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Escola de Enfermagem Metropolitana

Técnico em Enfermagem

Professora: Florisneide

Disciplina: Materno2

Matéria: Saúde da criança.

Coqueluche

Autora:

Simone Pereira da Silva

Recife
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3

2. COQUELUCHE..........................................................................................................................3

2.1 Diagnóstico............................................................................................................................3

2.2 Sintomas.................................................................................................................................3

2.3 Transmissão...........................................................................................................................4

2.4 Prevenção...............................................................................................................................4

2.5 Tratamento.............................................................................................................................4

3. CONCLUSÃO.............................................................................................................................5

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................6
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa criar um panorama geral sobre a coqueluche, as formas de


transmissão, sintomas, tratamento, administração de medicamentos, prevenção e controle. Com o
objetivo de gerar um texto informativo com significância que possa orientar e esclarecer
possíveis dúvidas acerca do tema.

2. COQUELUCHE

Uma infecção bacteriana, Bordetella pertussis, é a culpada por trás de uma doença
infecciosa e transmitida pelo ar que atinge os pulmões. Esta doença, coloquialmente conhecida
como "tosse convulsa", deriva seu nome do som sibilante característico que provoca nas
pessoas afetadas.

Os bebês freqüentemente contraem a coqueluche altamente contagiosa, facilitando a


transmissão da doença de uma pessoa para outra. A administração da vacina aos pacientes nos
dois primeiros anos de vida é importante para prevenir o desenvolvimento da doença em
crianças.

A tosse convulsa não se limita apenas às crianças, os adultos também podem contrair
esta doença. No entanto, são as crianças e os idosos os mais vulneráveis à doença, podendo
mesmo desenvolver complicações respiratórias graves como a pneumonia, que pode levar à
paragem respiratória.

2.1 Diagnóstico

É feito de forma clínica, através de análise de laboratório para identificação da bactéria


Bordetella pertussis na nasofaringe (garganta e nariz). Vale salientar que o diagnóstico nos
estágios iniciais é difícil, já que os sintomas podem se apresentar de forma parecida com um
resfriado, gripe ou outras doenças respiratórias. A tosse seca é um dos principais indicativos da
coqueluche, mas o médico deve solicitar os exames de “PCR “reação em cadeia de polimerase”
em tempo real” e “Coleta de material de nasofaringe para cultura”, a coleta do espécime clínico
deve ser realizada antes do início da antibioticoterapia ou, no máximo, até 03 dias após seu
início, como exames complementares podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.
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2.2 Sintomas

A coqueluche se manifesta em três fases, a primeira é a catarral, com os sintomas


parecidos com o de uma gripe, nesta fase o paciente pode vir a apresentar coriza, mal estar, tosse
seca e febre, sucedidos de acessos de tosse seca contínua. A segunda fase é a paroxística,
caracterizada por acessos de tosse seguidos de guinchos com expectoração de muco claro,
viscoso e espesso, seguidos de vômitos. Dura geralmente de 4 a 6 semanas. A terceira fase é a
convalescença, os acessos de tosse seca dão lugar a tosse comum, bebês com idade menor do que
6 meses são os mais propensos a acometer a fase mais grave da doença, podendo causa
pneumonia, convulsões, lesão cerebral, desidratação e levar à morte.

A imunidade é adquirida com a administração das três doses da vacina, sendo necessário
reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade, o adulto pode vir a contrair a doença mesmo tendo
sido vacinado na infância porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.

2.3 Transmissão

A coqueluche é uma doença de fácil propagação, sendo transmitida majoritariamente na


fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas. Para ser infectado, é necessário contato
direto com uma pessoa doente, diante da exposição às gotículas de saliva expelidas por tosse,
espirro ou fala. Há ainda a possibilidade de transmissão pela manutenção de objetos
contaminados.

2.4 Prevenção

A prevenção só é possível com a administração do ciclo vacinal completo, a tríplice


bacteriana ou DPT. Ela está presente no calendário de vacinação de gestantes, com a vacina
DPTa. Em meados de 1980 o Brasil registrava cerca de 36 mil casos de coqueluche anualmente,
com dados de 2019 esse número reduziu para 1495.

2.5 Tratamento

Quando se trata de coqueluche, isolar o paciente é crucial para evitar mais transmissão.
Os métodos de tratamento padrão envolvem uma série de medicamentos para aliviar os sintomas
e reduzir a tosse. A oxigenoterapia também é empregada para tratar dificuldades respiratórias.
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Vale salientar que os remédios típicos da gripe são ineficazes quando se trata de tratar a
coqueluche.

Para os pacientes com essa condição, é imperativo manter repouso completo, hidratação e
uso pessoal de talheres e copos para evitar a infecção de outras pessoas. A medida preventiva
mais eficaz, no entanto, é receber e completar o ciclo vacinal.

3. CONCLUSÃO

A coqueluche hoje apresenta anualmente em comparação à década de 80


aproximadamente 4,15% dos casos que surgiam no referido período, este número representa o
árduo combate à doença e a importância da vacinação e conscientização da população, vivemos
um cenário onde doenças erradicadas estão ressurgindo de forma expressiva por negligência em
relação às vacinas, e falta de informação sobre a origem, sintomas, tratamento e prevenção das
doenças, um fator que é incompatível com o cenário tecnológico que vivemos, onde a informação
está a milésimos de segundo de distância e por muitas vezes em nossas mãos.

A coqueluche é uma doença de notificação compulsória em todo território nacional. A


investigação laboratorial é recomendada em todos os casos atendidos nos serviços de saúde, para
fins de confirmação e estabelecimento de medidas para o tratamento e redução de
sua disseminação.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DISTRITO FEDERAL, Ministério da Saúde, Coqueluche. Disponível em:


<https://www.saude.df.gov.br/coqueluche> acesso em 11/03/2023.

FIOCRUZ, Coqueluche sintomas, transmissão e prevenção. Disponível em:


<https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/coqueluche-sintomas-transmissao-e-prevencao> acesso
em 11/03/2023.

HERMES PARDINI, Tudo sobre a coqueluche e como se prevenir contra essa doença.
Disponível em: <https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=743#Coqueluche-em-fase-de-
regressao-ou-convalescenca> acesso em 11/03/2023

MSDMANUALS, Coqueluche (Tosse comprida). Disponível em:


<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-
negativos/coqueluche> acesso em 12/03/2023

PARANÁ, Ministério da Saúde, Coqueluche. Disponível em:


<https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Coqueluche> acesso em 12/03/2023.

REDE D’OR SÃO LUIZ, Coqueluche. Disponível em:


<https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/coqueluche> acesso em 11/03/2023.

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