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PORTIFÓLIO DE

QUÍMICA

Nome : Arthur Fontinele Santos


Escola : Portal Do Saber
Quem sou eu ?
Olá , meu nome é Arthur Fontinele , tenho 15 anos e atualmente
estudo na escola Portal do Saber , minha área do conhecimento
favorita são as ciencias exatas , pois com elas sempre há uma resposta
, mas diversos jeitos de fazer, no futuro eu me imagino tendo uma
vida boa e próspera com minha família e amigos , tendo uma boa casa
e um bom dinheiro

Doenças transmsitidas por mosquitos :

● MALÁRIA

● FEBRE AMARELA

● DENGUE
● DOENÇA DE CHAGAS

● ELEFANTIASE

Malária
A malária é uma doença causada por quatro diferentes tipos de protozoário do gênero Plasmodium.
Três deles estão ativos no Brasil e podem transmitir a doença para as pessoas que vivem aqui ou que
estão visitando o país.
A transmissão da malária acontece de duas formas: por meio da picada de um mosquito que esteja
infectado com o protozoário ou por meio do uso incorreto e do compartilhamento de agulhas e
instrumentos cortantes.
O mosquito da malária é sempre fêmea e é do gênero Anopheles, bastante comum nos momentos do
amanhecer e do entardecer. É ele o responsável por perpetuar o ciclo da malária, transmitindo os
protozoários para um hospedeiro humano, que poderá ser picado por um mosquito não infectado que,
por sua vez, se tornará um portador de malária para infectar outro indivíduo. É importante frisar que a
malária não é transmitida de um humano para outro, mas sempre por meio de um vetor intermediário,
que é o mosquito.
A malária é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de clima quente, justamente por ser
transmitida por meio da picada dos mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade no calor.
Os protozoários da malária se instalam no fígado do corpo humano e ali se reproduzem e passam a
afetar os glóbulos vermelhos que fazem parte do sangue humano.

De modo geral, toda a malária se inicia de forma bastante similar a uma gripe comum, sendo que, por
vezes, as doenças podem ser confundidas e o paciente pode ter um diagnóstico inicial incorreto

Quais são os sintomas de malária?


De modo geral, toda a malária se inicia de forma bastante similar a uma gripe comum, sendo que, por
vezes, as doenças podem ser confundidas e o paciente pode ter um diagnóstico inicial incorreto.
Para que a malária seja efetivamente diagnosticada, é preciso realizar testes rápidos de sangue ou
exames complementares que ajudem a eliminar a hipótese de outras doenças e condições.
Entre os sintomas mais comuns de malária, é possível destacar:
– Febre alta;
– Calafrios;
– Suor;
– Fortes dores musculares, mais especificamente, nas articulações;
– Dor de cabeça;
– Taquicardia;
– Aumento do baço;
– Cansaço e prostração;
– Vômitos e
– Convulsões.

O paciente com malária pode também entrar em coma, desenvolver uma anemia e, caso a doença não
seja tratada, pode vir a óbito.
Como é o tratamento da malária?
O tratamento da malária é feito por meio do uso de medicamentos que matam o protozoário causador
da doença e impedem que ele se reproduza, fazendo com que os sintomas diminuam cada vez mais,
antes de cessar de vez.
Nem todos os casos de malária requerem internação hospitalar ou acompanhamento médico constante,
sendo que o paciente deve sempre seguir as recomendações dadas por seu médico.

Como é a prevenção da malária?


A principal forma de prevenção da malária é por meio do controle de seu mosquito, seja com o uso de
inseticidas, seja por meio da eliminação de água parada e de focos que podem ser usados como ponto
de reprodução do mosquito.
Indivíduos que viajam para regiões que possuem muitos casos de malária devem fazer o uso constante
de repelente e de roupas que cubram os membros do corpo, para evitar as picadas de mosquito.
Existe uma vacina para a malária, que ainda está em processos de desenvolvimento e aprimoramento
para ser aplicada ao público geral. Futuramente, ela pode ser uma solução para impedir que as pessoas
desenvolvam malária.
No momento, existem medicamentos antimaláricos que podem ser usados por indivíduos que vão
viajar para locais onde a malária é mais comum, como as regiões endêmicas. Esses remédios
impedem que o protozoário se reproduza no organismo, antes mesmo que a infecção pelo mosquito
aconteça.
No Brasil, a malária é bastante corriqueira na região amazônica.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados. Os sintomas mais comuns
são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou
vômito. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de 3 ou 4 dias. De 15 a 25% dos
pacientes entra em uma segunda fase mais grave, na qual o risco de morte é maior e as pessoas podem
ficar com a pele e os olhos amarelados, urina escura, dores abdominais com vômitos, sangramentos.
O vírus da febre amarela é transmitido por mosquitos pertencentes às espécies, Haemagogus, Sabethes
e Aedes. Esses mosquitos são infectados pelo vírus quando picam um macaco ou ser humano
infectado. A doença não pode ser transmitida de um macaco para um humano, tampouco de uma
pessoa para outra nem entre macacos, só pelo mosquito.
Um tratamento de apoio oportuno e de qualidade nos hospitais melhora as taxas de sobrevivência.
Atualmente, não há medicamento antiviral específico para febre amarela, mas os cuidados no
tratamento de desidratação, falência do fígado e dos rins e febre melhora o resultado. Infecções
bacterianas associadas podem ser tratadas com antibióticos. A vacinação é a forma mais eficaz de
prevenção contra a febre amarela.

Sintomas
Uma vez contraído, o vírus da febre amarela demora de 3 a 6 dias para ser incubado no corpo. Muitas
pessoas não apresentam sintomas; os mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar
proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. Na maioria dos casos, os sintomas
desaparecem depois de 3 ou 4 dias.
Entretanto, uma pequena porcentagem de pacientes entra em uma segunda fase mais grave, dentro de
24 horas após a recuperação dos sintomas iniciais. A febre alta retorna e vários sistemas do corpo são
afetados, geralmente o fígado e os rins. Nessa fase, as pessoas estão suscetíveis a desenvolverem
icterícia (“amarelamento” da pele e dos olhos), urina escura e dores abdominais com vômitos.
Sangramentos podem ocorrer a partir da boca, nariz, olhos ou estômago. Metade dos pacientes que
entram na fase tóxica morre dentro de 7 a 10 dias.
O diagnóstico da febre amarela é difícil, principalmente em estágios iniciais. A doença agravada pode
ser confundida com malária, leptospirose, hepatite viral (especialmente a forma fulminante), outras
febres hemorrágicas, infecção por outros flavivírus (como dengue) e intoxicações.
Exames de sangue (RT-PCR) podem, às vezes, detectar o vírus nos estágios iniciais da doença. Em
estágios mais avançados, é necessário teste para identificar anticorpos (ELISA e PRNT).

Tratamento
Um tratamento de apoio oportuno e de qualidade nos hospitais melhora as taxas de sobrevivência.
Atualmente, não há nenhum medicamento antiviral específico para febre amarela, mas os cuidados no
tratamento de desidratação, falência do fígado e dos rins e febre melhora o resultado. Infecções
bacterianas associadas podem ser tratadas com antibióticos.
Como se prevenir?
A única forma de evitar a febre amarela é a vacinação. A vacina é gratuita e está disponível nos postos
de saúde em qualquer época do ano. É administrada em dose única a partir dos 9 meses de idade e é
válida por 10 anos. Deve ser aplicada 10 dias antes de viagens para as áreas de risco de transmissão da
doença. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações, em recipientes que acumulam
água limpa e parada. Para evitar a proliferação do mosquito devem ser adotadas medidas simples
como colocar areia nos pratinhos de plantas, cobrir recipientes que acumulam água – lixeiras, pneus,
caixas d’água, tonéis – retirar água de lajes; desentupir calhas, guardar garrafas de vidros ou pet,
baldes e vasos vazios e de boca para baixo.
Dengue
A dengue pode se assemelhar a uma gripe forte, mas há quadros que podem levar a óbito.

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se
multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas. Existem quatro
tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da
doença.
A partir de 2014, seguindo a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil passou a
utilizar a nova classificação da dengue. Na obra “Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e
criança”, a Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, revisou e atualizou o protocolo da doença. Nele,
foi dada ênfase ao conceito de que “a dengue é doença única, dinâmica e sistêmica, de amplo espectro
clínico”, que pode apresentar ou não sintomas.
Em alguns casos, a ausência de sintomas faz com que a doença passe despercebida; em outros,
ocorrem complicações graves que podem levar a óbito. Essas diferenças marcam as diferentes
apresentações da doença: clássica, hemorrágica e com complicações.
Observação importante: Depois de muitos anos sem registro de nenhum caso de contaminação, o
sorotipo 4 voltou a circular em alguns estados do Brasil. Especialmente as crianças e os jovens não
desenvolveram imunidade contra ele. Por isso e para evitar a dispersão desse vírus, o Ministério da
Saúde determinou que todos os casos suspeitos de dengue 4 sejam considerados de comunicação
compulsória às autoridades sanitárias no prazo de 24 horas.

Sintomas
Os principais sintomas da dengue são:
● Febre alta > 38°C.
● Dor no corpo e articulações
● Dor atrás dos olhos.
● Mal estar.
● Falta de apetite.
● Dor de cabeça.
● Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro
leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a
febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor
de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e
manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou
hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbitoA forma grave da doença
inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de
mucosas.
Tratamento
Como a dengue é uma doença viral, o tratamento é feito para aliviar os sintomas, por meio da
prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. Portanto, ao primeiro sinal dos sintomas,
procure um médico ou o serviço de saúde mais próximo de você.

Prevenção
Não existem medicamentos contra o vírus da dengue nem uma vacina preventiva. Logo, a medida
mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre
limpo e eliminando os possíveis acúmulos de água.
Doença de Chagas
É uma doença transmissível causada por um parasito e transmitida principalmente através do inseto
“barbeiro”. O agente causador é um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos
animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas.
Os barbeiros abrigam-se em locais muito próximos à fonte de alimento e podem ser encontrados na
mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha
e embaixo de pedras. Nas casas escondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e
baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos.

Transmissão:
A transmissão se dá pelas fezes que o “barbeiro” deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o
sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do tripanossomo
pelo local da picada. O T.cruzi contido nas fezes do “barbeiro” pode penetrar no organismo humano,
também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes recentes existentes na
pele. Podemos ter ainda, outros mecanismos de transmissão através de: transfusão de sangue, caso o
doador seja portador da doença; transmissão congênita da mãe chagásica, para o filho via placenta;
manipulação de caça (ingestão de carne contaminada) e acidentalmente em laboratórios.

Sintomas
Fase aguda: febre, mal estar, falta de apetite, edemas (inchaço) localizados na pálpebra ou em outras
partes do corpo, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, o quadro pode se
agravar e levar à morte. Frequentemente, nesta fase, não há qualquer manifestação da doença,
podendo passar despercebida.
Fase crônica: Nessa fase muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida,
sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi. Em outros
casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do
organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo.

Tratamento
As drogas hoje disponíveis são eficazes apenas na fase inicial da enfermidade, daí a importância da
sua descoberta precoce.

Prevenção
baseia-se principalmente em medidas de controle ao “barbeiro”, impedindo a sua proliferação nas
moradias e em seus arredores. As atividades de educação em saúde devem estar inseridas em todas as
ações de controle, bem como, as medidas a serem tomadas pela população local, tais como:
– melhorar a habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;
– usar telas em portas e janelas;
– impedir a permanência de animais como cão, gato, macaco e outros no interior da casa;
– evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa;
– construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósitos, afastados das casas e mantê-los limpos;
– retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas;
– fazer limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
– difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, transmissor
e sobre as medidas preventivas;
– encaminhar os insetos suspeitos de serem “barbeiros” para o serviço de saúde mais próximo.
Elefantiase
A filariose, filaríase ou elefantíase é uma parasitose endêmica das regiões tropicais e subtropicais do
planeta atingindo as regiões mais pobres. Nessas regiões, é um problema de saúde pública, com um
número estimado de 120 milhões de portadores. O vetor é um mosquito do gênero Culex e o homem é
o único reservatório. Existem três agentes etiológicos: Wuchereria bancrofti, Brugia nalayi e B.
timori. Nas Américas, a doença é causada somente pela Wuchereria bancrofti, nematodeo que vive
nos vasos linfáticos dos indivíduos infectados. É conhecida também como filariose de Bancrofti ou
elefantíase, devido a uma das manifestações na fase crônica, que ocasiona o aumento excessivo do
órgão afetado, similar a uma pata de elefante. O parasito possui quatro formas diferentes: verme
adulto macho, verme adulto fêmea, microfilárias (que circulam no sangue periférico no homem) e
larvas (encontradas no inseto vetor). É uma parasitose que não se transmite de pessoa a pessoa.

Transmissão
Pela picada dos mosquitos transmissores com larvas infectantes. No Brasil, o Culex quinquefasciatus
é o principal transmissor. Em geral, as microfilárias têm periodicidade para circular no sangue
periférico, sendo mais detectada a noite, entre as 23h e 1h. Não é uma doença transmitida de pessoa a
pessoa. O ciclo biológico ocorre assim: um inseto transmissor pica um homem infectado com
microfilaremia e a transmite a outro indivíduo, após a maturação das microfilárias no vetor, que
ocorre entre 12 a 14 dias do repasto sanguíneo. A microfilaremia pode durar de 5 a 10 anos.

Sintomas
Podem existir indivíduos assintomáticos. Os casos sintomáticos apresentam os seguintes sintomas:
febre recorrente aguda, astenia, dores musculares, fotofobia, urticárias, pericardite, cefaleia, infecção
dos gânglios linfáticos. Em casos mais graves os indivíduos apresentam hidrocele (acúmulo de água
nos testículos), quiluria (aparecimento de gordura na urina), aumento exagerado de membros (daí o
nome elefantíase), mamas, órgãos genitais e asma.

Tratamento
As drogas mais utilizadas são: Dietilcarbamazina (DEC) e Ivermectina (IVM), ou uma associação de
ambas.

Prevenção
Uma das medidas de controle adotadas é a redução do mosquito vetor, através de biocidas, instalação
de mosquiteiros ou cortinas impregnadas com inseticidas para limitar o contato entre o vetor e o
homem; utilização de inseticidas no interior das residências; informar às comunidades das áreas
afetadas, sobre a doença e as medidas que podem ser adotadas para sua redução/eliminação;
identificação dos criadouros potenciais; e tratamento em massa para as populações humanas que
residem nos focos.

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