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Economia e Políticas Públicas, v. 7, n. 1/2019
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ECONOMIA E POLÍTICAS
PÚBLICAS Revista Eletrônica de Economia
ISSN 2318-647X
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Economia e Políticas Públicas, v. 7, n. 1/2019
CONSELHO CONSULTIVO:
O Conselho Consultivo está em processo de formação/ampliação e será totalmente
constituído por renomados professores externos à Unimontes, todos de conceituadas
universidades. Seu papel é fundamental para aprimorar a qualidade da publicação,
evitar a endogenia e dar maior repercussão à Revista. Os membros do conselho são
definidos e convidados pelos editores.
Antonio Cesar Ortega, IE/Universidade Federal de Uberlândia.
Henrique Dantas Neder, IE/ Universidade Federal de Uberlândia.
Marilena Chaves, Fundação João Pinheiro, Fundação João Pinheiro.
Wilson do Nascimento Barbosa, Universidade de São Paulo.
CONSELHO EDITORIAL:
Cassimiro Balsa (Universidade Nova Lisboa)
Ilva Ruas de Abreu (Unimontes)
Luciene Rodrigues (Unimontes)
Marcos Fábio Martins de Oliveira (Unimontes)
Murilo Fahel (Fundação João Pinheiro)
EDITORES:
Cassimiro Balsa (Universidade Nova Lisboa)
Luciene Rodrigues (Unimontes)
Marcos Fábio Martins de Oliveira (Unimontes)
Murilo Fahel (Fundação João Pinheiro)
DIAGRAMAÇÃO/CAPA:
Maria Rodrigues Mendes
REVISÃO ORTOGRÁFICA:
De responsabilidade dos autores.
v. : il. 17 x 25 cm.
Semestral
ISSN 2318-647X
CDD: 330
Catalogação: Divisão de Biblioteca Central Prof. Antônio Jorge - Unimontes
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................ 7
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Economia e Políticas Públicas, v. 7, n. 1/2019
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APRESENTAÇÃO
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Economia e Políticas Públicas, v. 7, n. 1/2019
Boa leitura!
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O QUE É O ECONÔMICO? A PERSPECTIVA PLURAL DA
ECONOMIA SOLIDÁRIA E DA ECONOMIA FEMINISTA
Luciene Rodrigues*
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Introdução
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Até o século XVII, não havia separação entre economia e moral (Lechart,
2002). Havia uma unidade entre o social, o econômico, o político e o religioso.
Segundo Polanyi (2000), a economia estava enraizada no sistema social,
sendo impossível separá-la mentalmente de outras atividades societárias.
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RODRIGUES, L. O que é o econômico? A perspectiva plural...
Até o século XVII, não havia separação entre economia e moral (Lechart,
2002). Havia uma unidade entre o social, o econômico, o político e o
religioso. Segundo Polanyi (2000), a economia estava enraizada no sistema
social, sendo impossível separá-la mentalmente de outras atividades
societárias. A definição de economia tem uma dimensão formal (relação
entre fins e meios) e uma relação substantiva (relações entre pessoas e
destas com a natureza). A definição neoclássica atém-se ao sentido formal
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Considerações finais
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Referências
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DESIGUALDADES NA INFRAESTRUTURA ESCOLAR E
QUALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS
MESORREGIÕES DE MINAS GERAIS
**
Doutora em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do
Departamento de Economia/PPGDEE da Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES). Minas Gerais. Brasil.
**
Doutora em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do
Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES). Minas Gerais. Brasil.
***
Mestrando em Economia pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana
(UNILA). Foz do Iguaçu. Paraná.
****
Graduanda em Economia pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).
Minas Gerais. Brasil.
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GONÇALVES, M. E.; CERQUEIRA, M. B. R.; ALVES, D. B.; ARAÚJO, K. R. Desigualdades...
1 Introdução
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As concepções de justiça em educação e sua relação com o que se entende por
igualdade em educação podem ser acompanhadas na obra “Poderá a Escola ser Justa
e Eficaz? Da igualdade das oportunidades à igualdade dos conhecimentos” de autoria de
Marcel Crahay (2000).
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Ou seja, o grande desafio, não só dos tempos atuais, mas que vigora a
décadas, é descobrir os meios para se atingir tal fim (a qualidade do ensino).
É fato que em termos de quantidade as metas propostas no Plano Nacional
de Educação (PNE) têm sido cumpridas. Por exemplo, no ensino fundamental,
que é o foco desse trabalho, os dados apontam que em 2015 a taxa de
atendimento2 nesse nível de ensino correspondeu a 98,5%. Contudo, não
basta ampliar o acesso. Necessário se faz que o acesso do aluno à escola seja
acompanhado por sua aprendizagem. Uma educação de qualidade gera
alunos com capacidade para pensar e agir com autonomia. Gera a arte do
saber-fazer!
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A taxa de atendimento, no ensino fundamental, corresponde à porcentagem de crian-
ças de 6 a 14 anos que frequenta a escola, independentemente da etapa de ensino.
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Gadotti (2013) infere que uma escola precisa de pouco para ser consi-
derada de qualidade; o que não pode faltar nelas são as ideias. O autor
aponta três condições para que ela oferte uma educação de qualidade. A
primeira refere-se a uma boa formação dos professores. A segunda, é que
nela devam existir boas condições de trabalho e, por fim, deve haver um
projeto.
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2 Material e Métodos
Para medir tal traço latente, faz-se necessário criar uma escala de
medida segundo a qual essa variável assumirá seus valores. Também é
preciso admitir a hipótese de que cada examinando responda a um item de
acordo com habilidades implícitas. Por exemplo, no caso de testes
dicotômicos, cada nível de habilidade está associado a uma certa probabi-
lidade que o respondente j com esta habilidade dê uma resposta correta ao
item i. Esta probabilidade pode ser denotada por .
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Diante disso, a TRI tem como base de todo o seu desenvolvimento dois
postulados: i) a performance de um respondente em um teste pode ser pre-
vista por um conjunto de fatores inerentes ao indivíduo, chamados de ha-
bilidade ou traço latente e; ii) a relação entre a habilidade do indivíduo e a
probabilidade de escolha no item pode ser descrita por uma função carac-
terística ou curva característica do item (CCI).
Deste modo, a TRI permite analisar cada item que constitui o instru-
mento de avaliação, considerando suas características na produção das
habilidades, facilitando, também, a interpretação da escala produzida. Além
disso, a TRI permite a compatibilidade dos resultados para grupos de indi-
víduos diferentes, mesmo quando são aplicados testes parcialmente dife-
rentes.
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Nas últimas décadas, o uso da TRI tem se tornado predominante no contexto de
avaliações educacionais em vários países. No Brasil, a primeira experiência ocorreu
em 1995, na análise de dados do Sistema Nacional de Avaliação Básica (SAEB).
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3 Resultados e Discussão
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Nessa análise, o total de escolas difere do total apresentado na tabela anterior, pois
foram consideradas apenas as escolas com informações para o IDEB (nos anos inici-
ais do ensino fundamental).
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4 Considerações finais
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Importante ressaltar que não foi pretensão deste artigo esgotar as ca-
racterísticas que permitem um delineamento de melhores condições de
infraestrutura escolar, até mesmo porque variáveis como a qualidade dos
equipamentos existentes não foram consideradas. Ademais, a preocupa-
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Agradecimentos
Referências
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A REGIONALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DE
MINAS GERAIS E A ESTRATÉGIA LOGÍSTICA DE
DESCENTRALIZAÇÃO DA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
BÁSICOS PARA O SUS
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CARLO, C. C. A regionalização da assistência farmacêutica de Minas Gerais...
1 Introdução
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CARLO, C. C. A regionalização da assistência farmacêutica de Minas Gerais...
Vale lembrar, conforme ressaltam Vaz e Lotta (2011), que, mesmo di-
ante das diferenças entre setor público e privado, não se apagam as seme-
lhanças, uma vez que operações logísticas continuam sendo operações
logísticas. Assim, acredita-se que o fato de identificar e gerenciar estes
componentes operacionais e seus aspectos decisórios pode representar um
campo de evolução para o setor público, especialmente para a área da saú-
de.
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2 Metodologia
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CARLO, C. C. A regionalização da assistência farmacêutica de Minas Gerais...
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nais de Saúde e o seu papel junto aos municípios, a integração dos Progra-
mas de Saúde de Atenção Primária / Estratégicos e a humanização do aten-
dimento ao paciente-usuário. (Minas Gerais, 2008).
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CARLO, C. C. A regionalização da assistência farmacêutica de Minas Gerais...
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Fonte: elaborado pelo autor com dados da CIB-SUS MG Nº 2.064. (Minas Gerais, 2015a).
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Fonte: elaborado pelo autor com dados da CIB-SUS MG Nº 2.064 (Minas Gerais, 2015a).
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5 Considerações Finais
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Outro ponto relevante é que grande parte dos benefícios de gestão po-
dem vir da capacidade dos administradores públicos de manter uma agen-
da de integração em busca das boas práticas de gestão. Por isso há neces-
sidade de capacitação constante dos servidores dos municípios mineiros,
principalmente os de menor porte. Há necessidade de adequação da estru-
tura física, de pessoal e investimento em treinamento técnico, sob a pena
de representar uma barreira para o sucesso do modelo.
Referências
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CARLO, C. C. A regionalização da assistência farmacêutica de Minas Gerais...
FIOCRUZ. Atas de Registro de Preços. Site Oficial, 2017. Disponível em: http:/
/portal.fiocruz.br/pt-br/content/atas-de-registro-de-preços. Acesso em: 03
mar.2017.
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MUDANÇA DE PARADIGMA NA GERAÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA BRASILEIRA A EXPERIÊNCIA DE MINAS GERAIS
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Professor da UNIMONTES e doutorando em Estudos do Desenvolvimento no ISEG,
Lisboa.
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SILVA, C. V. S. Mudança de paradigma na geração de energia elétrica...
the front in terms of installed power, contemplating all the elements of the
theory that supports this work: the 4 development drives, listed by Fatás
and Mihov.
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Introdução
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SILVA, C. V. S. Mudança de paradigma na geração de energia elétrica...
alterações climáticas que são manifestas em nosso tempo e que urge a mu-
dança na matriz energética nacional, principalmente na
complementariedade à fonte hídrica, devido à escassez hídrica.
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Para atingir esses objetivos, uma das mudanças foi a criação de dois
ambientes de contratação de energia: sendo o primeiro o Ambiente de
Contratação Livre - ACL, com capacidade de negociação dos contratos de
suprimento; e o Ambiente de Contratação Regulada - ACR, no qual a compra
de energia se dá observando o critério de menor tarifa através de leilões. A
contratação de energia no ACR é formalizada por meio de contratos bilate-
rais regulados celebrados entre agentes vendedores e distribuidores que
participam desses leilões, como nos irá ensinar Costa (2016).
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gia Natural Afluente, entre o período úmido do ano (Dezembro, Janeiro, Fe-
vereiro, Março e Abril) e, o período seco (Maio, Junho, Julho, Agosto, Setem-
bro e Outubro), permitiu que o Brasil atendesse sua demanda energética
através da hidroeletricidade através da construção de grandes reservatórios
capazes de estocar água no período úmido do ano e a conservação desta
reserva em energia elétrica no período seco do ano. Contudo, não se pode
abster da constatação que a oferta de energia hidroelétrica no médio e longo
prazo é em função das afluências verificadas e, neste sentido é preciso que a
capacidade instalada do sistema seja consideravelmente superior à deman-
da de ponta do sistema e que o sistema tenha centrais térmicas instaladas e
atuando como backup estrutural para o parque gerador. Como a construção
de grandes reservatórios não podendo ser mais possível construir devido o
potencial hidrelétrico atual está localizado em regiões de topografia suave,
com quedas pouco pronunciadas nas partes mais caudalosa, tornou-se ur-
gente pensar alternativas complementares ao Parque Hídrico como Térmi-
cas a Gás natural e Nuclear, Bioeletricidade, Eólica, Solar e Carvão, não
deixando de considerar a forte tradição renovável da matriz elétrica brasi-
leira.
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ração solar fotovoltaica que é uma nova tecnologia que há dez anos o seu
impacto disruptivo era ínfimo na matriz energética brasileira.
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Mas é importante destacar que existe uma correlação muito forte entre
regulamentação e instituições e o desenvolvimento econômico, pois todos
os países ricos têm instituições de alta qualidade, enquanto o contrário tam-
bém é verdadeiro, para os países pobres. É essa medida de qualidade
institucional que fornece aos países e governos diretrizes claras sobre o que
fazer para acelerar as reformas e o crescimento, pois um dos objetivos do
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4 Investimentos
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5 Conclusão e conclusões
Por fim, a matriz elétrica brasileira é uma das matrizes mais renováveis
do mundo. Mesmo assim, há em curso um processo de transição dentro do
conjunto das fontes renováveis. A incapacidade de o Brasil construir novas
usinas hidroelétricas por imposição da legislação ambiental determinou o
fim da hegemonia desta fonte no processo de expansão da capacidade pro-
dutiva, mas em paralelo, as fontes eólica e solar estão ampliando a sua parti-
cipação na matriz e as projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
indicam que, para 2027, que estas três fontes vão representar 79% de toda a
capacidade instalada nacional. Ou seja, o padrão da matriz elétrica, de ca-
racterística renovável vai se manter graças ao aproveitamento do imenso
potencial eólico e solar que possuímos, configurando uma transição, da ge-
ração hidroelétrica, para estas fontes. Porém, dentro da perspectiva pragmá-
tica que sempre rege a política energética, serão necessárias novas usinas
térmica a gás natural, alavancadas pela grande oferta do pré-sal, para man-
ter a predominância da matriz de fontes renováveis, tendo em vista as suas
características de intermitência e sazonalidade. Assim para manter a matriz
renovável é preciso de uma fonte não renovável. Em suma, são distintos os
processos de transição elétrica mundial e brasileiro, mas, neste campo, o
Brasil tem uma posição privilegiada, que deverá ser mantida pela política e
planejamento energético que garantem um cenário de estabilidade essen-
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Referências
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USOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL POR AGENTES
POLÍTICOS: REVISITANDO A LITERATURA
*
Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Professor da
Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG, Varginha/MG, Brasil, e Doutorando
em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de
Janeiro/RJ, Brasil. E-mail: joaopaulo.unifal@gmail.com.
**
Doutora em Administração pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, Professora da Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro/RJ, Brasil. E-mail:
fernanda.sauerbronn@facc.ufrj.br.
***
Doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Professora da Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG, Varginha/MG, Brasil.
E-mail: carlalcampos@globo.com.
****
Doutora em Administração pela Universidade Federal de Lavras – UFLA. Professora
da Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ, São João del-Rei/MG, Brasil.
E-mail: denisecarneiroprof@gmail.com.
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1 Introdução
De forma geral, os estudos que tratam essa temática têm sido focados
em duas questões principais: primeira, o uso ou não da informação contábil
por políticos e a intensidade quando ela é utilizada; e, segunda, o tipo ou
os propósitos do uso dessa informação pelos políticos (VAN HELDEN, 2016).
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Tradução livre de: “Research on politicians’ use of financial/performance information
and its perceived use fulness has emerged over the past decade in international
accounting and public administration journals.”
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NASCIMENTO, J. P. B. et al. Usos da informação contábil por agentes políticos...
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NASCIMENTO, J. P. B. et al. Usos da informação contábil por agentes políticos...
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Tradução livre de: What type of accounting (budget ary and financial) information
politicians (parliamentarians and members of government) use, what is its use fulness
and for what purposes?
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Tradução livre de: “[...] accounting information is not at the centre of the universe. If
anything, accounting information enters in to the fray as a power fulpart of ther
hetoric”.
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Tradução livre de: “[...] need to be triggered by problems for which accounting information
is needed, or enabled by standard procedures for scrutinizing accounting documents”.
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Como vimos, foi a introdução das reformas da NPM, no início dos anos
2000, que estimulou a prática da utilização de informações contábeis e de
desempenho por parte do setor público e, portanto, uma integração com as
atividades políticas nos poderes executivos e legislativos. Dessa forma, a
pesquisa em contabilidade aplicada ao setor público passou a direcionar
esforços para investigar os fenômenos relacionados a essa prática.
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Referências
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NASCIMENTO, J. P. B. et al. Usos da informação contábil por agentes políticos...
GUARINI, Enrico. The day after: newly-elected politicians and the use of
accounting information, Public Money & Management, v. 36, n. 7, p. 499-
506, 2016.
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level use accounting information? Some evidence from the Portuguese case.
Revista AECA, v. 115, p. 35-39, 2016a.
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NASCIMENTO, J. P. B. et al. Usos da informação contábil por agentes políticos...
TER BOGT, H.; VAN HELDEN, G. J.; VAN DER KOLK, B. Challenging the
NPM ideas about performance management: selectivity and differentiation
in outcome-oriented performance budgeting. Financial Accountability &
Management, v. 31, n. 3, 287-315, 2015.
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NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE ORIGINAIS
Informações gerais
A Revista ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS propõe-se a publicar tra-
balhos na área de economia, história econômica e políticas públicas, iné-
ditos, em português, espanhol, inglês e francês, de autores da UNIMONTES
ou outras Instituições na forma de:
. artigos;
. resenhas; Somente serão aceitas, quando houver, uma resenha, uma
tradução, uma comunicação e uma entrevista em cada edição.
. traduções de artigos recentes (prazo de 2 anos da primeira publica-
ção), de interesse relevante e acompanhadas de autorização do autor(es)
e da revista em que o mesmo foi originalmente publicado; e
. Comunicações.
Apresentação dos originais (PARA V.2.1 em diante)
Os trabalhos deverão ser entregues em duas vias, constando apenas
em uma delas a identificação do(s) autor(es), e em um CD; apresentados em
letra 12, fonte Times New Roman, espaço um e meio, folha A4, margens 2,5
cm, versão Word for Windows 7.0 ou inferior, de quinze a vinte laudas para
os artigos e traduções, até cinco para as resenhas e três para as comunica-
ções. A Revista aceita contribuições em fluxo contínuo.
Estrutura do trabalho
Os artigos e traduções deverão obedecer à seguinte seqüência:
. Título; (em português e em inglês)
. Nome do autor (somente em uma das cópias impressas) - deve vir à
direita da página, acompanhado das referências acadêmicas do autor
informadas em nota de rodapé.
. Resumo; (no máximo 200 palavras) (NECESSÁRIO EM TRÊS IDIOMAS,
obrigatoriamente português e ingles, o outro a escolha, preferencial-
mente espanhol)
. Palavras-chave;
. Abstract;
. Keyword;
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. Resumen
. Palabras clave
. Texto - usar para as citações, bem como para as referências a auto-
res, o sistema autor-data de acordo com as atuais normas da ABNT;
. Citação textual (caso haja) - até três linhas devem ser colocadas no
corpo do texto entre aspas; com mais de três linhas devem vir destaca-
das do texto, em espaço simples;
. Notas de rodapé (caso haja) - devem ser colocadas ao pé da página. As
remissões para o rodapé devem ser feitas por números, na entrelinha
superior;
. Tabelas, gráficos e figuras (caso hajam) - devem ser numeradas conse-
cutivamente, encabeçadas por título e conter legenda informando a
fonte;
. Fórmulas matemáticas, quando indispensáveis, deverão ser digitadas
no próprio texto e numeradas sequencialmente.
. Referências Bibliográficas - somente as que constarem do corpo do
texto, de acordo com as normas ABNT/última versão.
As resenhas e comunicações dispensam o resumo e palvras-chave.
Obs.: Trabalhos entregues fora das normas ou sem revisão de portu-
guês (de responsabilidade do autor) não serão analisados.
Da publicação
Os textos entregues à publicação serão apreciados por pareceristas
anônimos: membros do Conselho Consultivo e professores do corpo docen-
te da UNIMONTES ou de outra Instituição Universitária (especialista no
tema proposto pelo artigo, desde que não seja o autor do mesmo), convida-
do para este fim.
Os textos voltarão aos autores caso seja necessário alguma alteração.
Para tais casos, o trabalho final deverá ser novamente entregue em duas
vias e em um disquete, de acordo com as normas informadas anteriormen-
te. A Comissão Editorial, baseada nos pareceres recebidos, selecionará os
trabalhos que serão publicados; os que não forem selecionados podem ser
retirados pelo autor no Departamento de Economia da UNIMONTES, ou re-
quisitados por correspondência, no prazo de 02 (dois) meses após o recebi-
mento do parecer. Após tal prazo os mesmos serão destruídos.
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Normas para apresentação de originais
Critérios de Seleção
. Escolha do tema, no caso de edições temáticas.
. Relevância do tema
. Coerência do artigo
Os trabalhos devem ser enviados para o Departamento de ECONOMIA da
UNIMONTES.
Endereço:
Economia & Políticas Públicas (Revista do Departamento de Econo-
mia)
Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
Campus Universitário “Prof. Darcy Ribeiro”
Centro de Ciências Sociais Aplicadas - Depto de Economia
Av. Dr. Rui Braga, s/n - Vila Mauricéia
39401-089 - Montes Claros - MG
Direitos
Os trabalhos publicados não serão remunerados em hipótese alguma
O (s) autor (es), ao submeterem o trabalho à análise, automaticamente
cedem os direitos de publicação à Revista, em sua versão eletrônica. e/ou
impressa (A revista também será impressa e depositada em algumas biblio-
tecas de referência)
Os autores dos trabalhos aprovados NÃO terão direito a qualquer exem-
plar da edição em que constar sua publicação, pois trata-se de versão ele-
trônica.
Serão aceitos trabalhos com, no máximo, três autores.
Todos os casos não previstos serão analisados e decididos pelo Conse-
lho Editorial que, dentre outras atribuições, ficará encarregada de infor-
mar aos autores da possibilidade da publicação, contra os quais não cabe-
rá recurso.
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Economia e Políticas Públicas, v. 7, n. 1/2019
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Economia e Políticas Públicas, v. 7, n. 1/2019
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