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Coqueluche

Definição

Doenças Infecciosas e Parasitárias


A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria. Está presente
em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também,
tranqueia e brônquios.
Sinais e sintomas

Os sintomas da coqueluche podem ser parecidos com o de um resfriado.

 Mal-estar geral
 Corrimento nasal
 Tosse seca
 Febre baixa

No estágio mais avançado da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem.

 Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada


 A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração
 A crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo

Forma de transmissão
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma
pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao
falar.
Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com
secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da
doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.
O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer
desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e,
raramente, até 42 dias.

Profilaxia / prevenção
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses
e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS)
também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em
maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças
menores de um ano de idade.

Vacina utilizada
A prevenção é feita com a vacina tríplice bacteriana (DTP) que previne contra coqueluche,
difteria e tétano, e faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde.

Via de administração

(IM) Intramuscular
Dosagem

2 reforços com 0,5 ml com intervalo mínimo de 6 meses após o término da vacinação básica.

Faixa etárias

são feitas aos dois, quatro e seis meses. “O reforço deve acontecer com a vacina tríplice
bacteriana (DTP) – difteria, tétano e coqueluche – aos 15 meses e, para que se complete a
imunização, a última dose deve ocorrer aos 4 anos",

Efeitos colaterais

Em crianças com até 9 anos podem ocorrer: irritabilidade, sonol ência,


reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em
mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite,
dor de cabeça, diarreia, vômito e febre.

Bibliografia

https://www.gov.br

https://www.saude.pr.gov.br

https://www.agenciabrasilia.df.gov.br

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br

https://portal.fiocruz.br

https://clinicaimunize.com.br

sarampo
definição

O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus.

Sinais e sintomas

Os sintomas clássicos de sarampo incluem:


– Manchas avermelhadas na pele, que surgem inicialmente na face e continuam pipocando até
os pés, mas que não coçam;
– Tosse;
– Espirros;
– Coriza;
– Febre;
– Conjuntivite e irritação ocular;
– Otite;
– Dores de cabeça;
– Fotofobia;
– Mal-estar e
– Perda de apetite.

Forma de transmissão
O sarampo é transmitido por meio do contato com a saliva e as secreções que saem do nariz
de uma pessoa que esteja infectada pela doença. Caso uma pessoa infectada com a doença
tussa ou espirre em um ambiente fechado, outra pessoa poderá ser contaminada pelo ar ali
presente, mesmo que o indivíduo doente saia do local.

Profilaxia / prevenção

A melhor forma de prevenir o sarampo é por meio da vacinação, que deve ser aplicada entre
os primeiros meses e os primeiros anos de vida. Indivíduos adultos que não possuam a vacina
do sarampo também devem tomá-la, como forma de impedir o surgimento da doença.

Vacina utilizada

vacina para prevenção, chamada de tríplice viral.

Via de administração

A vacina é administrada por via subcutânea (SC).

Dosagem

Uma dose é de 0,5 ml.

Faixa etária

Primeira dose a partir dos 12 meses de idade, segunda dose aos 15 meses de idade.

Efeito colateral

Os eventos adversos após a administração da vacina tríplice viral: • 5% a 15% dos vacinados
apresentam febre entre o 5° e 12° dias; • 5% apresentam discreto exantema após o 7° e o 14°
dias; • 0,7% a 2% pode apresentar parotidite após o 10º e 21º dias.

Bibliografia

https://www.rededorsaoluiz.com.br

https://www.saude.df.gov.br

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br
Rubéola
Definição

A rubéola é uma doença relativamente grave, causada por um vírus, o Rubella virus, que é
transmitido de um indivíduo a outro por meio do contato com secreções emitidas por um
paciente infectado, como gotículas de saliva, por exemplo.

Sinais e sintomas

Entre os sintomas da rubéola, podemos destacar:


– febre baixa;
– surgimento de manchas avermelhadas rosadas espalhadas pelo corpo, que surgem
inicialmente no rosto e depois se espalham;
– dor de cabeça;
– coriza e nariz entupido;
– dor ao engolir;
– olhos avermelhados e inflamados;
– nódulos e gânglios linfáticos inchados na região da nuca, pescoço e atrás das orelhas;
– dor muscular e nas articulações; e
– mal-estar.

Forma de transmissão
É causada por um vírus do gênero Rubivirus, o Rubella vírus. A rubéola é uma doença
infectocontagiosa que acomete principalmente crianças entre cinco e nove anos. A transmissão
acontece de uma pessoa a outra, geralmente pela emissão de gotículas das secreções
respiratórias dos doentes. É pouco frequente a transmissão através do contato com objetos
recém-contaminados por secreções de nariz, boca e garganta ou por sangue, urina ou fezes
dos doentes.

Profilaxia / prevenção
A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por vacinação, sendo duradoura após
infecção natural e permanecendo por quase toda a vida após a vacinação. Filhos de mães
imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove
meses após o nascimento. Para diminuir a circulação do vírus da Rubéola, a vacinação é
essencial. As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola.

Vacina utilizada

(tríplice viral) contra a rubéola, sarampo e caxumba

Via de administração

na parte superior do braço via subcutânea.


Dosagem

Administração: na parte superior do braço. aplicar 1.000 unidades.

Faixas etárias

Primeira dose a partir dos 12 meses de idade; segunda dose aos 15 meses de idade

Efeitos colaterais

Pode causar dor e inflamação na juntas, e no local da injeção queimação e sensação de


agulhada .

Bibliografia

https://www.bio.fiocruz.br

https://www.rededorsaoluiz.com.br

https://www.medicinanet.com.br

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br

Hepatite B
Definição

É uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV).

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas, quando presentes, são comuns às demais doenças crônicas do fígado e
costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença, na forma de cansaço,
tontura, enjoo e/ou vômitos, febre e dor abdominal. A ocorrência de pele e olhos amarelados é
observada em menos de um terço dos pacientes com hepatite B.

Forma de transmissão
O HBV pode sobreviver por períodos prolongados fora do corpo e tem maior potencial de
infecção que os vírus da hepatite C (HCV) e da imunodeficiência humana (HIV), em indivíduos
suscetíveis. As principais formas de transmissão são:

 Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;


 Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto;
 Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
 Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar,
escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
 Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou
cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança;
 Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e
soluções de continuidade);
 Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).
Profilaxia / prevenção

Além da vacina, outros cuidados ajudam na prevenção da infecção pelo HBV, como
usar preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso
pessoal – tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de
manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e
colocação de piercings.

Vacina utilizada

A vacina da hepatite B faz parte do calendário de vacinação

Via de administração

Crianças: A vacina deve ser administrada via intramuscular, na região da coxa,

Adultos: A vacina deve ser administrada via intramuscular, no braço.

Dosagem

Crianças:

 1º dose: primeiras 12 horas de vida;

 2º dose: 1º mês de idade;

 3º dose: 6 meses de idade.

Adultos:

 1º dose: Idade não determinada;

 2º dose: 30 dias após a 1º dose;

 3º dose: 180 dias após a 1º dose.

Em casos especiais, o intervalo entre cada dose pode ser menor.

Faixa etária

É administrada no bebê nas primeiras horas após o nascimento, devendo-se fazer a 2ª e 3ª


dose aos 1 e 6 meses, respectivamente. No entanto, a vacina também pode ser administrada
em adultos que não receberam a vacina na infância.

Efeitos colaterais

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer após a administração da vacina
são irritabilidade, dor e vermelhidão no local de injeção, fadiga, perda de apetite, dor de
cabeça, sonolência, náusea, vômito, diarreia e dor abdominal, mal estar e febre.
Bibliografia

https://www.tuasaude.com/

http://www.aids.gov.br/

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