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Neste trabalho propormo-nos abordar sobre, a Malária sendo que é uma Doença
causada por protozoários do género Plasmodium que infecta os glóbulos vermelhos
do sangue.
O termo malária tem origem no italiano medieval mala-ria, ou “maus ares”. A doença
era anteriormente denominada “ageu” ou “febre dos pântanos” devido à sua
associação com os terrenos alagados. A malária era comum em grande parte da
Europa e da América do Norte, onde já não é endémica, embora continuem a ser
registados casos importados (Reiter, 2000).
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cerca de 1 a 4 semanas consoante a espécie. O medicamento padrão para o tratamento
de pacientes com malária por P. falciparum é o Qoartem, artemeter, etc.
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OBJCTIVOS
Objetivo geral
Objectivo especifico
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PROBLEMATICA
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JUSTIFICATIVA
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONCEITO
TRANSMISSÃO
É transmitida geralmente pela picada de uma fêmea infectada do mosquito anopheles.
A picada introduz no sistema circulatório do hospedeiro os parasitas presentes na sua
saliva. Os parasitas depositam-se no fígado, onde se desenvolvem e reproduzem.
Existem cinco espécies de plasmodium que podem efectar os seres humanos. A maior
parte das mortes são causadas pelo plasmodium falciparum, as espécies de
plasmodium Vivax, plasmodium ovale e o plasmodium malariae, geralmente causam
formas menos grave de malária que raramente são fatais. A espécie Plasmodium
Knowlesi raramente causa causa doença em seres humanos( Monteiro, Costa
Fernandes & Costa Ribeiro, 2013).
EPDEMIOLOGIA
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assexuada que produzem ente 8 a 24 novos merozoítos infecciosos cada um, até a
célula romper e dar ínicio a um novo ciclo infecção (Gilles, 2002).
FISIOPATOGIA
MANIFESTAÇÃO CLINICA
Classicamente consiste em três fases: fase fria (sensação de frio, arrepios), fase quente
(febre, dores de cabeça, dores musculares, vómitos, convulsões nas crianças), e fase
de sudorese ( suores, retorno da temperatura normal corporal, cansaço). Contudo, este
quadro clássico pode ser alterado com a utilização de fármacos ou aquisições de
imunidade, e varias dos sintomas descritos podem estar ausentes.
A doença pode evoluir para malária grave ou complicada provocando uma disfunção
multiorgânica afectando o sistema nervoso central, hematopoético, aparelho
respiratório, fígado, sistema circulatório, rins e a coagulação sanguínea.
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SINAIS E SINTOMAS
Os sinais e sintomas da malária manifestam-se geralmente entre 8 a 25 dis após
infeçcão. No entanto, os sintomas podem-se manifestar mais tarde em indivíduos que
tenham tomado medicação antimalárica da prevenção. As manifestações iniciais da
doença, são iguais em todas as espécies de malária, são emelhantes aos sintomas da
gripe. Podendo ainda ser semelhantes aos de outras doenças virais e condições
clínicas como a Sepse ou Gastroenterite. Entre os sinais incluem-se dores de cabeça,
febre, calafrios, dores nas articulações, vómitos, anemia hemolítica, icterícia,
hemoglobina na urina lesões na retina e convulsões (Alvárez, 2005).
DIAGNÓSTICO
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O exame microscópio do sangue pode ser feito em esfregaço (distentido) ou espesso
(gota espessa). A gota espessa é corada pela técnica de Walker (azul de metileno e
Giemsa) e o esfregaço delgado e corado pelo Giemsa, após fixação com álcool
metílico. Além do baixo custo,ambas permitem identificar, com facilidade e precisão,
a espécie do plasmodium. Esses metódos também possibilitam quantificar a
intensidade do parasitismo, mediante a determinação da parasitemia por volume de
sangue. Na prática, metód d gota espessa é o mais utilizado, uma vez que a
concentração do sangue por campo microcóspio favorece o encontro do parasita ( José
de C. Moreira, 2012).
Para além da pesquisa microscópia podem ser usados testes rápidos de diagnósticos
que permitem a deteçcão no sangue de antígenios específicos produzidos pelos
parasitas. Existem testes que são exclusivos para P.falciparum como é o caso de Pf-
HR2 (Histidine-rich protein 2), através de anticorpos monoclonais, para além destes,
existem testes que discriminam P. falciparum de outras espécies, como é o caso
OPtiMal, estes detectam, através de imunocromatografia, uma enzima intracelualar
produzida pelo género plasmodium, PLDH (plasmodium-associated lactate
dehydrogenase) e outra específica de P. falciparum, Pf -LDH (P.falciparum specific
parasite lactate desydrogenase) presentes no sangue. Este permite distinguir infeçcão
por P.falciparum por espécies não P.falciparum (Esteves, 2012).
Além dos testes rápidos de detecção de antigénios é possível fazer a detecção de ácido
desoxirribonucleíco (ADN) do parasita em amostras de sangue através do método
PCR (Polymerase chain reaction). Este método é muito útil para situação de baixa
parasitemia no sangue que não detectável através do microscópio ou dos testes
rápidos mas no entanto, por ser um equipamento muito caro e ser o seu uso é restrito (
Esteves, 2012).
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É necessário fazer o controle de qualidade laboratorial, pois é um factor humano de se
comprometer com a qualidade da sistência prestada aos pacientes, o controle dos
processos laboratoriais é importante porque atesta que a instituição esta apta a
funcionar.
Os requesitos que devem ser priorizados no controle de qualidade laboratorial
incluem as condições gerais de organização do espaço, a infrastrutura do local, os
recursos disponíveis como, equipamentos e instrumentos (Henry, 2007).
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reagentes utlizados não devem expirar, o pessoal deve levar em consideração
todos os passos da coloração (Lavín, 2003).
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1. Fase Pré-Análitica
Um erro da fase pré-analítica influência decisivamente o erro total, e
consequentemente o resultado analítico que o laboratório dá ao clínico. Assim, um
adequado tratamento na fase pré-analítica pode evitar a repetição de provas, coletas e
um diagnóstico incorrecto que conduza a um tratamento inadequado (Kindt, Osborne,
Goldsby, 2006).
Os erros da fase pré-analítica são os mais comuns, atingindo cerca 46 a 68% dos erros
totais de um laboratório, tais como (Kaufer & Pérez, 2008):
a) O preenchimento inadequado do pedido,
b) A preparação inadequado do paciente,
c) O uso excessivo do garrote,
d) A extracção lenta ou difícil,
e) A má identificação da amostra,
f) O tempo prolongado do transporte da amostra e entre outros.
A fim de reduzir os erros totais, a fase pré-analítica deve ter prioridade, devem ser
desenvolvidos procedimentos próprios, o pessoal deve ser treinado especificamente e
deve haver uma cooperacção inter-sectoriais (Ramos, 2012).
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Os cuidados a ter na fase Pré-Analítica:
2. Fase Analítica.
Corresponde a fase da realização da análise propriamente dita, sendo que, a
manutenção dos equipamentos, calibração, controle de qualidade e a preparação das
amostras são compreendidas nesta fase (Ramos, 2012).
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Factor de risco na Fase Analítica
Existe vários factores que influenciam a qualidade dos resultados, os principais riscos
desta fase são ( Henry, 2007):
a) Falha no equipamento
b) Perda da amostra
c ) Troca da Amostra
c) Contaminação entre as amostras
d) Sistema analítivo não validado previamente à análise
e) Falhas não detectadas no controle interno de qualidade, podem,
erro sistemático e erro randômico.
3. Fase Pós-Analítica
Esta fase consiste na avaliação final de todos os resultados, que culmina com
avalidação biopatológica,emissão e entrega do boletim analítico. Os erros que
resultam desta fase podem ter origem quando há na comunicação, uma validação
errada dos dados analíticos ou uma entrada de dados errados proveniente do sistema
(Ramos, 2012).
Os metodos mas utilizados pra o diagnostico da malaria são: Gota espeça, Esfregaço
sanguineo e Texte rápido (TDR).
GOTA ESPESSA
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Gota espessa, sua técnica baseia-se na visualização das formas do parasito através de
microscopio óptica, após coloração pelo método de Walker ou Giemsa. Permite a
diferenciação específica dos parasitos a partir da análise de sua coloração, morfologia
e estágios de desenvolvimento no sangue periférico, devido à sua alta concentração.
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Relógio marcador de tempo com alarme;
Proveta graduada de 100 ml;
Papel absorvente;
Solução de metileno fosfato ( Giemsa );
Água destilada.
Coloração da Gota Espessa
a) Colorar a Lâmina com o lado da gota voltada para a superfície da placa acrílico.
b ) Preparar uma solução de Giemsa na proporção de uma gota de corante para 1 ml
de água tamponada.
c) Despejar a solução recém-preparada na placa de acrílico, onde já está a lâmina
invertida.
d ) Deixar corar por 10 a 15 minutos.
e ) Enxaguar com água tamponada.
f ) Deixar secar ao calor suave ( Botero & Restrepo, 2012).
Como Pesquisar O Plasmodium E Interpretar A Lâmina ( Gota Espessa)
1. Antes de usar a objectiva de emersão, certifique-se de que o condensador está
colado á platina e que a luz se dirige á objectiva é forte.
2. Procurar o plasmodium nas duas gotas formadas. Pois é possível que uma das
gotas tenha plasmodium enquanto que o outro não tem.
3. Se o primeiro campo micróscopico não tiver sequer um plasmodium, não tiver
sequer um plasmodium, não interprete a lâmina como negativa. Observe mais
campos.
4. Se ahares um campo positivo, não te limites apenas nesse campo. Observe mais
campos com expectativa de achar mais plasmódios.
ESFREGAÇO SANGUÍNEO
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Um esfregaço bem preparado, consiste numa única camada de eritrócitos e leucócitos
espalhados sobre menos de metade da lâmina.
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Plasmódium: cromatina nuclear vermelha ou púrpura, citoplasma pode variar de
azul-claro.
Granulações de schuffner: rosa ou vermelha. A sua presença claramente definida,
nas hemácias parasitadas pelo P. vivax ou P. ovale, é um bom indicador de coloração
satisfória ( Botero, 2003).
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Por fixar os eritrócitos e leucócitos, permite um melhor estudo da morfologia do
parasita e das alterações, as características do eritrócito parasitado, viabilizando o
diagnóstico da gota espessa em situações de dúvidas. ( Travéz, 2015).
O TDR, é um teste que serve para indicar a presença de um antigénio do parasita (Pv
e Pf), Ou são testes de diagnóstico rápido, são técnicas rápidas, práticas e sensíveis
que estão a ser desenvolvidas para o diagnóstico da malária com base na detecção de
antígenos do parasita.
Matérias
Luvas
Lancetas
Álcool (gaze e algodão)
Dispositivo de teste
Tampão de ensaio
Pipeta de amostragem
Procedimentos
Calçar as luvas
Rotule o teste com o nome do paciente e a data
Limpe a ponta do dedo (faça assepsia)
Faça a coleta capitar
Com a pipeta, mergulhe a extremidade aberta da pipeta no sangue e deixe
atingir a linha preta da pipeta.
Toca a ponta da pipeta no espaço da amostragem (S) e aperte de modo a retirar
(5ųl)
Segure o frasco tampão e adicione 4 gotas de tampão de ensaio
Leia os resultados em 15mn no máximo em 30mn
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EXAMES COMPLEMENTARES DA MALÁRIA
O exame sorológico não destinguem infecções actuais de pregressas, podendo ser
usados para pacientes que nunca viajaram anteriormente para áreas endémicas. O uso
da reacção em cadeia de polimerase (PCR) apresenta alta sensibilidade e, conforme a
técnica, pode distinguir a espécie. Apresenta alto cust para ser utilizado em larga
escala em país tropicais onde a doença é endémica( Esteves, 2012).
TRATAMENTO
A malária não complicada pode ser tratada com medição oral. O tratamento mais
eficaz para a infecção por P.falciparum é o uso de artemisinina combinada com outros
anti-maláricos, denominada Terapia combinada de Artemisinina ou ACT. A
combinação de fármacos diminui as hipóteses de se verificar resistência do parasita a
qualquer um dos componentes individuais ( Miguel, 2010).
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O tratamento recomendado para a malária grave é a administração intravenosa de
fármacos anti-maláricos. Em casos graves, o artesunato é superior quinino, tanto em
crianças como em adultos. O tramento de malária grave envolve medidas de apoio
que são melhor realizadas numa unidade de cuidados intensivo ( Donegan S,2008)
PREVENÇÃO
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METODOLÓGIA
Tipo de Estudo:
Local De Estudo:
População Em Estudo:
Amostra:
Criterio de Inclusão:
Criterio de Exclusão:
Aspectos Éticos:
Variáveis de Estudo:
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ANÁLISES E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
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Tabela Nº1: Distribuição da amostra segundo a variaveis sociodemografica (Idade)
Idade Fr %
15-20
21- 26
27-32
32≥
Total
Fonte:
Interpretação:
24
Tabela Nº2: Distribuição da amostra segundo a variaveis sociodemografica (Género)
Género Fr %
Masculino
Feminino
Total
Fonte:
Interpretação:
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Tabela Nº3: Distribuição da amostra segundo a variaveis sociodemografica
(Classe)
Classe Fr %
10ª
11ª
12ª
13ª
Total
Fonte:
Interpretação:
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Morar próximo do foco Fr %
de lixo
Moram
Não moram
Total
Tabela Nº3: Distribuição da amostra segundo o fator de risco( morada próximo de
um foco de lixo)
Fonte:
Interpretação:
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Morar próximo de uma Fr %
vala
Moram
Não moram
Total
Tabela Nº3: Distribuição da amostra segundo o fator de risco ( moradia próxima de
uma vala)
Fonte:
Interpretação:
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Tabela Nº3: Distribuição da amostra segundo o fator de risco (uso de mosquiteiro)
Fonte:
Interpretação:
Uso de mosquiteiro Fr %
Usam
Não usam
Total
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Uso de insecticida Fr %
Usam
Não usam
Total
Tabela Nº3: Distribuição da amostra segundo o fator de risco (uso de insecticida )
Fonte:
Interpretação:
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Tabela Nº3: Distribuição da amostra segundo o fator de risco (uso de redes nas
janelas)
Interpretação:
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CONCLUSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
34
APÊNDICE
35
APÊNDICE-A
Eu:__________________________________________________
PESQUISADOR
36
APÊNDICE-B
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
VARIAVEIS DE ESTUDO
37
GLOSSÁRIO
38
ANEXOS
39
40