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AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente a Deus todo poderoso pelo folego de vida. Agradecemos


também aos nossos professores pelo ensino e força, sem esquecer aos nossos pais pela
colaboração durante a investigação deste trabalho.
DEDICATORIA
Dedicamos o presente trabalho a todos doentes portadores de sífilis e a todos os médicos
que tem lutado para prevenção e tratamento de doentes portadores de anemia
falciforme.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
A febre amarela é uma doença viral hemorrágica, endémica em regiões tropicais e
subtropicais de África e América do Sul. O vírus da febre amarela infeta humanos e
primatas não humanos, sendo transmitido através da picada de mosquitos infetados.
A infecão viral caracteriza-se por três períodos diferentes: período de infeção,
período de remissão e período de intoxicação. O diagnóstico pode ser feito através
de ensaios serológicos, deteção do genoma viral, isolamento viral,
imunohistoquímica e/ou histopatologia. A prevenção da doença através da
vacinação é fundamental, uma vez que não existe tratamento específico. A vacina
atualmente usada é uma vacina viva atenuada, denominada vacina 17D. É
considerada uma vacina eficaz, no entanto pode desencadear reações adversas
graves, embora raramente. Assim sendo, têm sido desenvolvidas e estudadas vacinas
mais seguras e alternativas à vacina 17D, como a vacina inativada e a vacina de
DNA.
Palavras-chave: vírus da febre amarela; febre amarela; vacina.
INTRODUÇÃO

A febre amarela é causada pelo membro protótipo do género Flavivirus e da família


Flaviviridae. É uma doença que afeta humanos e primatas não humanos, sendo
transmitida através da picada de mosquitos infetados. As manifestações clínicas
incluem disfunção hepática, insuficiência renal, coagulopatia e choque, sendo uma
doença com elevada taxa de mortalidade. A infeção viral denomina-se febre amarela
devido ao facto de poder ocorrer icterícia, resultante da lesão hepática que o vírus
provoca. A febre amarela é endémica em áreas tropicais e subtropicais de África e
América do Sul e, por isso, indivíduos residentes nessas áreas e indivíduos que
pretendam viajar para essas áreas devem ser vacinados. A vacina atualmente usada é
uma vacina viva atenuada, no entanto têm sido desenvolvidas e estudadas vacinas
alternativas, uma vez que a vacina atual pode despoletar reações adversas graves.
Neste trabalho realizou-se uma revisão bibliográfica da informação disponível
acerca do vírus da febre amarela, da infeção que o vírus provoca, da vacina
atualmente utilizada na prevenção da doença e das vacinas em estudo que têm
mostrado ser promissoras e possíveis alternativas à vacina atual.

PERGUNTA DE INVESTIGAÇAO
HIPÓTESE
VARIÁVEIS INDEPENDENTE
VARIÁVEIS DEPENDENTES
OBJECTIVO GERAL
1 Compreender o aumento dos casos de febre amarela
OBJECTIVO ESPECÍFICO
1 Citar as causas e sintomas a febre amarela
2 Explicar a forma de contágio da febre amarela
3 Enumerar as medidas de prevenção contra a febre amarela
1.CAPITULO : FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Conceito de alguns termos
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por
vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os
mesmos são muito fracos.
ETIOLOGIA
O vírus da febre amarela pertence ao gênero Flavivírus, da família Flaviviridae. É
um arbovírus envelopado, e compartilha o mesmo gênero e família de outros vírus
como Dengue, West Nile, Rocio e encefalite de Saint Louis . O vírus da febre
amarela possui seu genoma constituído de RNA de fita simples não segmentado,
polaridade positiva, com aproximadamente 11 kilobases de comprimento. O genoma
completo possui 10.862 nucleotídeos que codificam 3.411 aminoácidos
(VASCONCELOS, 2003).
O virion mede cerca de 25-30nm de diâmetro. O RNA viral expressa sete proteínas
não estruturais sendo elas: (ns1, ns2A, ns2B, ns3, ns4A, ns4B, ns5) e três proteínas
estruturais: prM, E e eC. As proteínas virais formam a estrutura básica da partícula
viral e as proteínas não estruturais são responsáveis pela atividade reguladora e da
expressão do vírus, incluindo virulência, replicação e patogenicidade
(VASCONCELOS, 2003).
Sinais e sintomas

Quem foi infectado pela febre amarela pode apresentar os seguintes sintomas:
– Febre repentina;
– Calafrios;
– Náuseas e vômitos;
– Dor de cabeça;
– Dor nas costas;
– Dor no corpo generalizada;
– Mal-estar
– Cansaço e
– Diarreia
Diagnóstico
Os sintomas da febre amarela podem se assemelhar com sintomas de outras doenças,
por isso, apenas um médico é capaz de diagnosticar e tratar a doença corretamente.
Não arrisque fazer um autodiagnóstico! A febre amarela é uma doença séria que
exige tratamento profissional e exames especializados para não se agravar.

No caso de qualquer um dos sintomas apresentados anteriormente, procure um


hospital ou um médico clínico para uma avaliação adequada.

O ciclo intermediário de transmissão da FA


Diferentes espécies de mosquitos dos géneros Aedes e Haemogogus podem
transmitir o VFA12. Os mosquitos adquirem o vírus através da alimentação em
primatas infectados (nãohumanos ou humanos) e, em seguida, podem transmitir o
vírus a outros primatas (não humanos ou humanos)14. Existem três tipos de ciclos
de transmissão da FA: silvestre, intermediário e urbano (figura 4)14. Todos eles
existem em África, no entanto na América do Sul apenas existe FA silvestre e
urbana12. O ciclo de transmissão silvestre ocorre em florestas tropicais, onde
macacos infetados por mosquitos transmitem o vírus para outros mosquitos e esses
mosquitos, por sua vez, picam e infetam os seres humanos que vão à floresta,
maioritariamente homens que trabalham em zonas florestais, sendo por isso casos
esporádicos.
O ciclo intermediário de transmissão da FA ocorre em zonas selvagens húmidas ou
semihúmidas de África e pode produzir epidemias de pequena escala em aldeias
rurais. Os mosquitos infetam tanto macacos como hospedeiros humanos. Esta área é
muitas vezes chamada "zona de emergência", em que o aumento do contacto entre o
Homem e os mosquitos infetados leva à doença12,14. A FA urbana é iniciada
quando o virus é introduzido em áreas de elevada densidade populacional,
resultando em epidemias de larga escala. Neste ciclo, os hospedeiros primários são
os humanos e os vetores são os mosquitos Aedes aegypti.
Etapas clínicas da infeção pelo vírus
A infeção pelo VFA apresenta um amplo espectro de severidade, com uma
apresentação clinica que varia de infeção assintomática a doença fatal. Trata-se de
uma doença aguda, de duração breve e com três períodos diferentes: período de
infeção, período de remissão e período de intoxicação.
Na maioria dos casos é uma doença febril auto-limitada, mas em alguns casos pode
progredir para icterícia, síndrome hemorrágico, doença renal e culminar em
morte2,5. Infeção pelo Vírus da Febre Amarela 10 O VFA é introduzido por via
subcutânea no hospedeiro primata, por injeção da saliva do mosquito infetado. O
período de incubação após a picada do mosquito é geralmente de 3 a 6 dias e é
seguido pelo aparecimento abrupto de sintomas, como febre e dores de cabeça. Em
alguns casos, os doentes podem sentir febre, calafrios, mal-estar, dor de cabeça,
mialgias, vómitos e, por vezes, sinal de Faget (aumento da temperatura com
diminuição do pulso). Neste período a virémia é elevada5 .
O segundo período da doença (período de remissão) começa 3-4 dias após o início
dos primeiros sintomas e caracteriza-se por uma rápida redução da febre e dos
outros sintomas durante 24 horas. Nesta fase, muitas infeções resolvem-se sem mais
sintomas e o vírus deixa de estar presente na circulação sanguínea. No entanto,
noutros casos (cerca de 20 %) pode haver evolução para o período de intoxicação.
Este período caracteriza-se por febre alta, vómitos, dor epigástrica, prostração.
Surgem manifestações hemorrágicas severas, nomeadamente equimoses, epistaxe e
vómito escuro (devido a hematemeses e hemorragias intestinais). Como
consequência da lesão a nível hepático, ocorre o aparecimento de icterícia. A lesão
nos rins leva frequentemente a insuficiência renal aguda. 7 a 10 dias após o início da
doença ocorrem tipicamente manifestações tardias do Sistema Nervoso Central, tais
como confusão, convulsão e coma e o doente morre. Neste período, podem ser
detetados anticorpos, no entanto a virémia está normalmente ausente.
Patogénese da infeção pelo vírus
Após a inoculação do vírus na pele a partir da picada de um mosquito infetado, o
VFA replica nos tecidos locais e é detetado pelas células dendríticas nesses tecidos.
Estas células levam o vírus até aos nódulos linfáticos drenantes, onde o vírus replica
e é apresentado aos linfócitos T CD4+. Depois da replicação, o vírus é libertado nos
ductos linfáticos, resultando em virémia. O vírus dissemina-se e replica-se nos
tecidos periféricos, como o fígado, rins, baço, coração e outros tecidos. Nestes
tecidos o vírus causa lesões, como consequência do efeito citopático que provoca ou
devido a alterações resultantes da resposta imune do hospedeiro, desencadeada pelos
linfócitos T CD4+15,16. O fígado é o orgão mais afetado pela infeção causada pelo
VFA. As lesões hepáticas ocorrem principalmente na região médio-zonal do lóbulo
do fígado. Pensa-se que o VFA tem elevado tropismo para esta zona, o que explica
que as lesões se processem maioritariamente nessa área.
O fígado apresenta-se normal ou ligeiramente aumentado em tamanho e
ictérico5 .A presença de corpúsculos de Councilman, resultantes da apoptose dos
hepatócitos, é típica da FA e a sua morfologia varia muito, desde células
pleomórficas a células bizarras distribuídas em todo o tecido hepático, mas mais
intensas na região médio-zonal do lóbulo hepático. Em paralelo com a apoptose
ocorre necrose lítica dos hepatócitos, sendo estas lesões irreversíveis. Já a micro e
macroesteatose que comummente ocorrem em doentes com FA são lesões
reversíveis.
Os rins podem apresentar necrose tubular aguda, esteatose e edema. No coração
pode ocorrer inflamação do miocárdio (miocardite). As hemorragias que ocorrem
em casos severos são sobretudo resultado da síntese diminuída dos fatores de
coagulação pelo fígado e da coagulação intravascular disseminada. Os eventos
terminais da doença ocorrem precipitadamente e são caracterizados clinicamente por
choque cardiovascular e falência de múltiplos orgãos.

Prevenção

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de


mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua
disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e
suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água
limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde
nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos.
Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para
eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se
fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”. Além disso, devem ser tomadas
medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela,
especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença.
Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que
cubram todo o corpo.

Tratamento

O tratamento da doença é sintomático, isto é , objetiva apenas tratar os seus sintomas,


enquanto o sistema imunológico opera para estabilizar o quadro da infecção.

Durante este período, o paciente hospitalizado deve ficar em repouso com reposição de
líquidos e sangue, se necessário. 

2.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Na perspectiva do Oliveira(2014), considera a metodologia,o conjunto de
métodos e técnicas que guia a elaboração de qualquer processo de
investigação.Em qualquer obra é impossível fazer um levantamento de dados
numa população complexa a não ser, estudar apenas uma parte representativa
desta mesma população.
POPULAÇÃO
De acordo com Fábio Appolinário (2004), entende-se por população ou
universo em uma pesquisa de natureza teórico-empírica, um grupo de pessoas,
objetos ou eventos que possui um conjunto de características comuns que o
definem. Estima se que haja cerca afectadas com anemia falciforme nos
últimos semestre do ano passado e no primeiro semestre de 2023.
AMOSTRA
De acordo com Vergara (2010), amostra ou população amostral, é uma parte do
universo escolhida segundo algum critério de representatividade. Neste
trabalho decidimos estudar 66 das 144 mulheres afectadas com a sífilis no
primeiro semestre de 2023.
Descrição da área de estudo Hospital Municipal de Cabinda-Chinga
O Hospital Municipal de Cabinda Chinga é um estabelecimento público do
Ministério da Saúde de ambito Municipal v ocacionado para os cuidados
secundários de saúde. Foi construído de raiz em 2000, no quadro do
melhoramento e aumento de serviços sociais e básicos a população, pelo que
reconhece se os croquis de localização da mesma instituição, aplanta bem como
outros documentos para elaboração deste trabalho.
O Hospital Municipal de Cabinda-Chinga foi reinaugurado no dia26 de Agosto
de 2000 pelo ex presidende da República e Angola José Eduardo Dos Santos. É
uma instituição de um piso, constituído por diversas áreas a saber. Na área de
enfermagem ( Banco de Urgencia, consultas externas e internamento,
consultórios de medicinageral, consultório de pediatria, enfermaria para
ambulatório, obstretícia, maternidade,banco obstétrico,sala pré parto,sala de
parto, salade pós parto, farmácia interna, laboratório de análises clínicas e de
hemoterapia, consulta de estomatologia, consulta de RX, serviços de
estatistítica médica, serviços de área administrativa, secretaria geral,
lavandaria, logistica, jardinagem e manutenção, recursos médicos 51
enfermeiros, 15 técnicos de diagnóstico terapeutico, 2 técnicos de estatística,
20 funcionários administrativos e de 12 funcionários de apoio hospitalar,com a
capacidadede atendimento diário de 250 pacientes.
Serviços em funcionamento
O Hospitla Municipal de Cabinda-Chinga está composto por: Gabinete do
administrador, Gabinete do director, Gabinete da directora de enfermagem,
enfermarias, Banco ambulatório, Banco de urgencia, Maternidade, Laboratório
de análises Clínicas, sala de Estatística Médica, Farmácia, Seccão das finanças,
Secretaria.
Serviços e capacidade de internamento:
1.Direçção e chefia: administrador eChefe de enfermagem
2.Serviços assistenciais: Banco ambulatório, Banco de Urgencia, consulta pré
natal, serviços de puericultura e PAV, Salas de internamento.

MÉTODOS APLICADOS
Métodos bibliográficos : permitiu agrupar bibliografia, isto é,livros de autores
queabordam aspectos que tem haver com a sífilis.Também recorri á internet
que realmente ajudou me a baixar monografias, teses e sissertações de muitos
autores que também abordaram conteúdos inerentes ao mesmo tema.
Método teórico: se revisaram arquivos do HMC/CHINGA e dabiblioteca da
escola de Formação de Técnicos de saúde.
Método de entrevista: se realizou uma entrevista semi estruturada a uma
jovem infectada com sífilis do HMC/CHINGA.
Método explicativo: primeiramente, apresentei a definição etimológica do
termo metodologia.Que segundo Oliveira ( 2014) a metodologia é o conjunto
de métodos e técnicas que guia a elaboração de qualquer processo de
investigação.
Na perpectiva deste autor, a metodologia é compreendida como uma disciplina
De que consiste em estudar,compreender e avaliar os vários métodos disponível
para a realização de uma pesquisa académica.Entendemos que metodologia é a
aplicação de procedimentos e técnicas que devemser observados para a
construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e
utilidadenos diversos ambito da sociedade.
TECNICA DE PESQUISA
As técnicas de pesquisa estão relacionadas à coleta de dados (parte prática da
pesquisa). Portanto, “as técnicas são conjuntos de normas usadas
especificamente em cada área das ciências, podendo-se afirmar que a técnica é
a instrumentação específica da coleta de dados” (ANDRADE, 1998, p. 115).

TIPOS DE PESQUISA
Os tipos de pesquisa utilizadas neste trabalho são:
Pesquisa exploratória: é um dos tipos de pesquisa científica. Consiste na
realização de um estudo para a familiarização do pesquisador com o objeto que está
sendo investigado durante a pesquisa. Ela é aplicada de maneira que o pesquisador
tenha uma maior proximidade com o universo do objeto de estudo e que
oferece informações e orienta a formulação das hipóteses da pesquisa.
Pesquisa bibliográfica: Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de
todo o trabalho científico ou acadêmico. Tem o objetivo de reunir as
informações e dados que servirão de base para a construção da investigação
proposta a partir de determinado tema. As fontes podem ser livros, artigos,
documentos monográficos, periódicos (jornais, revistas, etc), textos disponíveis
em sites confiáveis, entre outros locais que apresentam um conteúdo
documentado.
CAPÍTULO III. ANÁLISE E INTERPETAÇÃO DE DADOS

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa. Febre amarela. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, [s.i], v. 2, n. 36, p.275-293, mar. 2003.
Oliveira, VF. Referencia bibliograficas....Viviane Fernande de
Oliveira......2014.OLIVEIRA, HPC,VIDOTTI, SARBG. 2005.Recomendações.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 12.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
APPOLINÁRIO, F. Metodologia da Ciência: Filosofia e Prática da Pesquisa. 2. ed. [s.l:
s.n.].
ANDRADE, M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 3° edição. SP: atlas,
1995.
ANEXOS
APÊNDICE

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