Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
aumento de casos da nova cepa da Influenza. Isso porque um dos desafios do “novo normal”
após a pandemia de Covid-19 é aprendermos a lidar com doenças que sempre estiveram por
aí, principalmente, aquelas que são muito similares à Covid-19.
O que é a gripe?
De modo simplificado, a gripe é uma doença causada por um vírus do tipo Influenza. Esses
vírus são transmitidos a partir do contato com as secreções das vias aéreas superiores de
pessoas contaminadas.
Sendo assim, formas de contágio são espirros, tosse, beijos e qualquer contato com a saliva ou
a secreção nasal de quem está com o vírus da gripe naquele momento. Além disso, os médicos
alertam que sua transmissão também pode ocorrer ao compartilhar copos e talheres.
As variantes de vírus (um assunto que está muito em alta por conta das diversas cepas de
coronavírus encontradas nos últimos anos) são ocasionadas por mutações. Essas alterações
são “erros” aleatórios que acontecem no processo de multiplicação do vírus.
Ou seja, quando o vírus se multiplica, algo pode fazer com que ele não fique exatamente igual
ao que era antes, gerando diferenças em sua estrutura genética. Sendo assim, as variantes
acontecem a partir da disseminação dos vírus.
Existem três tipos: A, B e C. Em humanos os vírus Influenza, que tem importância são dos tipos
A e B. Os vírus Influenza do tipo A são classificados de acordo com as suas principais proteínas:
hemaglutinina e neuraminidase.
Em humanos, existem 3 tipos de hemaglutinina (H1, H2 e H3) e dois tipos de neuraminidase (N1
e N2). Dos tipos A são mais comuns os vírus Influenza A H1N1 e AH3N2. Os vírus Influenza B
são classificados em 2 linhagens: Victoria e Yamagata.
● Dores no corpo;
● Dores de garganta e a sensação de que a região está “arranhada”;
● Dores de cabeça, que podem ou não estar associadas com a exposição à luz;
● Espirros;
● Secreção nasal (coriza);
● Calafrios;
● Febre;
● Cansaço;
● Fraqueza;
De modo geral, a maioria dos casos de gripe são inofensivos para a saúde. Essa doença traz
sintomas bem desagradáveis e nos causa mal estar, mas costuma se resolver em apenas
alguns dias, e a vida retorna ao ritmo normal. No entanto, nem sempre a situação é assim.
Sim. Eles são bem similares, especialmente quando falamos sobre algumas variantes do novo
coronavírus — por exemplo, a Ômicron. A grande diferença está na velocidade dos sintomas
apresentados.
Os infectados pela gripe começam a apresentar sinais mais rapidamente, por volta de um ou
dois dias após o contato com alguém doente. Esse prazo sobe para cerca de cinco dias em
casos de Covid-19. Além disso, a melhora dos sintomas de gripe é mais rápida.
Enquanto o resultado não sai, a orientação é se isolar. Você tem direito a atestados médicos em
caso de suspeita de Covid-19 e pode se ausentar sem problemas do trabalho, da escola ou da
faculdade.
Em alguns casos mais graves, o paciente pode precisar de hospitalização para a administração
de antibióticos (para tratar infecções oportunistas) ou suplementação de oxigênio. Por isso, cada
situação é única e deve ser avaliada por um médico.
Na maioria dos pacientes o tratamento pode ser feito em casa. Uma boa dica é caprichar na
ingestão de líquidos, que hidratam o corpo e melhoram o metabolismo, fazendo com que tudo
isso passe mais rápido.
A vacinação contra influenza é a melhor estratégia de prevenção. Vale lembrar que as vacinas
são seguras, eficazes e não causam a doença. Isso porque todas as vacinas disponíveis no
Brasil são de vírus inativados e fracionados, ou seja, não há vírus vivo. Caso alguém desenvolva
sintomas após a aplicação, provavelmente o vírus já estava no organismo em período de
incubação.
Este ano, na Clínica de Imunizações do Einstein teremos uma novidade importante: foi aprovada
no Brasil uma vacina para Influenza de alta dosagem, especialmente indicada para todos os
adultos acima de 60 anos de idade.
Esta vacina também é de vírus inativo e fracionado e contém uma dosagem maior de cada um
dos 4 tipos de vírus que compõem a vacina. Sendo assim, trata-se de uma vacina mais eficaz
para prevenção de formas graves e de pneumonia nesta faixa etária.
A prevenção deve ser anual pois os anticorpos produzidos duram, em média, de seis a 12
meses, e novas variantes surgem todos os anos. Inclusive, a cada ano, a composição dos
imunizantes é reavaliada de acordo com os tipos mais circulantes no mundo.
Para isso, redes sentinelas, designadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vigiam
quais são as cepas em circulação em cada região do planeta. Uma vez determinada a cepa
mais predominante, eles orientam para a composição mais adequada da vacina a ser aplicada
naquele ano.
● Evite aglomerações;
● Use máscaras cobrindo a boca e o nariz;
● Evite compartilhar copos, talheres e outros objetos;
● Quando tossir e espirrar, cubra a boca e o nariz;
● Higienize frequentemente as mãos com álcool em gel 70% quando estiverem limpas, ou
água e sabonete quando estiverem sujas;
● Mantenha a vacinação em dia.
Como podemos ver, a gripe é uma doença que pode se agravar e trazer consequências bem
negativas para a nossa saúde. Sendo assim, o melhor a fazer é se prevenir e evitar que esse
vírus se espalhe por aí!