Você está na página 1de 1

Prezados pais ou responsável,

Encaminhamos, a seguir, informações resumidas sobre vacinas, meningites e pediculose, tendo em


vista a importância desses assuntos ao longo do ano escolar.
Alertamos que, diante da ocorrência de surtos de caxumba, principalmente em adolescentes, em
várias cidades do Brasil, é importante que todos os alunos tenham recebido duas doses da vacina contra
essa doença (vacina tríplice viral ou tetraviral).
Atenciosamente,
Dr.ª Karin Bertinato Bach Dr. José Francisco Klas
Pediatra. CRM 13.373-PR Pediatra. CRM 11.629-PR
Dep. de Saúde Escolar Coordenador do Dep. de Saúde Escolar

Vacinas
O desenvolvimento de novas vacinas nos últimos anos e a modificação no calendário básico de
imunização fizeram com que várias crianças e adolescentes ficassem com seu esquema vacinal
desatualizado e, com isso, sujeitos a doenças que podem ser prevenidas. Algumas dessas doenças podem
ser graves e, eventualmente, fatais. São exemplos de vacinas que podem não ter sido aplicadas nas
crianças ou nos adolescentes: varicela, sarampo, rubéola e caxumba (duas doses); influenza/gripe (vacina
recomendada antes do início de cada inverno); meningococo; difteria, tétano e coqueluche (vacina tríplice
bacteriana); hepatite A; febre amarela (para pessoas que residem em áreas de risco ou que viajam para
essas regiões); pneumococo e HPV (indicada para meninos e meninas a partir dos 9 anos de idade).
Algumas das vacinas citadas, dependendo da faixa etária, não estão disponíveis na rede pública e precisam
ser aplicadas na rede privada, mediante prescrição médica.
O DSE recomenda que se consulte o pediatra da família para a avaliação da carteira de vacinas.

Meningite
Com alguma frequência, crianças e adolescentes são acometidos por meningite. Felizmente, as mais
frequentes são aquelas causadas por vírus e que costumam não evoluir para um quadro grave. Nos casos
de meningites bacterianas, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são importantes para prevenir
as complicações da doença.
Os sintomas que habitualmente se associam com a doença são: febre, cefaleia, vômitos e rigidez de
nuca (dificuldade em fletir a cabeça sobre o tronco). Algumas crianças podem não apresentar todos os
sintomas. Lesões de pele avermelhadas ou arroxeadas podem indicar quadros de maior gravidade
(meningococcemia) e um médico deve ser consultado imediatamente.
Existem vacinas para alguns tipos de meningite e o médico que acompanha a criança ou o
adolescente poderá indicá-las.
Medidas básicas de higiene reduzem a ocorrência de uma variedade de doenças e devem, sempre,
ser adotadas. São exemplos dessas medidas: lavar as mãos após o uso de sanitários, antes das refeições e
ao chegar em casa; cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar; não colocar os lábios no bico ejetor de água
nos bebedouros; não compartilhar alimentos, copos, canudos, talheres, protetores labiais ou batom; manter
ambientes adequadamente ventilados; etc.
Cabe aos pais ou ao responsável informar à escola, o mais breve possível, um eventual diagnóstico
dessa doença em um aluno sob seus cuidados. Havendo necessidade, assim que o DSE dispuser de
informações sobre o caso, será enviado aos pais de alunos da turma um comunicado referente ao fato e
com eventuais recomendações da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde.

Pediculose
A pediculose (presença de piolhos) é um problema relativamente comum em crianças e adolescentes
de todos os níveis socioeconômicos, acometendo, inclusive, escolares com excelente padrão de higiene.
A transmissão entre pessoas ocorre pelo contato direto (cabeça a cabeça) ou pelo contato indireto
(uso de gorros, bonés, pentes, escovas, presilhas, arcos de cabelo, travesseiro ou toalha de outra pessoa
com o problema). O agente causador não tem capacidade de pular ou voar.
Para reduzir a ocorrência de pediculose, o DSE realiza a inspeção rotineira, no início de cada ano
letivo, de todos os alunos de Educação Infantil até o 4.º ano do Ensino Fundamental – faixa etária de maior
incidência do problema. Além disso, o DSE realiza a inspeção de todos os alunos de turmas em que seja
identificado um caso, em qualquer série, durante o ano. Para isso, é importante que os pais, caso
identifiquem o problema no filho, comuniquem o fato à escola. Ressalta-se que o nome do aluno será
resguardado. O objetivo da escola é garantir que todos os alunos acometidos sejam tratados e, assim, seja
interrompida a circulação do agente causador.
DSE/Comunicados aos Pais/Vacinas-Meningite-Pediculose MMXVIII

Você também pode gostar