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Unidade Macroeconomia I:

Os Princípios que Regem a Economia

Conteudista
Prof. Me. Guilherme Antonio Ziliotto

Revisão Técnica
Profª. Mª. Herida Cristina Tavares

Revisão Textual
Aline de Fátima Camargo da Silva
Sumário

Objetivos da Unidade.............................................................................................................3

Contextualização................................................................................................................... 4

Principais Temas da Macroeconomia................................................................................ 4

Microeconomia vs. Macroeconomia (Relembrando)......................................................7

Princípios Básicos no Estudo da Macroeconomia............................................................7

Como São Medidos os Agregados Macroeconômicos Renda e Produtos Nacionais......10

Produto Interno Bruto: o que Significa e como se Mede.............................................. 11

As Contas Nacionais com o Exterior................................................................................12

As Contas do Setor Público................................................................................................14

Os Agregados Monetários e a Inflação.............................................................................14

Material Complementar......................................................................................................16

Referências.............................................................................................................................17

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Objetivos da Unidade

• Conhecer o setor externo, principalmente, a taxa de câmbio e seus impactos


na economia como um todo;

• Compreender o conceito de Taxa de Câmbio;

• Entender a diferença entre exportações e importações e Balança comercial.

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zação é para consulta off-line e possibilidade de impressão. No entanto, re-
comendamos que acesse o conteúdo on-line para melhor aproveitamento.

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VOCÊ SABE RESPONDER?

Para darmos início a esta unidade, convidamos você a refletir: Qual é a relação entre
macroeconomia e setor externo?

Contextualização
Nesta unidade, vamos observar a economia sob um ângulo diferente. Será uma vi-
são das questões mais abrangentes da economia, aquelas relacionadas à economia
de um país todo ou de uma região. Estas unidades são particularmente importantes,
porque evidenciam temas que nos afetam a todos. Afinal, todas as pessoas, seja
qual for o ramo de atividade econômica, têm suas vidas afetadas pelos eventos que
acontecem na economia do país ou da sua região.

Os profissionais de marketing ou de outro ramo ligado à gestão de empresas são


particularmente afetados, pois seus negócios são diretamente impactados pelas
decisões econômicas, influências externas e políticas do setor público que norteiam
as economias.

Principais Temas da
Macroeconomia
A macroeconomia trata dos grandes temas econômicos das economias de países,
regiões ou mesmo do mundo todo. Para cada tema abordado, ela se ocupa das cau-
sas e efeitos das variáveis em questão, além, é óbvio, de propor medidas para elas,
pois sem uma medida é impossível avaliar com alguma segurança se determinado
aspecto da economia melhora ou piora.

Um dos principais temas tratados é a produção de riqueza dos países. Na microe-


conomia também se avalia a produção, mas de mercados isolados. Aqui, o trata-
mento é dado para uma soma de muitos mercados, por isso, a classificamos como
produção agregada.

As principais questões abordadas neste prisma são:


• O que causa a maior ou menor produção e prosperidade nos países?
• Como fazer um país enriquecer?
• Como atingir o máximo da produção e da abundância de bens?

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Este é um tema relacionado à disponibilidade de bens nesta determinada população
e, de forma análoga, com o bem-estar dela. Uma das medidas usadas para averiguar a
produção agregada de um país é o Produto Interno Bruto, ou PIB. Há outras medidas,
como o Produto Nacional Bruto, mas o PIB é a medida mais comumente utilizada.

Ainda que não seja correto atribuir o bem-estar de uma população somente
ao nível de renda ou abundância de bens de que ela dispõe.

Outro assunto de fundamental relevância na macroeconomia é a determinação do


nível de emprego da economia, isto é, qual a proporção de pessoas da economia
que se encontram empregadas ou economicamente ativas.

Em uma economia capitalista, o nível de emprego depende tanto do setor privado


como do setor público, sendo que o desemprego alto é um problema extremamente
sério nas economias. Por essa razão, praticamente todas as economias capitalistas têm
por objetivo, explícita ou implicitamente, a manutenção de altos níveis de emprego.

Saiba Mais
Emprego significa que um indivíduo tem uma relação de assa-
lariamento com um empregador, seja do setor público, seja do
setor privado. A população economicamente ativa inclui as pes-
soas empregadas e também profissionais liberais, autônomos,
empresários, agricultores familiares, entre outros.

Figura 1 - Processo seletivo para emprego


Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: a imagem mostra quatro pessoas sentadas na fila esperando para entrevista de emprego.
Fim da descrição.

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Ao lado dos temas de produção e emprego está a inflação, com o contraste de
que, para esta última variável o que se deseja é o mínimo possível. A economia
brasileira conviveu por décadas com níveis altíssimos de inflação e é fácil perce-
bermos quais os malefícios que isso traz para a economia. As suas causas e suas
consequências serão tratadas de forma mais específica em outro momento.

Figura 2 - Inflação
Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: a imagem mostra uma mão segurando uma seta de crescimento em cima de quatro pilhas
de moedas. Fim da descrição.

Ainda, considera-se de suma importância nos estudos macroeconômicos, o relacio-


namento entre diversos países ou regiões, e de que forma este pode ajudar no bem
estar das pessoas. Tal relacionamento, do ponto de vista econômico, é retratado nos
conceitos das Contas Externas dos países. As principais formas de relacionamento
com outros países são a exportação, importação, investimentos externos, transfe-
rências de capital e a realização de serviços.

Além desses aspectos, existe um setor da economia que, por suas particularidades
e por seu peso nas economias, atrai atenção especial dos macroeconomistas. Trata-
se do setor público. O monitoramento das principais características desse setor se
encontra na chamada Economia do Setor Público.

O setor público é quantitativamente importante nas economias, pois em geral ocu-


pa um grande espaço, como produtor, consumidor e redistribuidor de seus recursos.
Além disso, qualitativamente é um setor diferente dos demais, porque incorpora
uma razão de ser distinta dos demais elementos da economia e por seu papel ativo
no mundo econômico, realizado por meio das políticas públicas, nesse caso especí-
fico, nas políticas macroeconômicas.

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Essas políticas são atividades legítimas de influenciar a economia para que se atin-
jam determinados objetivos, em geral comandados pelos desejos mais gerais da
sociedade, manifestados por sua colocação política e social. O setor público é tão
relevante que, além de ser tratado na macroeconomia, compõe uma área própria de
estudos econômicos.

Há, ainda, muitos outros temas da macroeconomia, que não serão tratados nesta
disciplina. Caso você tenha interesse no aprofundamento, sugerimos uma inves-
tigação dos manuais de macroeconomia citados em bibliografia. Trata-se de uma
ciência vasta, dinâmica, extremamente rica e interessante, e a qual tem contribuído
positivamente ao longo da história para a melhoria do bem-estar das populações de
forma intensa e abrangente.

Microeconomia vs.
Macroeconomia (Relembrando)
Conforme vimos anteriormente, a macroeconomia se diferencia da microeconomia
tanto na ênfase e nos temas abordados como, muitas vezes, na metodologia utili-
zada. Com relação a esse aspecto metodológico, é comum que a microeconomia
(neoclássica) faça uso mais intenso de instrumentos matemáticos e lógico-deduti-
vos; enquanto que a macroeconomia é, muitas vezes, uma ciência indutiva e apoia-
da em estudos estatísticos e econométricos.

Na macroeconomia, vale-se mais de eventos e dados históricos para deles extrair-


mos os princípios de seu funcionamento. Igualmente, do ponto de vista da ciência
macroeconômica, é preciso admitir que ela tem sido objeto de maiores incertezas
do que a microeconomia, sobretudo, quanto à dificuldade em se prever períodos de
expansão econômica ou de crise.

Em nossa abordagem, trataremos do entendimento dos conceitos e as causas e


efeitos das mudanças das variáveis macro e da influência de uma variável em outra.

Princípios Básicos no Estudo da


Macroeconomia
Ao tratar de economias de países ou regiões, a macroeconomia aborda uma soma-
tória de mercados simultaneamente.

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Quando tratamos de um grande conjunto de elementos de um mesmo gru-
po econômico, estamos nos referindo a agregados macroeconômicos. Por
exemplo, ao tratar de todos os mercados de um país, referimo-nos à soma
de todos os bens produzidos neste país. Trata-se, assim, do agregado da
produção deste país.

Da mesma forma que na microeconomia, na macroeconomia também nos valemos


do conceito de Agentes Econômicos. A definição é a mesma, mas os agentes na
macroeconomia são mais propriamente expressos em grupos de indivíduos com
comportamento econômico similar. Assim, os principais agentes são grupos de tra-
balhadores, empreendedores, setor privado, o governo (ou setor público), agentes
do exterior (por vezes denominados de “o resto do mundo”), entre outros.

Figura 3 - Agente econômico - Empreendedor


Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: a imagem mostra uma moça empreendedora montando seu próprio ateliê e, ao fundo, há
três pessoas auxiliando-a com os afazeres. Fim da descrição.

Para realizar o estudo dos diversos fenômenos macroeconômicos e para entender-


mos propriamente o que se passa com as economias, é preciso que sejam realizadas
medidas dos agregados macroeconômicos. Afinal, sabemos que somente pode ser

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entendido e controlado aquilo que é medido. Tais medidas são próprias de caracte-
rística da economia e devem ser avaliadas periodicamente (trimestralmente, anual-
mente etc.) e sua evolução acompanhada e controlada. Diversas dessas medidas
serão mencionadas no item a seguir.

Um aspecto fundamental da macroeconomia, e mesmo do entendimento de várias


outras partes do estudo econômico, é o entendimento de que uma variável ou ca-
racterística pode influenciar outra. Isso significa, ainda, que variações em uma va-
riável podem causar variações em outra variável. Por exemplo, uma relação comum
desse tipo de influência é a influência das taxas de juros sobre os investimentos
diretos (formação bruta de capital fixo).

Entende-se que um aumento das taxas de juros da economia causará uma redução
dos investimentos diretos. Assim, quem quiser controlar o volume de investimentos
da economia e tiver poder de atuar sobre as taxas de juros, poderá fazê-lo de forma
indireta. Ainda que não possa controlar os investimentos diretamente, tal agente
poderia alterar as taxas de juros, sendo que estas influenciariam os investimentos,
até que o agente conseguisse atingir as variações desejadas nesta última variável.

De forma resumida, se A causa B e um determinado agente tem poder sobre A, en-


tão tal agente poderá também controlar B. Há limites, entretanto, para esse controle,
seja com relação ao tempo (que pode demorar mais ou menos) ou ainda à intensida-
de desta influência, já que pode haver limite para a causalidade de A em B.

Esta tentativa de influenciar uma determinada variável macroeconômica para


que se atinja um determinado objetivo na economia é denominada de política
macroeconômica.

As políticas macroeconômicas são, em geral, perseguidas por agentes ex-


tremamente poderosos da economia, como as partes do setor público. Por
exemplo, o Banco Central do Brasil é um dos agentes do setor público e
tem como um de seus objetivos a manutenção de taxas de inflação baixas.
Assim, ele pode controlar e modificar diversas variáveis da economia no in-
tuito de perseguir tal objetivo, como aumentar o compulsório bancário. Tal
prática é um exemplo simplificado de política macroeconômica. A execu-
ção sincronizada de variadas políticas macroeconômicas compatíveis é que
permite um bom controle da economia e a realização dos objetivos econô-
micos determinados pela sociedade. Em momento oportuno, trataremos
mais especificamente das políticas macroeconômicas.

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Como São Medidos os Agregados
Macroeconômicos Renda e
Produtos Nacionais
A produção e a renda nacional estão entre as principais variáveis macroe-
conômicas que devem ser medidas periodicamente. A produção agregada
de um país mede o valor de tudo aquilo que foi produzido em seu território,
sejam produtos ou serviços.

Um conceito importante é que somente é avaliado nessa definição, o que se gerou


de valor novo em um certo intervalo de tempo. É crucial ressaltar tal ponto a fim de
que não se confunda a produção agregada de um determinado ano com o estoque
de riqueza.

Portanto, falamos do fluxo de produção gerado no período, e não no patrimônio total.


Se fôssemos comparar com a renda de um trabalhador, é o equivalente a dizermos
que a soma do produto é a soma de seu salário líquido (já descontados os impostos),
enquanto que a riqueza é a soma de tudo que a pessoa possui (carros, casa, móveis).

Figura 4 - Agente econômico - Empreendedor


Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: a imagem mostra uma calculadora que está na frente de um modelo de casa em miniatura,
de um molho de chaves e de um canudo de diploma. Fim da descrição.

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Há diversas medidas de produção agregada e de renda agregada, e para cada medi-
da há, normalmente, mais de um método para se apurar seu valor. Como você deve
imaginar, apurar a soma de tudo que foi produzido em um país inteiro em 1 ano não é
exatamente uma tarefa simples. Desse modo, há métodos distintos e nenhum deles
consegue fornecer uma medida perfeita da produção, mas sim valores satisfatoria-
mente aproximados.

Produto Interno Bruto: o que


Significa e como se Mede
No Brasil, mede-se a Produção do país, especialmente, com o uso deste
conceito chamado de Produto Interno Bruto (PIB). Ele apura a soma de
todos os bens finais que são produzidos no território nacional, em um certo
período (em geral no ano). Nesse caso, importa se os bens foram produzidos
no Brasil, independentemente se foi produzido por uma empresa brasileira
ou estrangeira. Além disso, avaliam-se somente os bens finais. Igualmente,
não entram nessa conta os bens usados revendidos, afinal, nessas situa-
ções, trata-se apenas da transferência de propriedade de um bem que foi
produzido em um período anterior, e não a produção de um bem novo.

Há outros conceitos macroeconômicos que também buscam averiguar o nível de


prosperidade de um país ou região. A despesa nacional é a somatória de todos os
gastos e despesas realizadas no país. Se supusermos que os principais grupos eco-
nômicos são as famílias, o setor público e o setor externo, podemos dizer que a
despesa é a soma dos gastos com bens de consumo, investimentos, despesas do
setor público (consumo + investimento), somando-se ainda a exportações e sub-
traindo-se as importações.

Há, também, uma terceira maneira de se averiguar a prosperidade nacional. Trata-


se da avaliação da renda obtida por cada grupo de agentes. Nesse caso, ela é feita
com a soma dos salários (renda das famílias), aluguéis, juros e lucros (renda do ca-
pital). Vale notarmos que em uma economia sem acúmulos indefinidos de estoque,
Produção, Despesas e Renda nacionais devem ser iguais.

Finalmente, um ponto essencial a ser ressaltado é que, na maioria das vezes, avalia-
mos não o valor do PIB de um certo ano, mas sim a taxa de crescimento anual do PIB.
Assim, dizer que o PIB cresceu 5% em um determinado ano significa que a produção
nacional foi 5% maior naquele ano em comparação com o ano anterior.

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Figura 5 - PIB
Fonte: Freepik
#ParaTodosVerem: a imagem mostra um economista analisando um gráfico e fazendo contas em uma calcu-
ladora. Fim da descrição.

As Contas Nacionais com o


Exterior
Um dos relacionamentos mais importantes de um país é dado pelas transa-
ções comerciais, de capitais e financeiras com outros países. Elas se agru-
pam no conceito de contas nacionais, mais especificamente em uma con-
tabilidade denominada de Balanço de Pagamentos.

Nesse balanço, são registrados os relacionamentos econômicos de brasileiros (em-


presas, famílias e setor público) com agentes do “resto do mundo” (outros países).
O Balanço de Pagamentos está dividido em três grupos.

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Na Balança Comercial

Registram-se todas as transações comerciais com o exterior, isto é, exporta-


ções e importações. Exportações são os movimentos de venda de produtos
realizados por brasileiros para outros países; importações são os movimentos
de venda de mercadorias de outros países para o Brasil. A soma do valor das
exportações (normalmente avaliados em dólares dos EUA) subtraída do valor
das importações resulta no saldo da Balança Comercial. Caso o resultado seja
negativo, significa que a Balança Comercial está deficitária.

No Balanço de Serviços

Encontram-se os lançamentos dos pagamentos de serviços (fatores de produ-


ção ou não-fatores). Uma das principais contas nesse balanço são os pagamen-
tos de juros de empréstimos feitos pelos nacionais junto a credores estrangei-
ros. Assim, quando um brasileiro toma empréstimos de credores externos, ele
deve pagar juros e amortizações ao credor ao longo do tempo. Os juros são re-
gistrados nesse Balanço. Outra conta extremamente primordial são os repatria-
mentos de lucros de empresas transnacionais. Assim, somam-se os lucros de
organizações brasileiras atuando no exterior (somente a parcela que for repa-
triada ao Brasil) e subtraem-se os lucros de empresas estrangeiras que atuam
no solo brasileiro e repatriam seus lucros a suas matrizes no exterior. Compõem,
ainda, o Balanço de serviços, os pagamentos de fretes, seguros, viagens inter-
nacionais, entre outros. Este último grupo é o de serviços “não-fatores”.

No Balanço de Capitais

Neste balanço são registrados os movimentos e fluxos de capital entre países.


Assim, a entrada de capitais no Brasil, seja para investimentos financeiros, seja
para investimentos diretos (formação bruta de capital fixo), é registrada com si-
nal positivo nesse balanço. Já a saída de capitais é registrada com sinal negativo.

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Por fim, há uma conta no Balanço de Pagamentos que registra a remessa de recur-
sos entre nacionais e estrangeiros sem que haja uma contrapartida de mercadorias,
obrigações ou prestação de serviços. Trata-se da conta de transferências unilaterais.
Nela são registradas, por exemplo, as transferências de recursos de um familiar que
trabalha no exterior para sua família no Brasil.

As Contas do Setor Público


Conforme enfatizamos anteriormente, um dos principais agentes da economia é o
setor público, não só pelo seu tamanho e pela sua magnitude, mas também devido
ao poder que ele tem em controlar diferentes variáveis macroeconômicas e pelas
suas políticas macroeconômicas. Em consequência de sua importância, as finanças
e as contas públicas são seguidas de perto.

As políticas econômicas realizadas pelo setor público podem ser acompanhadas


pela contabilidade do governo, sendo que muitas vezes os gastos e investimentos
públicos são as próprias ferramentas de suas políticas econômicas. Por outro lado,
um descontrole nos gastos públicos é capaz de levar a efeitos indesejados na eco-
nomia, com um aumento da inflação, entre outros.

Os Agregados Monetários e a
Inflação

A moeda tem um papel crucial na economia e é, igualmente, um tema de


extrema complexidade, devido aos múltiplos efeitos que possui sobre os
mais variados agregados macroeconômicos.

Em razão de sua relevância, a quantidade de moeda que circula na economia é se-


guida de perto pelo setor público, em especial, pelo Banco Central, o principal res-
ponsável pelo controle monetário no Brasil.

Existem vários agregados monetários, contudo, dois deles são mais importantes. O
primeiro é a Base Monetária, o chamado “M1”, cujo consiste no total de papel moeda
em poder do público (famílias, empresas, setor público) somado aos depósitos à
vista, isto é, os depósitos em conta corrente nos Bancos Comerciais.

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Já o segundo deles é o “M2”, ou os “meios de pagamento ampliados”, que incorpora o
M1 e, ainda, as contas de poupança e os depósitos a prazo. Há também muitos outros
conceitos de agregados monetários, evoluindo em graus decrescentes de liquidez.

Complementando os agregados monetários, existem diferentes controles e índices


que medem a inflação brasileira. Os índices de inflação são medidas que avaliam a
variação generalizada de preços de determinados grupos de mercadorias. Cite-se, o
Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), medido pela FGV, que apura a varia-
ção dos preços das mercadorias e serviços usados na construção civil mensalmente.

Finalmente, convém salientar que há inúmeros índices de inflação calculados no


Brasil, cada qual servindo um propósito e avaliando a evolução dos preços em deter-
minados segmentos da economia.

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Material Complementar

Vídeos
O que é MICROECONOMIA E MACROECONOMIA | DIFERENÇAS | ECO-
NOMIA
Explore as distinções fundamentais entre Microeconomia e Macroeconomia
em nosso vídeo informativo. Junte-se a nós para entender as diferenças que
moldam a economia!
https://bit.ly/49DNI7O

O que é Macroeconomia?
Quer entender os grandes movimentos econômicos? Assista a este vídeo
informativo sobre o que é a Macroeconomia. Desvende os segredos por trás
das economias nacionais e globais.
https://bit.ly/3UKvFsq

Leituras
Sistema de Contas Nacionais – Brasil Referência 2010
Convidamos você a mergulhar na análise do Sistema de Contas Nacionais –
Brasil Referência 2010. Descubra informações essenciais sobre a economia
do Brasil nesta leitura abrangente.
https://bit.ly/48ZFHJR

Contabilidade Social
Este material aborda tópicos abrangentes, que vão desde a mensuração da
produção nacional e comparações internacionais até questões mais comple-
xas, como a valorização do trabalho doméstico e os impactos da degradação
ambiental.
https://bit.ly/3O99ms6

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Referências

MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Prentice Hall, 2007.

VASCONCELLOS, M. A. S.; ENRIQUEZ GARCIA, M. Fundamentos de


Economia. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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