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◦ O indivíduo é picado pelo mosquito e este torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca
(cerca de 9-12 dias) e irá transmitir a indivíduos suscetíveis, mantendo assim o ciclo de transmissão.
Intrínseco ocorre
no ser vivo e
extrínseco no
vetor
Na maioria dos casos, a doença é resolvida em 3 a 5 dias, e após este período, alguns casos
evoluem para um quadro mais grave. Um período de remissão de 1-2 dias pode ocorrer,
quando o paciente refere sensação de melhora.
A 2ª fase (período toxêmico) coincide com a formação de anticorpos. A febre ressurge
acompanhada de manifestações hemorrágicas, tais como: equimoses, petéquias,
metrorragia, epistaxe, hematêmese, gengivorragia. Isto se dá pela disfunção plaquetária e
endotelial, resultando em Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD).
É apenas de suporte, já que não há terapêutica específica. Assim, nas formas leves, o
tratamento pode ser ambulatorial com prescrição de hidratação oral e de sintomáticos
para a mialgia, artralgia e cefaleia.
Nas formais mais graves, o paciente pode necessitar de suporte de terapia intensiva
e o tratamento visa a estabilização clínica e hemodinâmica em um paciente que
pode evoluir com insuficiência hepática, renal, quadros de hemorragia e
alterações metabólicas.
O combate e a prevenção das doenças citadas
anteriormente estão relacionados com a restrição do
vetor, A. aegypti, a equipe de saúde deve orientar a
comunidade e mobilizar a sociedade com relação à
prevenção e ao tratamento de criadouros.
O combate ao vetor se dará por meio de ações
continuadas de inspeções domiciliares, eliminação e
tratamento de criadouros.
O Programa Nacional de Controle da Dengue, estabeleceu dez
componentes de ações:
◦ Nutrição desequilibrada: menor que necessidades corporais; atentar às náuseas e aos vômitos,
medicando conforme prescrição médica, estimular ingestão oral.
Seção 3.2
O que é Malária?
◦ O Brasil já apresentou incidência em quase todos os estados, e hoje considera-se a região amazônica, o
norte do Mato Grosso e os estados de Goiás, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Espírito Santo áreas
endêmicas.
Nas áreas do Nordeste, do Triângulo
Mineiro, de São Paulo e da baixada
fluminense, a incidência é esporádica,
e a cidade do Rio de Janeiro e o estado
do Rio Grande do Sul são
considerados áreas de erradicação da
doença.
◦ O homem é hospedeiro intermediário do protozoário Plasmodium, e o mosquito do gênero Anopheles, o
hospedeiro definitivo. O parasita encontra-se no intestino e nas glândulas salivares do mosquito, e no
homem, nos hepatócitos e nas hemácias, e se reproduz no mosquito de forma sexuada, do tipo
esporogonia, e no homem, de maneira assexuada, do tipo esquizogonia.
Plasmodium ovale – causa outra forma de febre terçã benigna e não ocorre no Brasil;
sendo predominante na África.
Sinais clinicos importantes:
◦ As terminologias terçã e quartã estão ligadas à fase de esquizogonia, em que ocorre febre
em intervalos regulares para cada espécie de Plasmodium. A pessoa infectada apresenta febre
de 39 a 41 graus no período de incubação e na fase aguda, acompanhada de calafrios e
sudorese, bem como mal-estar geral, dores musculares e lombalgias, cefaleia e sonolência,
chegando até a delírios persecutórios.
◦ A transmissão da malária ocorre por intermédio de um mosquito do gênero Anopheles, que se
reproduz em águas paradas. As fêmeas do mosquito têm hábitos hematófagos, e ingerem os
macrogametócitos e os microgametócitos do homem infectado.
Período prodrômico: intervalo de tempo desde o primeiro sinal ou sintoma da doença até o
primeiro sinal que confere a especificidade da doença. Período de transmissibilidade: intervalo de
tempo em que o agente infeccioso pode ser transferido de um indivíduo para outro.
Na fase aguda, o paciente apresenta febre entre 39 e 41 graus, acompanhada de
calafrio e sudorese, queda do estado geral, prostração, aumento das mialgias e
lombalgias, delírios e convulsões. Ocorrem também manifestações digestivas,
náuseas e vômitos, hepatoesplenomegalia, anemia e icterícia.
Quadro clinico:
A malária pode evoluir para uma forma grave e complicada, apresentando algumas alterações como:
hiperpirexia (temperatura > 41°C), convulsão, hiperparasitemia ( > 200.000/mm3), vômitos repetidos,
oligúria, dispneia, anemia intensa, icterícia, hemorragias e hipotensão arterial.
O aparecimento de hipertermia, forte cefaleia, sonolência, convulsões, anemia intensa, dispneia, vômitos
repetidos, insuficiência renal aguda, edema pulmonar agudo, hipoglicemia, disfunção hepática,
hemoglobinúria (hemólise intravascular aguda maciça), hipotensão arterial, oligúria, icterícia, distúrbio da
consciência e choque constituem sinais clínicos de alerta de malária grave.
Diagnóstico:
◦ O diagnóstico da malária é feito por meio de um exame clínico e laboratorial. O exame clínico
compreende anamnese, e deve ser complementado com o exame laboratorial para identificação
do Plasmodium, a fim de iniciar-se o tratamento mais eficaz. Quanto ao diagnóstico laboratorial,
podem ser utilizados os exames parasitológicos e imunológicos.
O tratamento da malária visa atingir o parasito em pontos chave de seu ciclo evolutivo, os quais podem ser
didaticamente resumidos em:
Risco de débito cardíaco diminuído: atentar à pressão arterial, frequência cardíaca e ritmo.
Intolerância a atividades: atentar à fadiga, orientar quanto à
atividade física.
Confusão aguda: atentar ao nível de consciência.
Hipertermia: fazer controle da temperatura e medicar conforme prescrição médica.
Dor aguda: atentar à dor e medicar conforme prescrição médica.
Nutrição desequilibrada, menor do que necessidades corporais: atentar a náuseas e vômitos, medicando conforme
prescrição médica; estimular ingesta oral.
Risco de sangramento: atentar a sangramento.
Troca de gases prejudicada: atentar à frequência e padrão respiratórios.
Obrigada!!