reconstituição/diluição,
descartando-se as sobras.

28
OXACILINA SÓDICA
(PENICILINA)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg).
Propriedades químicas: pH 6 a 8,5.
Indicações: no tratamento de infecções causadas por bactérias
sensíveis à oxacilina sódica, especialmente estafilococos
produtores de peniclinase.
C o n t r a i n d i c a ç õ e s : em p a c i e n t e s com h i s t óri co de
hipersensibilidade às penicilinas ou outros betalactâmicos ou
algum componente da fórmula. Não usar para o tratamento de
infecções causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G.
Mecanismo de ação: inibição da síntese da parede celular
bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia. O
uso prolongado pode favorecer o apareci mento de
microrganismos resistentes. Pode causar alterações hepáticas,
renais e hematológicas.
Interações medicamentosas: pode ocorrer inativação mútua se
oxacilina sódica for associada a aminoglicosídeos e penicilinas.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa. Não
misturar oxacilina sódica com aminoglicosídeos, na mesma
seringa ou via de infusão intravenosa.
Reconstituição: vide “Esquema de administração”.
Diluição: vide “Esquema de administração”.
Esquema de administração:
Via intramuscular: reconstituir, adicionando 2,7mL de água para
injetáveis ao frasco de 500mg de oxacilina sódica. Injetar
lentamente por via intramuscular profunda, preferencialmente no
músculo glúteo.
Via infusão intravenosa direta (bolus): reconstituir, adicionando
5mL de água para injetáveis ou soro fisiológico 0,9% ao frasco de
500mg de oxacilina sódica. Administrar lentamente por cerca de
10 minutos.
Via infusão intravenosa contínua: após reconstituir o
medicamento, diluir em soro fisiológico 0,9%, solução de Ringer
Lactato ou solução de Dextrose 5% em água ou soro fisiológico.

29
Aplicar lentamente, em gotejamento.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: após reconstituição a solução é estável por 3 dias,
em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Ou por uma semana, sob
refrigeração (2°C a 8°C). Após diluição a solução é estável por 6
horas, em temperatura ambiente (15°C a 30°C).

30
CEFAZOLINA SÓDICA
(CEFALOSPORINA DE PRIMEIRA GERACÃO)

Apresentação: pó para solução injetável (1g).


Propriedades químicas: pH 4,5 a 6.
Indicações: tratamento de infecções causadas por bactérias
sensíveis à Cefazolina Sódica no sistema respiratório, nas vias
urinárias e genitais, no trato biliar, na pele e anexos, nos ossos e
articulações; na endocardite bacteriana; sepse e profilaxia pré-
cirúrgica.
Contraindicações: pacientes alérgicos às cefalosporinas,
penicilinas ou outros betalactâmicos ou algum componente da
fórmula.
Mecanismo de ação: inibição da síntese da parede celular
bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia.
Elevação das enzimas hepáticas. O uso prolongado pode favorecer
o aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a função renal deve ser monitorada
c u i d a d o s a m e n t e , s e a s s o c i a d a a a n ti m i c ro b i a n o s
aminoglicosídeos, diuréticos potentes ou outros betalactâmicos.
Pode aumentar o risco de sangramento em pacientes em uso
concomitante de varfarina ou heparina.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: l idocaína 0 , 5 % ( apenas para injeção
intramuscular) ou água para injetáveis (para via intravenosa).
Diluição: soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5%, ou Ringer
Lactato.
Esquema de administração:
Via intramuscular: injetar via intramuscular profunda.
Via infusão intravenosa direta (bolus): injetar durante 3 a 5
minutos.
Via infusão intravenosa contínua: administrar lentamente, por 30
a 60 minutos.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.

31
Estabilidade: após diluição é estável por até 12 horas, em
temperatura ambiente (15°C a 30°C) e protegido da luz. Ou por até
24 horas, sob refrigeração (2°C a 8°C).

32
CEFOTAXIMA SÓDICA
(CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg ou 1g).
Propriedades químicas: pH 5 a 7,5.
Indicações: infecções do sistema respiratório, dos rins, do sistema
urinário e genital, da pele e tecidos moles, dos ossos e articulações
e da região intra-abdominal; na meningite bacteriana (exceto por
Listeria) e na profilaxia pré-cirúrgica.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Pacientes com histórico de
reações alérgicas às penicilinas e cefalosporinas.
Mecanismo de ação: inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
erupções da pele, prurido, leucopenia e trombocitopenia
transitórias. O uso prolongado pode favorecer o aparecimento de
microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: monitorar a função renal se for
associada a fármacos potencialmente nefrotóxicos, como os
aminoglicosídeos e diuréticos potentes.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: reconstituir com água para injetáveis.
Diluição: diluir com soro fisiológico 0,9%, dextrose 5% ou solução
de ringer.
Esquema de administração: não administrar na mesma seringa ou
na mesma solução para infusão com outros antimicrobianos.
Via Intramuscular: dissolver o conteúdo de cefotaxima sódica
500mg em 2mL ou cefotaxima sódica 1g em 4mL de água para
injetáveis e administrar no músculo glúteo. Não administrar mais
que 4mL em um músculo.
Via intravenosa: após reconstituição e diluição, administrar por
um período superior a 5 minutos.
Armazenamento: conservar em temperatura ambiente, não
o
superior a 25 C, e protegido da luz.

33
Estabilidade: usar imediatamente após a diluição e desprezar a
solução não utilizada.

34
CEFTAZIDIMA
(CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO)
Apresentação: pó para solução injetável (1g) + diluente.
Propriedades químicas: pH 5 a 8.
Indicações: em infecções resistentes a outros antimicrobianos ou,
como primeira escolha, em infecções causadas por bactérias
sensíveis à ceftazidima.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Pacientes com histórico de
reações alérgicas às penicilinas e cefalosporinas.
Mecanismo de ação: inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
erupções da pele, prurido, leucopenia e trombocitopenia
transitórias. Alteração discreta nas enzimas hepáticas. O uso
prolongado pode favorecer o aparecimento de microrganismos
resistentes.
Interações medicamentosas: a função renal deve ser monitorada
cuidadosamente, se associada a altas doses de fármacos
nefrotóxicos, especialmente antimicrobianos aminoglicosídeos
ou diuréticos potentes.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: pode ser realizada com o diluente que
acompanha o produto ou uma solução compatível.
Diluição: a diluição para administração por infusão intravenosa
contínua deve ser feita com 50mL de soro fisiológico 0,9% ou outra
solução compatível, usando a técnica de dois estágios. Para
administração intramuscular, usar 3mL do diluente. Para
administração intravenosa em bolus, usar 10mL do diluente.
Esquema de administração:
Via intramuscular: injetar por via intramuscular profunda,
preferencialmente no quadrante superior lateral do músculo
glúteo.
Via intravenosa: injetar lentamente durante 15 a 30 minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e

35
protegido da luz.
Estabilidade: a solução diluída é estável por 18 horas, em
o o
temperatura até 25 C. Ou por sete dias, sob refrigeração (2 C a
8°C).

36
CEFTRIAXONA SÓDICA
(CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg).
Indicações: para o tratamento de infecções por bactérias sensíveis
à ceftriaxona sódica na sepse, meningite, pneumonias, infecções
intra-abdominais, ósseas, articulares, da pele e dos tecidos moles,
dos rins, do sistema urinário e genital e do sistema respiratório;
infecções em pacientes imunocomprometidos e na profilaxia pré-
operatória.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Pacientes com histórico de
reações alérgicas às penicilinas e cefalosporinas. Recém-nascidos
com hiperbilirrubinemia ou hipoalbuminemia ou acidose.
Prematuros com idade pós-menstrual corrigida de até 41
semanas. Neonatos, caso seja necessário o uso de soluções
intravenosas que contenham cálcio, incluindo nutrição parenteral.
Mecanismo de ação: inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, “rash”,
anemia hemolítica, nefrotoxicidade. O uso prolongado pode
favorecer o aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: não associar com Ringer Lactato ou
soluções contendo cálcio, em neonatos ou prematuros. Risco
aumentado de hemorragias se associada à varfarina.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa. Observar
atentamente se o medicamento é para uso intramuscular ou
intravenoso, administrando-o somente pela via para o qual foi
produzido. Não usar diluentes com lidocaína ou outro anestésico
para administração intravenosa. Não diluir ou misturar
Ceftriaxona Sódica na mesma seringa ou linha de infusão
intravenosa.
Reconstituição: vide “diluição”.
Diluição: para injeção intramuscular, dissolver ceftriaxona sódica
500mg em 2mL da solução de lidocaína a 1%. Para administração

37
intravenosa direta (bolus), diluir ceftriaxona sódica IV 500mg em
5mL de água para injetáveis. Para infusão intravenosa contínua,
diluir em soro fisiológico 0,9% ou outro diluente compatível. Não
usar diluentes com lidocaína ou outro anestésico para
administração intravenosa.
Esquema de administração:
Via Intramuscular: injetar por via intramuscular profunda,
preferencialmente no músculo glúteo. Em crianças, doses iguais
ou superiores a 50mg/Kg devem ser administradas somente por
infusão intravenosa contínua. Não injetar doses superiores a 1g no
mesmo músculo.
Via infusão intravenosa direta (bolus): após diluição, administrar
entre 2 e 4 minutos.
Via infusão intravenosa contínua: após diluição, administrar
lentamente, em tempo igual ou superior a 30 minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
o o
Estabilidade: em temperatura ambiente (15 C a 30 C), por 6
o o
horas. Ou, sob refrigeração (2 C - 8 C), por 24 horas.

38
CLORIDRATO DE CEFEPIMA
(CEFALOSPORINA DE QUARTA GERAÇÃO)
Apresentação: pó para solução injetável (1g ou 2g).
Propriedades químicas: pH 4 a 6.
Indicações: pneumonia, sepse, meningite bacteriana, infecções
do trato urinário e infecções da pele e tecido subcutâneo causadas
por bactérias sensíveis à Cefepima.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Pacientes com histórico de
reações alérgicas às penicilinas e cefalosporinas. Cloridrato de
Cefepima solução injetável é contraindicada para crianças
menores de 2 anos.
Mecanismo de ação: inibição irreversível da enzima
transpeptidase, com consequente inibição da síntese da parede
celular bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
erupções da pele, diarreia. O uso prolongado pode favorecer o
aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a função renal deve ser monitorada
c u i d a d o s a m e n t e , s e a s s o c i a d a a a n ti m i c ro b i a n o s
aminoglicosídeos ou diuréticos potentes. Pode aumentar a
ototoxicidade dos aminoglicosídeos.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: fazer a reconstituição com parte do volume do
diluente (vide “diluição”).
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%. Para injeção
intramuscular, usar 3mL do diluente. E para administração
intravenosa, usar 10mL do diluente.
Esquema de administração:
Via Intramuscular: após diluição, administrar por injeção
intramuscular profunda. Dose máxima 1g por injeção.
Via infusão intravenosa direta (bolus): após diluição, injetar entre
3 e 5 minutos.
Via infusão intravenosa contínua: após diluição, injetar
lentamente por período superior a 30 minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e

39
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após a diluição e desprezar a
solução não utilizada.

40
MEROPENEM
(CARBAPENEM)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg ou 1g).
Propriedades químicas: pH 7,3 a 8,3.
Indicações: no tratamento de infecções causadas por bactérias
sensíveis ao meropenem no sistema respiratório, sistema urinário,
infecções intra- abdominais, fibrose cística, infecções
polimicrobianas, meningite e sepse.
C o n t r a i n d i c a ç õ e s : em p a c i e n t e s com h i st óri c o de
hipersensibilidade aos antimicrobianos carbapenêmicos e
betalactâmicos ou algum componente da fórmula. Monitorar a
função hepática. Não administrar Meropenem em crianças com
menos de 3 meses de idade.
Mecanismo de ação: inibição da síntese da parede celular
bacteriana.
Reações adversas: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise
epidérmica tóxica, eritema multiforme e pustulose exantemática
generalizada aguda. O uso prolongado pode favorecer o
aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: pode reduzir as concentrações
plasmáticas do ácido valpróico/valproato de sódio.
Vias de administração: intravenosa.
Reconstituição: para injeção intravenosa em bolus, reconstituir
meropenem 500mg em 10mL de água estéril para injetáveis.
Diluição: diluir em soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%, para
uma concentração final entre 1mg/mL e 20mg/mL.
Esquema de administração:
Via intravenosa direta (bolus): injetar por tempo não inferior a 5
minutos.
Via intravenosa contínua: injetar por 15 a 30 minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: se diluída em soro fisiológico 0,9%, a solução é
o
estável por 3 horas, em temperatura até 25 C. Ou 15 horas, sob
o o
refrigeração (2 C a 8 C). Se diluída em soro glicosado 5%, a solução
deve ser usada imediatamente após o preparo.

41
CLARITROMICINA
(MACROLÍDEO)
Apresentação: para solução injetável (500 mg).
Propriedades químicas: pH 4,8 a 6.
Indicações: no tratamento das infecções causadas por bactérias
sensíveis à claritromicina no sistema respiratório (incluindo
bronquite e pneumonia) e infecções da pele e tecidos moles.
Contraindicações: pacientes alérgicos à claritromicina, outros
macrolídeos ou algum componente da fórmula. Pacientes com
arritmias cardíacas ventriculares e/ou com prolongamento do
intervalo QT, com hipocalemia, portadores de insuficiência
hepática e renal associadas. Usar com cautela e monitorar
pacientes com doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca
e bradicardia. A segurança do uso em menores de 18 anos não foi
estabelecida.
Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade, risco
aumentado para arritmias cardíacas e prolongamento do intervalo
QT. O uso prolongado pode favorecer o aparecimento de
microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a associação de claritromicina com
os seguintes fármacos é contraindicada: Ergotamina e derivados
do Ergot, midazolan oral, ticagrelor, ranozalina, lovastatina,
sinvastatina, colchicina e outros fármacos metabolizados pelo
citocromo CYP3A4 ou que prolonguem o intervalo QT. Pode
aumentar os níveis séricos da digoxina. Risco aumentado de
hemorragias se associada a anticoagulantes cumarínicos.
Vias de administração: intravenosa. Não administrar em bolus ou
por via intramuscular.
Reconstituição: 10mL de água para injetáveis.
Diluição: 250 mL de soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5% ou
Ringer Lactato.
Esquema de administração: Via infusão intravenosa contínua:
administrar lentamente por, no mínimo, 60 minutos.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.

42
o
Estabilidade: estável em temperatura inferior a 25 C, por até 24
horas após reconstituição ou 6 horas após diluição.

43
AZITROMICINA DI-HIDRATADA
(MACROLÍDEO)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg).
Indicações: pneumonia adquirida na comunidade ou doença
inflamatória pélvica causadas por bactérias sensíveis à
azitromicina.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou a outros antimicrobianos macrolídeos ou algum componente
da fórmula.
Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
angioedema, risco aumentado para arritmias cardíacas, redução
leve na contagem de leucócitos e de plaquetas, anorexia, tontura,
cefaleia, “rash”, disfunções hepáticas. O uso prolongado pode
favorecer o aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: evitar a associação com ergotamina
e derivados do ergot. Monitorar o paciente em uso concomitante
de Azitromicina com digoxina, colchicina, zidovudina e
anticoagulantes cumarínicos.
Vias de administração: intravenosa. Não administrar por via
intramuscular. Não misturar ou administrar na mesma seringa ou
na mesma solução para infusão com outros fármacos.
Reconstituição: reconstituir em 5 ml de água para injetáveis.
Diluição: adicionar à solução reconstituída a solução de soro
fisiológico 0,9% ou solução de Ringer Lactato ou outro diluente
compatível, até obter uma solução com concentração de 1mg/mL
ou 2mg/mL.
Esquema de administração: Via infusão intravenosa contínua:
não administrar em bolus. Após reconstituição e diluição,
administrar por infusão intravenosa contínua em doses
equivalentes a 1 mg/mL (por 3 horas) ou 2 mg/mL (por 1 hora).
Não infundir uma dose de 500mg de azitromicina em período
menor que uma hora.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.

44
Estabilidade: após reconstituída e diluída, a solução deve ser
usada imediatamente.

45
FOSTATO DE CLINDAMICINA
(LINCOSAMIDA)
Apresentação: ampolas de 4mL (150mg/mL).
Propriedades químicas: pH 5,5 a 7.
Indicações: em infecções causadas por bactérias sensíveis ao
Fostato de clindamicina no sistema respiratório, infecções da pele
e dos tecidos moles, infecções intra-abdominais e na sepse.
C o n t r a i n d i c a ç õ e s : em p a c i e n t e s com h i st óri c o de
hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina ou algum
componente da fórmula. Usar com cautela em prematuros,
devido ao risco de síndrome de Gasping. Não usar para o
tratamento de meningites, pois sua concentração no líquido
cefalorraquidiano não é suficiente. Não usar em crianças com
menos de 1 (um) mês de idade.
Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica bacteriana.
Reações adversas: monitorar a função renal e hepática,
principalmente em terapia prolongada, “rash” e urticária. O uso
prolongado pode favorecer o aparecimento de microrganismos
resistentes.
Interações medicamentosas: usar com cautela, se associada a
bloqueadores neuromusculares. Possibilidade de antagonismo
entre Fosfato de Clindamicina e eritromicina.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5% ou Ringer
Lactato.
Esquema de administração:
Via Intramuscular: injetar por via intramuscular profunda.
Via intravenosa: a taxa de infusão não deve exceder a dose de
30mg/minuto. Não exceder a dose de 1.200mg em 1 hora.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: após aberto é estável por até 24 horas, em
o o
temperatura ambiente (15 C a 30 C). Ou 48 horas, sob
o o
refrigeração (2 C a 8 C).

46
SULFATO DE GENTAMICINA
(AMINOGLICOSÍDEO)
Apresentação: ampolas de 2mL (40mg/mL).
Propriedades químicas: pH 3 a 5,5.
Indicações: no tratamento de infecções causadas por bactérias
sensíveis ao sulfato de gentamicina no sistema nervosos central,
no sistema respiratório, no sistema digestório, na pele e tecidos
moles, nas infecções oculares e intra-abdominais e na sepse,
incluindo sepse neonatal.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Pacientes com histórico de
reações alérgicas à gentamicina ou outros aminoglicosídeos.
Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica bacteriana.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia,
ototoxicidade, nefrotoxicidade, neurotoxicidade, erupções
cutâneas e prurido. O uso prolongado pode favorecer o
aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: evitar a associação com outros
fármacos ototóxicos, nefrotóxicos e neurotóxicos. Pode ocorrer
inativação mútua, se associada a antimicrobianos beta-
lactâmicos.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: 50 a 200mL de soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado
5%.
Esquema de administração: infusão de 30 minutos a 2 horas.
Via intramuscular: injetar por via intramuscular profunda.
Via intravenosa: infundir a solução por um período de 30 minutos
a duas horas.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após abrir a ampola,
descartando-se as sobras.

47
SULFATO DE AMICACINA
(AMINOGLICOSÍDEO)
Apresentação: ampolas de 2mL (50mg/mL ou 250mg/mL).
Propriedades químicas: pH 3.5 a 5,5.
Indicações: infecções bacterianas por cepas sensíveis de
Pseudomonas sp., Escherichia coli, Proteus sp., Providencia sp.,
Klebsiella sp., Enterobacter sp., Serratia sp. e Acinetobacter sp.
No tratamento da sepse neonatal, infecções do trato
respiratório, do trato urinário, no sistema nervoso central, da
pele e tecidos moles, nas articulações, infecções pós-
operatórias, peritonite e queimaduras.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Em pacientes com miastenia
grave. Usar com cautela em prematuros e neonatos, devido à
imaturidade renal, que pode levar ao prolongamento do tempo de
meia vida do Sulfato de Amicacina.
Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica bacteriana.
Reações adversas: ototoxicidade, nefrotoxicidade, bloqueio
neuromuscular, “rash”, náusea e vômito. O uso prolongado pode
favorecer o aparecimento de microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: avaliar a necessidade e, se possível,
evitar a associação com fármacos ototóxicos, nefrotóxicos,
neurotóxicos, bloqueadores neuromusculares e diuréticos
potentes.
Vias de administração: intravenosa ou intramuscular. Não
misturar na mesma seringa com outros fármacos e administrar
separadamente.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: diluir em 100mL ou 200mL de soro fisiológico 0,9%, soro
glicosado 5% ou outra solução compatível.
Esquema de administração:
Via intramuscular: administrar lentamente, por via intramuscular
profunda, obedecendo os volumes máximos preconizados.
Via infusão intravenosa contínua: infundir por 30 a 60 minutos. Em
lactentes, infundir de 60 a 120 minutos.
o o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15 C a 30 C) e

48
protegido da luz.
Estabilidade: após diluição, é estável em temperatura ambiente
o o
(15 C a 30 C), por 24 horas, protegida da luz.

49
CLORIDRATO DE CIPROFLOXACINO
(FLUOROQUINOLONA)
Apresentação: solução injetável (2mg/mL).
Propriedades químicas: pH 3,9 a 4,5.
Indicações: no tratamento das infecções causadas por bactérias
sensíveis ao cloridrato de ciprofloxacino, incluindo infecções do
sistema respiratório, dos rins, do trato urinário e genital, da pele e
tecidos subcutâneos, dos ossos e articulações, intra- abdominais,
sinusite e otite.
Contraindicações: pacientes alérgicos ao cloridrato de
ciprofloxacino, outras quinolonas ou algum componente da
fórmula. Usar com cautela em pacientes com histórico de ruptura
ou distúrbio de tendão relacionados ao uso de quinolonas. Evitar o
uso em crianças menores de cinco anos.
Mecanismo de ação: inibição da DNA-girase (topoisomerase II) e
consequente inibição da síntese do DNA bacteriano.
Reações adversas: náusea, vômito, diarreia, cefaleia,
fotossensibilidade, Síndrome de Stevens Johnson, necrólise
epidérmica tóxica, cardiotoxicidade grave, hepatotoxicidade,
nefrotoxicidade, alterações hematológicas, alterações
neurológicas e psiquiátricas, agravamento da tendinite e ruptura
de tendão. O uso prolongado pode favorecer o aparecimento de
microrganismos resistentes.
Interações medicamentosas: a associação de cloridrato de
ciprofloxacino à tizanidina é contraindicada. Usar com cautela e
monitorar o paciente, caso este esteja usando outros fármacos
que prolonguem o intervalo QT. Avaliar o risco-benefício da
associação com teofilina e derivados da xantina, fenitoína,
metotrexato, anti-inflamatórios não esteroidais, anticoagulantes
cumarínicos, ciclosporina e sildenafila. Recomenda-se uma
avaliação mi nuci osa da po s si bi l i da de de interação
medicamentosa do cloridrato de ciprofloxacino com outros
medicamentos não relacionados.
Vias de administração: intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: não se dilui.

50
Esquema de administração: Via infusão intravenosa contínua:
administrar lentamente, no mínimo, por 60 minutos.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após aberto.

51
CLORIDRATO DE VANCOMICINA
(GLICOPEPTÍDEO)
Apresentação: pó para solução injetável (500mg ou 1g).
Propriedades químicas: pH 2,5 a 4,5.
Indicações: tratamento de infecções causadas por bactérias
resistentes à meticilina e a betalactâmicos e sensíveis ao cloridrato
de vancomicina, incluindo sepse, infecções no sistema
respiratório, nos ossos, na pele e anexos. No tratamento ou
profilaxia da endocardite bacteriana.
Contraindicações: pacientes alérgicos ao cloridrato de
vancomicina ou outros glicopeptídeos ou algum componente da
fórmula.
Mecanismo de ação: inibe a síntese do peptideoglicano e da
parede celular bacteriana. Inibição da síntese de RNA
citoplasmático.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e anafilaxia.
Ototoxicidade e nefrotoxicidade.
Interações medicamentosas: quando necessária a associação
com outros fármacos ototóxicos ou nefrotóxicos, deve-se avaliar o
risco-benefício. A associação com anestésicos e/ou bloqueadores
neuromusculares pode causar ou potencializar a hipotensão,
depressão neuromuscular e reações alérgicas. A dexametasona
pode diminuir a biodisponibilidade da Vancomicina no líquido
cefalorraquidiano.
Vias de administração: intravenosa.
Reconstituição: água para injetáveis.
Diluição: soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5% ou Ringer
Lactato.
Esquema de administração: Via infusão intravenosa contínua:
cloridrato de vancomicina deve ser diluído a uma concentração
máxima de 5mg/mL e infundido lentamente (velocidade máxima
de 10mg/minuto), por, no mínimo, 60 minutos. Não administrar
em bolus.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.

52
Estabilidade: a solução diluída é estável em temperatura
ambiente (15°C a 30°C), por até 24 horas. Ou sob refrigeração
(2°C a 8°C), por até 4 dias.

53
Classse N - Sistema Nervoso Central

54
Classe N
DIAZEPAM
Apresentação: ampolas de 2mL (5mg/mL).
Propriedades químicas: pH 6,2 a 6,9; Osmolaridade
349mOsm/Kg.
Indicações: sedação, antes de procedimentos diagnósticos ou
intervenções médicas invasivas, como cirurgias, biópsias,
cateterismo, tratamento de queimaduras. Ansiedade aguda, crise
de pânico, crises convulsivas, delirium tremens, espasmo muscular
e espasticidade.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco,
outros benzodiazepínicos ou algum componente da fórmula. Usar
com cautela em pacientes dependentes de drogas ou com
insuficiência respiratória ou apneia do sono ou miastenia gravis.
Não usar isoladamente para o tratamento da depressão ou
ansiedade associada à depressão. Não dirigir veículos ou operar
máquinas após o uso de Diazepam. Não usar em recém-nascidos.
Diazepam injetável somente poderá ser usado em crianças se não
houver alternativa terapêutica.
Mecanismo de ação: favorece a ligação do ácido gama-
aminobutírico ao receptor gabaérgico, com aumento do influxo de
cloreto para os neurônios e consequente hiperpolarização
neuronal.
Reações adversas: dependência, tolerância, síndrome de
abstinência, cansaço, sonolência, diminuição da atenção e do
reflexo, relaxamento muscular, confusão mental, depressão,
cefaleia, tontura, náusea, vômito, xerostomia ou hipersalivação,
distúrbios visuais, hipotensão, depressão respiratória.
Interações medicamentosas: se associado a outros inibidores do
SNC o efeito de ambos pode ser potencializado. A cimetidina pode
diminuir a excreção renal do Diazepam.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa. Não
administrar na mesma seringa ou via de infusão com outros
fármacos.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%.
Esquema de administração: depende do objetivo do uso. Verificar
as informações do fabricante.

55
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente, descartando as sobras.

56
FENOBARBITAL
Apresentação: ampolas de 2ml (100mg/mL).
Propriedades químicas: pH 9,2 a 10,2.
Indicações: crises convulsivas, estado de mal epilético.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou algum componente da fórmula. Em pacientes com
insuficiência respiratória grave, porfiria, insuficiência hepática
severa. Não dirigir veículos ou operar máquinas após o uso de
Fenobarbital.
Mecanismo de ação: favorece a ligação do ácido gama-
aminobutírico ao receptor gabaérgico, com aumento do influxo de
cloreto para os neurônios e consequente hiperpolarização
neuronal.
Reações adversas: dependência, tolerância, sedação, sonolência,
tontura, cefaleia, alucinações, diminuição da atenção e do reflexo,
relaxamento muscular, bradicardia, hipotensão, síncope,
depressão respiratória, hepatotoxicidade.
Interações medicamentosas: pode reduzir a eficácia dos seguintes
fármacos: anticoagulantes cumarínicos, bloqueadores de canais
de cálcio, inibidores de protease, lamotrigina, carbamazepina,
clorpromazina, r isperidona, topiramato, metoprolol,
corticosteóides. Pode aumentar a depressão do sistema nervoso
central, se associado a outros depressores cerebrais.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%.
Esquema de administração: para crises convulsivas.
Via intramuscular: injetar por via intramuscular profunda, não
excedendo o volume de 5mL.
Via intravenosa: usar esta via somente se outra via não for possível.
Administrar lentamente (máximo 60mg/minuto), obedecendo-se
a dose máxima diária.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz .
Estabilidade: usar imediatamente, descartando as sobras.

57
MIDAZOLAM
Apresentação: ampolas com 1mg/mL ou 5mg/mL.
Propriedades químicas: pH 3.
Indicações: sedação para procedimentos diagnósticos ou
terapêuticos, sedação em unidades de terapia intensiva e
medicação pré-anestésica.
Contraindicação: pacientes com hipersensibilidade ao midazolam,
aos benzodiazepínicos ou outros componentes da fórmula.
Administrar com cautela em crianças com instabilidade
cardiovascular. Não dirigir veículos ou operar máquinas após o uso
de midazolam.
Mecanismo de ação: favorece a ligação do ácido gama-
aminobutírico ao receptor gabaérgico, com aumento do influxo de
cloreto para os neurônios e consequente hiperpolarização
neuronal.
Reações adversas: hipersensibilidade, dependência, tolerância,
síndrome de abstinência, cansaço, sonolência, diminuição da
atenção e do reflexo, relaxamento muscular, confusão mental,
bradicardia, hipotensão e depressão respiratória.
Interações medicamentosas: a associação com fármacos
inibidores ou indutores da isoenzima CYP3A deve ser realizada
com cautela, devido ao risco de alteração no efeito do midazolam
ou do fármaco associado. Pode aumentar a depressão do sistema
nervoso central se associado a outros depressores cerebrais.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado5%.
Vias de administração: intravenosa.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: após diluído é estável por 24 horas, em temperatura
o
ambiente (15°C a 30 C).

58
DIPIRONA MONOIDRATADA
Apresentação: ampola com 2mL ou 5mL (500mg/mL).
Indicações: analgésico e antitérmico.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou outros componentes da fórmula. Pacientes com depressão da
medula óssea ou hematopoiese, com porfiria hepática aguda
intermitente, com deficiência da enzima glicose-6-fosfato
desidrogenase. Não administrar por via intravenosa em crianças
com menos de um ano de idade ou com menos de 9 Kg de peso
corporal. Não administrar por via intramuscular em crianças com
menos de três meses de idade ou com menos de 5 Kg de peso
corporal.
Mecanismo de ação: inibição não seletiva da ciclo-oxigenase Cox-
1 e Cox-2, o que leva à diminuição da síntese de prostaglandinas no
sistema nervoso central e tecidos periféricos. Um mecanismo
adicional proposto é a inibição da via do óxido nítrico
+
(NO/GMPc/K ATP) e dessensibilização de nociceptores pela
hiperpolarização neuronal.
Reações adversas: reações de hipersensibilidade e choque
anafilático. Pancitopenia, agranulocitose, síndrome de Stevens-
Johnson. Necrose epidérmica tóxica, hipotensão, hepatite
medicamentosa.
Interações medicamentosas: usar com cautela e monitorar o
paciente, se associada à bupropiona, sertralina, metadona,
valproato de sódio/ácido valpróico, metotrexato, ácido
acetilsalicílico, efavirenz, metadona, ciclosporina outacrolimus.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa. A
administração parenteral aumenta o risco de choque anafilático e
de reações anafilactoides. Não administrar Dipirona por via
intravenosa em crianças entre 3 e 11 meses de idade. Não associar
a outros medicamentos na mesma seringa ou via de infusão.
Reconstituição: não se reconstitui.
Diluição: soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5%, ou Ringer
Lactato.
Esquema de administração:
Via intramuscular: injetar lentamente e por via intramuscular
profunda.

59
Via intravenosa: a velocidade de infusão não deve exceder
500mg/minuto.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após a abertura da ampola,
descartando as sobras.

60
Classe H - Preparações hormonais para uso
sistêmico, excluindo
hormônios sexuais e insulinas

61
Classe H
SUCCINATO SÓDICO DE HIDROCORTISONA

Apresentação: pó para solução injetável (100mg ou 500 mg).


Indicações: doença de Addison, insuficiência adrenal, doenças
-2

autoimunes ou reumáticas, na anafilaxia, asma, choque séptico,


colite ulcerativa, crise tireotóxica, enxaqueca e pós infusão de
infliximabe para a maturação do pulmão fetal.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco
ou outros componentes da fórmula. Não usar em pacientes com
infecções causadas por fungos.
Mecanismo de ação: inibição da síntese de prostaglandinas, de
citocinas e da maturação e expansão clonal de células do sistema
imune.
Reações adversas: o uso prolongado pode causar supressão
adrenal, imunossupressão, fragilidade óssea, fraqueza muscular,
síndrome de Cushing iatrogênica, hipertensão, retenção hídrica,
aumento da glicemia e outros distúrbios metabólicos e
hidroeletrolíticos, gastrite e úlcera péptica.
Interações medicamentosas: fenobarbital, fenitoína, rifampicina,
efedrina, cetoconazol, anti-inflamatórios não esteroidais,
varfarina, diuréticos não poupadores de potássio, fármacos
imunossupressores, bloqueadores neuromusculares, vacinas
produzidas com vírus vivos.
Vias de administração: intramuscular ou intravenosa.
Reconstituição: reconstituir com o diluente fornecido junto com o
medicamento.
Diluição: soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5% ou Ringer
Lactato.
Esquema de administração:
Bolus: 30 segundos.
Infusão: 20 a 30 minutos.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: a solução é estável por 24 horas, em temperatura
ambiente (15°C a 30°C). E por 3 dias, sob refrigeração (2°C a 8°C).

62
FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

Apresentação: ampolas de 2,5mL (4mg/mL).


Indicações: no tratamento da inflamação, insuficiência
adrenocortical, doenças autoimunes e reumáticas, edema
cerebral, na anafilaxia, alergias e asma.
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade ao fármaco,
aos sulfitos ou outros componentes da fórmula. Não usar em
pacientes com infecções causadas por fungos.
Mecanismo de ação: inibição da síntese de prostaglandinas, de
citocinas e da maturação e expansão clonal de células do sistema
imune.
Reações adversas: o uso prolongado pode causar supressão
adrenal, imunossupressão, fragilidade óssea, fraqueza muscular,
síndrome de Cushing iatrogênica, hipertensão, retenção hídrica,
aumento da glicemia e outros distúrbios metabólicos e
hidroeletrolíticos, gastrite e úlcera péptica.
Interações medicamentosas: bupropiona, dasatinibe, etaverina,
fosamprenavir, imatinibe, praziquantel, quetiapina, talidomida e
vacinas produzidas com vírus vivos.
Reconstituição: não se reconstitui
Diluição: soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5%.
Vias de administração: intramuscular profunda, intravenosa,
intra-articular e intralesional nos tecidos moles.
o
Armazenamento: em temperatura ambiente (15°C a 30 C) e
protegido da luz.
Estabilidade: usar imediatamente após a abertura da ampola,
descartando-se as sobras.

63
REFERÊNCIAS

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