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O que é a macroeconomia

A macroeconomia faz parte da subdivisão de um conceito mais amplo: a


economia, ciência que costuma estudar a maneira como pessoas físicas e
jurídicas empregam seus recursos para atender às suas demandas.

Já a macroeconomia é uma área que investiga, mensura e observa o


comportamento da economia do país como um todo.

Por outro lado, a microeconomia – segunda parte da subdivisão – se dedica ao


modo como cada pessoa ou empresa decide dispor de seus recursos, se um
determinado mercado tem monopólio ou se tem livre concorrência, entre
outros fatores.

De toda forma, a macroeconomia – que é o foco deste texto – é responsável


mesmo por analisar fatores como:

 A inflação;
 A taxa de juros;
 As taxas de emprego e desemprego;
 O PIB;
 E outros.
Então, com o auxílio da macroeconomia, é possível, por exemplo, estudar como
uma redução na taxa Selic pode impactar no crescimento do PIB do Brasil.

As políticas da macroeconomia
Falando nisso, outro conceito importante de se compreender são as políticas
macroeconômicas, que são:

 Política Fiscal: trata da arrecadação de impostos pelo governo e


das decisões de gastos com pagamento de juros, educação, saúde,
segurança, previdência, entre outros;
 Política Monetária: estabelece as estratégias do país quanto à
emissão da moeda e ao aumento ou diminuição da taxa Selic (taxa
básica de juros brasileira) visando a controlar a inflação. Para os
investidores, essa política é importantíssima, já que é necessário
saber proteger seus investimentos da variação da inflação;
 A Política Cambial: se refere ao controle da taxa de câmbio;
 A Política de Renda: visa a distribuição de renda entre a população,
procurando diminuir as desigualdades sociais e promover um certo
equilíbrio.
No fim, o objetivo das políticas macroeconômicas é traçar caminhos
vantajosos para as variáveis macroeconômicas.

Os indicadores da macroeconomia e os
investimentos
Estes indicadores macroeconômicos são importantes pois, reunidos, formam
um cenário que pode ajudar a entender as características que movimentam
uma nação, pelo menos, em aspectos econômicos.

Esses pilares ganham ainda mais destaque quando o país está enfrentando
períodos de crise.

Inflação
A inflação se dá pela alta geral dos preços nos produtos e serviços que
consumimos – ou seja, quando fica quase tudo mais caro.

E esse movimento mostra-se sempre preocupante na economia de um país.

Para compensar isso, é necessário que os ativos financeiros tenham


rentabilidades acima da inflação – assim, é mais provável que haja
efetivamente um ganho.

Afinal, se os preços dos produtos e serviços subirem, mas o dinheiro que você
ganha não mudar de patamar, seu poder de compra diminuirá.

Para saber mais detalhes sobre a inflação, dá uma olhada neste post do blog.
Taxa de juros
Se os juros estão altos levando em conta, por exemplo, a taxa Selic, isso
significa que toda uma relação de crédito foi afetada.

Ou seja, toda vez que o Copom (Conselho de Política Monetária) aumenta – ou


diminui – a taxa de juros, todos os investimentos são impactados, sobretudo
os pós-fixados e os prefixados.

Com empréstimos mais altos, pode ser arriscado trilhar esse caminho e o
empreendedor, por sua vez, pode optar por uma mudança na estratégia das
suas economias.

Por isso, é preciso ficar de olho no mercado para não perder dinheiro.

O blog da Xpeed também já conta com um conteúdo especial sobre a taxa de


juros.

Desemprego
Mais um fator que indica o desenvolvimento ou recessão econômica do país,
quando a taxa de desemprego está elevada, o consumo por produtos e
serviços das famílias diminui.

Porém, nem sempre os empregados são mandados embora no momento exato


da baixa na economia – há uma série de outros fatores que podem influenciar
essas ações.

E mesmo quando os índices econômicos estão se recuperando, há uma


demora na contratação desse empregado, pois ainda haverá um desconfiança
no mercado.

PIB
Aqui, o Produto Interno Bruto assume uma posição de resumo às demais
características da macroeconomia.

Por justamente representar uma somatória de todas as riquezas de um país,


ele vai cair na crise (ou, ao menos, manter-se) e se recuperar na retomada.
Na queda, o consumo das famílias é drasticamente reduzido e o lucro das
empresas também diminui, por exemplo.

O PIB é outro tema que conta com um conteúdo exclusivamente dedicado no


blog.

Como esses indicadores podem ajudar seus


investimentos
Para decidir sobre os investimentos, muitos se preocupam em analisar bem a
empresa, a sua saúde financeira e projetos para o futuro.

Com certeza, essa estratégia microeconômica é essencial para escolher bons


ativos financeiros.

No entanto, para tomar boas e ainda melhores decisões de investimentos, você


não pode ignorar, de modo algum, as condições macroeconômicas.

Isso porque, muitas vezes, uma empresa pode estar microeconomicamente


bem, mas acaba não tendo o crescimento desejado por condições da
economia do país em que está inserida, entende?

Dessa forma, analisar os indicadores macroeconômicos é imprescindível para


formar uma carteira econômica eficiente e condizente com a economia do
país.

Para que entenda melhor, é interessante exemplificar como seriam algumas


tomadas de decisões baseadas nos indicadores econômicos.

 Um aumento (diminuição) na taxa de juros atrai (afasta) os


investidores de aplicações de renda fixa;
 Um aumento no PIB torna o mercado acionário mais interessante,
sobretudo as ações das empresas que dependem bastante do
consumo;
 Em cenários de forte inflação, vale muito possuir parte da carteira de
investimentos atrelada à inflação, para garantir rentabilidade real.
Conforme mais e mais experiência macroeconômica, vai sendo mais viável
tomar decisões mais inteligentes ainda.
Em suma, o seu entendimento da macroeconomia impacta:

 Na melhor administração dos riscos;


 Nas melhores oportunidades de aumentar retornos financeiros;
 Ou seja, no melhor posicionamento dos seus investimentos.

go.

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