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CARTILHA DE

PROMOÇÃO DE SAÚDE PSE


E PREVENÇÃO DE PROGRAMA SAÚDE
DOENÇAS E ACIDENTES NA ESCOLA

NAS ESCOLAS

PREFEITURA  DE SÃO JOSÉ


SECRETARIA MUNICIPAL DE SÁUDE
DIRETORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
Prefeito
Orvino Coelho de Ávila
PSE
Vice - Prefeito
Michel da Silva Schlemper

Secretária da Saúde
Sinara Regina Simioni

Secretária Adjunta
Fabrícia Martins

Diretora de Atenção Primária


Bruna Telemberg Sell

Coordenação do Programa Saúde na Escola


Danielle Moreira

Elaboração
Alice B. Cruz Ribeiro - Farmacêutica
Ana Paula Beltrame - Odonto pediatra
Danielle M. Moreira - Pediatra

PREFEITURA  DE SÃO JOSÉ


SECRETARIA MUNICIPAL DE SÁUDE
DIRETORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA
ÁREAS ESTRATÉGICAS
ÍNDICE
PSE
1.Apresentação
2.Introdução
3.Doenças prevalentes na infância
3.1 Afastamentos
3.2 Prevenção
4. Coronavírus, um capítulo a parte
5. Intercorrências e acidentes
5.1 Intercorrências
5.2 Acidentes
5.3 Prevenção de Acidentes
6. Saúde bucal
7. Administração de medicamentos nas unidades
educacionais
8. Referências

PREFEITURA  DE SÃO JOSÉ


SECRETARIA MUNICIPAL DE SÁUDE
DIRETORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA
ÁREAS ESTRATÉGICAS
1.APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Saúde através da Diretoria de Atenção Primária /


Programa Saúde na Escola, elaborou a cartilha de saúde para as
unidades educacionais municipais de São José.

Com informações para os profissionais da educação sobre


promoção de saúde e prevenção de doenças e acidentes

PROGRAMA SAÚDE NA
ESCOLA
2.INTRODUÇÃO
Adicionar um subtítulo

No ambiente escolar, devido às suas especificidades, existe uma


probabilidade maior de ocorrência de acidentes , seja pelo tempo
que as crianças passam na escola, como a faixa etária dos
estudantes e as condições físicas dos espaços escolares que
somam – se como fatores de riscos.

Crianças pequenas, principalmente, apresentam hábitos que


facilitam a disseminação de doenças, tais como levar as mãos e
objetos à boca, contato interpessoal muito próximo, falta da
prática de lavar as mãos e de outros hábitos higiênicos,
necessidade de contato físico direto constante com os adultos. 
3. DOENÇAS PREVALENTES
Adicionar NA INFÂNCIA
um subtítulo

Saindo de casa a criança está mais exposta, mas isso faz parte do
crescer e desenvolver.

Alguns fatores influenciam na disseminação de doenças, como


mecanismo e facilidade de transmissão, proporção do nº de
funcionários/crianças, idades e estado de imunização de crianças e
adultos, espaço físico e qualidade dos ambientes, além de
saneamento e higiene
3.DOENÇAS PREVALENTES
Adicionar NA INFÂNCIA
um subtítulo

Doenças Exantemáticas:

A doença exantemática é definida como doença infecciosa sistêmica em


que manifestações cutâneas (pele avermelhada e ou lesões) acompanham
o quadro clínico, como febre, mal estar, diminuição de apetite. Estas
crianças adoecem antes de surgirem as características típicas na pele.

Rubéola
Escarlatina
Mononucleose
Exantema Súbito
Eritema infeccioso
Varicela
Sarampo
Mão Pé Boca

Afecções do Aparelho Digestivo:

O trato gastrointestinal é responsável pela digestão do que comemos.


Alguns sintomas associados são náusea e vômitos, dor abdominal, gases,
diarreia, perda de apetite

Infecções Virais ou Bacterianas


Alergias alimentares
Refluxo
Verminoses
3.DOENÇAS PREVALENTES
Adicionar NA INFÂNCIA
um subtítulo

Doenças Respiratórias:

A infecção respiratória surge em qualquer região do trato respiratório.


Este tipo de infecção pode ser provocado por micro-organismos como
vírus, bactérias, de diversos tipos, provocando sintomas como coriza,
espirros, tosse, febre, dor de garganta e /ou dor de ouvido.
Ficar atento a sintomas como febre alta persistente e respiração rápida e
com esforço.

Pneumonia
Bronquiolite
Otite
Amigdalite

Infecções de Pele e Anexos:

Geralmente são causadas por parasitas, fungos e bactérias que acomete


pele e anexos

Furunculose
Impetigo
Escabiose (sarna)
Pediculose ( piolho)
Molusco contagioso
3. 1 AFASTAMENTOS
Adicionar um subtítulo
3.1 Afastamentos

a) Motivos gerais para o afastamento temporário

Doença que impeça a criança de participar confortavelmente das


atividades programadas.

Doença que resulte em maior necessidade de cuidado do que os


funcionários podem fornecer

Febre, apatia, irritabilidade, choro persistente, dificuldade de respirar


ou outras manifestações de doença possivelmente grave.

b)Motivos específicos para afastamentos temporários e avaliação médica

Rash cutâneo (vermelhidão na pele) com febre ou alteração de


comportamento, até que o médico tenha determinado que a doença
não é transmissível.
Rubéola - até 7 dias após o início do exantema(Vermelhidão pelo
corpo). Raramente até o 14º dia, tempo esse que deve ser respeitado
em caso de contato com mulher grávida suscetível.
Roséola ou Exantema súbito – até regressão da febre.
Varicela ou Catapora - até que todas as lesões tenham ¨secado¨ e que
a crosta tenha se formado (nos casos não complicados,
aproximadamente 6 dias após o início das lesões).
3.1 AFASTAMENTOS
Adicionar um subtítulo
·
Diarreia (definida como aumento do número de evacuações, comparando com
o padrão normal da criança, com fezes líquidas e/ou semilíquidas) na vigência
de surtos por vírus, ou por quadros de características francamente infecciosas
(febre, vômitos, fezes com sangue)

Vômitos, duas ou mais vezes nas últimas 24 horas,

Sintomas do trato respiratório associados, como resfriado, bronquite,


pneumonia, otite média ou sinusite – se uma causa específica é identificada
que requeira afastamento e/ou motivos de afastamento gerais.

Mononucleose - período de contagiosidade indeterminado. Motivo de


afastamento geral

Impetigo, Foliculite, Furúnculo, Molusco contagioso. O afastamento irá


depender:
Número de lesões e localização das mesmas, presença ou não de secreção
Não afastar lesões pequenas, que possam ser cobertas com curativo ou estejam
em área protegida do corpo, não permitir a frequência à piscina, tanque de areia,
banho de mangueira, até a cura

Candidíase Oral ( Sapinho) em crianças menores – até que não apresente mais
lesões

Pediculose (piolho)– a prioridade para o controle da pediculose na escola é


instituir ações educativas. Afastar o aluno com pediculose pode ser uma
opção, no entanto, com reservas, pois esse motivo não pode implicar em faltas
excessivas que possam implicar no fracasso escolar

Escabiose ( sarna) – até 24 horas após o término do tratamento.

Após cumprimento dos dias de atestado de afastamento médico a criança,


retorna à escola, não havendo necessidade de solicitar atestado médico
liberando para retorno. Caso persista ou inicie novos sintomas a escola
deve orientar novo atendimento.
3.2 PREVENÇÃO
Adicionar um subtítulo

Alguns fatores são importantes na prevenção e controle das doenças nas


unidades educacionais:

Aleitamento Materno e Alimentação Saudável;


Vacinas atualizadas
Higiene do ambiente
Higiene pessoal

Vacinas Atualizadas

*ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras


providências.
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência
médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que
ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação
sanitária para pais, educadores e alunos.
Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos
recomendados pelas autoridades sanitárias.
§1o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas
autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257,
de 2016)

Declaração de Atualização Vacinal, será solicitada na matrícula e


rematrícula da rede de ensino municipal
3.2 um
Adicionar PREVENÇÃO
subtítulo
Higiene do ambiente

Ventilação: Manter sempre o ambiente arejado, com as janelas abertas,


permitindo a troca de ar.

Cuidados com os Alimentos: Atenção à escolha, estocagem, preparo,


manipulação e conservação. Os locais para preparar e servir os alimentos
devem ser apropriados, e limpos e desinfetados entre os usos e antes e
após comer.

Cuidados com a areia: Localização em local que permita sua exposição ao


sol. Cercar com tela que tenha altura suficiente para impedir o acesso de
animais (cães, gatos, ratos). Se não for possível telar, cobrir durante a
noite. Remexer e revolver a areia quinzenalmente, para que toda ela
possa receber ar e sol.

Cuidados com o lixo: Depósito em local apropriado, bom


acondicionamento. Lixeiras com tampa e pedal, forradas com saco
plástico.

Rede de esgotos adequada.

Controle de Vetores: Cuidados com a prevenção da proliferação de


animais ligados à transmissão de doenças (moscas, mosquitos, baratas,
ratos).
3.2 PREVENÇÃO
Adicionar um subtítulo
Limpeza e Desinfecção: Cada área deve ter seu material de limpeza
separado e identificado (cozinha, refeitório, banheiros, salas, etc).

Trocador: As fraldas devem ser trocadas somente em local apropriado


(trocador), que nunca deve ser usado para o preparo ou colocação de
alimentos, mesmo que temporariamente. O trocador deve ser de
material não poroso (por ex: plástico).

Fraldas: Fraldas descartáveis quando sujas devem ser imediatamente


jogadas em lixeiras com tampa e pedal, forradas com saco plástico.
Quando não for possível usar fraldas descartáveis, retirar o excesso de
fezes da fralda de pano em local apropriado (vaso sanitário), e guardar
em saco plástico previamente separado, para posterior lavagem.

Banheiras: Lavar com água e sabão após cada banho de um bebê e


desinfetar com álcool 70%.

Chuveiros (boxes): Limpeza e desinfecção diária com hipoclorito de sódio


a 1%, inclusive de tapetes, com atenção para restos de fezes e secreções.

Toalhas de banho: Individuais e trocadas semanalmente ou sempre que


sujas.

Pentes, escovas de cabelo: Individual, devendo ser guardado


separadamente, de cada criança

Escovas de dentes: Individual devendo ser guardada com capa protetora.


3.2 um
Adicionar PREVENÇÃO
subtítulo

Chupetas, bicos e mamadeiras: Limpeza com água e sabão, auxiliada por


uma escovinha própria. A esterilização pode ser feita da seguinte forma:
através da imersão em água fervente por 15 minutos. Secar bem e
guardar em recipiente limpo e arejado. As chupetas devem ser lavadas
com água e sabão sempre que caírem no chão ou se fizer necessário.

Brinquedos: Diariamente no berçário e semanalmente nos outros


grupos. Devem ser lavados com água e sabão, enxaguados, e depois
fazer a desinfecção de uma das seguintes maneiras: imergir em solução
de hipoclorito de sódio a 1% ou friccionar com álcool 70%. A submersão
nas soluções indicadas deve ser feita por 30 minutos.

Colchões e colchonetes: devem ser forrados de material plástico /


emborrachado, limpos e desinfetados com álcool 70% quando sujos e
molhados.
3.2 PREVENÇÃO
Adicionar um subtítulo

Higiene pessoal

Adultos

Cuidar de crianças em contexto educacional exige que os adultos


conservem bons hábitos higiênicos, que sirvam de referência constante
para os alunos.

Lavagem das mãos: Esta é a medida isolada considerada mais eficaz


para prevenção e controle de doenças infecciosas.
Unhas e Cabelos: Manter as unhas limpas e aparadas, e os cabelos
presos e lavados frequentemente.
Ficar atento a lesões / micoses que possam surgir nas mãos; neste
caso usar luvas até o término do tratamento.

Crianças

Lavagem das mãos: Deve-se criar o hábito nas crianças de lavar as


mãos com água e sabão. As crianças devem ter acesso pias com
altura apropriada, vasilhas com sabão e toalhas de papel
descartáveis.
Secreções nasais: Usar lenço de papel descartável para limpar o
nariz das crianças. Lavar as mãos após lidar com secreções.
3.2 PREVENÇÃO
Adicionar um subtítulo
Escovação dos dentes: outro hábito imprescindível de higiene, devendo ser
realizado na creche a partir da saída do berçário. A quantidade de pasta a
ser aplicada na escova deve ser mínima (semelhante a um grão de arroz
cru).

Troca de fraldas e uso do banheiro: as fraldas devem ser trocadas toda vez
que se fizer necessário, evitando-se que as crianças permaneçam sujas ou
molhadas. Revisar a genitália para remover resíduos. As meninas devem
ser limpas de frente para trás, evitando-se a contaminação da uretra por
fezes. As crianças que já têm controle dos esfíncteres devem ir ao
banheiro acompanhadas de um adulto, para que sejam orientadas na sua
higiene.

Banho: Diariamente e sempre que se fizer necessário

Utensílios pessoais individualizados e marcados com o nome do aluno:


roupas, calçados, roupa de cama, toalhas, pentes, escovas de cabelos,
escovas de dentes (em bom estado de conservação e dentro de capas
protetoras), etc.

OBS: as chupetas também devem estar marcadas para não haver troca.
4. COVID-19,
AdicionarUM
umCAPÍTULO
subtítuloÀ PARTE
O que é?

A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-


2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a
quadros graves.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome


Gripal-SG, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: febre
associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, até uma pneumonia
severa. Sendo os sintomas mais comuns:

Tosse,
Febre,
Coriza,
Dor de garganta,
Dificuldade para respirar,
Perda de olfato (anosmia),
Alteração do paladar (ageusia),
Distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia),
Cansaço (astenia),
Diminuição do apetite (hiporexia),
Dispnéia ( falta de ar)
4. Adicionar
COVID-19, UM
umCAPÍTULO
subtítuloÀ PARTE

Como é transmitido?

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato


próximo por meio de:

Toque do aperto de mão contaminada;


Gotículas de saliva;
Espirro;
Tosse;
Catarro;
Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres,
maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.

Como se proteger ?

As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:

Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e
sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte
interna do braço.
Não tocar olhos, nariz, boca ou máscara de proteção com as mãos não
higienizadas.
Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares
públicos e de convívio social.
Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento
amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
4. COVID-19,
AdicionarUM
umCAPÍTULO À PARTE
subtítulo
Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outro
objetos que são utilizados com frequência.
Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos
e copos.
Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings,
shows, cinemas e igrejas.
Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas,
principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos
canais on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços
de saúde e siga as recomendações do profissional de saúde.
Recomenda-se a utilização de máscaras em todos os ambientes. As
máscaras de tecido (caseiras/artesanais), não são Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), mas podem funcionar como uma barreira
física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente
contaminadas.

Dúvidas acessar ao Plano de contingência Municipal - PLANCOM SJ da


sua Unidade Escolar.

A importância de usar máscara: Risco de contaminação


5. INTERCORRÊNCIAS E ACIDENTES NA
Adicionar um subtítulo
ESCOLA
Entende-se como intercorrências, a mudança no estado de saúde, da
criança que estava bem e se modifica, como exemplo: desmaio,
convulsão, febre. Acidentes são acontecimentos inesperados.

O que fazer?

Geral

Manter a calma, a tranquilidade facilita o raciocínio e a avaliação da


situação da criança e dos cuidados necessários;

Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas: a segunda


responsabilidade de quem está socorrendo é garantir a segurança das
pessoas ao redor;

Abordar a vítima: se a cena estiver segura, realizar a avaliação da


criança que sofreu acidente ou intercorrência clínica, procurando
detectar as condições em que a mesma se encontra para decisão
quanto aos cuidados necessários;

Solicitar ajuda: sempre que as condições da vítima exigirem, relatando


a ocorrência e as condições da vítima

Acionar os serviços de emergência:

SAMU– 192
CORPO DE BOMBEIROS - 193
POLÍCIA MILITAR – 190
Central Integrada da PM - 911
5.1 INTERCORRÊNCIAS
Adicionar um subtítulo
5.1 Intercorrências

Parada Cardiorespiratória (sem pulso e/ou sem respiração)


Em crianças que não respondem, e não apresentam respiração, dar menos
ênfase na verificação de pulso, se não for detectado em 10 segundos
INICIAR Reanimação (RCP) – profissionais capacitados a fazer.
Acionar serviço de Emergência

Desmaio (Síncope) / Perda de consciência


Deitar a criança no chão com a cabeça de lado e as pernas elevadas.

Desapertar as roupas.
Mantê-la, sempre que possível, em local arejado.
Logo que recupere os sentidos, procurar atendimento em saúde

Sangramento Nasal
Sentar a criança, não deitar e não colocar a cabeça
para trás
Comprimir a narina por aproximadamente 10 min

Convulsão
Deitar a criança no chão, protegendo-a de quedas e traumatismos
Afrouxar a roupa em torno do pescoço
Se houver febre, abaixar com toalhas umedecidas (compressas frias)
Acionar serviço de Emergência
5.1 INTERCORRÊNCIAS
Adicionar um subtítulo

Febre
Tax (Temperatura axilar) até 37ºc - normal
Tax> 37,5ºc - medidas gerais: repouso, ambiente ventilado, roupas leves
(evitar excesso de agasalho), oferecer líquidos
Tax> 38ºc - medidas gerais, chamar o responsável pela criança para levá-la
para casa
Tax> 39ºc – medidas gerais, chamar o responsável pela criança, para levá-la
para casa, compressas mornas ou banho

Usar Termômetro digital

Hipotermia (temperatura abaixo de 34,5ºC)


Verificar a possibilidade de ingestão de medicamentos em excesso,
principalmente se associada à sonolência. Neste caso encaminhar a UPA,
levando o medicamento em questão.

Dispnéia (“falta de ar”, dificuldade/ esforço para respirar)


Presença de tiragens, (costelas ficam aparentes na respiração)

Manter em posição sentada ou cabeceira elevada


Encaminhar à UPA

Vômitos/Diarreia/Desidratação
Oferecer água para beber em pequenas quantidades
Não insistir na ingestão de alimentos
Na presença de sinais de desidratação: pele seca, mucosas secas - olhos
sem lágrimas, boca seca, fontanela (moleira) funda, pouca urina ou
ausente ; encaminhar à UPA
5. 2um
Adicionar ACIDENTES
subtítulo

5.2 Acidentes

Traumatismos

Os ferimentos e as fraturas, são lesões que surgem sempre que existe um


traumatismo seja em que proporção for, desde um pequeno corte ou
escoriação até acidentes violentos com poli traumatismo e complicações.

Ferimentos com sangramento

Lavar as mãos e colocar luvas se necessário;


Limpeza do ferimento com água corrente e sabão neutro;
Compressão do local com gaze, algodão ou tecido limpo, até cessar o
sangramento;
Em caso de ferimento extenso e/ou profundo, encaminhar à UPA.

Ferimentos fechados (contusão, hematoma, torção, fratura)

Repouso da parte afetada;


Compressa local com gelo (envolvido em gaze ou tecido);
Em caso de torção, fratura, encaminhar à UPA;
Em caso de contusão na cabeça, observar: vômitos, dor de cabeça intensa,
sonolência anormal, alterações de comportamento, perda de consciência.
Encaminhar à UPA.
5.2 um
Adicionar ACIDENTES
subtítulo

Fratura

Em caso de fratura ou suspeita de fratura, o osso deve ser imobilizado.


Qualquer movimento da região com suspeita de fratura deve ser evitado.

Podem ser:

Fechada - Quando não há rompimento da pele, provocando dor intensa


deformação do local afetado.

Aberta (exposta) - Quando o osso quebrado perfura a pele, ficando visível.

Acionar serviço de emergência

Traumatismo craniano

Deve-se suspeitar sempre de traumatismo craniano se a vítima apresentar


um ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas:

Ferida do couro cabeludo ou hematoma;


Perda de consciência;
Diminuição da lucidez e/ou sonolência;
Vômitos;
Uma das pupilas mais dilatadas;
Saída de sangue ou líquido pelo nariz, boca ou ouvidos.

Acionar serviço de emergência


5.2 ACIDENTES
Adicionar um subtítulo
Queimaduras

Colocar a área queimada debaixo de água corrente fria, por 10 a 15


minutos;
Não usar manteiga, pasta de dente,....
Em caso de queimadura profunda (formação de bolhas, carbonização) e
extensa, encaminhar à Emergência do Hospital Infantil.

Intoxicações

Identificar a causa;
Não provocar vômitos (principalmente se a causa é desconhecida e na
ingestão de água sanitária, soda cáustica e outros produtos de limpeza).
Encaminhar à UPA.

Corpos estranhos

Nos olhos:

Lavar as mãos (suas e da criança);


Lavar abundantemente os olhos com água corrente;
Evitar esfregar os olhos;
Caso a criança continue sentindo desconforto, encaminhar à UPA.

No nariz ou ouvidos:

Diante de qualquer dificuldade encaminhar à UPA


5. 2 um
Adicionar ACIDENTES
subtítulo

Na garganta:

Sinal de engasgo
Em crianças menores de um ano, posicionar o bebê no seu antebraço com a face
para baixo, mantendo a cabeça mais baixa que o tronco, e com a palma da mão
dar 5 golpes nas costas do bebê, para a saída do corpo estranho.

Nas crianças maiores, fazer compressão abdominal (posicionar-se atrás da


criança e colocar os braços em torno de sua cintura, apertando o punho de uma
mão contra a outra, colocando-as sobre o estômago da criança). Fazer 1 a 5
compressões, até que o objeto seja expelido (figura abaixo)
Não tentar a retirada do objeto como dedo (pode deslocar mais para baixo)

Em caso de não haver


sucesso com a manobra,
levar imediatamente à UPA
(lábios arroxeados = sinal de perigo)
5. 2 ACIDENTES
Adicionar um subtítulo
Mordeduras

De criança: lavar a ferida com água e sabão e fazer compressa com gelo.
De animal: lavar a ferida com água e sabão e consultar o médico sobre a
necessidade de fazer o tratamento
preventivo da raiva humana.

Picadas de insetos

Retirar os ferrões do inseto;


Lavar o local com água e sabão;
Fazer compressa com gelo;
Crianças alérgicas podem sofrer reações graves e/ou generalizadas (
inchaço importante, dificuldade para respirar). Nestes casos, estas crianças
devem receber socorro médico imediato.
5.3 PREVEÇÃO
Adicionar um DE ACIDENTES
subtítulo
Prevenção de acidentes

Asfixias por sufocação ou aspiração de corpo estranho:

Objetos como peças pequenas de brinquedos, moedas, botões, sementes,


adereços miúdos e outros, devem ser mantidos fora do alcance de crianças
pequenas.
Evitar alimentos como amendoim, pipoca, balas duras e gomas de mascar
antes de 3 anos de idade.
Oferecer mamadeiras com a criança na posição sentada, nunca deitada.
Evitar o uso de cordões no pescoço.
Sacos plásticos, fios e quaisquer objetos que possam ser enrolados no
pescoço, devem ser deixados fora do alcance de crianças.

Ferimentos:

Todo cuidado com o uso de objetos cortantes e perfurantes.


Separar e tirar de circulação brinquedos quebrados e móveis danificados.
Realizar limpeza diária da área externa.
Verificar periodicamente se os ventiladores estão bem fixados no teto e as
prateleiras presas nas paredes.

Choque Elétrico

As tomadas devem ficar longe do alcance das crianças. Quando isso não for
possível, devem ter proteção especial. Os fios não devem ficar expostos. O
quadro de luz deve ter seus interruptores identificados para que possam ser
prontamente desligados num momento de necessidade
5.3Adicionar
PREVENÇÃOumDEsubtítulo
ACIDENTES

Quedas:

Colocar grades ou telas de proteção nas janelas dos locais onde circulam
crianças.
As escadas devem ter porteira, corrimão e piso antiderrapante.
Os berços devem ter grades laterais com altura regulada de acordo com o
crescimento da criança, não podendo conter brinquedos que sirvam de
degraus.
Respeitar distância de 5 cm entre as barras das grades e retirar a criança do
berço quando esta atingir 85 cm de estatura.
Quando colocadas em cima de bancadas (trocador), as crianças devem
estar sempre com um adulto ao lado.
Escorregas e balanços devem estar sobre piso adequado.

Queimaduras:

As crianças não devem ter acesso às dependências da cozinha. Água, óleo e


comidas quentes podem causar sérias queimaduras, assim como o fogão e
o aquecedor.
Cuidado com alimentos e pratos quentes, pois podem entornar sobre as
crianças, ou mesmo provocar queimaduras na boca.
Nunca colocar a criança no banho antes de verificar a temperatura da água;
para o banho morno é recomendável que a água fria seja aberta em
primeiro lugar.
5.3 PREVENÇÃO
Adicionar um DE ACIDENTES
subtítulo

Evitar a exposição excessiva ao sol e estimular o uso de filtro solar.


Atenção aos locais que superaqueçam com o sol para não causar
queimadura nos pés; molhar o chão ou manter as crianças calçadas.
Chapas de metal devem ser pintadas com tinta branca.

Intoxicações

Cuidado com aquecedores, bujões de gás e comunicar imediatamente se


houver cheiro ou qualquer outro sinal de mau funcionamento destes.
Neste caso, abrir todas as janelas e portas para ventilar, não ligar nem
desligar interruptores de luz ou ventiladores, nem acender fósforos.
Cuidado com plantas venenosas; na dúvida não as tenha.
Usar apenas tinta e material não tóxico nas atividades lúdicas.
Material de limpeza, remédios e outras substâncias tóxicas, devem ser
mantidos fora do alcance das crianças.

Afogamentos:

Não deixe criança pequena sozinha perto de recipientes com água;


estes devem ser esvaziados sempre após o uso.
A piscina deve ser mantida isolada por portão de segurança, grade e rede
de proteção.
6. SAÚDE
Adicionar umBUCAL
subtítulo
Saúde Bucal

Os cuidados com a saúde bucal de todo e qualquer indivíduo inicia já na


vida intrauterina e deve continuar até a sua velhice.
A saúde começa pela boca, pois é através
dela que nos alimentamos e nos relacionamos com o mundo ao nosso
redor.
Os principais cuidados, que incluem: higiene adequada dos dentes e
alimentação saudável, devem ser iniciados desde o rompimento do
primeiro dente na boca (por volta dos 6 meses).

Doenças da boca

Os principais problemas bucais são: doença cárie, gengivite (inflamação da


gengiva), problemas oclusais (mal posicionamento dos dentes) e trauma.
A doença cárie é causada pela metabolização do açúcar, ingerido entre as
refeições, pelas bactérias existentes no meio bucal. A gengivite é
provocada também por bactérias que se localizam na gengiva
Os problemas oclusais são decorrentes da prática prolongada de hábitos
deletérios como: uso da chupeta, uso da mamadeira, sucção do dedo,
hábito de roer as unhas. O trauma dental ocorre com mais frequência a
partir do momento que a criança começa a andar ou correr.
6. SAÚDEum
Adicionar BUCAL
subtítulo

Higiene correta

A escovação dos dentes, gengivas e língua deve ser realizada no mínimo


duas vezes por dia, sendo desejável a sua realização após cada refeição.
Até os 8 anos de idade a criança precisa da ajuda de um responsável para
escovar seus dentes. A escovação deve ser realizada com creme dental
fluoretado (com no mínimo 1100 ppm de flúor – informação contida na
embalagem). A quantidade correta de creme dental na escova, deve ser
de 1 grama (semelhante a um grão de arroz cru). O fio dental deve ser
utilizado no mínimo uma vez por dia.

Hábitos bucais

A chupeta, o dedo e a mamadeira devem ser usados com cautela para


não causar danos irreversíveis para a arcada dentária. Sua remoção total
deve acontecer até os 2 anos e meio, no máximo 3 anos de idade.

Trauma

Sempre que uma criança bater a boca ela deve ser encaminhada ao
dentista imediatamente, acompanhada por um responsável, para uma
consulta de emergência. Os principais agravos são: fratura do dente e/ou
luxação (movimentação do dente).
Nos casos de fratura, deve-se procurar o pedaço do dente, colocar na
água e levar para o consultório odontológico.
Nos casos mais extremos, o dente pode cair inteiro da boca (avulsão
dentária). Deve-se pegar o dente, colocar no leite e levar para o dentista
em menos de 30 minutos.
7. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS
Adicionar umESCOLARES
UNIDADES subtítulo
A administração de medicamentos nas Unidades Educacionais é uma
grande responsabilidade para os profissionais envolvidos. Estabelecer
algumas regras de forma clara e objetiva ajuda a evitar erros de
administração, minimizam a possibilidade de eventos adversos.

De acordo com a Lei nº 5.991, de 1973, a dispensa de medicamentos é


privativa de farmácias, drogarias, postos de medicamentos e unidades
hospitalares. Dessa forma, a unidade educacional não pode ter
medicamentos em estoque, exceto os medicamentos trazidos pelos pais,
destinados aos alunos que comprovem a necessidade da medicação por
meio da receita médica e AUTORIZAÇÃO por escrito.

O responsável pelo aluno deverá:


Encaminhar receita médica/odontológica e AUTORIZAÇÃO escrita, a fim
de evitar possíveis enganos;
Entregar os medicamentos nas embalagens originais, identificados com
o nome completo do aluno; Não enviar medicamentos já preparados em
seringas ou outros recipientes.
Anotar diariamente na agenda: o medicamento a ser administrado
especificar o nome do medicamento, a apresentação (gotas, suspensão,
xarope, etc.), o horário de administração (especificar os horários
corretos e não o número de vezes), a dose (acompanhada de medidor),
diluição se necessário e via de administração.
7. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS
Adicionar um
UNIDADES subtítulo
ESCOLARES

Programar os horários de tomar o medicamento para que seja


administrado o menor número de doses possíveis durante o horário
escolar.
Avisar o profissional da educação sobre a medicação na chegada do
aluno, para que o medicamento seja guardado em local próprio (fresco,
longe da umidade e ao abrigo da luz solar) e principalmente fora do
alcance das crianças.

O espaço entre cada tomada deve ser respeitado, seguindo sugestão dos
seguintes horários listados abaixo, prevenindo assim super dosagem e
possíveis reações adversas:

01 vez ao dia (24/24 horas) ao acordar ou ao dormir


02 vezes ao dia (12/12 horas) 7:00h 19:00h
03 vezes ao dia (8/8 horas) 7:00h - 15:00h - 23:00h
04 vezes ao dia (6/6 horas) 6:00h -12:00h - 18:00h - 24:00h

Na hora de administrar o medicamento, o profissional da educação deverá


atentar para os seguintes itens na prescrição médica:

1. Nome da criança;
2. Nome do medicamento;
3. Carimbo do prescritor com nome legível e número do registro no
respectivo Conselho;
4. Data de validade do medicamento;
5. Horário para a administração do medicamento;
6. Posologia (indicação da dose adequada do um medicamento);
7. Via de administração (via oral, nasal ou tópica);
8. Validade da receita médica.

O profissional da educação deverá certificar às informações de


identificação na embalagem e no rótulo do medicamento, comparando
com o prescrito pelo médico.
7. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Adicionar umESCOLARES
NAS UNIDADES subtítulo
Validade dos Receituários Médicos:

As receitas médicas no geral têm validade de 30 (trinta) dias, contado a


partir da data de emissão.
Receitas médicas de medicamentos de uso contínuo da rede municipal
de saúde (quando identificado na prescrição médica) têm validade de até
06 (seis) meses Exemplos: medicamentos para tratar doenças
cardiovasculares, diabetes e asma.
Receitas de antibióticos valem por 10 dias, segundo RDC nº 20/2011.

Medicamentos tópicos especiais e inalatórios

Os medicamentos de utilização por via tópica como, por exemplo, cremes


e pomadas só deverão ser aplicados na escola com receituário médico
atualizado, do contrário a orientação deve ser para os pais ou
responsáveis aplicarem em casa.

Medicamentos sujeitos a controle especial (conforme Portaria nº 344 de


12 de Maio de 1998 do Ministério de Saúde) como anticonvulsivante,
antidepressivo entre outros não devem ser ministrados nas instituições
de ensino (casos especiais devem ser discutidos entre a Direção escolar e
os familiares), assim como os de uso de medicações inalatórias.
8.REFERÊNCIAS
Adicionar umBIBLIOGRÁFICAS
subtítulo
1. BRASIL. Lei n. 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle
sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 dez. 1973.
Disponível em: 16 abr. 2008.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 344,


de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e
medicamentos sujeitos a controle
especial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 01 fev. 1999b. Poder Executivo
(Versão republicada).

3. BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada


nº 20, de 5 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle dos medicamentos à base
de substâncias antimicrobianas. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de maio de
2011.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos
-2009 – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 152 p.– (Série F. Comunicação e
Educação em Saúde) ISBN978-85-334-1857-8. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/pdfs/livro_premio_DAF_2009.pdfA
cesso em 15 Ago 2019.

5. Covid.saude.gov.

6.Comite cientifico de Saúde Escolar da SOPERJ, Manual de Saúde Escolar da


SOPERJ 2009.

7.CORRÊA, Maria Salete Nahás Pires. Odontopediatria na primeira infância. 3ed.


São Paulo: Santos, 2010. 923p.

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