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RESENHA DE LIVRO

Gennari,Adilson Marques e Oliveira,Roberson,Historia do Pensamento Económico.Editores


Silva,Rita de Cássia e Silva,Ana Maria.São Paulo:Saraiva,Editora Saraiva,2009.Número de
Página;415.ISBN:978-85-02-07239-8.

Elias Capita Butania Lelo***

O Livro é uma colêtanea de dois autores,tendo como o titulo original Historia de Pensamento
Económico,publicado pela editora saraiva,em 2009,com 415p.Gennari,Adilson
Marques,possui bacharelado e mestrado pela PUC-SP,área de Estado e Políticas
Públicas(1990).Doutorado em ciências sociais pelo IFCH-UNICAMP,área de
desenvolvimento e pensamento social(1997).Realizou Visiting Research Follow junto a
universidade de coimbra-uc.É professor aposentado da UNESP.É autor de “Réquiem ao
Capitalismo Nacional(São Paulo:Cultura Academica/FCL/UNESP,1999).”Historia do
Pensamento Económico”.Editora Saraiva,2009;(Segunda Edição Revisada e
Ampliada,2019)em coautoria com o Roberson de Oliveira,e”Políticas Publicas e
Desigualdades Sociais:debates e práticas no Brasil.É um dos coordenadores da ODEPP-
Observatório Luso-Brazileiro de desiguldades sociais e políticas públicas(UNESP-UFPE-
Universidade de Coimbra.Oliveira,Roberson é Bacharelado e Licenciado em Historia pela
universidade de São Paulo.Têm experiência no ensino de Historia no nivel médio e superior
em ciências económicas(Disciplinas Económica Brasileira Contemporânea,Economia Política
e Historia de Pensamento Económico).É autor de livros didáticos de Historia do Brazil para o
ensino fundamental e médio,as rebeliões regencias e co-autor de livro sobre Historia do
Pensamento Económico.Colaborador do caderno forest do jornal de São Paulo.Professor de
Historia da Universidade do Grande ABC(2001/2008) e da Escola Móbile(Ensino
Médio).Atua principalmente nos temas relacionadas a história económica do Brasil(Império-
República) e Historia das Doutrinas Economicas.Acumula experiência na implementacão de
projectos integrados entre TI e Historia.

No prefácio,há uma chamada sobre a referencia bibliografica,é completamente notório e


entisiasma o leitor.Atravez da apresentação da resenha,traz uma linguagem clara e fácil de ser
lida.Ainda oferece o endereço da editora e solicita opiniões e comentários dos leitores sobre a
obra.O livro Historia de Pensamento Económico está dividido em três partes e,na medida do
possivel,as escolas são apresentadas em ordem cronológica.
Mas aqui a minha secção se encontra na 2ª parte do livro Historia do Pensamento
Económico,concretamente no capítulo 14-Escola Institucionalista Norte-Americana a qual
pressupõe dois (2) subcapítulos.Sendo o 14.1-Wesley Clair Mitchell(1874-1948) e A Nova
Sociedade Capitalista de John Kenneth Galbraith(1908-2006).E o formato que
introduzimos a este capítulo é particularmente interessante,apresentando o conteoudo do
mesmo,os objectivos,a finalidade e um resumo do capítulo,escola institucionalista norte-
americana.

No 1º subcapítulo deste capítulo é denominado Wesley Clair Mitchell(1874-1948).Neste


subcapítulo.Adilson Marques e Roberson de Oliveira afirmam que as contribuições de
Mitchell para o pensamento económico situam-se em dois planos fundamentais.Em 1º
lugar,ele pode ser considerado o economista que atendeu,como nenhum outro até então,a uma
demanda muito reivindicada no decorrer do séc.XIX,de conciliar os enunciados teóricos às
pesquisas quantitativas.Coube a escola institucionalista norte-americana um esforco
considerável no sentido de promover essa articulacão e,entre seus integrantes,destacou-se o
trabalho desenvolvido pelo Mitchell.(p.222).

Na p.224 deste subcapítulo os autores fazem levantamento de ideias de Mitchell ao mostrar


que a fase de acumulação da prosperidade parte das condições herdadas de
depressaão,situação na qual os preços se encontram-se num patamar baixo,as margens de
lucro mantêm-se estreitos,o nível de crédito é baixo,as empresas não contratam financiamento
e os estoques e o nível das compras se mantêm baixo.O 1º sintoma da reativação se manifesta
na expansão do volume fisíco das vendas,que logo dá uma nova direção no aumento das
transicões comerciais.E é notório perceber que pra sair da depressão segue se a
expansão,neste ciclo económico as coisas tendem a melhorar.Assim como;taxa de
desemprego baixo,e uma maior disponibilidade de emprego.O processo de reativacão inicia se
num sector e lentamente se propaga para os demais,melhor do que este é o auge.

Ainda nesta mesma página ate a pagina asseguir,dizer que concordo com com os autores ao
realçarem que à medida que a prosperidade se aproxima do ápice,criam-se as condições da
crise.A crise se instauram quando,paralelamente ao processo de ajuste financeiro,ocorre uma
mudança na natureza da actividade económica.Isto é quando a redução dos índices
quantitativos que medem a actividade económica induz uma alteração nos objectivos dos
empreendedores.Concordo com este pensar, porque eu acho que à medida que a falta de
circulação de pecunias,políticas públicas favoráveis no que tange a economia monetária e
outros.Neste ambito os empresarios,os pequenos empreendedores não conseguem arecadar
lucros e cumprir com aquilo que são verdadeiramente os seu objectivos,visto que o objectivo
da actividade empresarial é a realização do lucro e a valorização do capital,sendo que não
tendo lucro então surge a crise.(p.224 à 225).

Pra concluir,ainda neste subcapítulo eu vou de acordo no dizer dos autores que após dois ou
três anos de queda do valor das empresas,das ações,da eliminação dos estoques herdados de
período de prosperidade.O contributo que tenho a dar para este ponto é que quando retomada
é gradativa a economia funciona de forma eficiênte,porque a medida que os bens são
produzidos em grande quantidade com o objectivo de ampliar-los para fazer face ao aumento
da população,pois tem de haver mais bens de produção de alimentos ou qualquer outro tipo de
produção,com esta enventualidade que catalise as actividades com o intuito de acelerar a
expansão impulsionando assim o funcionamento acelerado.(p.226).

Já o 2º subcapítulo é denominado:A Nova sociedade Capitalista de John kenneth


Galbraith.Dando sequência,os autores fazem uma referência daquilo que é a concepção
neoclásica,visto que no mesmo,as empresas e os consumidores são dois agentes apartir dos
quais o mercado das economias industriais modernas opera.Esses agentes instituem o
mercado na medida em que desencadeiam acções racionais(portanto possíveis).Aqui eu
concordo plenamente,porque a economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para
designar diversas correntes de pensamento económico que estudam a formação dos preços,a
produção e a distribuição da renda atraveis do mecanismo da oferta e demanda dos mercados.
(p.230).

Ainda neste 2º subcapítulo,segundo Adilson Marques e Roberson de Oliveira,relatam do


sistema industrial que surgiu no interior de uma ordem económica em que a necessidade
impurrava à produção,isto é a demanda exercia uma grande pressão sobre a esfera
produtiva,que se debatia entre a carência de recursos e as limitações tecnicas.Com este oque
tenho a contribuir é que a industria é um sector de actividade humana dedicado à
transformação de produtos,convista a destreza na execução de um trabalho manual,é bem
visto que o industrialismo tem um pendor exclusivo para à produtividade,pois o mesmo
considera-se como o fim principal da sociedade.(p.231).

Ainda na página 231 e seguinte,os autores deste livro,abordam o modo que o Galbraith
considerava o The New Industrial State seu livro mais importante,nesse trabalho o mesmo
desenvolve três ideias principais.(p.231 à 232).Oque tenho a contribuir pra este ponto é o
seguinte,eu peço que os neoclássicos não foram muito corretos no dizer que o modelo do livre
mercado corresponda ao padrão ideial de eficiência económica e que a intervenção do Estado
seja prejudicial,pelo contrário a intervênção do Estado não biliscará nada no sistema do livre
mercado,uma vez que o Estado pode apoiar o sector privado,atrair mais
investidores,implementação de políticas públicas favoráveis para o combate ao
desemprego,falências das pequenas,médias e grandes empresas,possibilitando assim uma
maior atratividade na economia privada e fazer uma melhor distribuição de renda entre as
pessos e entre as regiões do país.

Na página que segue à 232.O Adilson Marques e Roberso de Oliveira destacam acerca das
prncipais contribuições da Escola Institucionalista,podendo destacar o avanço que ela
proporcionou em todos os campos relacionados à economia aplicada.No que se refere à suas
fragilidades,o principal aspecto diz respeito à fragmentação que caracterizou as suas
descrições dos reiterados compromissos de que as análises deveriam ser abragentes e
prpporcionou uma compreensão integrada e coesa da vida económica.Concordo plenamente
com esta tese porque na medida que há mais abragências nas análises,o mesmo proporciona
uma afabilidade coesa da vida económica,possibilitando assim um impacto no funcionamento
do mecanismo da vida económica.(p.2349.

De forma geral,a tradução do livro esta de boa qualidade,é mais uma obra em português e um
guia para aqueles que aspiram conhecer mais sobre a Historia do Pensamento
Económico,principalmente sob o enfoque prático no ambito de negócios ou gerências.Têm
um formato adequado,que propicia a leitorura–estudo,sevindo inclusive pra uma auto
aprendizagem,sem necessariamente auxílio de um instrutor ou professor.Portanto sugerimos
sua leitura para estudantes cursando o curso de graduação e direito,economia e outros,e
interessados em compreender e aplicar praticamente o pensamento económico nas situações
de ensino e assistência.

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