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FACULDADE ESTÁCIO

FSP

SÍNDROME MÃO, PÉ E BOCA (MPB)

BEATRIZ VITORIA BODERMER NONATO


CAROLAYNE LEANDRA RIBEIRO RASTEIRO
MARA JAQUELINE GALDINO FAGUNDES
MARIA EDUARDA DA SILVA TELES LOPES
MELISSA KAUANI NUNES DE OLIVEIRA
WELICA DIAS

VALÉRIA CAMATA GOTTARDO

2024
ROLIM DE MOURA/RONDÔNIA
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1. Identificação das partes envolvidas e parceiros


Este projeto realizado em parceria com a Faculdade Estácio São Paulo, os acadêmicos da
disciplina Assistência de enfermagem saúde da criança e adolescente e a Escola Balão
Mágico localizada na Av. Fortaleza, 5456 - Rolim de Moura/Rondônia. O foco principal são
crianças de 4 a 6 anos, abordando os pais e receptores deles. A faixa etária dos responsáveis
é de aproximadamente de 20 a 40 anos. Nesse projeto foram alcançadas cerca de 487
pessoas, tais como pais, profissionais da escola; diretora, professores e zeladores.

2. Demandas e/ou situações problemas identificados


A doença mão-pé-boca é causada pelo vírus Coxsackie, e é mais comum em crianças menores de 5
anos. Os principais sintomas incluem febre, erupções cutâneas nas mãos, pés e boca, dor de
garganta e, por vezes, mal-estar geral. (SECRETARIA DO ESTADO DE SAUDE DO AMAZONAS - SES-
AM-18/2023)
A febre pode ser o primeiro sinal da doença e pode variar em intensidade. As erupções cutâneas
geralmente se manifestam como pequenas bolhas ou lesões vermelhas nas mãos, pés e ao redor da
boca. Essas erupções podem causar desconforto, coceira e até mesmo dor. As lesões na boca podem
aparecer na língua, gengivas e no interior das bochechas, resultando em dor de garganta e
dificuldade para engolir. Isso pode levar a recusa alimentar e desidratação, tornando importante
manter a criança hidratada durante o período da doença. Além disso, a doença mão-pé-boca é
altamente contagiosa e pode se espalhar facilmente entre crianças em ambientes como creches e
escolas. Por isso, é importante tomar medidas para evitar a propagação do vírus. (Doença [...], 2024)
Ao identificar esses problemas na criança, é fundamental buscar orientação médica para receber
um diagnóstico preciso e orientações sobre o tratamento adequado. Geralmente, o tratamento visa
aliviar os sintomas, como a febre e a dor, além de garantir que a criança esteja bem hidratada e
confortável durante o período da doença. (Doença [...], 2024)
De acordo com (Nota [...], 2023) Para prevenir a doença mão-pé-boca, é importante adotar
medidas que ajudem a reduzir o risco de contágio, especialmente em ambientes onde as crianças
estão mais suscetíveis à transmissão do vírus. Algumas maneiras de prevenir a doença mão-pé-boca
incluem:
1. Higiene das mãos: Incentivar a lavagem frequente das mãos com água e sabão, especialmente
após usar o banheiro, antes de comer e após tossir ou espirrar.
2. Limpeza de superfícies: Manter as superfícies e brinquedos frequentemente utilizados pelas
crianças limpos e desinfetados, para reduzir a propagação do vírus.
3. Isolamento de casos suspeitos: Ao identificar um caso suspeito da doença mão-péboca, é
importante isolar a criança do convívio com outras crianças para evitar a transmissão
do vírus.
4. Evitar o compartilhamento de utensílios: Incentivar as crianças a não compartilharem utensílios,
copos, pratos ou talheres, para reduzir o risco de contágio.
5. Ficar atento aos sintomas: Estar atento aos sintomas da doença mão-pé-boca e buscar
orientação médica ao identificar sinais da doença em uma criança.
Ao adotar essas medidas preventivas, é possível reduzir o risco de transmissão da doença mão-
pé-boca em ambientes onde as crianças estão mais suscetíveis ao contágio, como
creches e escolas. O foco do projeto é auxiliar os pais a buscarem informação e tratamento
adequado, assim amenizando os sintomas e reduzir a transmissão.
Referência: DOENÇA Mão-Pé-Boca: Secretarias estaduais e municipais de Saúde precisam ficar
alertas sobre possíveis surtos, que ocorreram em março em nove municípios dos estados de São
Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul, 31 maio 2023. Disponível em:
www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/nota-tecnica-traz-novas-orientacoes-
sobre-doenca-de-mao-pe-boca. Acesso em: 5 mar. 2024.

3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica


Aumentar a conscientização sobre seus sintomas e prevenção compartilhando
informações e ajudando a identificar casos precocemente, evitando a propagação da
doença, especialmente em ambientes onde se encontram mais crianças (escolas/creches). A
informação é uma ferramenta poderosa na luta contra doenças contagiosas, e falar sobre
"mão pé e boca" contribui para a saúde coletiva.

4. Objetivos/resultados efeitos a serem alcançados (com relação ao problema identificado


sob a ótica do público envolvido)
 Avaliar os sintomas precocemente.
 Informar sobre orientações e condutas frente ao surgimento de surto da
Síndrome Mão-Pé-Boca.
 Alertar sobre a importância da higiene.
5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
A doença mão-pé-boca geralmente não é grave, mas muito contagiosa podendo haver surtos em
creches e escolas. Os vírus mais comuns são Enterovírus 71 e Coxsackievirus A16 e normalmente
habitam o sistema digestivo sendo autolimitada e de curta duração, e o nome dela se dá ao fato de
as lesões aparecerem nas regiões descritas e menos frequente nos cotovelos, tornozelos, glúteos e
região genital. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/nota-tecnica-traz-
novas-orientacoes-sobre-doenca-de-mao-pe-boca)

A transmissão ocorre pela via fecal/oral, através do contato direto entre os indivíduos, ou com as
fezes, saliva e outras secreções, bem como através de alimentos. As manifestações clínicas são
caracterizadas pela presença de febre, dor de garganta e recusa alimentar, associada a presença de
bolhas e lesões na mucosa oral e podendo ser confundida com um resfriado comum com a
desinformação. O ideal é o afastamento desses indivíduos sintomáticos e intensificar as medidas de
higiene das mãos, ambiente e superfícies a fim de evitar a propagação do vírus.
(https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22039d-DocCient_-_Sindrome_Mao-Pe-
Boca.pdf)

Por se tratar de uma doença autolimitada ela regride espontaneamente após alguns dias sendo
prescritos medicações somente em casos mais graves, o ideal seria repouso, ingestão de líquidos e
alimentação adequada durante o período embora as lesões prejudiquem a deglutição e a
mastigação sendo em alguns casos necessário a hidratação parenteral. Ainda não existem vacinas
para MPB como ocorre em outras infecções causadas por vírus.
(https://bvsms.saude.gov.br/doenca-mao-pe-boca/)

Referencias

1. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/nota-tecnica-traz-novas-
orientacoes-sobre-doenca-de-mao-pe-boca
2. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22039d-DocCient_-_Sindrome_Mao-
Pe-Boca.pdf
3. https://bvsms.saude.gov.br/doenca-mao-pe-boca/

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