Você está na página 1de 25

CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO - UNIFSA

CURSO: NUTRIÇÃO DISC.: MICROBIOLOGIA GERAL


PROFª.: DÉBORA DE ALENCAR FRANCO COSTA
ALUNAS: FERNANDA DOS SANTOS
FRANCISCA MARIA DA LUZ SANTOS
FRANKSINARA MESQUITA OLIVEIRA
KHRYSCIA TERESA LIMA DA CUNHA

SARAMPO

Teresina (PI), 25 de Maio de 2022


INTRODUÇÃO

• O sarampo é uma doença de alta transmissibilidade causada por um vírus


RNA, gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.
• Um doente é capaz de transmitir para outras 12 a 18 pessoas.
• Outra característica do sarampo é o período longo de transmissibilidade do
vírus: seis dias antes do exantema a quatro dias depois do seu aparecimento.
• O sarampo estava controlado nas Américas e o Brasil recebeu o certificado
de erradicação em 2016 e perdemos no final de 2018, pelo avanço dos surtos
que estão ocorrendo até os dias atuais.
• É uma doença viral aguda e extremamente grave, principalmente em crianças
menores de 5 anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas.
Vigilância Laboratorial

• Desde a reintrodução do vírus do sarampo no Brasil em 2018, a rede de


Laboratórios de Saúde Pública, adotou a Vigilância Laboratorial para
sarampo como uma das mais fortes estratégias para monitorar e mediar a
tomada de decisões frente aos surtos.

• A identificação de um resultado de sorologia IgM reagente para sarampo


possibilita contatar diariamente as unidades da Federação (UF) para
oportunizar as principais estratégias para bloqueio e controle do agravo.
Situação epidemiológica do
Sarampo no Brasil
• Após os últimos casos da doença no ano de 2015, o Brasil recebeu em 2016 a
certificação da eliminação do vírus.
• Consequentemente, nos anos de 2016 e 2017 não foram confirmados casos
de sarampo no País.
• Em 2018 foram confirmados 10.346 casos da doença.
• No ano de 2019, após um ano de franca circulação do vírus, o Brasil perdeu
a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, dando início a novos
surtos, com a confirmação de 20.901 casos da doença.
• Em 2020 foram confirmados 8.448 casos e em 2021, até a Semana
Epidemiológica (SE) 52, 668 casos de sarampo foram confirmados
Como o vírus age no corpo?
• As gotículas respiratórias das pessoas infectadas servem como veículos de
transmissão, carreando vírus à mucosa do trato respiratório de hospedeiros
suscetíveis. Durante o período de incubação, o vírus do sarampo se replica e
se espalha dentro do hospedeiro infectado.

• A replicação nos gânglios linfáticos locais é seguida por viremia e


disseminação do vírus para vários órgãos, incluindo linfonodos, pele, rim,
trato gastrointestinal e fígado, onde o vírus se replica nas células epiteliais e
endoteliais e nos linfócitos, monócitos e macrófagos
Como o vírus age no corpo?
• As células dendríticas infectadas e os linfócitos transferem o vírus do
sarampo para as células epiteliais do trato respiratório usando o receptor da
nectina-4.

• As respostas imunes do hospedeiro nos locais de replicação do vírus são


responsáveis pelos sinais e sintomas do sarampo, que podem estar ausentes
ou diminuídos em pacientes com deficiências imunológicas celulares.
TRANSMISSÃO
• É direta de pessoa para pessoa
através de secreções nasofaringe
expelidas pela pessoa infectada.

• A transmissão dar-se pelo ar


através do indivíduo
contaminado que ao tossir ou
espirrar lança gotículas contendo
o vírus do Sarampo no ar

• Ao inalar essas partículas um


outro indivíduo fica contaminado
SINTOMAS
• Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são febre acompanhada de tosse
persistente, irritação ocular e corrimento do nariz.
• São semelhantes a uma gripe ou resfriado e surgem entre 8 a 12 dias após ter
estado com alguém infectado.
• Após esses sintomas, geralmente com 3 dias é comum o aparecimento de
manchas típicas avermelhadas no rosto que não coçam, que progridem por
todo o corpo e em direção aos pés.
• Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques
(convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte.
SINTOMAS
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
• Não há tratamento antiviral
específico;
• Suporte com hidratação, nutrição
adequada e antitérmicos;
• Evitar uso profilático de
antibióticos;
• Internação em isolamento
respiratório aerossol;
• Ambiente adequado;
• EPIs;
• Profissionais vacinados;
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
•OMS recomenda Vitamina A;
•Crianças menores de seis meses de idade -
50.000 Unidades Internacionais (U.I.): uma
dose no dia do diagnóstico e outra dose no
dia seguinte;
•Crianças entre seis e 12 meses de idade -
100.000 U.I: uma dose no dia do
diagnóstico e outra dose no dia seguinte;
•Crianças maiores de 12 meses de idade -
200.000 U.I.: uma dose no dia do
diagnóstico e outra dose no dia seguinte.
Esquema Vacinal do Sarampo
• Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de
idade: uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e
outra aos 15 meses de idade (tetra viral);
• Crianças de 5 anos a 9 anos de idade que perderam
a oportunidade de serem vacinadas anteriormente:
duas doses da vacina tríplice;
• Adolescentes e adultos até 49 anos:
 Pessoas de 10 a 29 anos - duas doses das vacina
tríplice
 Pessoas de 30 a 49 anos - uma dose da vacina
tríplice viral
• Quem comprovar a vacinação contra o
sarampo conforme preconizado para sua
faixa etária, não precisa receber a vacina
novamente.

Observação: Quem já tomou duas doses


durante a vida, da tríplice ou da tetra,
não precisa mais receber a vacina.

Profissionais de saúde devem tomar duas


doses!!!!
Quem NÃO deve receber a
vacina contra o Sarampo?

• Casos suspeitos de sarampo;


• Gestantes - esperar pelo menos quatro semanas antes de engravidar;
• Menores de 6 meses de idade;
• Imunossuprimidos (vírus vivo atenuado).
TRATAMENTO E PREVENÇÃO

• Não existe tratamento antiviral específico para a doença, sendo assim os


indivíduos infectados devem receber tratamento de suporte, além de
prevenção e tratamento de complicações e infecções secundárias.

• O tratamento do sarampo é assintomático e de suporte, devendo-se evitar o


uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico.

• Os antimicrobianos devem ser usados somente nas complicações


bacterianas.
Referências Bibliográficas
• Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico [Internet]. 2019; 50(33).
[citado 2019 Nov 14]. Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/novembro/07/Boletim
epidemiologico-SVS-33-7nov19.pdf
• Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Relatório interno do Programa Nacional de Imunizações, não
publicado, 77 p., 1992.1.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-
Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância
em Saúde: volume único [recurso eletrônico]. 3. ed. Brasília: Ministério da
Saúde, 2019, p. 112-130. [acesso em: 24 maio. 2022]. Disponível em:
https://bit.ly/3wXq5mS.
1. Diversas doenças virais apresentam sintomas bastante semelhantes entre si,
muitas vezes muito parecidos aos da gripe ou aos de um resfriado comum. O
sarampo é um exemplo de doença que inicialmente lembra um resfriado. Entretanto,
como o tempo, aparecem erupções na face que se espalham progressivamente para
outras partes do corpo. É uma doença grave, transmitida através:

a) da ingestão de alimentos e água contaminados pelo vírus.


b) do contato sexual com pessoas contaminadas.
c) da ingestão de carne mal passada contaminada.
d) das secreções nasofaríngeas de pessoas contaminadas.
e) da mordida de animais contaminados.
1. Diversas doenças virais apresentam sintomas bastante semelhantes entre si,
muitas vezes muito parecidos aos da gripe ou aos de um resfriado comum. O
sarampo é um exemplo de doença que inicialmente lembra um resfriado. Entretanto,
como o tempo, aparecem erupções na face que se espalham progressivamente para
outras partes do corpo. É uma doença grave, transmitida através:

a) da ingestão de alimentos e água contaminados pelo vírus.


b) do contato sexual com pessoas contaminadas.
c) da ingestão de carne mal passada contaminada.
•d) das secreções nasofaríngeas de pessoas contaminadas.
e) da mordida de animais contaminados.
2 Quando deve-se suspeitar de sarampo?
2. Quando deve-se suspeitar de sarampo?

Suspeita de sarampo, independe da idade, se já foi vacinado, se é


imunossuprimido etc., apresentando os sintomas (quadro de febre,
exantema, coriza e/ou tosse e/ou conjuntivite), deve-se considerar
caso suspeito e deve ser notificado e tratado como tal.
3. A vacina tetraviral foi introduzida em 2013 no Calendário Básico de Vacinação
da Criança e entra em substituição à segunda dose da já conhecida tríplice viral. A
novidade é que a criança vacinada com a tetraviral também está protegida contra
a catapora.

A respeito da tríplice viral, marque a única doença à qual a vacina não confere
proteção:

a) Sarampo.
b) Caxumba.
c) Rubéola.
d) Varíola.
3. A vacina tetraviral foi introduzida em 2013 no Calendário Básico de Vacinação
da Criança e entra em substituição à segunda dose da já conhecida tríplice viral. A
novidade é que a criança vacinada com a tetraviral também está protegida contra
a catapora.

A respeito da tríplice viral, marque a única doença à qual a vacina não confere
proteção:

a) Sarampo.
b) Caxumba.
c) Rubéola.
•d) Varíola.
OBRIGADA!!

Você também pode gostar